Política
Democratas lança pré-candidatura a prefeito em Canoas

O Democratas de Canoas lançou nesta quarta-feira, 19, a pré-candidatura do jornalista e servidor público Rodrigo Mota à prefeitura da cidade. Rodrigo tem 40 anos, é funcionário de carreira do Canoasprev, autarquia que cuida da aposentadoria e da assistência à saúde dos servidores municipais e suas famílias. No órgão, exerceu os cargos de presidente, vice-presidente, e diretor na área da saúde nos últimos três anos.
Com uma longa experiência no jornalismo e na assessoria política, trabalhando com deputados estaduais e federais, como Osmar Terra, Paulo Odone Mauro Sparta e Onyx Lorenzoni, o presidente municipal, juntamente com o partido está confiante que o DEM irá para o segundo turno e na eleição de pelo menos duas cadeiras na Câmara Municipal.
O Timoneiro entrevistou o pré-candidato a prefeito, que falou sobre a fidelidade do partido com o presidente, Bolsonaro (sem partido) e com a direita, sobre uma Canoas com um novo modelo de desenvolvimento econômico e social e a sua candidatura.
Jornal Timoneiro: Por que o DEM resolveu ter candidatura própria à majoritária?
Rodrigo Mota: O Democratas do Rio Grande do Sul vive um grande momento. Nossa coerência nas posições e a lealdade ao presidente Bolsonaro já nos afastaram de outros Democratas pelo Brasil. Somos Direita desde sempre, mesmo quando as palavras Liberalismo e Conservadorismo pareciam palavrões aos ouvidos de quem se influenciava pela patrulha da esquerda. Hoje, se podemos bater no peito e dizer: somos de direita, liberais e conservadores, muito se deve à resistência de democratas gaúchos como Onyx Lorenzoni, Germano Bonow, Reginaldo Pujol, Chiarelli, entre outros.
Nosso partido, no estado, tem uma forma de fazer e entender a política que nos diferencia de outras agremiações. Somos obsessivos pelo desenvolvimento econômico, e através de um município rico e próspero, trazer dignidade nos serviços essenciais e qualidade de vida para quem mora nessa cidade.
Canoas é uma cidade com um potencial subutilizado. Temos uma capacidade logística de fazer inveja a grandes cidades no mundo e uma população que não foge do trabalho. Temos pessoas ávidas por uma cidade mais moderna, mais cuidada, mais bonita e reconhecida por seus valores. Canoas é a cidade do quê? Sei que muitos pensaram no Xis, mas obviamente somos e podemos ser muito mais que isso. A autoestima do canoense precisa ser elevada. Para colocar em prática o que acreditamos – e que sabemos que dá certo – é preciso que quem governe a cidade tenha compromisso com essas bandeiras.
Timoneiro: Por que aceitou concorrer a prefeito de Canoas?
Rodrigo: Ao assumir o partido na cidade, aceitei o desafio solicitado pelo ministro Onyx Lorenzoni. Junto à responsabilidade de remontar o Democratas, também tinha a satisfação de ter a confiança, liberdade e autonomia para montar um projeto com pessoas que realmente queriam uma cidade diferente. Nossa pré-candidatura não é nova, ela já vem sendo pensada e gestada desde 2018. Cada passo foi dado com muita responsabilidade, coerência e respaldo de nossas Executivas Estadual e Municipal. Meu nome estar representando esse projeto, que é muito maior que uma pessoa, é consequência do nosso trabalho. Tenho convicção que se as pessoas realmente ouvirem e entenderem o que queremos para essa cidade, nós estaremos no segundo turno e com dois vereadores na Câmara.
Timoneiro: A chapa já está composta?
Rodrigo: Não. Temos conversas avançadas com alguns partidos, mas estes têm que estar alinhados com o que acreditamos. Não faremos coligações para termos apenas mais uma sigla no santinho. Queremos partidos alicerçados na boa política e parceiros na construção de um novo momento para a cidade. Nossa convenção está pré-agendada para o dia 15 de setembro, até lá as conversas continuarão.
Política
DJ Cabeção pede exoneração do cargo de secretário da Defesa Civil de Canoas

