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17/05/2024
 

Nova Santa Rita

Prefeitura de Nova Santa Rita lança nota referente à manifestações contrárias ao reajuste do piso do Magistério

Redação

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Na última semana, a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Nova Santa Rita (SSENASAR), Ana Cláudia Pedreira Fraga, convocou uma Assembleia Extraordinária do Magistério no dia 3 de maio, onde ficou decidido não aceitar o PL 012/23.

O PL foi apresentado, no dia 25 de abril, pelo prefeito Rodrigo Battistella (PT), que fixa o piso salarial para profissionais do Magistério no município de acordo com o nacional.

Confira os argumentos do Sindicato contrários ao PL 012/23

Em nota, a Prefeitura de Nova Santa Rita respondeu às manifestações contrárias:

“Referente ao piso do magistério, anunciado aos(as) professores(as) do município de Nova Santa Rita, a Administração esclarece que:

– O Ministério da Educação (MEC) ajustou, por meio de lei, o piso salarial dos(as) professores(as) da rede pública de ensino no Brasil em 14,9%. O valor, que deve ser atualizado anualmente por meio de uma portaria, subiu de R$ 3.845,63, definido em 2022, para R$ 4.420,55, para contratos de 40 horas; 

– Diante disso, a Prefeitura de Nova Santa Rita decidiu que fará o pagamento do piso salarial a todos(as) os(as) professores(as) da rede municipal. Isso significa que, nenhum(a) profissional da área receberá menos do que é disposto na lei;

– Um dado de relevância é que em janeiro de 2023, o Executivo promoveu o aumento da reposição salarial anual, no valor de 5,9%, corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA);

– É importante esclarecer que os(as) professores(as), nesses últimos anos, foram valorizados de forma significativa. Isso significa que muitos(as) do quadro já recebiam o piso salarial previsto na legislação, antes mesmo dela ser sancionada. Agora, aqueles(as) que ainda não tinham a mesma remuneração, por estarem em início de carreira, passarão a receber o valor destacado, conforme sua carga horária;

– Nenhum professor(a) de Nova Santa Rita, do quadro municipal, receberá menos que o piso salarial;

– Por fim, aqueles(as) que recebem mais que o piso hoje, também terão aumento, mas terão um acréscimo gradativo entre todas as classes. O aumento real, por nível, pode ser conferido na tabela na sequência”.

Entenda decisão de pagamento de piso nacional ao Magistério de Nova Santa Rita

ENCHENTE RS

Sistema de identificação é implantado nos abrigos de Nova Santa Rita

Redação

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Os abrigos organizados pela Prefeitura de Nova Santa Rita para acolher as pessoas desalojadas pela enchente recebem um projeto piloto para a identificação e segurança das pessoas que estão nestes locais. A iniciativa foi desenvolvida por um grupo de voluntários da área de desenvolvimento de sistemas.

Os profissionais coletam dados sobre as pessoas que estão nos abrigos e distribuem pulseiras. Na coleta de dados os voluntários abastecem em uma planilha com informações como nome, idade, endereço, condições de saúde e principais necessidades de cada pessoa.

Estes dados são compartilhadas com as secretarias municipais envolvidas com o trabalho nos abrigos para o atendimento adequado.

As pulseiras devem permanecer sempre com a pessoa abrigada. Depois de feita a identificação, só entra no abrigo quem estiver com a pulseira. O objetivo é ter o controle de entrada e saída de pessoas, garantir a segurança e o bem estar dos acolhidos.

Segundo Daiane de Azevedo, coordenadora de tecnologia do Hospital Ernesto Dorneles e uma das voluntárias do projeto,  a iniciativa começou com uma demanda do abrigo da Ulbra, que está abrigando mais de 8 mil pessoas em Canoas. “Nos chegou esta demanda e a gente se uniu com outros desenvolvedores e criamos este sistema para identificação dessas pessoas, junto à identificação via pulseira.”

Em Nova Santa Rita, o projeto começou a ser implementado na sexta-feira, 10. Já são três abrigos com o sistema funcionando no município: EMEF Paulo Freire, Igreja Santa Rita de Cássia e EMEF Miguel Couto.

A implementação do projeto nos outros abrigos de Nova santa Rita segue durante a semana com os voluntários e o apoio logístico da prefeitura.

