Política
Estreia “O que o seu vereador anda fazendo…”. Veja a entrevista desta semana

Timoneiro: O que você realizou durante o seu mandato até aqui?
Vereador Quinho (PDT): É a minha primeira experiência no Legislativo, mas tenho bastante experiência no Executivo. Eu tenho um projeto para as escolas infantis de educação financeira e ambiental, pois eu acredito que a Educação seja a única ferramenta para transformar a sociedade. Também, o projeto do Troco Solidário, que são recursos que devem ir para as Forças de Segurança. Mas, acho que o principal papel do vereador, que eu me comprometi, e que é uma carência da, é o de fiscalizar o Executivo. Eu represento a sociedade. Tive uma ação preponderante nas ações da Gamp, nas quais iniciamos denúncias em março de 2017. Em relação à Educação, sempre busquei entender melhor a questão da distribuição das vagas e lutar pela inclusão nas escolas. Tenho esta marca reconhecida de quem acompanha meu trabalho.
Timoneiro: Quais as principais demandas dos populares que procuram seu gabinete?
Quinho: Eu separaria em duas situações. Uma envolve o enorme problema do desemprego. Mas a principal demanda ainda é a Saúde. As pessoas me procuram e em todas as intervenções que faço deixo claro: “olha, vou tentar ajudar, não é meu papel, e tu não tens nenhuma obrigação comigo”, por questões éticas. Veja, o orçamento do município é de cerca de R$ 2 bilhões, e o Legislativo preconiza um investimento na Saúde de 15%, e 25% para a Educação. Neste ano, Canoas destinará 28% para a área da saúde. Eu louvo o governo e a responsabilidade do Prefeito por viabilizar isto, mas a tarefa para manter a infraestrutura é um desafio. Não estou simplificando a situação e tampouco dizendo que não são boas as ações até aqui. Mas a minha opinião é de que o gerenciamento de todo este parque da saúde deve ser feito através de parceria com a iniciativa privada.
Timoneiro:Das suas promessas de campanha, o que ainda falta ser realizado?
Quinho: Até minhas filhas brincam que não costumo conjugar o verbo prometer. Eu sempre deixei bem claro isso na minha campanha, pois é algo que foi vulgarizado na política. Dentro da Câmara é muito difícil uma proposta de projeto não ser aprovado pelos colegas. O veto se dá no Executivo, pelo Prefeito, por questões constitucionais, no qual não podemos exigir conduta do outro poder, por demandar recursos etc. Meu trabalho, apesar de estar este ano como presidente da Comissão de Saúde e Educação, é de ter sido muito forte nos dois primeiros anos na questão da saúde. Na educação, ter levado disciplinas novas para o currículo escolar e batalhar para que os profissionais desta área tenham mais respeito é uma briga que ainda travo. Sou contra recursos para Carnaval, por exemplo, acho que temos secretarias demais, e que há muito desperdício de dinheiro público. Elevar recursos para a Educação e, principalmente, contagiar os demais para que possamos transformar a cidade, e o país, é o que quero deixar como marca até o final do meu mandato.
Timoneiro:Pretende se candidatar na eleição de 2020?
Quinho: Sim. Mas, durante a campanha assumi alguns compromissos, uma delas era de não ser nem situação, nem oposição. E a outra foi sobre reeleição, onde deixei bem claro que eu não posso mudar a lei, mas posso ser exemplo. Eu vou à reeleição, mas será meu último mandato. Nada contra quem faz diferente. Mas acho que temos que oxigenar a política. É apaixonante tu mudar a vida das pessoas. Eu amo isso. Quero mandar um recado aos legisladores: “Vocês tem um poder enorme de representação, uma força enorme de mudar o rumo das coisas. Que possamos ser mais criteriosos na gestão deste nosso papel”.
Política
Presidente Lula assina decreto do indulto natalino de 2025 e mantém condenados do 8 de janeiro fora do perdão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou, na madrugada desta terça-feira, 23, no Diário Oficial da União (DOU), o decreto que institui o indulto natalino de 2025. O benefício concede o perdão da pena a pessoas privadas de liberdade que atendam a critérios específicos previstos na norma.
O decreto não contempla condenados por crimes considerados graves, como atentados ao Estado Democrático de Direito, terrorismo, tortura, racismo, violência contra a mulher, tráfico de drogas, organização criminosa e crimes praticados por lideranças de facções. Também ficam excluídos presos que tenham firmado acordo de colaboração premiada, detentos em presídios de segurança máxima e condenados por crimes de corrupção, salvo nos casos em que a pena aplicada seja inferior a quatro anos.
A medida segue o entendimento do Conselho Nacional de Políticas Criminais e Penais (CNPCP), conforme antecipado no início do mês, e mantém a tradição do indulto natalino, benefício concedido anualmente por decreto presidencial às vésperas do Natal.
De acordo com as regras estabelecidas, o indulto leva em consideração o tempo de pena, a reincidência e a natureza do crime. Para condenações de até oito anos por crimes sem violência ou grave ameaça, será exigido o cumprimento de um quinto da pena até 25 de dezembro de 2025 para réus não reincidentes, ou de um terço para reincidentes.
Nos casos de penas de até quatro anos, inclusive para crimes cometidos com violência ou grave ameaça, o benefício poderá ser concedido após o cumprimento de um terço da pena para não reincidentes ou de metade da pena para reincidentes, respeitada a mesma data de corte.
O decreto também prevê a concessão do indulto a pessoas com paraplegia, cegueira ou deficiências físicas graves adquiridas após o crime, além de presos com HIV em estágio terminal ou portadores de doenças graves e crônicas que demandem cuidados não disponíveis no sistema prisional.
Entre os grupos contemplados estão ainda pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em grau severo (nível 3). O texto reconhece a incapacidade do sistema prisional de oferecer tratamento adequado em casos como câncer em estágio IV, insuficiência renal aguda e esclerose múltipla, o que pode facilitar a análise para concessão do benefício.
Política
Vereador Abmael é eleito presidente da Câmara de Canoas após renúncia de Eric Douglas

