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Feira de adoção de animais tem grande sucesso com mais de 200 adoções

A Feira de Adoção Responsável para cães e gatos, organizada pela Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), em parceria com o Exército e entidades de proteção animal, resultou em mais de 200 adoções. Esse foi o primeiro evento promovido pelo governo gaúcho para encontrar lares para animais resgatados das enchentes recentes no Rio Grande do Sul.
Encerramento do evento
A feira, que terminou neste domingo, 23 de junho, no Largo do Monumento ao Expedicionário do Parque da Redenção, em Porto Alegre, foi um sucesso. Além de promover a adoção responsável, o evento ofereceu uma nova oportunidade de vida para os animais afetados pela catástrofe meteorológica.
Números da feira
Conforme o Comando Militar do Sul, cerca de 20 mil pessoas visitaram os 30 estandes da feira entre sábado, 22 de junho, e domingo, 23 de junho. O resultado foi a adoção de 146 cães e 56 gatos, superando as expectativas dos organizadores. Amanda Munari, coordenadora do Gabinete de Coordenação de Resposta à Fauna (GCRF) do Estado, comemorou o sucesso do evento, destacando o impacto positivo do clima no número de visitantes.
Processo de adoção
Os novos tutores passaram por entrevistas com uma equipe especializada para garantir que pudessem proporcionar um ambiente seguro e adequado para os animais. Eles assinaram um Termo de Adoção e Guarda, e todos os pets adotados foram vacinados, microchipados e receberam um kit contendo ração, brinquedo, roupa, coleira e utensílios de higiene.
Histórias de adoção
Um dos adotados foi Lupi, um cãozinho de dois meses, que encontrou um novo lar com Luiz Alberto Bibiano. Ele expressou sua alegria em acolher Lupi, que será um companheiro para seu outro cão, Léo. “Tenho certeza que haverá uma troca mútua de amor em nosso convívio familiar”, afirmou Bibiano.
Faça o bem, assim como Bibiano:
- Mapeamento de abrigos para animais
- Aplicativo para reencontro de animais e seus tutores
- Plataforma para adoção de animais
Ações da Sema
Desde o início das chuvas extremas em abril, os servidores da Sema, por meio do GCRF e com o apoio de voluntários, trabalharam em diversas frentes. Essas ações incluíram resgates de animais, acolhimento em abrigos e, por fim, a realização da feira de adoção.
“Pude acompanhar desde os resgates até esse momento da doação. Muitos desses animais, provavelmente, eu mesmo realizei o salvamento. É uma satisfação incrível de dever cumprido”
Disse, emocionado, o técnico da Sema Julio Cesar Nunes Rolhano, expressando sua satisfação em ver os animais resgatados encontrarem novos lares.
Próximas etapas
Ainda há mais de 15 mil animais em abrigos no Estado aguardando adoção. As próximas etapas da feira serão divulgadas em breve.
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Famílias do RS afetadas pelas enchentes de 2024 podem solicitar reinstalação gratuita de suas parabólicas digitais até 30 de junho

“A nova parabólica digital garante acesso à TV aberta com mais qualidade e estabilidade. Em um momento de tantas perdas, nossa intenção foi ajudar as famílias a manterem o vínculo com a informação, a cultura e a sensação de normalidade. Nosso compromisso segue firme com o povo gaúcho”, afirma Leandro Guerra, presidente da Siga Antenado.
“No dia da enchente, saí de casa sem nada. Aos poucos estamos recuperando tudo que foi perdido”, conta.
Como fazer a solicitação
Sobre a Siga Antenado
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Governo inicia transferência de abrigados no Centro Humanitário de Acolhimento em Porto Alegre

