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18/09/2025
 

Opinião

Jorge Uequed: “Nada justifica a discriminação e violência que reduzem a qualidade de vida de nossos irmãos negros”

Redação

Publicado

em

Jorge Uequed – Momento Político

Discriminação

A cada momento que assisto as manifestações populares, em vários países do mundo contra a violência do homicídio de George Floyd, fico cada vez mais convencido de que a falta de respeito pelos negros, que são seres humanos iguais a nós, é um sinal de retrocesso e de falta de respeito de setores por seus semelhantes. Nada justifica a discriminação, nem as palavras ofensivas, nem os atos preconceituosos, muito menos as medidas de violência que reduzem a qualidade de vida de nossos irmãos negros.

Sou participante dos movimentos contra estes atos odiosos. Não entendo como algumas autoridades ficam silenciosas diante destas ações indignas. Não interessa onde elas são praticadas, mas no nosso mundo elas têm que ser rejeitadas por palavras e atos corretos, e sofrerem seu protesto.

Não há diferença entre brancos, negros, amarelos ou qualquer outro tipo de cor, todos somos filhos de Deus e teremos sempre os mesmos destinos.

Eleições

A continuidade da gravidade da crise do coronavírus e a necessidade das quarentenas, além do cuidado que cada cidadão tem que ter no contato pessoal, está obrigando os legisladores a reativar a discussão sobre a data das eleições.

Não é possível realizar um pleito à escolha de prefeitos e vereadores sem a possibilidade do debate, do contato e da apresentação de ideias, das reuniões coletivas para encontrar caminhos e decisões para as propostas políticas e ideológicas. Não pode haver eleição sem participação. A construção de um novo prazo, que não é por decisão pessoal ou partidária, mas por um movimento em defesa da saúde pública, não pode ser pretexto para fazer-se um pleito de qualquer maneira.

Eleições sem condições e debates é uma farsa. Os argumentos de que a lei veda a prorrogação do prazo não podem ampliar o direito ao livre debate e à livre eleição.

As pessoas têm que estar com condições físicas e estruturais para votarem com liberdade, analisarem as propostas e escolherem seus dirigentes.

Felipe Martini

O pré-candidato do PSDB à prefeitura licenciou-se de seu cargo no Procon e fez prestação de contas das suas atividades para credenciá-lo à disputam em Canoas.

Vereador

O empresário Robson Medeiros, mesmo na quarentena, realiza constantes e longos debates sobre sua candidatura a vereador.

Juares Hoy

O vereador recebeu nesta semana uma longa manifestação de apoiadores e emocionou-se com o reconhecimento de amigos aos seus trabalhos na Casa Legislativa. No momento da reeleição isto emociona qualquer homem público.

Paulo Ritter

O vereador manifestou na sessão da Câmara que o assassinato de George Floyd relembrou a sociedade humana, pelas suas reações, que o racismo não é invencível. Nos Estados Unidos, em 1954, a Suprema Corte reconheceu que a segregação em escolas públicas era incompatível com a constituição. A Declaração Dos Direitos Humanos, de 1948, é fundamento básico na luta contra o racismo, e a ONU, em 1965, em convenção internacional, adotou a eliminação de todas as formas de discriminação racial.

Brigadeiro Sérgio

Recebi de Ernani Cláudio de Oliveira Freitas, por muitos tido como um dos melhores funcionários canoenses, a informação de que o Brigadeiro Sérgio Luiz de Oliveira Freitas, filho de Odette Yolanda de Oliveira Freitas e Ernani Fibrônio de Freitas, faleceu na terça-feira, 2, em Brasília, vítima de um ataque cardíaco fulminante enquanto caminhava.

Com isto, a família ficou restrita à Berenice, com 78 anos e Ernani Cláudio, com 72, que ainda está na ativa, trabalhando como Engenheiro na Prefeitura de Canoas. Meus sentimentos à família!

