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03/05/2025
 

ENCHENTE RS

Número oficial de mortos em consequências das chuvas no RS sobe para 182; Canoas lidera com 31

Redação

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Número oficial de mortos em consequências das chuvas no RS sobe para 180; Canoas lidera com 31 defesa civil rio grande do sul RS - Foto: Diego Vara/Reuters

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou o último boletim, nesta segunda-feira, 8, sobre o número de mortos e afetados no Estado devido às fortes chuvas que causaram estragos em diversas cidades.

De acordo com os dados, o número oficial de vítimas fatais subiu para 182, os desaparecidos baixaram para 31 e 806 pessoas foram feridas.

Outros números

  • Municípios afetados: 478
  • Afetados: 2.398.255

Canoas

O município de Canoas segue liderando com o número de vítimas do Rio Grande do Sul, com registro de 31 mortos em virtude da enchente; 5 pessoas seguem desaparecidas no município. Os nomes das pessoas podem ser conferidas neste link.

O número de pessoas desalojadas ou em abrigos não foi divulgado.

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Tragédia climática no Rio Grande do Sul: cheias históricas e caos humanitário completam 1 ano

Redação

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Tragédia climática no Rio Grande do Sul cheias históricas e caos humanitário completam 1 ano

A partir do dia 27 de abril de 2024, o Rio Grande do Sul foi atingido por chuvas torrenciais que se estenderam por várias semanas, gerando enchentes, deslizamentos de terra e destruição em diversas cidades. A situação foi classificada como um desastre de Nível III, o mais alto da escala, devido aos grandes prejuízos materiais, humanos e ambientais.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou 184 mortes. Em Canoas, a situação foi particularmente grave. A cidade registrou o maior número de óbitos no estado, com 31 mortes confirmadas.

No dia 1º de maio, o governador Eduardo Leite decretou estado de calamidade pública. Em entrevista, o chefe do Executivo gaúcho alertou que o nível de devastação poderia superar catástrofes anteriores. As aulas da rede estadual foram suspensas, e diversas cidades decretaram emergência, incluindo Canoas, que adotou medidas de desapropriação e requisição de propriedades para salvar vidas.

Canoas epicentro da tragédia

Canoas foi uma das cidades mais afetadas, com mais de 60% do território inundado. O rompimento do dique no bairro Mathias Velho gerou evacuações em massa. Moradores ficaram ilhados nos bairros Rio Branco, Niterói e Mato Grande, sendo resgatados por barcos e jet-skis.

Entre os episódios mais comoventes, uma bebê de sete meses, Agnes, morreu ao cair de um barco de resgate no bairro Harmonia. A mãe, Gabrielli, mesmo em meio à dor, agradeceu os voluntários e não culpou ninguém pelo ocorrido. A mobilização civil, com barcos, alimentos e apoio emocional, foi fundamental no salvamento de vidas.

Impacto nos transportes

O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, teve suas operações suspensas. Para manter a logística aérea, a Base Aérea de Canoas passou a funcionar como alternativa emergencial para voos comerciais e transporte de ajuda humanitária. Linhas de ônibus especiais foram organizadas com partida do ParkShopping até a Base Aérea.

Suspensão do Enem dos Concursos

O desastre no RS afetou também a agenda nacional. O Concurso Nacional Unificado (CNU), conhecido como “Enem dos Concursos”, foi adiado em todo o país. O governo considerou impossível aplicar as provas no estado, que enfrentava isolamento de municípios, paralisação de escolas e serviços públicos.

Ações do governo federal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o estado três vezes. Acompanhado de ministros e autoridades, sobrevoou áreas afetadas, anunciou auxílio emergencial via PIX de R$ 5.100, criação do Ministério da Reconstrução do RS, e suspensão de parcelas do FGTS e Minha Casa Minha Vida. A Caixa Econômica iniciará compra assistida de imóveis usados para realocar famílias.

Hospital de campanha e ajuda veterinária

Foi instalado um hospital de campanha da FAB junto ao Hospital Nossa Senhora das Graças, em Canoas. A FAB também transportou 20 toneladas de ração animal, camas, bebedouros e caixas de transporte para abrigar os mais de 12 mil animais resgatados, incluindo cães, gatos e até animais silvestres.

Canoas concentra maior número de desabrigados

Apesar de representar apenas 3,2% da população estadual, Canoas concentrou 27% dos desabrigados do RS, totalizando 18.940 pessoas. Porto Alegre teve 14.313 em abrigos. A região metropolitana foi responsável por mais de 60% dos abrigados do estado, revelando a magnitude do desastre na área.

