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06/12/2024
 

Enchente 2024 Canoas

Prefeitura construirá muro para fechar dique do bairro Rio Branco

Redação

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Prefeitura construirá muro para fechar dique do bairro Rio Branco

Os gaúchos estão traumatizados e preocupados com as chuvas que podem vir com a chegada de setembro. “As chuvas de setembro” se tornou expressão carregada de medo, sempre acompanhada da pergunta: quando os diques serão elevados e quando a parte do dique do Rio Branco na av. Guilherme Schell será fechado.

Em entrevista ao otPlay TV no canal de streaming do Grupo O Timoneiro no YouTube, sobre suas propostas de campanha para os próximos quatro anos, o atual prefeito e concorrente à reeleição Jairo Jorge (PSD) foi questionado sobre o cronograma das obras e o que seria feito, visto que não poderiam esperar até a próxima gestão.

Segundo o prefeito, no início de setembro os editais para obras de fechamento definitivo dos diques e suas elevações para cota de 7 metros de altimetria serão lançados e, segundo ele, as obras deverão iniciar ainda neste mês.
Jairo Jorge anunciou que no ponto próximo a empresa Cassol, quando o dique do Rio Branco termina junto à calçada da av. Guilherme Schell e onde as águas do rio Gravataí invadiram a cidade na noite do dia 2 de maio, será construído um muro similar ao que existe na av. Mauá em Porto Alegre.

A reportagem de O Timoneiro apurou que o projeto prevê o muro com cerca de 1,5m de profundidade na divisa do terreno com o passeio público e 7m de altimetria, cerca de 2m acima do dique hoje existente, e irá do dique até a esquina da rua acima, pouco antes da cabeceira da ponte. Mantendo assim o acesso às empresas instaladas na beira do rio. O muro fará um pequeno L para encaixar na estrutura atual do dique.

Nos trilhos, do outro lado da avenida, a Prefeitura aguarda autorização da Rumo Logística, proprietária da área mais baixa por onde a água também passa, ao lado dos trilhos da Trensurb, que já foram construídos mais altos. Ali, a administração fará um aterro para chegar à cota de 7 metros.

Assista esta e todas as outras entrevistas com os candidatos à Prefeitura no canal otPlay TV no YouTube.

Enchente 2024 Canoas

Cachorro que ficou 20 dias em cima de telhado na enchente ganha lar em Canoas

Redação

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Cachorro que ficou 20 dias em cima de telhado na enchente ganha lar em Canoas

Depois de 20 dias em que presenciou teve de ficar em cima de um telhado durante a enchente que assolou Canoas em maio deste ano, o cachorrinho Black foi finalmente adotado por uma família e já está totalmente adaptado ao seu novo lar, no bairro Mathias Velho.

Segundo informações da família adotante, Black se adaptou completamente, e ainda de acordo com eles, nos primeiros dias, o cão deixou de tentar fugir quando o portão era aberto e se familiarizou rapidamente com o seu novo lar.

Sua nova tutora, Julia Vieira, adotou Black em uma das feiras da Secretaria de Bem-Estar Animal (SMBEA), após ficar comovida com a história dele e perceber uma conexão imediata ao encontrá-lo pela primeira vez.

“A situação que ele passou é muito comovente. Não só foram 20 dias em cima de um telhado, ele estava preso a uma corrente, com cadeado e foi um resgate muito difícil. É muito bom ver o quanto ele está feliz agora e aqui em casa também estamos muito felizes por recebê-lo em nossa família”, disse Julia.

“O Black sempre foi um cão especial, desde a sua chegada, muito medroso e com sinais claros de traumas. A equipe chegou a conclusão que sofria maus-tratos e, por isso, possuía vários gatilhos. Foram necessárias paciência e dedicação para que ele acreditasse que não sofreria novamente. O Black conheceu novamente o amor e voltou a acreditar nas pessoas. Para nós, foi uma alegria imensa ver a evolução dele e o dia da adoção foi marcado por alegria e lágrimas de felicidade. Na SMBEA ainda temos muitos Blacks, cada um com sua história, aguardando a adoção”, destaca a secretária adjunta de Bem-Estar Animal, Telma Moraes.

