Conecte-se conosco

header-top






 

08/07/2024
 

Destaques

Escritor canoense Fernando Almeida Poeta morre aos 65 anos

Redação

Publicado

em

Na noite de terça-feira, 11, Fenando Poeta, como era conhecido, sofreu um ataque cardíaco em casa, e faleceu aos 65 anos. Fernando era o atual presidente da Associação Canoense de Escritores (ACE).

Seu sepultamento está programado para às 15h30 desta quarta-feira, no Cemitério de Morretes, em Nova Santa Rita (Estr. R. Bloedow, S/N).

Eleição da nova diretoria do Colegiado do Livro é transferida para o mês de maio

A Secretaria Municipal da Cultura, através do Colegiado Setorial do Livro, Leitura e Literatura de Canoas, informou que a eleição da nova diretoria para o biênio 2023/2025, que aconteceria nesta quarta-feira foi transferida para o dia 15 de maio. A mudança ocorreu em função do falecimento do escritor canoense.

A atividade acontecerá no Auditório da Secretaria Municipal da Cultura, na Rua Ipiranga, nº 105, Centro, com primeira chamada às 19h e, a segunda, às 19h15.

História

Fernando Almeida Poeta (Nome artístico) nasceu em Catuçaba, interior de São Gabriel, atualmente morava na cidade de Canoas. Filho de agricultores, foi carreteiro e tropeiro. Conhecedor de toda a lida campeira faz dos seus versos uma narrativa de sua experiência na vida do campo e sobre as histórias do Rio Grande do Sul, reverenciando as tradições gaúchas. Era músico, compositor e cantor. Também foi editor e cofundador da Editora Pampa Cultural. Era presidente da ACE – Associação Canoense de Escritores, biênio 2023/2024, e sócio da Estância da Poesia Crioula de Porto Alegre. Cursou História no UniLaSalle.

Em 2009 – Patrono da Vª Feira do Livro da Escola Municipal de Ens. Fund. Rondônia em Canoas – RS.

Em 2010 – Patrono da IV Feira do Livro da Escola Estadual de Ensino Médio José Gomes de Vasconcelos Jardim em Canoas – RS.

Em 2012 – Patrono da II Feira do Livro do Bairro Guajuviras – Canoas – RS.

Em 2013 – Patrono da IV Feira do Livro da Escola Estadual de Ensino Médio Érico Veríssimo de Canoas e Patrono da Xl Feira do Livro do Bairro Niterói em Canoas.

Em 2017 – Patrono da ll Feira do Livro do Bairro Rio Branco em Canoas.

Participou de várias Feiras de Livros: Porto Alegre, Canoas, Triunfo, Bento Gonçalves, Glorinha, Alegrete, São Gabriel e Cassino.

Realizava palestras sobre cultura gaúcha em feiras de livros, acampamentos farroupilha e escolas.

Participou do projeto estadual do RS “autor presente” desde 2019.

Livros já editados:

2008 – “As Raízes da Tradição” (poesia);

2010 – “Amanhecer no Pago” (3ª edição em 2021 – poesia);

2012 – “Fronteira e Pampa” (poesia);

2017 – “Horizonte Pampeano” (poesia);

2019 – “Gurizito Campeiro” (infantil);

2022 – “Símbolos do Gaúcho” (infantil).

 

Destaques

Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro

Redação

Publicado

em

Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro - Enchente 67
por Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

A cidade de Canoas completa 85 anos de emancipação política no dia 27 de junho, enquanto ainda se recupera da maior tragédia de sua história.

As chuvas que atingiram o RS entre o final de abril e o começo de maio de 2024 entraram para a história em todo o Estado. Em Canoas, entretanto, mais de 60% da área urbana da cidade ficou debaixo d’água.

O Grupo O Timoneiro, no objetivo de discutir os rumos do município e para que a importância desse assunto não seja esquecida, foi atrás de histórias anteriores a que os canoenses vivem hoje.

