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30/06/2024
 

ENCHENTE RS

Reunião entre companhias aéreas e governador sobre retomada de voos no RS tem tom otimista

Reunião entre companhias aéreas e governador sobre retomada de voos no RS tem tom otimista

Redação

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Reunião entre companhias aéreas e governador sobre retomada de voos no RS tem tom otimista
Maurício Tonetto

O governador Eduardo Leite realizou uma série de reuniões na quinta-feira, 27, em São Paulo, com diretores de companhias aéreas que operam no Rio Grande do Sul.

Ao lado do secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, Leite conversou com representantes das empresas Azul, Latam e Gol para discutir alternativas que auxiliem na ampliação do número de voos no Rio Grande do Sul.

Principal terminal do Estado, o Aeroporto Salgado Filho está com atividades suspensas devido à enchente de maio.

“Recebemos informações que nos deixam com muito otimismo de que, em breve, nesses próximos dias, a gente tenha anúncios de novos voos para o Estado”, destacou Leite.

Impacto no PIB

O governo calcula que o fechamento do Salgado Filho pode impactar o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul em 0,5% em 2024. Considerando todos os setores atingidos, o cálculo é de uma perda de R$ 2,5 bilhões a R$ 3,2 bilhões até o fim do ano.

Nas conversas com os executivos das companhias, o governador ressaltou que os aeroportos de Caxias do Sul, Santa Maria, Torres, Passo Fundo e, principalmente, o de Pelotas, podem absorver parte da demanda reprimida.

Antes da enchente, o Rio Grande do Sul tinha cerca de 2,8 mil voos mensais, sendo a maior parte (2,4 mil) em Porto Alegre. Em junho, o Estado deve encerrar o mês com menos de 400 voos realizados.

 

Animais

Governo do RS e Força Aérea Brasileira oferecem transporte gratuito para estimular adoção de animais resgatados

Redação

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Governo do RS e Força Aérea Brasileira oferecem transporte gratuito para estimular adoção de animais resgatados -Foto: Divulgação Grupo de Resposta a Animais em Desastres

Uma cooperação técnica entre o governo estadual e a Força Aérea Brasileira (FAB) já possibilitou o transporte para outros estados de aproximadamente 400 animais desabrigados por causa das enchentes.

A ação conjunta tem permitido que cães e gatos possam ser recebidos por adotantes de qualquer parte do país. Os animais, devidamente identificados com chip e medalha, são entregues aos novos tutores no momento do desembarque nas bases aéreas de destino.

Para garantir a segurança e o bem-estar durante o transporte, todos os pets possuem atestado de sanidade assinado por um médico veterinário, identificação do órgão responsável no destino e cadastro na plataforma oficial do Estado.

Esse rigoroso controle visa assegurar que não há risco de transmissão de doenças e manter a identificação dos pets em um banco de dados único.

Interessados em adotar

Os interessados em adotar um animal devem registrar seu interesse na plataforma digital Arcanimal, que organiza o registro dos pets.

Após passar por um processo de triagem e entrevista via aplicativo WhatsApp, os futuros tutores escolhem seus animais por meio da plataforma. Verificada a aprovação, o Termo de Adoção e Guarda é assinado, permitindo que os animais sejam embarcados.

Segurança no voo

Para transportes coletivos envolvendo mais de cinco animais, a presença de um médico veterinário é obrigatória. A FAB se encarrega do traslado aéreo até a cidade de destino, enquanto os adotantes são responsáveis pelo deslocamento até o local do desembarque.

Os animais são transportados em caixas apropriadas, garantindo a segurança.

Essas medidas asseguram que os animais desabrigados encontrem novos lares de maneira segura e eficiente, reforçando a importância da colaboração entre diferentes setores para o bem-estar animal.

A operação conta com o apoio do Grupo de Resposta a Animais em Desastres (Grad), da Arcanimal, do PetsRS, da AnimallTAG e do MooviPet.

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ENCHENTE RS

Prazo de inscrição em nova etapa do programa A Casa É Sua – Calamidade termina na sexta, 28

Redação

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Prazo de inscrição em nova etapa do programa A Casa É Sua – Calamidade termina na sexta, 28

O prazo para os municípios com decreto de calamidade homologado pelo Estado participarem da nova etapa do programa A Casa É Sua – Calamidade termina na sexta-feira, 28.

