Geral
Gestão municipal de Canoas apresenta balanço dos 100 dias de governo

Na tarde de quinta-feira, 24, no Paço Municipal, o prefeito de Canoas Airton Souza e o vice-prefeito Rodrigo Busato concederam entrevista coletiva, e apresentaram as realizações dos cem dias de sua gestão. O evento contou com a presença de profissionais dos principais veículos de comunicação da cidade e da região metropolitana. Uma apresentação no telão sintetizou os primeiros serviços iniciados ou executados nos meses iniciais do governo.
Reconstrução pós-enchente
Nos diques Mathias Velho e Rio Branco foi concluída a etapa de fechamento definitivo das rupturas e neste momento se encontra em andamento o projeto para recomposição da altura das estruturas dos diques. O dique Niterói está em fase de construção do aterro que servirá de base para a pavimentação da rua que passa por cima do dique e que elevará a estrutura.
No Muro da Cassol, a obra foi iniciada no dia 17 de março, pois a antiga estrutura não era adequada para contenção de cheias e, agora, será construído um sistema completo e que realmente funcione para proteger a cidade. Já no Mato Grande, estão sendo executados serviços de escavação, aplicação de manta geotêxtil e aterro com argila, e a próxima etapa será o reassentamento das famílias que estão sobre o trecho da obra no lado leste das pontes.
A respeito das casas de bombas, a administração destacou a entrega da manutenção e energização da Casa de Bombas Cinco Colônias e Casa de Bombas 6.
Habitação
“O que aconteceu em maio passado afetou a cidade em várias áreas, seja na habitação, como na erosão que provocou rede viária e atingiu também todas as nossas escolas”, salientou o prefeito, que informou ir a Brasília na próxima semana assinar junto ao Ministério das Cidades a construção de mais 1,5 mil moradias em Canoas, que se juntarão às mais 6 mil, autorizadas ou em tratativas de autorização.
Saúde
Na área da Saúde foi lembrado que as filas para mamografia no município foram zeradas, além da realização de diversos mutirões de exames. Ainda durante a coletiva, o prefeito Airton Souza falou sobre a possibilidade da emergência do Hospital de Pronto Socorro (cuja estrutura está em obras) sair do Hospital Nossa Senhora das Graças e ir para o Hospital Universitário (HU). Inclusive, na manhã de quinta-feira, representantes da Prefeitura de Canoas, governo do Estado e direção do HU para analisar a viabilidade de transferência.
“O bicho vai pegar”
O prefeito citou ações de todas as secretarias municipais e subprefeituras, consideradas importantes e do mesmo patamar como uma engrenagem necessária para o crescimento do terceiro maior município gaúcho.
Não falta entusiasmo, não falta vontade de fazer as coisas acontecerem. Foi um período de entrosamento para todos nós nos conhecermos. Agora, daqui para frente, gente, o bicho vai pegar”, conclamou Airton, que respondeu às perguntas da imprensa em seguida.
Rodrigo Busato, mesmo com as dificuldades que qualquer cidade gaúcha vem passando, projeta momentos promissores adiante.
“Depois de uma calamidade, depois de os problemas já citados aqui, com todas essas entregas, estou muito otimista e, sim, daremos a volta por cima e seremos muito felizes”, enfatizou o vice-prefeito de Canoas.
Consulta pública
Durante o evento, a Administração Municipal lançou a Consulta Pública de Prioridades, em que a população poderá apontar os investimentos considerados prioritários. Basta apontar a câmera do celular e acessar o QR Code disponível nos canais oficiais da Prefeitura de Canoas ou então clicar aqui neste link e votar.
Meio Ambiente
BRDE alcança R$ 4,7 bilhões em financiamentos em energia limpa na última década

Ao longo dos últimos dez anos, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) soma R$ 4,7 bilhões em financiamentos para projetos de geração e transmissão de energia com fontes renováveis e para ganhos de eficiência no consumo.
“Trata-se de um volume de recursos que é representativo, pois são investimentos com enorme impacto em favor do meio ambiente, o que reforça o nosso compromisso com o tema da transição energética sustentável”, apontou o diretor de Planejamento do BRDE, Leonardo Busatto, durante a Fiema Brasil 2025, em Bento Gonçalves.