O vereador Abmael de Oliveira (PL) foi eleito, por unanimidade, presidente da Câmara Municipal de Canoas durante a sessão ordinária realizada na segunda-feira, 22. A eleição ocorreu após o então presidente da Casa, vereador Eric Douglas (União), anunciar sua renúncia ao cargo.
Com a vacância da presidência, os parlamentares realizaram nova eleição em plenário, que definiu não apenas o novo presidente, mas também os demais integrantes da Mesa Diretora para o ano de 2026.
A composição da Mesa Diretora eleita ficou definida da seguinte forma: Abmael de Oliveira (PL) na Presidência; Alexandre Gonçalves (PDT) como 1º vice-presidente; Leandrinho (PRD) como 2º vice-presidente; Eric Douglas (União) no cargo de 1º secretário; e Patricio (PSDB) como 2º secretário.
Em seu pronunciamento após a eleição, Abmael agradeceu a confiança dos colegas parlamentares e destacou o compromisso coletivo com a cidade.
“Mesmo com pensamentos diferentes, somos 21 parlamentares comprometidos com Canoas e com as necessidades da população. Nosso poder tem limites, mas, dentro do possível, buscamos sempre fazer o melhor”, afirmou.
O novo presidente também fez elogios à gestão de Eric Douglas à frente da Câmara Municipal.
“O vereador Eric foi exemplar na liderança da Casa, especialmente em momentos de dificuldade e de intensos debates políticos”, declarou.
A nova Mesa Diretora assume oficialmente a condução dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal de Canoas para o exercício de 2026.
Política
Câmara de Porto Alegre cassa mandato do vereador Gilvani Dall Oglio, conhecido como Gringo

A Câmara Municipal de Porto Alegre cassou, nesta segunda-feira, 22, o mandato do vereador Gilvani Dall Oglio (Republicanos), conhecido como Gringo, por quebra de decoro parlamentar. A decisão foi aprovada por 26 votos favoráveis, três contrários e quatro abstenções. Com a cassação, o parlamentar torna-se inelegível por oito anos.
Esta é a segunda vez na história da Câmara, e a primeira neste século, que um vereador tem o mandato cassado por decisão do plenário. O afastamento é imediato.
O principal fundamento da decisão foi a existência de contrato vigente entre a empresa Safety Ambiental e o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). Conforme parecer da Comissão de Ética, Gilvani exerceria controle sobre a empresa, o que configuraria violação à Lei Orgânica do Município, que proíbe vereadores de manterem vínculo com contratos ativos junto ao poder público municipal.
Durante a sessão, apoiadores do parlamentar acompanharam a votação nas galerias. Gilvani optou por não se manifestar na tribuna. A defesa foi feita pelo advogado Marcelo Fontella, que contestou as acusações.
“Não há trânsito em julgado sobre a existência de grupo econômico. Estamos diante de uma presunção, e uma cassação não pode se basear em presunções, mas em provas, que não foram apresentadas”, afirmou.
Após a votação, Gilvani lamentou a decisão ao falar com a imprensa.
“É uma injustiça que está sendo cometida. O que acontece hoje é resultado de interesses políticos”, declarou.
A relatora do processo, vereadora Karen Santos (PSOL), afirmou que a cassação não está relacionada a corrupção, mas à quebra de decoro parlamentar. Segundo ela, a manutenção de contrato da empresa Safety com o município em 2025 compromete a função fiscalizatória do vereador.
“O vereador não pode fiscalizar contratos dos quais ele faz parte direta ou indiretamente. Isso fere o princípio da imparcialidade e o decoro parlamentar”, destacou.
Além do contrato com o Dmae, o relatório da Comissão de Ética também citou a admissão, por parte do vereador, de pagamento de propina a agentes públicos em 2015. Embora o fato seja anterior ao mandato, o entendimento foi de que o episódio compromete a idoneidade necessária para o exercício da função legislativa.
A defesa sustentou que não há comprovação de grupo econômico entre a Safety Ambiental e a empresa MJM Serviços de Limpeza, além de argumentar que fatos ocorridos antes do mandato não poderiam justificar a perda do cargo.
Com a cassação confirmada, Gilvani deve desocupar imediatamente o gabinete. O primeiro suplente do Republicanos, Professor Tovi, atual secretário municipal de Esportes, será convocado para assumir a vaga.
O processo de cassação teve origem em denúncia apresentada pelo presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcelo Matias, à Comissão de Ética da Câmara.

Oportunidade1 semana atrásBanrisul abre processo seletivo de estágio com inscrições gratuitas e salários de até R$ 2.588,72

Serviços1 semana atrásCentros de Acesso a Direitos de Canoas estarão fechados nesta sexta-feira, 19

Geral1 semana atrásAcadef de Canoas recebe equipamentos do SUS e amplia atendimentos na região

Saúde1 semana atrásIPE Saúde e OAB/RS firmam contrato para prestação de serviços médicos a advogados e dependentes

Política7 dias atrásCanoas apresenta programa Acelera Canoas e sanciona lei que cria o Dia S

Transporte4 dias atrásPasse Livre em Canoas é prorrogado até fevereiro de 2026

Segurança1 semana atrásCanoas prorroga prazo para doação de coletes refletivos a motoboys e motofretistas até domingo, 21

Segurança Pública1 semana atrásCanoas assina termo de adesão para aquisição de 15 viaturas semiblindadas para segurança





















