Mais de 19 mil resgatados

Canoas teve um total de 19 mil animais resgatados durante a enchente e, muitos deles, ainda podem ser adotados através das feiras da SMBEA.

“Eu super indico que, quem puder, adote um desses animais que ficaram sem lar. Foi a melhor decisão que a gente podia ter tomado. O Black só nos trouxe alegria e é ótimo saber que também fazemos a diferença na vida dele”, disse Júlia.

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Enchente 2024 Canoas

Prazo para famílias atingidas pela enchente escolherem casa é de 60 dias

Redação

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Prazo para famílias atingidas pela enchente escolherem casa é de 60 dias

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Canoas alerta às famílias atingidas pela enchente que agora existe o prazo de 60 dias para que já as convocadas pela Caixa Econômica Federal (CEF), contempladas pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV) Reconstrução, acessem o site do programa e escolham seus imóveis de até R$ 200 mil.

Na cidade, são 217 beneficiados habilitados até agora, e a CEF fará a convocação deles por meio de comunicação específica e formal. Somente a partir deste comunicado é que começa a contagem de 60 dias.

A medida foi definida em portaria do Ministério das Cidades, divulgada no Diário Oficial da União, em 21 de novembro. A escolha do imóvel pode ser feita no site da Caixa ou por outros meios, sendo necessário mostrar o imóvel de interesse ao banco.

Se alguém não conseguir cumprir o prazo, deve ser colocado em outro programa habitacional: o MCMV Calamidade, no qual os contemplados são encaminhados para empreendimentos que serão construídos no município de Canoas.

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Educação

Alunos do Ensino Médio de Canoas realizam mostra artística com tema da enchente

Redação

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Alunos do Ensino Médio de Canoas realizam mostra artística com tema da enchente

Na noite do dia 19 de novembro, juntamente com os alunos do Ensino Médio da Escola Estadual São Francisco de Assis, a professora Anelise Espíndola de Oliveira realizou uma mostra artística com um tema bem peculiar: “Acontece que todos os alunos dessa comunidade são vítimas da enchente ocorrida no mês de maio, inclusive eu, professora de Língua Portuguesa”, contou Anelise a O Timoneiro.

A professora contou que, assim como seus alunos, sentiu de perto todos os piores impactos da catástrofe, pois perdeu sua casa, que era feita de madeira e ficava localizada próximo à escola.

“Vi o quanto foi difícil superar esse trauma e que a ‘fuga’ não me ajudava a refazer a minha vida. Como todo o trauma, não podemos fingir que aquilo não aconteceu, ou que não nos afetou, temos de parar para avaliar o impacto que teve e que poderá continuar tendo sobre nossas vidas.

Professora Anelise Espíndola de Oliveira

Professora Anelise Espíndola de Oliveira

Aulas ajudam alunos

Anelise explica que dentro das disciplinas da área de linguagens sempre pode trabalhar com os alunos sobre saúde mental, positividade, lei da atração e tudo o que envolve uma vida de qualidade.

“Dessa forma, precisava, junto deles, abrir as nossas feridas para começar o nosso processo de cura, transformar a dor em arte, assim como tantos artistas já fizeram, e trazer a possibilidade tanto de que eles pudessem expressar seus sentimentos, quanto que outras pessoas pudessem acabar se identificando com os pensamentos deles”, conta.

Trauma vira arte

O resultado foi uma noite emocionante, de muito orgulho, lágrimas e superação dos momentos mais difíceis que Canoas já viveu.

Escola projetada em maquete

Escola projetada em maquete

A mostra contou com poemas, pinturas, desenhos, uma maquete representando a escola alagada, e relatos do dia da saída das casas e do primeiro retorno. Todos os trabalhos estarão disponíveis em um e-book que será lançado no encerramento do ano letivo.

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