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09/05/2025
 

Saúde

Confira orientações da Secretaria da Saúde a profissionais e população em geral sobre a Mpox

Redação

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Confira orientações da Secretaria da Saúde a profissionais e população em geral sobre a Mpox

A Secretaria da Saúde (SES) publicou, na segunda-feira, 19, um alerta epidemiológico com orientações para profissionais de saúde e população em geral em relação à Mpox.

Por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), foram intensificadas as ações no sentido de sensibilizar as redes de vigilância e atenção à saúde.

De acordo com o Governo do Estado, em 2024, até este momento, o Rio Grande do Sul registrou cinco casos confirmados (três residentes de Porto Alegre, um residente de Gravataí e um residente de Passo Fundo), sendo um caso notificado em janeiro, dois casos em fevereiro e dois em agosto.

Em nenhum dos casos o vírus detectado foi da nova variante que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

O objetivo do alerta publicado pelo Cevs é detectar os possíveis casos suspeitos e analisar o perfil genotípico das amostras. A medida busca identificar oportunamente a presença da nova variante no Estado e desencadear medidas de controle e promoção de saúde em resposta ao agravo.

Sobre a Mpox

A Mpox é uma doença causada pelo mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae, classificado por dois clados genéticos: 1 e 2. Clados são grupos de vírus que, apesar de terem semelhanças, não são geneticamente idênticos.

Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com pessoas infectadas pelo mpox vírus, materiais contaminados com o vírus ou animais silvestres (roedores) infectados. F

oi identificada pela primeira vez em humanos em 1970, na República Democrática do Congo (RDC), na África, onde continua a ser endêmica.

Primeiros surtos

Em maio de 2022, foram identificados, pela primeira vez, surtos na Europa e em outros países não endêmicos, sem associação com viagens ou contato com animais.

No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em junho daquele ano. Em agosto de 2022, a SES declarou situação de transmissão comunitária no Estado.

Diante do crescente número de casos de Mpox e do surgimento da nova variante Clado 1b, em 14 de agosto de 2024 a OMS declarou uma nova Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

Na mesma data, o Ministério da Saúde instituiu o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para Mpox, para a gestão coordenada da resposta à situação epidemiológica, no âmbito nacional.

Originada na República Democrática do Congo, essa variante altamente transmissível, que parece se propagar principalmente por meio de relações sexuais, tem se espalhado rapidamente pela região, alcançando países vizinhos.

Sinais e sintomas

Os sintomas gerais da Mpox incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrio e fraqueza.

O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Após a manifestação de sintomas como erupções na pele, quando as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus. As erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre, mas, às vezes, podem aparecer antes da febre.

As pessoas que tiverem sintomas compatíveis devem procurar uma unidade de saúde para avaliação e informar se tiveram contato próximo com alguém com suspeita ou confirmação da doença. Se possível, devem isolar-se e evitar contato próximo com outras pessoas.

Transmissão

A principal forma de transmissão da Mpox ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias.

Ocorre, principalmente, por meio do contato direto pessoa a pessoa com as erupções e lesões na pele e fluidos corporais (tais como pus e sangue das lesões) de alguém infectado. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva.

A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos, que foram contaminados com o vírus pelo contato com uma pessoa doente.

Já a transmissão por meio de gotículas, normalmente, requer contato próximo prolongado entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna maior o risco de infecção entre trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos.

Uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento em que os sintomas começam até a erupção ter cicatrizado completamente e uma nova camada de pele se formar.

Prevenção e vacina

A principal forma de proteção contra a Mpox é a prevenção. Assim, aconselha-se a evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença.

As pessoas com suspeita ou confirmação da doença devem cumprir isolamento imediato, não compartilhar objetos e material de uso pessoal, tais como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente e talheres, até o término do período de transmissão.

A estratégia de vacinação contra a Mpox no Brasil, gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), começou em 2023 com foco nas pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença.

A vacinação pré-exposição é recomendada para pessoas vivendo com HIV/Aids (homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais; com idade igual ou superior a 18 anos; e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses) e profissionais de laboratórios que trabalham diretamente com Orthopoxvírus (em laboratórios com nível de biossegurança 2 (NB-2), de 18 a 49 anos de idade).

