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17/08/2025
 

Justiça

Deputada Laura Sito e Liga das Escolas de Samba de Canoas denunciam Prefeitura de Canoas por racismo e intolerância religiosa

Redação

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A deputada estadual Laura Sito (PT) e a Liga das Escolas de Samba de Canoas denunciaram a Prefeitura do município por racismo e intolerância religiosa.

A deputada estadual Laura Sito (PT) e a Liga das Escolas de Samba de Canoas denunciaram a Prefeitura do município por racismo e intolerância religiosa. A denúncia surge após a revelação de que a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo teria imposto restrições aos enredos das escolas de samba, proibindo temáticas ligadas às religiões de matriz africana, à população negra e à comunidade LGBTQIA+ como condição para a realização dos desfiles no Parque Eduardo Gomes.

Na manhã desta quinta-feira, 20, a Deputada acompanhada de Noé Oliveira da Silva, Presidente da Associação das Escolas de Samba de Canoas, e de Gisele Vidal, representante do Movimento Negro Unificado (MNU), compareceram à Delegacia de Combate à Intolerância, onde foram atendidos pela Delegada de Polícia Tatiana Barreira Bastos, e formalizaram a denúncia sobre o Secretário de Cultura de Canoas por intolerância religiosa e racismo. O mandato da parlamentar ainda irá encaminhar a denúncia para o Ministério Público e para o Ministério da Cultura.

Luciana Genro solicita pagamento de emenda destinada ao carnaval em Canoas

A deputada estadual Luciana Genro (PSOL) recebeu no seu gabinete os representantes da Associação das Escolas de Samba (AESV) da cidade de Canoas, Noé Oliveira e Daniel Scott, presidente e vice-presidente da agremiação. A motivação do encontro foi o suposto impasse no pagamento de R$ 50 mil reais de uma emenda enviada pela deputada para a realização da festa popular da cidade.

Oliveira e Scott teriam sido informados pelo secretário de Cultura e Turismo, Pinheiro Neto, que, neste ano, não haveria verba disponível para o evento. Entretanto, no fim do ano passado, Luciana Genro destinou de forma específica uma de suas emendas para possibilitar a festa.

“Não precisamos de recursos financeiros, eles já estão garantidos graças a parcerias como a deputada Luciana Genro. Buscamos a autorização da prefeitura para evitar problemas na mobilidade da cidade e, acima de tudo, garantir a segurança de todos durante os festejos”, afirmou o presidente da associação, Noé Oliveira.

A deputada Luciana Genro disse que irá oficiar o governo do estado pedindo celeridade no pagamento da emenda, assim como questionar à Prefeitura de Canoas se houve mesmo manifestações intolerantes e preconceituosas por parte do secretário de cultura do município. Da mesma forma, irá solicitar uma reunião com o Executivo sobre o tema, juntamente com o presidente do PSOL Canoas, Rodrigo Cebola.

 

Justiça

STF inicia em setembro julgamento de Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe

Redação

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STF inicia em setembro julgamento de Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe

O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para 2 de setembro o início do julgamento da ação penal que apura tentativa de golpe de Estado. As sessões extraordinárias ocorrerão nos dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro, no turno da manhã, das 9 às 12 horas. Nos dias 2, 9 e 12, também haverá sessões à tarde, das 14h às 19h.

Serão julgados o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como integrantes do núcleo considerado central na suposta organização criminosa. Entre eles estão os ex-ministros Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Braga Netto (Casa Civil) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), além do ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, do ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, e do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

O relator, ministro Alexandre de Moraes, abrirá a votação, seguido da manifestação da PGR, que terá duas horas para apresentar seus argumentos. As defesas terão uma hora cada para sustentar suas teses, antes da votação dos demais ministros da turma: Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e, por último, Zanin, podendo a ordem ser alterada.

Bolsonaro e os demais réus respondem por crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado. O processo relacionado aos outros 26 acusados ainda não tem data definida para julgamento.

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Justiça

Polícia Civil arquiva denúncia de transfobia contra vereador canoense Ezequiel (PL)

Redação

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O que acontece com o vereador Ezequiel (PL) após parecer favorável em processo de cassação 

A Polícia Civil arquivou, na quinta-feira, 10 de julho, pela segunda vez, a denúncia de crime de transfobia contra o vereador Ezequiel (PL).