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ENCHENTE RS

Linha de produção movimenta mais de 100 voluntários em abrigo de Nova Santa Rita

Redação

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Desde as 6h30min da manhã, os voluntários chegam ao Centro de Eventos Olmiro Brandão para iniciar a produção das refeições. São cerca de 100 voluntários por dia, envolvidos desde o café da manhã até a janta. As mais de 6 mil refeições são distribuídas entre as mais de mil pessoas alojadas em 11 pontos diferentes de Nova Santa Rita.

Eles se distribuem e se revezam entre descarregar doações, preparar alimentos, servir, embalar, inserir data e horário em cada marmita. Depois disso, ainda é necessário limpar os utensílios para a próxima refeição do dia.

Dona Lorena da Costa Leite, de 65 anos, residente do bairro Berto Círio, compartilha sua experiência: “Eu perdi minha casa e tudo dentro dela, mas estou aqui ajudando. Tenho um filho especial em Canoas; queria vê-lo com meus netos.”

“Independente do que aconteceu conosco, temos uma história. Eu perdi meu salão de beleza, mas estamos todos aqui para confortar quem precisa, com carinho,” diz Sandra Adames, de 58 anos, que também se voluntaria na cozinha do Centro de Eventos Olmiro Brandão após perder seu negócio na rua Mathias Velho, em Canoas.

A jornada continua até às 22h no Centro de Eventos Olmiro Brandão, com Rejane Bloedow de Castro, de 61 anos, funcionária da EMEF Hélio Fraga, também colaborando na produção das refeições: “Estamos aqui de coração, ajudando no acolhimento, aqui e nas escolas.”

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Economia

Emater estima perdas de até R$ 59 milhões na agricultura em Nova Santa Rita

Redação

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O escritório da Emater em Nova Santa Rita divulgou um laudo com estimativa de perdas referente as chuvas excessivas e inundações registradas em abril e maio de 2024. O órgão aponta que as perdas no município podem chegar a R$ 59 milhões apenas na produção agrícola.

Segundo o documento, entre os dias 26 de abril e 5 de maio, choveu 530 milímetros no local, situação muito acima do registro histórico, com chuvas de aproximadamente 150 milímetros ao mês.

Um exemplo são as hortaliças. Mesmo sendo cultivadas em áreas altas, a perda chegou a 90% por conta do excesso de chuvas e das doenças nas plantas decorrentes da alta umidade relativa do ar.

No cultivo de arroz convencional, dos 3.700 hectares cultivados, faltavam 1.400 para serem colhidos e que foram perdidos, ou 40% do total. Já o arroz orgânico, de 740 hectares cultivados, 480 hectares foram perdidos com a inundação, ou 65% do total.

No milho entre grãos e para silagem foram 40 hectares perdidos e na soja, 80 hectares tiveram quebra na colheita por conta da enchente.

A esses prejuízos somam-se a perda de 45 mil sacas de arroz convencional já colhidas e armazenadas em silos que foram inundados. No arroz orgânico, são 15 mil sacas que podem ser perdidas não por inundações, mas pela falta de energia elétrica para manter o alimento seco depois de colhido.

A conta ainda considera mais R$ 173 mil da padaria comunitária Sinos, que teve prejuízo com máquinas e insumos, além da perda de receita por deixar de funcionar.

A Emater ainda observa que não entra na contabilidade a perda de animais como suínos, gado de leite e de corte, equinos e ovinos, pois muitos estão perdidos na inundação. Também não totaliza as perdas em maquinário e equipamentos, além de construções rurais como galpões, silos e casas, o que ainda deve ser contabilizado posteriormente.

Safra 23/24 já tem perdas de R$ 145 milhões

É considerado o Ano Safra o período entre 1º de julho de 2023 até 30 de junho de 2024. Neste tempo, ocorreram pelo menos três episódios que ocasionaram prejuízo aos produtores de Nova Santa Rita.

Em setembro, as chuvas em excesso causaram perdas estimadas em R$ 12 milhões nos cultivos de hortaliças, milho e melão. Em novembro, este número aumentou com o excesso de chuvas e inundações que quebrou os cultivos de hortaliças, milho, frutas e prejudicou parte do arroz, que já tinha 80% da área plantada. Foram estimadas perdas de R$ 74 milhões.

No período atual as perdas são de arroz, milho, hortaliças, soja, leite. Estes três períodos de episódios climáticos atípicos e severos totalizam juntos R$ 145 milhões em perdas de receita bruta estimada.

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