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Opinião

“Sapatão com orgulho: nossa existência não pede licença” (por: Isabela Luzardo – Miss diversidade de Canoas 2025)

Redação

Publicado

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por Isabela Luzardo*

Desde cedo, a sociedade tentou me enquadrar em um molde que nunca me serviu: brincar de boneca, não jogar futebol, usar vestido, maquiagem e roupas apertadas. Quebrei cada uma dessas imposições ainda na infância. E deixo a pergunta: por que seguimos insistindo que certas práticas, comportamentos ou desejos pertencem a um “gênero exclusivo”? A resposta é simples: não pertencem.

A construção da minha identidade passou por etapas de compreensão, dúvida e coragem. Entender a diferença entre ser lésbica ou bissexual, assumir a palavra “sapatão” com orgulho, e principalmente, mostrar que amar livremente é um direito inegociável. Não é apenas sobre minha vida — é sobre tantas outras mulheres que ainda enfrentam medo, violência e silêncio para existir.

Hoje, eu vivo meu amor com transparência. Sou noiva da Taciana, estamos de casamento marcado, temos casa, emprego, uma gata e, ao lado da minha companheira, formo uma família. Essa normalidade, para muitos banal, é para nós uma conquista política. Porque quando mulheres que amam mulheres afirmam sua existência, elas desafiam séculos de invisibilização.

Neste Dia do Orgulho Lésbico, lembrar do Levante do Ferro’s Bar é lembrar que nossa liberdade foi arrancada com luta. Em plena ditadura, mulheres lésbicas se recusaram a aceitar a exclusão e o apagamento. Elas nos abriram caminho. Se hoje podemos falar em orgulho, é porque ontem houve resistência.

Ser sapatão é muito mais do que uma identidade. É enfrentar o machismo e a lesbofobia. É se recusar a ser apagada. É afirmar que amar mulheres não é desvio, mas potência.

Por isso, neste 19 de agosto, afirmo com toda força: orgulhem-se, mulheres que amam mulheres. Nossa existência é política, nosso amor é resistência.

*Miss diversidade de Canoas 2025

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Opinião

Artigo: “CORAGEM” (por Carlos Marun – advogado e ex-Ministro de Estado)

Redação

Publicado

em

Artigo CORAGEM (por Carlos Marun)

CORAGEM

“A maior de todas
as virtudes é a
Coragem, até
porque sem ela
nenhuma das
outras pode ser
praticada”
Maya Angelou
Poetisa

Alexandre de Moraes é uma figura singular. Penso até que errou ao determinar a prisão, mesmo que domiciliar, de Jair Bolsonaro. Não vi descumprimento claro pelo ex-presidente das medidas restritivas determinadas por ele próprio na decisão anterior que impôs ao Capitão o uso de tornozeleira eletrônica. Penso ainda que as penas que estão sendo aplicadas aos vandalos golpistas do 08/01/2023 são demasiadamente elevadas, especialmente quando comparadas àquelas aplicadas aos autores de outras crimes, aparentemente mais graves. Porém, isto não desfaz o imenso trabalho relalizado pelo STF em defesa da nossa Democracia, trabalho este que teve como como líder o próprio Ministro.

Todos na vida erramos e acertamos. Os inimigos querem nos medir por nossos erros. Os amigos por nossos acertos. Eu já prefiro medir as pessoas pelo saldo médio. E sem nenhuma dúvida, o saldo médio da atuação de Alexandre de Moraes é altamente positivo.

Uma das características que mais admiro em um ser humano é a coragem. E isto inegavelmente Alexandre possui de sobra.

Enfrentou internamente um movimento político dos mais raivosos da nossa existência enquanto nação que é o Bolsonarismo Fanático. Esteve, hoje se sabe, na lista de alvos da operação “Punhal verde-amarelo” tramada dentro do Palácio do Planalto por auxiliares próximos do ex-presidente. Esteve até sob a mira dos fuzis dos militantes desta seita política que haviam sido escolhidos para por em prática a operação. E nada disto o fez recuar.

