Saúde
Presidente do Conselho Nacional do Gamp fala sobre atuação em Canoas
A Saúde pública, serviço tão importante para a vida das pessoas, tem sido debatida frequentemente em Canoas. Após a chegada do Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (Gamp), uma série de reivindicações, principalmente lideradas por movimentos sindicais, geraram instabilidade nas relações entre a nova empresa e o quadro de funcionários. O jornal O Timoneiro, atento aos problemas do município, deu ampla divulgação a todo o processo, ouvindo todas as partes envolvidas. Neste sentido, a equipe de reportagem conversou, na última quarta-feira, 16, com o presidente do Conselho Executivo do Gamp, Cássio Santos.
Transição
A chegada do Gamp e a transição com o Grupo Mãe de Deus não foi nada fácil, relata Cássio: “Passamos por momentos de muita turbulência.Tentamos fazer uma transição tranquila com eles, mas não conseguimos”. O presidente do Conselho afirma que no governo anterior, junto ao Mãe de Deus, foi realizado um Termo de Assunção, onde se retirou o valor de R$ 1,5 milhão do que estava previsto no contrato, para se pagar os débitos do Mãe de Deus. “Nesse Termo de Assunção, esse dinheiro viria para que nós pudéssemos pagar esses fornecedores. Nós iríamos fazer uma negociação, chamar todos os fornecedores e funcionários, para informar que íamos pagar pouco a pouco”, conta o gestor.
Problemas
Os problemas começaram, de acordo com Cássio, quando o Gamp verificou uma série de falhas na estrutura das unidades de saúde. “Entramos aqui e vimos que estava tudo sucateado, jogado às traças, estava uma bagunça”. A partir disso, a nova gestão se negou a pagar as dívidas deixadas pelo Mãe de Deus e instaurou uma auditoria. “Aí, gerou um caos. Falei com o prefeito e informei que quando acontecer isso vai gerar um estresse. Fomos para o enfrentamento”, afirma Santos. Ele ainda relata que naquele momento havia pressão por parte das empresas que já prestavam serviço e de médicos que queriam sair.
Sindicatos
Diversos sindicatos entraram em conflito com o Gamp a partir de tais ações. “São entidades reconhecidas, de notória capacidade, mas muitos não deixam de ser irresponsáveis. Na maioria são entidades sérias, mas infelizmente tem algumas que, por interesses secundários, acabam fazendo politicagem”, afirma Cássio. O atual gestor criticou a ação de diversos sindicatos, que têm feito campanhas e reivindicações direcionadas ao Gamp.
Contrato
O maior pedido e motivo das campanhas de movimentos sindicais é a revisão do contrato entre a Prefeitura e Gamp. De acordo com o Dr. Cássio, essa possibilidade não existe: “Não se quebra contrato com uma Organização Social (OS) da noite para o dia. Existe todo um processo que manda a legislação”, afirma. de acordo com ele, o acordo é o principal contrato individual de Saúde do Estado. Santos comenta que a empresa tem um projeto detalhado que foi apresentado quando a gestão foi assumida. “Lá está escrito todo o planejamento de ações com planos indicadores e metas de gestão. Se não cumprirmos essas metas somos penalizados financeiramente”, afirma. De acordo com o presidente do Conselho, a única maneira de se quebrar o contrato com uma OS é através de uma rescisão amigável entre ambas partes.
Funcionários
“Quando você entra em um projeto desses, se faz um estudo técnico para saber quantas pessoas são necessárias para fazer cada trabalho”, diz Cássio Santos. De acordo com ele, no período entre janeiro a março, mais de 400 funcionários pediram demissão nas unidades geridas pelo Gamp. “Isso não fez nem cócegas na gestão. Ou seja, eram funcionários demais”, afirma Cássio. Segundo ele, a administração liberou pouco a pouco as contratações de novos colaboradores. A visão agora, de acordo com o gestor, é de melhoria no atendimento e estabilidade.
Projetos
De acordo com Cássio, existem diversos projetos a serem implantados e outros que já estão em execução no Gamp. Ele anuncia que já existe acordo com a empresa de oncologia Oncoclínicas: “Vamos implantar um serviço de oncologia aqui. Estão fazendo um mapeamento para isso”, comenta Santos. Também já está em fase de acerto, segundo ele, uma parceria com a Ipemed, que é um curso de Pós-Graduação Médica. “São 14 especialidades que serão colocadas à disposição. Isso sem investimento por parte do Gamp. As empresas irão captar recursos para atuar aqui, e 50 % ficará com o município”, afirma o gestor. Além disso, o presidente do Conselho Nacional afirma que o patronal será devolvido à Prefeitura, em média de R$ 1,5 milhão por mês.
Saúde
Prefeitura de Canoas firma contrato com FMSC e lança telemedicina em escolas