No início da tarde desta sexta-feira, 31, Herbert Poersch, mais conhecido como DJ Cabeção, pediu a exoneração do cargo de secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática de Canoas.
A pasta é considerada uma das mais importantes depois da enchente em Canoas, deve emitir alertas à população diante de possíveis tragédias ambientais, e o anúncio chamou atenção de internautas, que cobraram o nome de uma pessoa técnica. DJ Cabeção é conhecido no meio musical e já se candidatou a vereador quatro vezes, ficando como suplente pelo PT em 2012 e 2016; pelo PSD em 2020 e pelo PP em 2024.
Em janeiro de 2024, no período em que o ex-prefeito Nedy de Vargas Marques esteve à frente do Executivo – após afastamento de Jairo Jorge (PSD), Cabeção foi nomeado para a Secretaria da Cultura, depois ainda esteve à frente da Coordenadoria da Juventude de Canoas.
Assim que Jairo Jorge reassumiu a Prefeitura, nomeou para o Escritório de Resiliência Climática o ex-prefeito de Porto Alegre, José Fortunati.
Pedido de exoneração
Em vídeo postado nas redes sociais, Cabeção diz:
“É importante esclarecer que existia uma maneira de pedir uma dispensa não remunerada, na qual tu sai um dia e não recebe (salário) naquele dia, por motivo de ter um secretario adjunto, e não existe mais este conhecimento legal, então me foi negado. Então optei por abrir mão, não porque não tenho capacidade… mas dizer que pedi a exoneração, pois entendo que tocar a minha carreira, eu estou no Planeta Atlântida há 15 anos”.
Por fim, agradeceu ao prefeito Airton Souza e o vice Rodrigo Busato pela confiança. Ainda não há outro nome anunciado para a pasta.
Política
Prefeitura de Canoas faz balanço dos 30 dias de governo e afirma ter herdado déficit de R$ 350 milhões

Na manhã desta quinta-feira, 30, o prefeito de Canoas Airton Souza, juntamente com o vice-prefeito Rodrigo Busato e demais secretários realizaram uma coletiva de imprensa para divulgar o balanço dos 30 dias à frente do Executivo canoense.
Situação financeira
Em uma apresentação de slides, a gestão inicia mostrando uma dívida herdada de R$ 440 milhões até dezembro de 2024; déficit orçamentário de R$ 380 milhões em 2025; e déficit financeiro herdado de R$ 380 milhões.
De acordo com o Executivo, das dívidas do município que ficaram para a atual gestão honrar, a parte mais expressiva é a “dívida da enchente”, cerca de R$ 190 milhões não pagos, referentes a contratos para lidar com os efeitos das cheias, como limpeza da cidade, uso de motobombas e distribuição de cestas básicas.
Quanto ao déficit orçamentário para 2025, definido pela gestão passada, o texto aponta que a meta atual é reduzir o déficit para R$ 150 milhões em 2026.
Obras de contenção das cheias
Ainda segundo divulgado na coletiva, o custo das obras de contenção das cheias licitados pela gestão passada chega a R$ 500 milhões e, em princípio, o valor deveria ser pago pelo Governo Federal.
Dívidas do Hospital Universitário
Conforme os números apresentados durante a coletiva, a assinatura do acordo para assumir a dívida do Hospital Universitário ocorreu no dia 27 de dezembro de 2024 e o valor original previsto era de R$ 84 milhões, mas o montante segue crescendo segundo a análise de contas. Hoje, a dívida está avaliada em R$ 90 milhões.
Obras dos diques
A atual gestão anunciou que a limpeza das estruturas já existentes dos diques está concluída e que o Dique do Mato grande já possui projeto e as obras estão em andamento. Os diques existentes que não tem contrato estão em fase final de licitação.
Casas de bombas
Sobre as oito cassa de bombas do município, a administração afirmou que cinco funcionam somente com gerador, pois a contratação da reforma das subestações demorou, e desta forma, não pode usar a energia da rede RGE. Ainda, que, não há contrato ativo de hidrojatos para microdrenagem e a licitação está em revisão.
Política
Prefeitura de Canoas busca verbas para Saúde e Defesa Civil

O prefeito de Canoas, Airton Souza, seguiu na tarde de quinta-feira, 16, cumprindo agenda de reuniões em Brasília em busca de recursos federais para o município. Airton encontrou-se com representantes do Ministério da Saúde e da Defesa Civil Nacional.
O prefeito visitou a Secretaria Executiva do Ministério da Saúde em busca de alternativas de acesso a recursos para o custeio de procedimentos de média e alta complexidade em Canoas.
“Temos a possibilidade, organizando a casa, de receber mais recursos”, comentou o prefeito. “Não estamos captando o máximo possível por falta de gestão e isso agora vai mudar com a nossa administração.”
Na Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, o tema da reunião foi o repasse de dinheiro federal para o pagamento de despesas do município na resposta aos danos causados pela enchente de maio de 2024.
A resposta foi que as execuções de despesas não estavam em conformidade com os planos de trabalho apresentados pelo município ao governo federal e, por haver divergência entre o que foi planejado e o que foi executado, sem que tenha havido retificação nos planos de trabalho, o governo federal não poderia repassar as verbas previstas.
“Há um passivo de R$ 190 milhões e não temos previsão de receita para pagar isso”, destacou Airton. “Viemos pedir a reavaliação dos planos.”
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