Fala-se muito nas enchentes de 1941, que definiram políticas para as décadas seguintes em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Entretanto, os mais antigos lembram-se também de 1967, quando muitos dos bairros que alagaram no mês passado.

Falamos com algumas dessas pessoas que já sabem, a 57 anos, o que é passar por uma enchente.

Primeiras memórias

Zenona Muzykant, de 85 anos, havia chegado a Canoas, vinda de Dom Feliciano, a menos de dois anos quando as águas atingiram a cidade.

Então moradora do Mathias Velho, ela se recorda de ficar confusa ao receber informações, já que pouco conhecia Canoas à época. “A gente ficava sabendo das coisas por quem passava na rua”, relata.

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

A água chegou até a metade das janelas da sua casa, na Rua Maceió. “O pessoal levantou tudo, não perdemos muita coisa. Mas muitos parentes meus perderam tudo que tinha em casa”, aponta Zenona.

A sensação que ela tem com a enchente de 2024 é bem diferente. “Parece que muito mais gente foi atingida dessa vez”, diz.

Entretanto, para a moradora do bairro Igara, o mais importante é a manutenção da vida. “O resto se batalha e consegue com garra, vontade e fé.”

Socorrista e resgatado

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert nasceu no bairro Rio Branco e, como ele mesmo diz, cresceu na beira do Rio Gravataí. Os diques estavam em construção, e a estrutura que foi afetada em 2024 não estava pronta em 1967.

Então com 23 anos, o professor aposentado saiu pelas ruas junto com seu pai, Douglas, fazendo o que muitos canoenses fizeram em 2024: o resgate dos vizinhos e amigos que não tinham como fazê-lo.

“Naquele momento, os lugares seguros eram dois: a Praça da Igreja ou os trilhos do trem. As pessoas acampavam por lá”, relembra.

Com menos informações a respeito dos rios do que hoje em dia, Samuel diz que não era possível prever o que aconteceria em seguida. “Auxiliávamos e esperávamos. Eu conhecia o terreno, mas nunca tinha visto algo assim”, explica.

Em 2024, o professor Samuca, como muitos ex-alunos o chamam, esteve do outro lado da mesma situação. No mês passado, ele foi resgatado em sua casa por um grupo de jovens em um barco.

“Me senti da mesma forma quando eu resgatava, lá em 67. A juventude salva”, afirma.

Samuel acredita que, assim como no passado, os fatos recentes farão com que os rios não se comportem mais da mesma forma. “A gente precisa que o poder público se prepare de outras formas agora”, diz.

Continuar a ler

Destaques

Prefeitura de Canoas disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Redação

Publicado

em

Prefeitura disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Todos os canoenses que residem em regiões atingidas pela enchente já podem se cadastrar no formulário disponível pela Prefeitura, para terem acesso ao Auxílio Reconstrução do Governo Federal.

A iniciativa vai garantir R$ 5,1 mil diretamente à população, com pagamento realizado pela Caixa Econômica Federal, via PIX. O município cadastrou todos os CEPs das áreas afetadas. O programa não possui nenhum corte ou limitação de renda, nem a necessidade de inscrição no CadÚnico.

Os canoenses devem realizar o cadastro neste link.

Após o cadastro, a pessoa indicada como responsável deve acessar um sistema do Governo Federal, que será aberto na próxima segunda-feira (27/05), para confirmar o pedido. É necessário ter uma conta GovBr. Quem já possui conta na Caixa receberá o dinheiro diretamente nela. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma poupança, onde será depositado o benefício.

No momento do cadastro, os canoenses devem preencher as seguintes informações:

– Nome completo e CPF do responsável da família;
– Nome completo e CPF de todos os outros membros da família;
– Endereço completo e CEP.
– Telefone de contato

*Após a inscrição, o morador deve assinar uma autodeclaração se responsabilizando pelas informações prestadas.

Continuar a ler

Destaques

DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

Publicado

em

DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

Continuar a ler
publicidade

Destaques

Copyright © 2023 Jornal Timoneiro. Developed By Develcomm