Também é orientada uma vacinação pós-exposição àquelas pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para Mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, mediante avaliação da vigilância local.

 

Saúde

Sábado é Dia D de Vacinação contra a gripe em Canoas

Redação

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Sábado é Dia D de Vacinação contra a gripe em Canoas

O próximo sábado, 10, será marcado pelo Dia D da Vacinação contra a Gripe em todo o Rio Grande do Sul para públicos de todas as idades, das 8 às 17 horas.

Confira as unidades básicas abertas:

  • Guajuviras
  • Olaria
  • São Vicente
  • Prata
  • ⁠Niterói
  • Praça América
  • Mathias Velho
  • Santo Operário
  • Ubs CAIC
  • UBS CERNE
  • UBS CONCOBAN
  • CSF ESTÂNCIA VELHA
  • UBS FÁTIMA
  • UBS FERNANDES
  • UBS HARMONIA
  • UBS IGARA
  • CFS MATO GRANDE
  • UBS NATAL
  • UBS NOVA NANCY
  • UBS RIO BRANCO
  • UBS SANTA ISABEL
  • UBS SÃO JOSÉ
  • UBS SÃO LUIS
  • CSF UNIÃO
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Saúde

Canoas tem mais de 1260 notificações de casos suspeitos de dengue; 310 confirmados

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Canoas tem mais de 1260 notificações de casos suspeitos de dengue; 310 confirmados

De acordo com a atualização do Painel de Casos de Dengue do Rio Grande do Sul, neste momento, em Canoas, o número de notificações é de 1268, sendo 310 casos confirmados, 15 inconclusivos, 168 em investigação e 775 descartados. Até o momento, não há registro de óbitos em função da doença em 2025 no município.

Principais sintomas da dengue:

  • Febre
  • Vômito
  • Dor no corpo
  • Dor de cabeça

Cuidados redobrados:

  • Evitar água parada em qualquer recipiente;
  • Descartar o lixo corretamente;
  • Manter caixas d’água e lixeiras bem tampadas;
  • Limpar calhas e colocar telas nos ralos;
  • Tratar adequadamente a água de piscinas;
  • Evitar acúmulo de água em piscinas plásticas e brinquedos.
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Saúde

Canoas promove mutirão de cardiologia pediátrica

Redação

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Canoas promove mutirão de cardiologia pediátrica

O mutirão de cardiologia pediátrica promovido pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Canoas, iniciado na manhã da segunda-feira, 5, busca, de acordo com a administração municipal, diminuir a fila de espera pelo atendimento desta especialidade no Município e, ao mesmo tempo, representa um alívio para muitas famílias.

Mães, pais ou responsáveis que estão no aguardo começam a ser chamados para as consultas pela SMS, a partir de convênio com a Clínica Médica Previsa (Avenida Santos Ferreira, 871, bairro Marechal Rondon).

Natural do Piauí, a hoje moradora do bairro Cinco Colônias, Laura Raquel de Almeida, de 27 anos, descreve a sensação de ver o filho Pedro Henrique, de 3 anos, recebendo a atenção de um especialista. Foram três longos anos de espera.

“O coração de mãe está em paz agora. Ele nasceu com um probleminha no coração, que tinha uns quatro centímetros, e precisou fazer o acompanhamento de um cardiologista. A gente buscou a Prefeitura para ter essa ajuda e fazer os exames de reavaliação”, afirma. O menino foi atendido pelo cardiologista adulto e infantil Abud Homsi Neto.

A SMS de Canoas está dando agilidade em uma série de consultas com especialistas a fim de acabar com a demanda de filas de espera.

“Há muitas pessoas aguardando e que fizeram até já exames há mais de 5, até 8 anos, e que ainda não conseguiram chegar ao médico. O bom seria que todas as cidades conseguissem trazer os pacientes aos especialistas desta forma, algo muito difícil no Brasil”, destaca o cardiologista.

Desde o início do ano, a SMS já proporcionou ações relacionadas com especialidades como cardiologista adulto e pediatra, cirurgião cardiovascular, gastroenterologista, endocrinologista, neurologista adulto e pediatra, pneumologista, dermatologista e otorrinolaringologista.

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