Destaques
OT 57 ANOS: Perto de completar mais um ano, realizamos um resgate histórico do momento que vivia Canoas no início de nossas atividades
![jornal O Timoneiro - 1967](https://jornaltimoneiro.com.br/wp-content/uploads/2023/07/12.jpeg)
O jornal O Timoneiro nasceu em 29 de julho de 1966, do sonho de contar os caminhos de Canoas. Perto de completar 57 anos, nos debruçamos nas primeiras impressões do jornal O Timoneiro e mergulhamos em um resgate histórico lá do início.
O primeiro caderno, que carrega a importância impressa em folhas já amareladas os registros dos anos de 1966 a 1968 do jornal O Timoneiro, tem um exemplar disponível à população na Biblioteca Municipal da cidade, ao lado da Câmara de Vereadores de Canoas.
Foi ali que folheamos as primeiras edições, nos deparando com uma cidade em pleno desenvolvimento, com a chegada de indústrias, como a Refap, mas com problemas muito atuais, como as enchentes, que ainda são motivo de preocupação da comunidade.
![jornal O Timoneiro - 1966](https://jornaltimoneiro.com.br/wp-content/uploads/2023/07/1.jpeg)
jornal O Timoneiro – 1966
Também relembramos que já anunciávamos a campanha para que canoense comprasse em Canoas, iniciativa que até hoje visa aumentar a receita do município e valorizar os comerciantes locais.
![jornal O Timoneiro - 1966](https://jornaltimoneiro.com.br/wp-content/uploads/2023/07/3.jpeg)
jornal O Timoneiro – 1966
Era o início do crescimento de uns dos principais municípios do estado, sendo contado semana a semana, incluindo fatos que nunca saíram do papel, como a criação do Mercado Público Municipal. O prefeito da época era Hugo Simões Lagranha.
![jornal O Timoneiro - 1967](https://jornaltimoneiro.com.br/wp-content/uploads/2023/07/7.jpeg)
jornal O Timoneiro – 1967
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jornal O Timoneiro – 1967
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jornal O Timoneiro – 1967
![jornal O Timoneiro - 1967](https://jornaltimoneiro.com.br/wp-content/uploads/2023/07/12.jpeg)
jornal O Timoneiro – 1967
Neste hiato de tempo, demos como notícia de capa a importante instalação da Praça do Avião, que reuniu representantes do município e comunidade em geral.
Eram recorrentes as reclamações sobre o estado do colégio André Leão Puente, cujo tema chegou ao Governador do Estado, o debate sobre o Plano Diretor da cidade, a expectativa da chegada da primeira universidade na cidade, o crime motivado pelo uso de uma minissaia no bairro Harmonia e a história de uma jovem que achou sua mãe após 18 anos graças a uma reportagem de O Timoneiro.
![O Timoneiro 1968](https://jornaltimoneiro.com.br/wp-content/uploads/2023/07/13.jpeg)
O Timoneiro 1968
![O Timoneiro 1968](https://jornaltimoneiro.com.br/wp-content/uploads/2023/07/11.jpeg)
O Timoneiro 1968
Nas próximas duas semanas, destacaremos as principais manchetes de acontecimentos que marcaram os canoenses nestas mais de cinco décadas de jornalismo.
Continue fazendo parte de mais um capítulo de nossa história.
Destaques
Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro
![Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro - Enchente 67](https://jornaltimoneiro.com.br/wp-content/uploads/2024/06/01373-enchente60.jpg)
por Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com
A cidade de Canoas completa 85 anos de emancipação política no dia 27 de junho, enquanto ainda se recupera da maior tragédia de sua história.
As chuvas que atingiram o RS entre o final de abril e o começo de maio de 2024 entraram para a história em todo o Estado. Em Canoas, entretanto, mais de 60% da área urbana da cidade ficou debaixo d’água.
O Grupo O Timoneiro, no objetivo de discutir os rumos do município e para que a importância desse assunto não seja esquecida, foi atrás de histórias anteriores a que os canoenses vivem hoje.
Fala-se muito nas enchentes de 1941, que definiram políticas para as décadas seguintes em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Entretanto, os mais antigos lembram-se também de 1967, quando muitos dos bairros que alagaram no mês passado.
Falamos com algumas dessas pessoas que já sabem, a 57 anos, o que é passar por uma enchente.