Em conversa com a reportagem, Ezequiel diz aguardar os próximos passos da Câmara de Vereadores, que também abriu processo para apurar os fatos, passível de impeachment.

Conclusão assinada pelo Delegado Maurício Barison Barcellos

“Destarte, em face dos elementos carreados aos autos do presente feito, remeto o presente Inquérito Policial sem indiciamento, tendo em vista a escassez de provas com relação à materialidade, uma vez que a manifestação do investigado deu-se de modo genérico e amplo, não direcionada à vítima ou grupo e, sem a utilização de termos preconceituosos e/ou pejorativos. Encaminho os presentes autos, com o respectivo relatório, e os submeto à apreciação de V. Excelência e do digno representante do Ministério Público, para os fins legais, colocando-nos à disposição desse juízo para qualquer outra diligência julgada necessária”.

Relembre o caso

A Câmara Municipal de Canoas aprovou, no dia 21 de maio, por 14 votos favoráveis e 6 contrários, a abertura de uma Comissão Processante para apurar uma denúncia apresentada contra o vereador Ezequiel Vargas Rodrigues (PL). O pedido foi protocolado por Ágata Vieira Mostardeiro, bióloga, e Mayara Luciana Terra Alves, estudante, ambas eleitoras do município.

De acordo com a denúncia, o parlamentar teria publicado, em maio de 2025, conteúdos em suas redes sociais que, segundo as autoras, apresentariam linguagem ofensiva e discriminatória contra mulheres de Canoas. As publicações teriam sido feitas no contexto do Dia das Mães e, conforme alegado no documento, incluiriam manifestações consideradas pelas denunciantes como ideológicas, misóginas e transfóbicas.

Entre os trechos mencionados no texto, estão declarações em que o vereador teria afirmado que “não admira mulheres de esquerda”, além de responder a postagens de cidadãs com comentários classificados pelas denunciantes como depreciativos. Também é citada, segundo o documento, uma publicação com referência a “militância para matar crianças no ventre”.

As autoras alegam que os conteúdos foram direcionados a eleitoras “de esquerda” do município, incluindo uma das signatárias da denúncia. A denúncia também apresenta o que as autoras descrevem como histórico de condutas públicas do vereador, mencionando situações envolvendo profissionais da saúde, da educação e do Detran-RS.

Com base nessas informações, as autoras sustentam que o vereador teria, em tese, incorrido em infração político-administrativa prevista no artigo 7º, inciso III, do Decreto-Lei 201/1967 e no artigo 23, inciso III, da Lei Orgânica do Município de Canoas, por possível quebra de decoro parlamentar. O pedido também faz menção a artigos do Código Penal e a entendimentos do Supremo Tribunal Federal, no que se refere a injúria, transfobia e violência psicológica contra a mulher.

A composição da Comissão Processante foi definida por sorteio, conforme previsto no regimento interno da Câmara. A Comissão será composta por:

  • Presidente: Heider Couto (PL)
  • Relator: Jonas Dalagna (Progressistas)
  • Membro: Rodrigo D’Avila (NOVO)

Prazo

A Comissão Processante tem até 90 dias para concluir o processo. Caso o julgamento não ocorra dentro desse prazo, a investigação será arquivada.

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Justiça

STF homologa acordo para devolver valores a vítimas de fraudes no INSS

Redação

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STF homologa acordo para devolver valores a vítimas de fraudes no INSS

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta quinta-feira (3) o acordo que garante a devolução de valores a aposentados e pensionistas vítimas de descontos indevidos no INSS. O ressarcimento será feito diretamente na folha de pagamento, sem necessidade de ação judicial.

A devolução começa em 24 de julho, em lotes quinzenais de 1,5 milhão de beneficiários, com correção pelo IPCA. Segundo o governo, 2,1 milhões de segurados já têm direito à devolução.

O plano, firmado entre AGU, INSS, DPU, MPF e OAB, prevê ainda canais de atendimento como o Meu INSS e a central 135. O INSS também deve revisar normas para evitar novas fraudes.

A Polícia Federal investiga um esquema de descontos ilegais, que movimentou R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. Até agora, R$ 2,8 bilhões em bens de envolvidos foram bloqueados.

Toffoli determinou que os gastos com o ressarcimento fiquem fora do limite do Arcabouço Fiscal.

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