Como painelista convidado do espaço Arena de Inovação, Busatto elencou as diferentes modalidades de atuação do banco para a geração de energia limpa e renovável. Segundo o diretor, as parcerias multilaterais que o BRDE vem incrementando nos últimos anos é um fator que reforça a presença do banco neste segmento. “Não se encontra dinheiro disponível no mundo que não esteja alinhado aos compromissos da preservação ambiental”, frisou.
Ao longo do ano passado, o BRDE financiou um total de 220 projetos de geração de energia limpa na região Sul, incluindo diferentes modalidades, desde a biomassa, biocombustíveis, eólica e hídrica. Os financiamentos somaram R$ 365 milhões em 2024 no Sul do país. O diretor apresentou, ainda, principais projetos financiados pelo banco na última década, considerando também os impactos em termos volume de energia produzida e a respectiva redução na emissão do gás carbônico.
O painel contou, ainda, com a participação do CEO da Phama Energias Renováveis, Luiz Paulo Hauth, que apresentou o projeto de produção de fertilizantes descarbonizados e uma fábrica de ração animal a partir do hidrogênio verde.
A iniciativa já está em implementação da primeira unidade em Passo Fundo e prevê mais duas fábricas nos municípios de Tio Hugo e Condor. O debate foi moderado pelo diretor do Departamento de Energia da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA/RS), Rodrigo Huguenin.
Já na sua 10ª edição, a Fiema Brasil prosseguirá até esta quinta-feira (22/5), no Parque de Exposições de Bento Gonçalves. Além de patrocinador oficial, o BRDE tem estande próprio na feira, que é promovida pela Fundação Proamb.
Geral
Segundo Grande Debate do Fórum Democrático vai discutir cultura e crise climática com Mia Couto

O Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional (FDDR) da Assembleia Legislativa do RS realiza, na quinta-feira, 29 de maio, o seu segundo Grande Debate, no Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
A partir das 18 horas, o encontro vai reunir o escritor moçambicano Mia Couto, o presidente da Assembleia Legislativa, Pepe Vargas (PT), e a reitora da UFRGS, Márcia Barbosa, em torno do tema Diálogo com Mia Couto: cultura e crise climática. A atividade terá entrada franca com reserva de ingressos pela plataforma Sympla (https://bit.ly/43of4xc)
Espaço institucional da ALRS, o Fórum Democrático propicia o diálogo do Legislativo com a sociedade. O presidente Pepe Vargas destaca que a retomada do crescimento econômico do RS passa pela adoção de um novo modelo de desenvolvimento, baseado na sustentabilidade. Enfrentar a crise climática depende, segundo Pepe, de uma construção coletiva que envolva todos os atores da sociedade, de forma a avançar na direção de uma transição ecológica justa.
Com o lema Pacto RS 25, o Crescimento Sustentável é Agora, a gestão 2025 da AL pretende definir as diretrizes para o desenvolvimento sustentável a partir de quatro Grandes Debates, realizados na capital, que terão como base os seguintes eixos temáticos:
- Transição ecológica e seu financiamento;
- Sustentabilidade na indústria, no comércio e nos serviços;
- Sustentabilidade na agricultura e pecuária, e
- Desigualdades regionais e sociais.
As discussões continuarão em nove encontros pelo interior do estado, de forma a discutir os temas delimitados pelos eixos nas especificidades das regiões do Rio Grande do Sul. Ao longo de todo o processo, a população também terá voz nas discussões através de uma plataforma digital participativa.
A atração cultural de abertura será o gaiteiro popular Lipsen, conhecido como Gaiteiro do Brique da Redenção.
Sobre Mia Couto
Mia Couto é considerado um dos autores mais importantes da literatura africana contemporânea. Sua obra se destaca pela fusão entre oralidade, tradição africana e inovação linguística, criando um estilo que desafia convenções narrativas e explora a identidade, a memória e as cicatrizes do colonialismo e da guerra em Moçambique.
