Economia
Conheça as novas regras do PIX que já entraram em vigor neste mês

A partir do início de novembro já entram em vigor as novas regras do Pix que começam a ter validade para todos os brasileiros.
As mudanças feitas pelo Banco Central (BC) foram realizadas devido a novas táticas de segurança para o pagamento instantâneo.
Segundo dados do Banco Central de 2023, cerca de 20% dos adultos não têm uma chave PIX – pelo menos 28 milhões de brasileiros. As justificativas são várias: tem aqueles com dificuldade para lidar com a tecnologia ou falta de segurança. Neste grupo, estão os 60+.
“É importante que nos atentemos aos nossos idosos e que lhes expliquemos de maneira clara as novas regras, já que a pesquisa do Banco Central revela que eles não confiam na segurança do Pix. No entanto, essa ferramenta é essencial para o cotidiano e pode trazer muita facilidade à vida dos mais velhos”, afirma Maria Ribeiro Lopes, presidente da Unsbras/Unabrasil.
Além do Pix, outros recursos e aplicativos usados pela Unabrasil também facilitam a vida do público 60+, como a consulta médica online, agendamento de Saúde, uso de pontos entre outros benefícios.
Veja abaixo o que muda e quais são as novas regras:
Novos limites de segurança
Em um novo dispositivo, o valor fica limitado para R$ 200. Também fica restrito a mil reais o total diário dos envios a partir de celulares e computadores não cadastrados nos bancos.
Necessidade de cadastrar aparelhos para valores altos
Celulares e computadores que ainda são desconhecidos pelo sistema bancário devem ser cadastrados. Portanto, nada muda para aqueles que não foram utilizados para transferências via pix.
O que diz o BC
De acordo com o BC, as novas medidas evitarão possíveis fraudes e golpes. As mudanças foram detalhadamente discutidas com especialistas do mercado financeiro para tornar o Pix cada vez mais seguro para o usuário. O objetivo é dificultar os crimes praticados por hackers.
As mudanças no regulamento também atingiram as instituições financeiras que a partir de agora terão que:
– Utilizar soluções de gerenciamento de risco de fraude que contemple as informações de segurança armazenadas no BC e que seja capaz de identificar transações Pix fora do normal ou não compatíveis com o perfil do cliente;
– Disponibilizar por meio do canal eletrônico, acesso amplo aos clientes sobre cuidados que devem ser tomados para evitar fraudes;
– Verificar pelo menos uma vez a cada seis meses se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do BC. Em razão disso, espera-se que os participantes tratem de forma diferenciada esses clientes, por meio de encerramento de relacionamento ou uso do limite diferenciado de tempo para autorizar transações iniciadas por eles e bloqueio cautelar para as transações recebidas.
Pagamento por Pix por aproximação poderá ser feito até o final de 2024
O Pix será integrado às wallets dos celulares onde atualmente é possível cadastrar cartões para pagamentos por aproximação. Para utilizar esse recurso, será necessário cadastrar uma instituição financeira diretamente na carteira digital do dispositivo.
Pix automático em 2025
Um novo recurso chamado Pix automático será lançado ano que vem e funcionará como um débito automático. A ação facilitará pagamentos de serviços públicos e mensalidade das escolas, academias, condomínios, entre outros serviços.
Pagador pode gerir os pagamentos recorrentes
A pessoa poderá, por exemplo, estabelecer um limite máximo do valor da parcela a ser debitada podendo cancelar a qualquer momento a autorização.
Pix automático permitirá transações gratuitas
O recurso ainda pode ser feito sem a necessidade de autenticação. O serviço será isento de taxas para o pagador, desde que haja uma autorização prévia e específica, concedida uma única vez, para ativar o pagamento recorrente através do próprio dispositivo utilizado para acessar o Pix, seja por celular ou computador, no aplicativo da instituição financeira, conforme informações do Banco Central.
A ferramenta tem como objetivo aumentar a eficiência, reduzir os custos dos processos de cobrança e minimizar a inadimplência para quem recebe.
A expectativa é de que haja uma diminuição de custos, já que essa operação não depende de acordos bilaterais, como acontece atualmente com o débito em conta, e se baseia na infraestrutura já estabelecida para o funcionamento do Pix.
Além disso, os processos operacionais serão uniformizados pela autoridade monetária, o que facilita a implementação e promove uma maior concorrência.
A nova funcionalidade foi adiada para 2025. Em uma resolução publicada em julho, o BC determinou que o Pix automático entrará em vigor a partir de 16 de junho do próximo ano, ao invés de outubro como anunciado anteriormente pelo BC.
Economia
Em outubro, estações da Trensurb receberão feiras da Economia Solidária

Neste mês, estações da Trensurb em Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo recebem feiras de economia solidária realizadas em parceria com as administrações municipais, proporcionando espaço para a produção local e estimulando o empreendedorismo e a geração de renda para as comunidades atendidas pelo metrô. Nas estações, expositores locais irão comercializar principalmente produtos de artesanato.
