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14/08/2025
 

Política

Parlamento Metropolitano discute problemas comuns à região

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A criação de regiões metropolitanas, de acordo com a Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (FEE), tem como objetivo a busca de soluções para problemas urbanos partilhados por cidades aglomeradas, que extrapolavam a esfera dos municípios. A Região Metropolitana de Porto Alegre, instituída em 1973, integrava 14 municípios: Alvorada, Cachoeirinha, Campo Bom, Canoas, Estância Velha, Esteio, Gravataí, Guaíba, Novo Hamburgo, Porto Alegre, São Leopoldo, Sapiranga, Sapucaia do Sul e Viamão. Atualmente a região já conta com 34 cidades.

Dentro desta lógica, da solução de problemas comuns, foi criado em 2015 o Parlamento Metropolitano. A organização engloba os vereadores das diversas cidades que compõem o aglomerado geográfico. O atual presidente do órgão e vereador de Porto Alegre, Mauro Pinheiro (Rede), visitou a sede de O Timoneiro, na última terça-feira, 13, para relatar as atividades desempenhadas pelo grupo.

União

“A ideia é pluripartidária, buscamos convergências para a região. Temos diversas pautas em comum, além de debates importantes”, afirma Mauro Pinheiro. Ele também destaca que a organização tem promovido a comunicação entre as câmaras municipais, com troca de informações entre vereadores. “Não temos nenhuma estrutura nem orçamento, é um trabalho quase voluntário feito pelos vereadores”, diz Mauro.

Segurança

Um dos pontos de maior interesse público entre os municípios vizinhos é o relacionado à Segurança Pública. “É impossível resolver esses assuntos em um lugar só”, comenta Pinheiro. Para ele, o uso de tecnologias de monitoramento devem ser interligadas entre as cidades. Agora, por exemplo, a identificação de veículos roubados é dificultada quando a ação envolve mais de um município.

Transporte

Outro ponto de destaque é a regulamentação de aplicativos de transporte. De acordo com o vereador, Porto Alegre tem sido exemplo na discussão sobre a atividade. Mauro cita sua iniciativa na cidade, onde teve aprovada emenda que suprimiu artigo que proibia que veículos de outros municípios pudessem atuar em Porto Alegre. A questão é parecida com o atual problema das linhas de ônibus da região metropolitana. Com linhas duplicadas, diversas empresas não podem aceitar passageiros em determinados municípios. “Nós queremos buscar convergências e soluções para isso. A legislação do transporte público tem que ser evoluída. O sistema está ultrapassado e deve se adequar a novas realidades”, afirma Pinheiro.

Regiões

De acordo com o vereador porto-alegrense, para facilitar o trabalho e a mobilização, foi definida uma divisão do Parlamento Metropolitano em sete regiões: Porto Alegre; Vale do Gravataí (Santo Antônio da Patrulha, Glorinha, Gravataí, Cachoeirinha, Alvorada e Viamão); Vale do Rio dos Sinos (Esteio, Nova Santa Rita, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Canoas); Vale do Caí (Capela de Santana, Montenegro, Portão e São Sebastião do Caí); Vale do Sapateiro (Novo Hamburgo, Sapiranga, Campo Bom, Nova Hartz, Dois Irmãos, Estância Velha, Ivoti e Araricá); Vale do Paranhana (Igrejinha, Parobé, Rolante e Taquara); e Região Carbonífera (Arroio dos Ratos, Charqueadas, Eldorado do Sul, Guaíba, São Jerônimo e Triunfo).

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Política

NOVO e PL iniciam articulação para projeto conjunto no RS

Redação

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NOVO e PL iniciam articulação para projeto conjunto no RS

Representantes do partido NOVO no Rio Grande do Sul e o pré-candidato ao governo do Estado, deputado federal Luciano Zucco (PL), realizaram nesta sexta-feira, 8, a primeira reunião de trabalho após o anúncio de aliança entre as siglas. O encontro, realizado em um auditório com presença de filiados do NOVO de diversas regiões, marcou o início das discussões para a elaboração de um projeto conjunto para as eleições de 2026.

Durante o evento, Zucco afirmou que a parceria entre PL e NOVO busca promover mudanças no Estado e destacou a importância de união em torno de objetivos comuns. Já o deputado estadual Felipe Camozzato (NOVO) declarou que a aliança pretende apresentar propostas para impulsionar o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, ressaltando a convergência de valores entre as legendas.

Segundo os organizadores, novas reuniões estão previstas para aprofundar o plano de governo que será apresentado aos eleitores.