Agora, enfrenta sem vacilações o mais poderoso e nefasto ser que existe sobre a terra que é Trump, que ataca nosso país sob aplausos dos entreguistas, que insistem em manter os dentes arreganhados diante desta ameaça a nossa soberania e deste bombardeio a nossa economia.

Há mais de 200 anos conquistamos, não sem luta, a nossa Independência. Hoje assistimos brasileiros apoiarem e até desejarem o retorno do Brasil à condição de colônia. Não existem outros termos. E nem meio termo. Aplaudir ou desejar que ordens de Trump sejam aceitas pelo nosso Judiciário é desejar que o Brasil volte a ser colônia, agora americana no lugar de portuguesa.

E esta conspiração interna sobre a nossa Soberania é feita às claras, sem pudores ou subterfúgios. Há alguns dias discuti isto em um grupo de zap e ouvi de um empresário que nos transformarmos em um protetorado americano não seria um “mau negocio”. Não é fácil lutar contra adversários externos apoiados por americanófilos internos.

A coragem é a primeira qualidade que deve possuir um Advogado. Escrevi este artigo no “Dia do Advogado” e por isto este 11 de Agosto é dia também de homenagearmos Alexandre de Moraes.

Concluo rogando, como nos ensinou o colega Advogado João de Almeida Neto na bela canção “Vozes Rurais”, Que não falte coragem a estes Homens, contra o tempo e aguentando o repuxo, e que diante de estranhas tendências preservem as nossas Independência e Soberania!

CARLOS MARUN – Advogado e ex-Ministro de Estado

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Opinião

‘Punição exemplar para dar um basta à violência contra as mulheres’ (por Patrícia Alba – deputada estadual)

Redação

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'Punição exemplar para dar um basta à violência contra as mulheres' (por Patrícia Alba - deputada estadual)

Patrícia Alba*

Se a punição severa é a única maneira de frear os crimes contra as mulheres, quando se trata de uma autoridade, como o primeiro mandatário de uma grande cidade como Viamão, a sociedade saúda e aplaude a decisão da Justiça. O prefeito Rafael Bortoletti foi condenado pelo Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Viamão a mais de nove anos de prisão, por divulgar áudios íntimos trocados com uma mulher e por tentar silenciar testemunhas que poderiam depor contra ele na Polícia Civil.

Em qualquer sociedade, quem ocupa um cargo público deve prezar pelo respeito, integridade física, moral e intelectual dos seus cidadãos. Agora, cabe ao Legislativo municipal a reparação diante do povo de sua cidade. Votos legitimam uma eleição, mas é a conduta e comportamento do eleito que consagra sua permanência no cargo. É imperioso que os vereadores investiguem e até abram um processo para cassar o mandato. Não podem aceitar essa condenação como um evento banal ou de menor importância. Aliás, em qualquer país ou sociedade civilizada, os ocupantes de cargos dessa representatividade já teriam renunciado, imediatamente.

É inaceitável o ato vil cometido contra a vítima que, seis anos depois, ainda é obrigada a se recolher em uma vida de vergonha. Vejam o absurdo: a vítima foi condenada à humilhação, e o agressor segue livre, no comando do sétimo município mais populoso do Rio Grande do Sul.

Vamos acompanhar esse caso de perto, para que a Justiça seja efetivamente cumprida, dando exemplo para os agressores em potencial e evitando outros casos. Sabemos que há muito trabalho e ações a serem feitas para reduzir a violência contra a mulher – seja física ou moral.

Viamão, uma cidade pujante, com um povo ordeiro e trabalhador, uma comunidade em que praticamente a metade da população é de mulheres, tem a oportunidade de mostrar para o Brasil que não aceita nem banaliza a violência, seja contra quem for e de onde venha, principalmente contra as mulheres.

*Deputada estadual (MDB-RS) e presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia

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