O governo do Estado iniciou a última etapa de desmobilização do Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) do Centro Vida, em Porto Alegre, no domingo, 25.
A Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária (Sehab) esteve com a prefeitura de Porto Alegre e com a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Migrações (OIM) acompanhando a transferência das primeiras famílias para as moradias temporárias, instaladas no bairro Santa Rosa de Lima, zona norte da capital.
As transferências seguem gradativamente durante a próxima semana até a desmobilização total do CHA. Cerca de 116 pessoas ainda estavam no Centro de Acolhimento e, neste primeiro dia, foram transferidas 20 famílias. As mudanças seguirão ao longo da semana. Ao todo, em Porto Alegre, estão instaladas 80 casas temporárias.
Essas soluções habitacionais fazem parte do Plano Rio Grande, um programa de Estado liderado pelo governador Eduardo Leite para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.
“O Estado trabalha na reconstrução e na criação de alternativas para dar mais dignidade no morar para as famílias, que perderam suas casas na enchente. A busca de moradia para as pessoas atingidas é o caminho que percorreremos cotidianamente, enfrentando os desafios que batem a nossa porta”, afirmou o secretário da Habitação, Carlos Gomes. “Buscamos transformar o Rio Grande do Sul em um Estado mais forte para o futuro, por meio da consolidação de uma política habitacional capaz de transformar vidas“, completou.
Para as moradias temporárias, a OIM, agência da ONU para as Migrações, acompanha o processo final das obras, junto ao governo do Estado e às prefeituras, assegurando a realocação digna de todas as famílias acolhidas nos CHAs. A organização oferece transporte, vale-alimentação de três meses e suporte financeiro para compra de móveis e utensílios domésticos para todas as pessoas em processo de realocação.
“Ao longo desses dez meses, os Centros Humanitários cumpriram seu papel no acolhimento das pessoas afetadas pelas enchentes. Agora, para as famílias que ainda necessitam, nosso trabalho continua no acompanhamento desse processo de reintegração e retomada do cotidiano”, destacou o coordenador de Operações da OIM no RS, Eugênio Guimarães.
Centros Humanitários de Acolhimento
Os Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs), implantados pelo governo do Estado com apoio da Fecomércio e gestão da agência da ONU para Migrações, foram inaugurados em julho de 2024 em Porto Alegre e em Canoas para acolher famílias atingidas pelas enchentes.
Criados como solução emergencial na estratégia de resposta às cheias, os locais se tornaram referência em acolhimento humanitário, oferecendo estrutura digna com cômodos separados, brinquedoteca, lavanderia, espaços de lazer, quatro refeições diárias e atendimento psicossocial, médico e de empregabilidade.
Foram instaladas três unidades – duas em Canoas e uma em Porto Alegre – e, desde sua abertura, acolheram um total de 1.184 pessoas, com pico de aproximadamente 800 abrigados simultaneamente. Em dezembro, o CHA Recomeço, em Canoas, encerrou suas atividades. Até junho de 2025, todos os Centros serão fechados.
Moradias temporárias
A política habitacional de emergência, com amparo na lei 16.138 de 2024, se desdobra, inicialmente, pela disponibilização de casas temporárias, destinadas a municípios que demandam para desativar seus abrigos coletivos. Concomitantemente à instalação das casas temporárias, a Sehab trabalha na seleção de terrenos para a construção de moradias definitivas.
Cada unidade possui 27 metros quadrados e é composta por dormitório, sala e cozinha conjugadas e banheiro, além de possuir mobiliário sob medida e eletrodomésticos da linha branca. A estrutura de aço galvanizado e concreto ganhou elementos que garantem resistência e conforto para os moradores.
Com investimento de R$ 83,3 milhões, o governo do Estado, por meio da Sehab, adquiriu 625 Módulos Habitacionais Transportáveis (MHTs), que são retirados, higienizados após o uso e reaproveitados sempre que houver necessidade de atendimento emergencial de habitação. Após as 80 de Porto Alegre, serão entregues 105 em Eldorado do Sul e 20 em Rio Pardo.
Casas definitivas
Com investimento de R$ 7,1 milhões, o município de Canoas receberá 51 moradias definitivas por meio do programa A Casa é Sua-Calamidade, do governo do Estado. O terreno está sendo preparado pela prefeitura. Após a entrega do local, as casas serão concluídas em 120 dias.
Essas soluções habitacionais fazem parte do Plano Rio Grande, um programa de Estado liderado pelo governador Eduardo Leite para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.
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MEIs afetados pela enchente podem participar da segunda edição do programa de auxílio

Desde a quarta-feira, 7, Microempreendedores Individuais (MEIs) que foram afetados pela enchente de 2024 podem se inscrever no programa MEI RS Calamidades 2, programa do Governo do Estado do RS que destinará mais de R$ 30 milhões para 12 mil MEIs gaúchos.
Os requisitos para participar são:
- Ter o endereço cadastrado em município com estado de calamidade decretado e na mancha de inundação;
- Estar com o CNPJ ativo;
- Ter faturamento nos anos de 2023 ou 2024 verificados na base de dados da Receita Estadual e Federal;
- Estar com o CPF regular;
- Não ter sido beneficiado previamente por outro programa do Estado para atingidos pelos eventos meteorológicos, inclusive a primeira edição do MEI RS Calamidades.
Além disso, a Secretária de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SMDEI), Patrícia Augsten, conta que os interessados podem procurar ajuda para realizar o cadastro no programa, na Sala MEI, na sede da SMDEI, localizada na Rua Doutor Barcelos, 969, no Centro.
“A exemplo da primeira edição do auxílio, a Secretaria mobilizará uma equipe para realizar busca ativa dos potenciais beneficiários, garantindo que recebam o apoio necessário e informações detalhadas sobre o programa”, completa Patrícia.
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