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Política

Larissa Rodrigues toma posse como vereadora no Legislativo canoense

Redação

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Larissa Rodrigues toma posse como vereadora no Legislativo canoense

Tomou posse como vereadora na quinta-feira, 7, a primeira suplente do PL, Larissa Rodrigues. Ela assume a vaga deixada por Ezequiel Vargas, que teve seu mandato cassado. Larissa já havia exercido o cargo anteriormente, quando apresentou e articulou a aprovação da lei municipal que instituiu o Maio Laranja — campanha voltada à prevenção do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes.

Aos 25 anos, ela estuda administração e se define como cristã e conservadora. Atualmente, estava lotada na Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, atuando como adjunta de trânsito. Segundo a vereadora, “é uma honra e um privilégio enorme voltar a essa casa como uma representante do povo, escolhida 1473 vezes por pessoas que acreditam em uma Canoas melhor. “Assumo para construir pontes e não muros. Sem demagogia, apenas o trabalho honesto e a fé em Deus”, disse Larissa.

“Quero salientar também o trabalho sério que essa Câmara vem desempenhando e o meu compromisso com as pessoas, com a família canoense, com as nossas crianças. Minha declaração hoje é de agradecimento. Contem comigo para fazer esta casa e Canoas ainda mais fortes”, concluiu a representante do PL.

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Ezequiel Vargas (PL) é o segundo vereador cassado em Canoas em sete meses de Legislatura

Redação

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Ezequiel Vargas (PL) é o segundo vereador cassado em Canoas em sete meses de Legislatura

Após sessão tumultuada e longa, os vereadores de Canoas cassaram o vereador Ezequiel Vargas (PL) por 18 votos a 3. Os trabalhos foram interrompidos diversas vezes, e na mais grave foi quando durante a apresentação de defesa do parlamentar foi anunciado que ele e seu gabinete já tinham sido exonerados e que estava no Diário Oficial da casa desde a manhã de quinta-feira, 6. A transmissão ao vivo no canal da Câmara no Youtube foi pausada e diversos vídeos nos perfis do advogado de defesa e do próprio vereador acusado começaram a divulgar que tudo se tratava de um teatro.

Ezequiel é o segundo vereador cassado pelos seus pares em sete meses de legislatura. Em abril, Giovani Rocha (PSD) também teve seu mandato retirado pelos seus colegas em denúncia de que ele tinha três assessores que cumpriam carga horária em uma instituição.

Entenda o caso

No final de maio, a Câmara Municipal de Canoas aprovou a abertura de uma Comissão Processante para apurar uma denúncia apresentada contra o vereador Ezequiel Vargas Rodrigues (PL). O pedido foi protocolado por Ágata Vieira Mostardeiro, bióloga, e Mayara Luciana Terra Alves, estudante, ambas eleitoras do município.

De acordo com a denúncia, o parlamentar teria publicado, em maio de 2025, conteúdos em suas redes sociais que, segundo as autoras, apresentariam linguagem ofensiva e discriminatória contra mulheres de Canoas. As publicações teriam sido feitas no contexto do Dia das Mães e, conforme alegado no documento, incluiriam manifestações consideradas pelas denunciantes como ideológicas, misóginas e transfóbicas.

Entre os trechos mencionados no texto, estão declarações em que o vereador teria afirmado que “não admira mulheres de esquerda”, além de responder a postagens de cidadãs com comentários classificados pelas denunciantes como depreciativos. Também é citada, segundo o documento, uma publicação com referência a “militância para matar crianças no ventre”.

As autoras alegam que os conteúdos foram direcionados a eleitoras “de esquerda” do município, incluindo uma das signatárias da denúncia. A denúncia também apresenta o que as autoras descrevem como histórico de condutas públicas do vereador, mencionando situações envolvendo profissionais da saúde, da educação e do Detran-RS.

Com base nessas informações, as autoras sustentam que o vereador teria, em tese, incorrido em infração político-administrativa prevista no artigo 7º, inciso III, do Decreto-Lei 201/1967 e no artigo 23, inciso III, da Lei Orgânica do Município de Canoas, por possível quebra de decoro parlamentar. O pedido também faz menção a artigos do Código Penal e a entendimentos do Supremo Tribunal Federal, no que se refere a injúria, transfobia e violência psicológica contra a mulher.

A denúncia foi arquivada pela Polícia Civil, onde também foi feita a denúncia, mas seguiu seu trâmite na Câmara de Vereadores resultando na cassação nesta quinta-feira, 6.

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