Confira a seguir os locais e períodos das feiras, realizadas sempre das 9h às 19h:
– Estação Mercado – 8 a 10/10;
– Estação Niterói – 6 a 8/10;
– Estação Fátima – 6 a 8/10;
– Estação Mathias Velho – 6 a 8/10;
– Estação São Luís – 6 a 8/10;
– Estação Esteio – 30/9 a 4/10;
– Estação Sapucaia – 6 a 8/10 e 19/10;
– Estação São Leopoldo – 6 a 10/10 e 20 a 24/10;
– Estação Fenac – 6 a 11/10;
– Estação Novo Hamburgo – 6 a 11/10.
Economia
4ª edição do iCFin indica redução do pessimismo, mas cautela persiste entre executivos gaúchos

O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Rio Grande do Sul (IBEF-RS) apresentou os resultados da 4ª edição do Índice de Confiança dos Executivos de Finanças e Negócios (iCFin), em parceria acadêmica com a Unisinos e a UCS.
A pesquisa, realizada no mês de agosto, contou com 145 respostas entre executivos, conselheiros, gestores financeiros e associados do instituto de diversas regiões do estado gaúcho, e revelou que, apesar do cenário seguir desafiador, houve uma leve melhora nas expectativas em comparação à edição do primeiro semestre de 2025.
Baseado em pesquisas sobre indicadores similares investigados em outras regiões do Brasil e em outros países, o iCFin tem como responsáveis técnicos o professor do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Dr. Carlos A. Diehl, e o professor da Escola de Gestão e Negócios da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Dr. João Zani.
“Trabalhamos para que o iCFin se torne uma ferramenta de referência para a comunidade empresarial como um todo, visando apoiar decisões estratégicas voltadas ao crescimento dos negócios no Rio Grande do Sul”, afirma Túlia Brugali, vice-presidente do IBEF-RS. O Dr. Carlos A. Diehl, ressalta que “os índices de confiança têm papel fundamental para interpretar as expectativas e percepções do mercado, e funcionam como um importante indicador macroeconômico”.
O iCFin busca medir o nível de confiança dos executivos de finanças e negócios do Rio Grande do Sul em relação ao desempenho da economia nacional e dos negócios para os próximos 12 meses. O índice varia de -5 a +5 pontos, em que +5 representa o grau máximo de confiança e -5, a ausência total dela.
Além disso, o levantamento apresenta a visão dos gestores sobre aspectos como PIB, inflação, juros, câmbio, investimentos e alternativas de financiamento. O índice geral passou de -0,93 (2025/1) para -0,80 (2025/2), indicando cautela, mas com sinais de redução do pessimismo.
Segundo o estudo, os executivos continuam demonstrando forte preocupação com o ambiente político nacional (-3,24) e com o contexto político internacional (-2,32), este último apresentando piora significativa em relação à edição anterior devido ao aumento das tensões geopolíticas e às medidas unilaterais impostas pelos Estados Unidos. Por outro lado, a confiança na empresa em que atuam (+2,11) e no setor de atuação (+1,43) reforça a resiliência dos líderes gaúchos, que se mostram mais otimistas em relação ao desempenho de seus negócios do que ao cenário macroeconômico geral.
Nos indicadores econômicos, a pesquisa aponta projeções de PIB em 1,9%, inflação média (IPCA) de 4,96% e taxa Selic em torno de 14,07% para os próximos 12 meses. O câmbio segue como variável de maior incerteza, com estimativas estipulando um valor do dólar entre R$ 5,00 e R$ 7,00. De acordo com os entrevistados, a redução das expectativas de inflação e a previsão de crescimento do PIB em 2024 contribuíram para amenizar o pessimismo em relação à economia brasileira.
Quando questionados sobre as principais preocupações de negócios, os executivos destacaram, em ordem decrescente, o ambiente político do Brasil e mundo, estrutura tributária, juros, acesso a recursos financeiros e atração e retenção de talentos. Esses fatores refletem tanto a percepção de instabilidade institucional e fiscal quanto os desafios para financiar investimentos e manter equipes qualificadas em um mercado competitivo. “Elencar preocupações são importantes para compreender como as lideranças empresariais projetam suas decisões estratégicas”, afirma Dr. Zani.
No campo dos investimentos, a tendência se mantém em projetos com viés tecnológico, com destaque para economia digital, pesquisa e desenvolvimento, novas linhas de negócios e fusões e aquisições. Em relação às fontes de financiamento, os executivos indicaram que devem recorrer principalmente a empréstimos bancários (23,1%), recursos próprios em caixa (22,9%), reinvestimento de lucros (16,3%) e aportes de sócios (13,1%), enquanto operações no mercado de capitais seguem pouco relevantes no horizonte imediato.