Primeiras memórias
Zenona Muzykant, de 85 anos, havia chegado a Canoas, vinda de Dom Feliciano, a menos de dois anos quando as águas atingiram a cidade.
Então moradora do Mathias Velho, ela se recorda de ficar confusa ao receber informações, já que pouco conhecia Canoas à época. “A gente ficava sabendo das coisas por quem passava na rua”, relata.
![Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos](https://jornaltimoneiro.com.br/wp-content/uploads/2024/06/WhatsApp-Image-2024-06-20-at-15.07.15.jpeg)
Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos
A água chegou até a metade das janelas da sua casa, na Rua Maceió. “O pessoal levantou tudo, não perdemos muita coisa. Mas muitos parentes meus perderam tudo que tinha em casa”, aponta Zenona.
A sensação que ela tem com a enchente de 2024 é bem diferente. “Parece que muito mais gente foi atingida dessa vez”, diz.
Entretanto, para a moradora do bairro Igara, o mais importante é a manutenção da vida. “O resto se batalha e consegue com garra, vontade e fé.”
Socorrista e resgatado
![Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967](https://jornaltimoneiro.com.br/wp-content/uploads/2024/06/Opera-Instantaneo_2024-06-20_150950_www.instagram.jpg)
Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967
Samuel Eilert nasceu no bairro Rio Branco e, como ele mesmo diz, cresceu na beira do Rio Gravataí. Os diques estavam em construção, e a estrutura que foi afetada em 2024 não estava pronta em 1967.
Então com 23 anos, o professor aposentado saiu pelas ruas junto com seu pai, Douglas, fazendo o que muitos canoenses fizeram em 2024: o resgate dos vizinhos e amigos que não tinham como fazê-lo.
“Naquele momento, os lugares seguros eram dois: a Praça da Igreja ou os trilhos do trem. As pessoas acampavam por lá”, relembra.
Com menos informações a respeito dos rios do que hoje em dia, Samuel diz que não era possível prever o que aconteceria em seguida. “Auxiliávamos e esperávamos. Eu conhecia o terreno, mas nunca tinha visto algo assim”, explica.
Em 2024, o professor Samuca, como muitos ex-alunos o chamam, esteve do outro lado da mesma situação. No mês passado, ele foi resgatado em sua casa por um grupo de jovens em um barco.
“Me senti da mesma forma quando eu resgatava, lá em 67. A juventude salva”, afirma.
Samuel acredita que, assim como no passado, os fatos recentes farão com que os rios não se comportem mais da mesma forma. “A gente precisa que o poder público se prepare de outras formas agora”, diz.
Destaques
Prefeitura de Canoas disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal
![Prefeitura disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal](https://jornaltimoneiro.com.br/wp-content/uploads/2021/12/atencao-1300x800.jpg)
Todos os canoenses que residem em regiões atingidas pela enchente já podem se cadastrar no formulário disponível pela Prefeitura, para terem acesso ao Auxílio Reconstrução do Governo Federal.
A iniciativa vai garantir R$ 5,1 mil diretamente à população, com pagamento realizado pela Caixa Econômica Federal, via PIX. O município cadastrou todos os CEPs das áreas afetadas. O programa não possui nenhum corte ou limitação de renda, nem a necessidade de inscrição no CadÚnico.
Os canoenses devem realizar o cadastro neste link.
Após o cadastro, a pessoa indicada como responsável deve acessar um sistema do Governo Federal, que será aberto na próxima segunda-feira (27/05), para confirmar o pedido. É necessário ter uma conta GovBr. Quem já possui conta na Caixa receberá o dinheiro diretamente nela. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma poupança, onde será depositado o benefício.
No momento do cadastro, os canoenses devem preencher as seguintes informações:
– Nome completo e CPF do responsável da família;
– Nome completo e CPF de todos os outros membros da família;
– Endereço completo e CEP.
– Telefone de contato
*Após a inscrição, o morador deve assinar uma autodeclaração se responsabilizando pelas informações prestadas.
Destaques
DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos
![DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos](https://jornaltimoneiro.com.br/wp-content/uploads/2024/05/WhatsApp-Image-2024-05-06-at-10.50.02.jpeg)
Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.
De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850 mil pessoas.
Risco de inundação extrema
O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.
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