A Prefeitura de Canoas anunciou duas importantes iniciativas na área da saúde pública no município. Na quarta-feira, 10, foi firmado um novo contrato com a Fundação Municipal de Saúde de Canoas (FMSC), assegurando a continuidade dos serviços médicos na Atenção Primária. No dia seguinte, quinta-feira, 11, foi lançado o serviço de telemedicina em escolas da rede municipal, integrando saúde e educação.
O novo contrato com a FMSC tem validade de cinco anos, podendo ser prorrogado por igual período. Cerca de 80 médicos vinculados à fundação seguirão atuando nas unidades de saúde da cidade. A assinatura do acordo aconteceu na sede da Prefeitura e contou com a presença de representantes da administração municipal, da FMSC, do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e de outros sindicatos da área da saúde.
Para o diretor do Simers, Alexandre Silveira, a formalização do contrato representa um avanço nas negociações e oferece estabilidade ao atendimento prestado à população. Ele destacou o papel do diálogo entre o sindicato, a Prefeitura e a fundação como fundamental para o desfecho positivo.
Já na quinta-feira, 11, o Executivo municipal lançou o serviço de telemedicina nas escolas, com cerimônia realizada na EMEF João Paulo I, no bairro Harmonia. A iniciativa começa em 10 escolas da rede municipal, oferecendo atendimento médico e de enfermagem diretamente no ambiente escolar para estudantes que apresentarem sintomas leves, como febre, gripe, dor de garganta ou pequenas lesões.
A proposta visa agilizar o cuidado com a saúde dos alunos, reduzir a evasão escolar por questões médicas e proporcionar maior tranquilidade às famílias, ao evitar deslocamentos desnecessários às unidades de saúde.
Saúde
Setembro Amarelo: Sistema FIERGS promove ações de cuidado com a saúde mental e valorização da vida

Apoio do Centro de Valorização da Vida
Saúde
Semana Farroupilha: tradição do churrasco exige atenção à saúde

A Semana Farroupilha é, sem dúvidas, a celebração cultural mais importante do Rio Grande do Sul. Marcada por festas tradicionalistas, acampamentos farroupilhas, desfiles, bailes e, principalmente, pelo churrasco acompanhado do tradicional “trago”, a data é um momento de orgulho e confraternização.
No entanto, é fundamental ter atenção à moderação no consumo de carnes e bebidas alcoólicas, para aproveitar com responsabilidade e prevenir problemas de saúde a longo prazo. Celebrar a tradição gaúcha com equilíbrio é a melhor forma de honrar a cultura sem comprometer o bem-estar.
Em anos anteriores, em eventos como o “Acampamento Farroupilha”, foram assados aproximadamente 57,5 mil quilos de carne durante o primeiro fim de semana das festividades, de acordo com a Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre.
“Priorizar carnes mais magras e beber mais água são alguns cuidados que ajudam a evitar exageros”, informa a Nutricionista do Hospital Humaniza da Hapvida, Camila Aguiar. “Comer devagar e respeitar a saciedade também é importante, para controlar a quantidade e aproveitar melhor a refeição”.
Riscos ao consumo de carne exagerado e seu preparo
Entender os principais riscos para a saúde associados ao consumo excessivo de carnes vermelhas e embutidos, comuns nas comemorações farroupilhas, é essencial. O consumo sem equilíbrio está atrelado ao colesterol, à pressão arterial e ao risco de problemas cardiovasculares.
“Esses alimentos contêm muita gordura saturada, sal, e conservantes como nitrito e nitrato, que em excesso estão relacionados ao maior risco de câncer, de estômago e intestino. Por isso, é importante a moderação”, salienta a nutricionista.
De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o consumo semanal de carne vermelha (carne de boi, suína e carne de ovelha), não deve ultrapassar 500g (já cozida). Essa quantidade equivale a aproximadamente um bife pequeno por dia, do tamanho da palma da mão da pessoa.
E atentar-se ao preparo, é fundamental para evitar que a carne fique queimada e com aquela crosta preta, pois se formam substâncias que não fazem bem para a saúde e que podem aumentar o risco de câncer. Por isso, a dica é deixar a carne bem assada, mas sem exagerar no “tostado”.
Riscos da bebida alcoólica sem moderação
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), não existe uma quantidade segura de álcool. “Um consumo considerado leve a moderado de álcool semanal equivale a menos de 350ml de cerveja por semana, 1,5L de vinho e menos de 45 ml de bebidas destiladas”, informa Camila.
O álcool pode causar desidratação, sonolência e até mal-estar no dia seguinte. Já no longo prazo, o consumo excessivo aumenta o risco de doenças no fígado, problemas no coração, pressão alta e até alguns tipos de câncer. O álcool também prejudica o controle do peso, por conter muitas calorias.
Cuidados redobrados para quem tem doenças crônicas
Para pessoas que têm doenças crônicas a atenção precisa ser redobrada nesta época. Segundo a Nutricionista da Hapvida Camila Aguiar, aqui vão algumas dicas:
Hipertensos: Evitar embutidos, carnes muito salgadas, pois o excesso de sódio pode aumentar rapidamente a pressão arterial. Preferir os cortes mais magros e com temperos naturais. Cuidado com molhos prontos e farofas muito salgadas.
Diabetes: Dar preferência a acompanhamentos como carboidratos integrais (arroz integral, batata-doce), controlar a quantidade de pão e sobremesas que elevam a glicose sanguínea. Preferir bebidas sem álcool.
Colesterol alto: Consumir o mínimo de carnes gordurosas como cordeiro, picanha, costela e dar preferência a cortes de carnes com menos gordura. Evitar frituras.
No caso do álcool, a recomendação mais segura é limitar ao máximo o consumo ou até mesmo evitá-lo.
Sobre a Hapvida
Com cerca de 80 anos de experiência, a Hapvida é hoje a maior empresa de saúde integrada da América Latina. A companhia, que possui mais de 73 mil colaboradores, atende quase 16 milhões de beneficiários de saúde e odontologia espalhados pelas cinco regiões do Brasil.
Todo o aparato foi construído a partir de uma visão voltada ao cuidado de ponta a ponta, a partir de 86 hospitais, 80 prontos atendimentos, 365 clínicas médicas e 301 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Dessa combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.
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