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07/09/2024
 

Destaques

Morre o jornalista Lourenço Graiz, aos 68 anos

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Sinara Dutra

Faleceu na última segunda-feira, 21 de maio, o diretor, jornalista, editor, fotógrafo e figura importante na história de Nova Santa Rita, o Sr. Manoel Lourenço Graiz, aos 68 anos. Ele foi fundador do o jornal De Fato, empresa marcante e atuante na cidade por mais de vinte anos. Recentemente, Lourenço morava em Santa Catarina, com uma das filhas. Ele deixa três filhas e três netas.

O professor e ex-colunista do jornal De Fato, Odegar Mendes, falou sobre o colega: “Passamos por vários problemas de ordem econômica, material e pessoal, mas o boicote sofrido pelo jornal por grupos que não conseguiram manipular a opinião do jornal foi fatal para o Lourenço, mas isso eu conto quando publicar meu livro”.

Enquanto diretor do jornal De Fato, Lourenço recebeu, no dia 25 de abril de 2017, homenagem da então vereadora Ieda Maria Bilhalva, do PRB de Nova Santa Rita, pela passagem do Dia do Jornalista. Na ocasião, pela impossibilidade do profissional ter participado na Câmara de Vereadores da distinção, a parlamentar fez a entrega do Diploma correspondente (foto).

Jorge Uequed, diretor do jornal Timoneiro, também comentou a trajetória de Graiz: “Foi um grande profissional da imprensa, responsável, consciente dos seus deveres. Durante o período em que esteve no Diário de Canoas, elevou o nome da cidade e de seu órgão. Quando passou para Nova Santa Rita, no seu pioneiro De Fato, soube exercer suas funções. Como pessoa, era um bom papo, agradável, intelectualmente bem formado e sempre disposto a um bom bate-papo. Perdi um bom amigo, que deixou marcas no jornalismo da região”.

Homenagem na Câmara

O jornalista foi citado em sessão na Câmara de Vereadores de Nova Santa Rita, na sessão de terça-feira, 22. Após, a presidenta do Legislativo Municipal, Ieda Maria de Ávila Bilhalva, falou ao Timoneiro: “O Lourenço, do Jornal De fato, sempre esteve à frente das notícias do nosso município, seu jornal se confundia com a história de Nova Santa Rita. Não querendo ser irrealista, ele também criticava o que, em sua visão, estava errado, seja no Executivo ou no Legislativo. Horas antes de sua morte, estávamos em tratativas para recuperar as fotos da Galeria de Vereadores e Presidentes, além de todos os atos de momentos importantes da Câmara, que se extinguiram com incêndio ocorrido em 2015. Fiquei muito triste e surpresa com sua morte. Enfim, precisaria de muitas páginas para descrever a falta que vai fazer e a importância de seu trabalho jornalístico para o município, mas espero que Deus o receba junto com os bons jornalistas que estão no outro lado da vida”.

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro

Redação

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro - Enchente 67
por Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

A cidade de Canoas completa 85 anos de emancipação política no dia 27 de junho, enquanto ainda se recupera da maior tragédia de sua história.

As chuvas que atingiram o RS entre o final de abril e o começo de maio de 2024 entraram para a história em todo o Estado. Em Canoas, entretanto, mais de 60% da área urbana da cidade ficou debaixo d’água.

O Grupo O Timoneiro, no objetivo de discutir os rumos do município e para que a importância desse assunto não seja esquecida, foi atrás de histórias anteriores a que os canoenses vivem hoje.

Fala-se muito nas enchentes de 1941, que definiram políticas para as décadas seguintes em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Entretanto, os mais antigos lembram-se também de 1967, quando muitos dos bairros que alagaram no mês passado.

Falamos com algumas dessas pessoas que já sabem, a 57 anos, o que é passar por uma enchente.

Primeiras memórias

Zenona Muzykant, de 85 anos, havia chegado a Canoas, vinda de Dom Feliciano, a menos de dois anos quando as águas atingiram a cidade.

Então moradora do Mathias Velho, ela se recorda de ficar confusa ao receber informações, já que pouco conhecia Canoas à época. “A gente ficava sabendo das coisas por quem passava na rua”, relata.

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

A água chegou até a metade das janelas da sua casa, na Rua Maceió. “O pessoal levantou tudo, não perdemos muita coisa. Mas muitos parentes meus perderam tudo que tinha em casa”, aponta Zenona.

A sensação que ela tem com a enchente de 2024 é bem diferente. “Parece que muito mais gente foi atingida dessa vez”, diz.

Entretanto, para a moradora do bairro Igara, o mais importante é a manutenção da vida. “O resto se batalha e consegue com garra, vontade e fé.”

Socorrista e resgatado

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert nasceu no bairro Rio Branco e, como ele mesmo diz, cresceu na beira do Rio Gravataí. Os diques estavam em construção, e a estrutura que foi afetada em 2024 não estava pronta em 1967.

Então com 23 anos, o professor aposentado saiu pelas ruas junto com seu pai, Douglas, fazendo o que muitos canoenses fizeram em 2024: o resgate dos vizinhos e amigos que não tinham como fazê-lo.

“Naquele momento, os lugares seguros eram dois: a Praça da Igreja ou os trilhos do trem. As pessoas acampavam por lá”, relembra.

Com menos informações a respeito dos rios do que hoje em dia, Samuel diz que não era possível prever o que aconteceria em seguida. “Auxiliávamos e esperávamos. Eu conhecia o terreno, mas nunca tinha visto algo assim”, explica.

Em 2024, o professor Samuca, como muitos ex-alunos o chamam, esteve do outro lado da mesma situação. No mês passado, ele foi resgatado em sua casa por um grupo de jovens em um barco.

“Me senti da mesma forma quando eu resgatava, lá em 67. A juventude salva”, afirma.

Samuel acredita que, assim como no passado, os fatos recentes farão com que os rios não se comportem mais da mesma forma. “A gente precisa que o poder público se prepare de outras formas agora”, diz.

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Prefeitura de Canoas disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Redação

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Prefeitura disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Todos os canoenses que residem em regiões atingidas pela enchente já podem se cadastrar no formulário disponível pela Prefeitura, para terem acesso ao Auxílio Reconstrução do Governo Federal.

A iniciativa vai garantir R$ 5,1 mil diretamente à população, com pagamento realizado pela Caixa Econômica Federal, via PIX. O município cadastrou todos os CEPs das áreas afetadas. O programa não possui nenhum corte ou limitação de renda, nem a necessidade de inscrição no CadÚnico.

Os canoenses devem realizar o cadastro neste link.

Após o cadastro, a pessoa indicada como responsável deve acessar um sistema do Governo Federal, que será aberto na próxima segunda-feira (27/05), para confirmar o pedido. É necessário ter uma conta GovBr. Quem já possui conta na Caixa receberá o dinheiro diretamente nela. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma poupança, onde será depositado o benefício.

No momento do cadastro, os canoenses devem preencher as seguintes informações:

– Nome completo e CPF do responsável da família;
– Nome completo e CPF de todos os outros membros da família;
– Endereço completo e CEP.
– Telefone de contato

*Após a inscrição, o morador deve assinar uma autodeclaração se responsabilizando pelas informações prestadas.

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

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