Para o presidente do IBEF-RS, Eduardo Estima, os resultados reforçam a importância do índice como um instrumento estratégico para a tomada de decisões.
“O iCFin segue apontando um cenário de cautela, mas também de resiliência das iniciativas econômicas. Não é apenas um termômetro da confiança, mas uma bússola, que aponta riscos e oportunidades e orienta os líderes empresariais na condução de seus negócios”.
A 4ª edição consolida o papel do índice, expressa as expectativas dos executivos e antecipa tendências. Ao mapear riscos e perspectivas de investimentos, o estudo contribui para fortalecer o ambiente de negócios do Rio Grande do Sul e apoiar as empresas em suas estratégias de crescimento.
Sobre o IBEF-RS
O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças é uma instituição nacional criada em 1971, sem fins lucrativos, que reúne os principais executivos de finanças do País. No Rio Grande do Sul foi criado em 1988, tendo como objetivo principal fomentar informações sobre mercado, carreira, tendências, tecnologias e perspectivas, por meio de fóruns, eventos, webinars e premiações.
Conta, ainda, com o IBEF-RS Mulher, além de três comitês: Mercado de Capitais, Tributário e Controladoria, Tesouraria e Risco, além de Confrarias e visitas técnicas às maiores empresas do RS, consolidando o seu posicionamento como maior ecossistema de finanças do Brasil.
Economia
Nota Fiscal Gaúcha atinge a marca de 4,2 milhões de participantes

O programa Nota Fiscal Gaúcha (NFG) conta agora com 4,2 milhões de cidadãos cadastrados. A marca foi atingida no domingo, 7, quatro meses depois de terem sido alcançados 4,1 milhões. Em um ano, 303 mil novas pessoas passaram a fazer parte da iniciativa de cidadania fiscal que oferece premiações em dinheiro.
O NFG incentiva a população a solicitar a inclusão do seu CPF em notas fiscais na hora das compras. Dessa forma, os estabelecimentos ficam obrigados a declarar as vendas, e os participantes ajudam a promover a conformidade fiscal e a combater a concorrência desleal entre empresas. A parceria também rende prêmios para os cidadãos cadastrados.
“O programa segue crescendo constantemente porque, cada vez mais, as pessoas vão tomando conhecimento dos benefícios. A cada novidade, mais cidadãos fazem sua inscrição. Acreditamos que essa iniciativa traz ganhos para os dois lados e, por isso, é uma colaboração de sucesso”, afirma o coordenador do NFG, Fernando Rodrigues dos Santos.
Os prêmios
O NFG conta com diferentes modalidades que rendem benefícios para os inscritos. Uma das mais conhecidas é o Receita Certa, o chamado cashback. Por meio dela, há distribuição de valores toda vez que o Estado registra aumento real na arrecadação do ICMS do varejo.
A apuração é trimestral, e todos os cadastrados que incluem CPF nas notas no respectivo período recebem algum recurso. Em agosto, a modalidade anunciou R$ 39,9 milhões para 3,4 milhões de pessoas – o resgate deve ser feito até 29 de outubro.
Outra categoria da qual os cidadãos inscritos participam automaticamente é o sorteio mensal. No final de cada mês, as pessoas que colocaram CPF nas notas concorrem a prêmios de R$ 50 mil (um), R$ 5 mil (dez) e R$ 1 mil (cem). Em dezembro, o valor máximo chega a R$ 100 mil.
Já o Receita da Sorte exige participação ativa. A cada compra com CPF, é preciso que a pessoa acesse o aplicativo do NFG, na aba Receita da Sorte, e selecione a nota fiscal com a qual deseja concorrer.
Tradicionalmente, os valores sorteados são de R$ 50 e de R$ 500, mas, neste mês, o Receita da Sorte está turbinado devido à campanha Ganha-Ganha Farroupilha, iniciativa que busca impulsionar o comércio do Rio Grande do Sul e promover os valores da cultura gaúcha. Entre 6 e 21 de setembro, são oferecidos 315 prêmios extras por dia: cinco de R$ 1 mil, dez de R$ 500 e 300 de R$ 50.
Para os proprietários de veículos, participar do programa também traz a chance de obter desconto no IPVA. Quem acumula 150 notas com CPF ou mais alcança redução de 5%. O desconto é de 3% para quem tem entre 100 e 149 documentos, e de 1% para quem soma de 51 a 99 notas.
Os contribuintes também podem aderir ao mecanismo de solidariedade. Por meio dele, é possível escolher entidades que atuam nas áreas de assistência social, educação, saúde e proteção animal para receber repasses em dinheiro. No total, são R$ 21 milhões encaminhados por ano.
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