As inscrições devem ser feitas pela plataforma da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária (Sehab), na qual está disponibilizado o formulário.

O titular da Sehab, Carlos Gomes, alerta as prefeituras dos municípios atingidos pelas enchentes: “Não percam o prazo, pois não haverá prorrogação.

Esse cadastro é fundamental para o mapeamento da quantidade de unidades habitacionais necessárias para cada município.

O formulário é muito simples, tudo bem facilitado para auxiliar as prefeituras neste momento”.

A iniciativa faz parte do Plano Rio Grande, que atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e Rio Grande do Sul do futuro.

O programa

O A Casa É Sua – Calamidade foi criado em março deste ano para promover a política habitacional de emergência por meio da construção de unidades habitacionais permanentes em municípios com decreto de calamidade homologado.

De forma inédita, as unidades habitacionais serão adquiridas pelo Estado através de ata de registro de preços, tornando o processo mais célere.

Além disso, o método construtivo, de concreto pré-fabricado, também foi pensado de forma a agilizar a construção das casas, que devem ser entregues 120 dias após o terreno ser liberado.

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ENCHENTE RS

Número de pessoas em abrigos reduz 89% após o pico da situação emergencial no RS

Redação

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Número de pessoas em abrigos reduz 89% após o pico da situação emergencial no estado

De acordo com dados do Governo federal, o número de pessoas em abrigos no Rio Grande do Sul reduziu 89% desde o pico da situação de emergência no estado, quando haviam 81,2 mil pessoas nos espaços comunitários.

A região, que foi atingida por severas chuvas e inundações, registrou 8,8 mil pessoas desabrigadas no último balanço da Defesa Civil do Rio Grande do Sul , realizado na terça-feira, 25.

Desde o início da tragédia climática, que prejudicou 95% dos municípios da região, o Ministério da Saúde tem atuado com medidas de assistência à população gaúcha em abrigos e também para aqueles que iniciaram o retorno para as residências.

Abrigos

Atualmente, cerca de 200 abrigos ainda estão ativos em 53 municípios locais. Em cooperação com a secretaria estadual e gestores municipais, foram coordenadas ações de cuidado à população nos abrigos, atendimento em saúde mental e acesso a medicamentos.

Além disso, são oferecidas orientações essenciais para garantir um retorno seguro às casas, incluindo cuidados durante as limpezas e a higienização, assim como o descarte adequado de alimentos.

“Estamos dedicados em garantir suporte integral tanto para os que estão nos abrigos quanto para os que estão retornando para suas moradias. Em colaboração com as autoridades locais, estamos oferecendo cuidados médicos, apoio psicológico e orientações fundamentais, visando assegurar a segurança e o bem-estar de todos os afetados por essa situação emergencial”, afirmou o diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (DEMSP), Márcio Garcia.

Leptospirose

No retorno às residências, o cuidado deve permanecer em foco. A pasta segue monitorando os casos suspeitos de leptospirose no Rio Grande do Sul e enfatiza a importância de buscar atendimento médico assim que surgirem os primeiros sinais da doença.

Na última semana, foram publicadas diretrizes para cuidados com doenças infecciosas após as enchentes, abrangendo a leptospirose e outras, como dengue, hepatite A e doenças diarreicas agudas. Até o momento, já foram registrados 417 casos de leptospirose na região.

Saúde para todos

Em assistência à população gaúcha, a pasta já distribuiu mais de 6,5 mil doses para hepatite A , 23 mil contra raiva humana e 134,5 mil contra covid-19, além das doses de rotina.

Também foram entregues 8 milhões de itens médicos, incluindo insulina NPH e regular, produtos para saúde da mulher, 138 tipos de medicamentos de alto custo e estratégicos, 86,3 mil ampolas para intubação orotraqueal, 600 doses de imunoglobulina, 80,7 mil testes e insumos laboratoriais, além de 1.140 frascos de diversos soros, como antielapídico, antibotrópico, anticrotálico, antiveneno lonomia, antirrábico humano e antitetânico.

O ministério também mantém quatro hospitais de campanha em operação no estado, que registram mais de 18,3 mil atendimentos, e continua a mobilizar voluntários da Força Nacional para garantir cuidados de saúde à população afetada.

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