Em suas obras, apresenta a relação entre seres humanos e o meio ambiente, e a interdependência ecológica está presente em muitos textos, refletindo uma preocupação com a preservação dos ecossistemas e dos saberes tradicionais ligados à terra. Muitos contos de Mia Couto abordam a natureza como força viva e mágica. A paisagem africana aparece como personagem e os protagonistas frequentemente têm relações de respeito e temor com a terra, os rios, os animais e as árvores.
São temas ambientais constantes a preservação da natureza, a espiritualidade ecológica e a sabedoria ancestral. Fora da ficção, Mia Couto também atua como biólogo e defensor ambiental. Ele já escreveu textos, deu palestras e participou de projetos sobre conservação da biodiversidade. Recebeu o Prêmio Camões (2013), considerado o mais importante prêmio literário da língua portuguesa, concedido por Portugal e Brasil a autores que contribuem para a projeção da língua portuguesa.
Algumas obras
- Terra Sonâmbula (1992) considerado seu romance mais emblemático. Ambientado durante a guerra civil moçambicana, a obra mistura realismo e fantasia para refletir sobre a destruição da identidade nacional e pessoal.
- A Confissão da Leoa (2012) trata de ataques de leões a uma aldeia em Moçambique. A história é inspirada em fatos reais, mas vai além do realismo, abordando a destruição do equilíbrio entre humanos e natureza.
- Venenos de Deus, Remédios do Diabo (2008) O romance se passa numa aldeia onde os conhecimentos tradicionais sobre plantas medicinais entram em conflito com a medicina ocidental. Mostra a importância dos saberes populares e da biodiversidade.
* Com informações de Erenice de Oliveira, da assessoria do Fórum Democrático
Geral
Legislativo canoense aprova REFIS 2025 e projeto que estende Gestão Compartilhada aos CEIA

Em sessão ordinária realizada na terça-feira, 20, a Câmara Municipal de Canoas aprovou dois projetos de lei encaminhados pelo Executivo que integram o plano de reconstrução do município. As propostas tratam da criação do Programa de Refinanciamento de Dívidas (REFIS 2025) e da ampliação do Programa de Gestão Compartilhada para os Centros de Educação Inclusiva e Acessibilidade (CEIA).
O Projeto de Lei nº 15/2025 institui o REFIS 2025, programa que permitirá a regularização de créditos tributários e não tributários junto ao município. Segundo o projeto, a medida visa aumentar a arrecadação municipal e reduzir o déficit público, além de incentivar a recuperação econômica dos contribuintes e diminuir a judicialização de cobranças.
Conforme a proposta, os débitos vencidos até 31 de dezembro de 2024 e inscritos em dívida ativa poderão ser pagos com descontos significativos em multas e juros. O contribuinte terá a opção de quitação à vista, com 100% de abatimento nas penalidades, ou parcelamento em até 120 vezes: neste caso, com redução de até 50% para grandes dívidas acima de R$ 1 milhão.
Segundo o projeto, “a urgência e relevância da medida se fundamentam no atual cenário econômico e financeiro, que demanda aumento de recursos nos cofres públicos e maior eficiência na gestão da dívida ativa”.
Gestão Compartilhada será estendida aos CEIA
O outro projeto aprovado, o PL nº 14/2025, altera a Lei Municipal nº 5.968/2015, permitindo que os Centros de Capacitação em Educação Inclusiva e Acessibilidade (CEIA) também recebam recursos do Programa de Gestão Compartilhada (PGC), já vigente nas escolas municipais.
A mudança pretende dar maior autonomia financeira aos centros, que atualmente atendem cerca de 230 crianças cada e realizam mais de 8 mil atendimentos anuais nas áreas de psicopedagogia, fonoaudiologia, psicologia e psicomotricidade. De acordo com o Executivo, a ausência de repasses diretos tem dificultado a aquisição de materiais pedagógicos e a realização de pequenos reparos emergenciais.
Conforme o texto, “a inclusão dos CEIA no Programa de Gestão Compartilhada permitirá o atendimento mais ágil de demandas pontuais, especialmente na aquisição de materiais sensoriais, brinquedos adaptados e serviços de manutenção, essenciais para o atendimento educacional especializado”.
Os recursos repassados serão calculados com base no número de alunos atendidos no ano anterior, com valor mínimo fixado em 21 unidades de referência monetária (URM) por aluno/ano.
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