Enchentes superam recordes históricos

O nível do Lago Guaíba superou os 5 metros, ultrapassando o recorde histórico de 1941. Canoas registrou chuvas 400% acima da média em maio, com 488 mm em 29 dias. Os bairros Niterói e Mathias Velho foram fortemente atingidos.

Criação da Secretaria Estadual de Reconstrução

Além do ministério federal, o governo estadual criou a Secretaria da Reconstrução Gaúcha, substituindo a pasta de Parcerias e Concessões. O objetivo é coordenar ações emergenciais, reerguer a infraestrutura e atender à população atingida.

CPI investiga conduta do prefeito de Canoas

A Câmara de Vereadores de Canoas instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação do prefeito Jairo Jorge durante a enchente. Sete vereadores assinaram o pedido. A CPI analisou decisões como ordens de evacuação, uso de recursos e comunicação com a população.

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Estado recebe 1,4 mil servidores para auxiliar na reconstrução do RS

Redação

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Estado recebe 1,4 mil servidores para auxiliar na reconstrução do RS

Com foco na reconstrução do Rio Grande do Sul, o governo do Estado recebe, a partir da próxima segunda-feira, 14, 1,4 mil novos servidores temporários, além de 200 servidores efetivos. Os profissionais temporários, selecionados em um processo integrado e inovador liderado pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), atuarão em 58 especialidades de nível superior e na área administrativa (nível médio).

A recepção oficial será realizada em um evento de integração e ambientação na Casa da Ospa, em Porto Alegre, com as presenças do vice-governador Gabriel Souza e da titular da SPGG, Danielle Calazans.

A admissão dos novos servidores representa um marco no Poder Executivo gaúcho e materializa o compromisso da atual gestão com a superação dos efeitos dos eventos meteorológicos adversos que atingiram o território nos últimos anos, em alinhamento com as diretrizes estabelecidas no Plano Rio Grande. Além disso, reforça a estratégia de fortalecimento da máquina pública por meio do incremento de seus quadros.

“Esse movimento mostra que estamos priorizando a reconstrução do Rio Grande do Sul com responsabilidade e com um olhar para o futuro. Ao mesmo tempo em que buscamos respostas rápidas para a emergência, estamos estruturando o Estado para que ele esteja cada vez mais preparado e resiliente”, afirma o governador Eduardo Leite.

A contratação temporária, aliada à nomeação de mais de 200 servidores efetivos – entre Analistas de Políticas Públicas e Gestão Governamental e Analistas de Planejamento e Orçamento – integra uma política contínua de gestão e desenvolvimento de pessoas iniciada em 2019. Um dos marcos dessa agenda foi a sanção da Lei 16.165, em julho de 2024, que promoveu uma ampla reestruturação nas carreiras do funcionalismo estadual.

“A política de valorização das pessoas que fazem o serviço público ocorre com planejamento e visão estratégica. Estamos investindo nas pessoas, porque são elas que garantem a entrega dos serviços com a qualidade que a população precisa”, destaca Danielle.

Reformas estruturantes

A transformação da política de gestão de pessoas no Estado começou ainda em 2019, com a aprovação da Reforma RS. O pacote de medidas propôs a modernização administrativa e previdenciária do serviço público e foi fundamental para o equilíbrio das finanças estaduais, passo necessário para a retomada das condições mínimas essenciais da prestação de serviço público de qualidade.

O resultado mais imediato foi o retorno do pagamento em dia dos salários dos servidores, conquista da administração colocada em prática a partir de novembro de 2020, que encerrou um período de cinco anos de atrasos consecutivos.

Com as contas equilibradas, o governo iniciou um novo ciclo de valorização do servidor público estadual. Em 2022, foi aprovada a primeira revisão geral de remuneração desde 2006. A medida foi acompanhada, na sequência, pela ampliação do auxílio-alimentação a toda a administração estadual e da retomada do processo de promoções após um intervalo de dez anos, fortalecendo o reconhecimento do desempenho e da trajetória funcional dos servidores.

As ações demonstraram, na prática, o empenho da administração estadual para aprimorar a gestão de pessoas, centrada na atração e retenção de talentos e na qualificação contínua, com foco no cidadão e em resultados.

Reestruturação das carreiras

Para dar o suporte necessário à reconstrução resiliente do Rio Grande do Sul, alinhada às diretrizes do Plano Rio Grande, a administração acelerou, em 2024, a implantação do projeto para reestruturar as carreiras dos servidores públicos, proposta que estava em andamento desde 2023. O objetivo era tornar as carreiras do Poder Executivo do RS mais atrativas e reter os profissionais responsáveis por colocar em prática as políticas públicas.

A aprovação, em julho de 2024, do projeto de lei na Assembleia Legislativa foi o ápice de um trabalho de escuta e diálogo com todas as categorias e parlamentares. A conquista mostrou, na prática, o compromisso do governo para o atendimento a demandas históricas dos servidores.

Com um plano de carreira e remuneração atrativos, em linha com o praticado no mercado de trabalho, o Estado voltou a ser uma boa opção de carreira para profissionais de todo o país em diversas áreas, como engenharia, medicina e arquitetura.

“Antes, se abríssemos um concurso para engenheiro, para cada três profissionais aprovados apenas um ficava, e esse não permanecia nem pelo período do estágio probatório. Com as carreiras reestruturadas, a administração pública do Rio Grande do Sul voltou a ser considerada, pelos profissionais, um local em que podem realizar seus sonhos e ascender”, destacou Danielle.

Contratação temporária

O processo seletivo para contratação de servidores temporários, aberto pelo governo do Estado em novembro de 2024, teve interesse de 86,2 mil pessoas de todo do Brasil, mais de 56 mil inscrições homologadas e 10 mil nomes aprovados após a avaliação dos currículos. A alta procura demonstrou que a reestruturação das carreiras colocou o Rio Grande do Sul na rota dos locais desejados para se trabalhar por profissionais de diversas áreas.

Das primeiras 1,4 mil pessoas admitidas no processo, 29% são de profissionais de outros Estados do país, com todas as unidades da federação contempladas. Entre as principais áreas buscadas por pessoas que não são gaúchas estão aquelas ligadas à infraestrutura do Estado, com 410 profissionais selecionados nas especialidades de engenharia, arquitetura, meteorologia, geologia e geoprocessamento.

O chamamento inclui ainda médicos, analistas em educação, hidrólogos, administradores e pesquisadores, entre outros profissionais.

Dos cargos de nível superior, 37% dos admitidos neste primeiro momento possuem mestrado e 6% têm doutorado completo. No cargo de nível médio contemplado no processo, 99% dos chamados já possuem graduação completa e 30% contam com pós-graduação.

“O conjunto de ações implementadas consolidou a política de gestão de pessoas como estratégia de governo, fundamental para o fortalecimento institucional e para a entrega de serviços públicos com mais qualidade à população gaúcha”, reforça a secretária Danielle Calazans.

Processo inédito

O ineditismo da seleção para contratação de temporários consolidou um novo modelo de gestão de pessoas. Pela primeira vez, o processo foi conduzido de forma integrada, com coordenação da SPGG, por meio da Subsecretaria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (Sugep). A centralização da seleção para todos os órgãos do Poder Executivo gerou simplificação administrativa, agilidade e economia aos cofres públicos.

“Olhar a administração como um todo, de forma transversal, em diálogo constante com todas as secretarias está no cerne da atuação da SPGG. Neste processo, a agilidade nas contratações, sem deixar de lado os critérios técnicos da seleção, foi o diferencial implementado e que irá se transformar em benefícios para toda a população”, conclui a titular da SPGG.

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MIDR reconhece a situação de emergência em 14 cidades gaúchas afetadas por desastres

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MIDR reconhece a situação de emergência em 14 cidades gaúchas afetadas por desastres

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quarta-feira, 19, a situação de emergência em 14 cidades gaúchas afetadas por desastres. A portaria com os reconhecimentos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.

Estão na lista os municípios de Ametista do Sul, Augusto Pestana, Barros Cassal, Cristal do Sul, Encruzilhada do Sul, Mato Queimado, Muitos Capões, Paim Filho, Restinga Seca, Ronda Alta, São Luiz Gonzaga e Sete de Setembro, que enfrentam um período de estiagem, e Salvador do Sul e Tavares, que foram castigados por fortes chuvas e queda de granizo, respectivamente.

Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Até o momento, o Rio Grande do Sul tem 143 reconhecimentos vigentes, dos quais 114 por estiagem, 17 por chuvas intensas, seis por queda de granizo, cinco por vendaval e um por enxurradas.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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