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27/07/2024
 

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“Toque de recolher é um boato”, diz secretário de Segurança

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Os canoenses viveram uma semana cercada de medo no bairro Mathias Velho. Uma onda de violência na região elevou os índices de homicídios de junho, que eram baixos até então. A sensação de insegurança cresceu após o rápido compartilhamento de um áudio nas redes sociais, supostamente gravado por criminosos, ameaçando a comunidade e decretando um toque de recolher no bairro. De acordo com o secretário de Segurança de Canoas, Ranolfo Vieira Júnior, tal situação não passa de um boato.

Toque de recolher

“É um boato que se tem, começou no máximo na segunda-feira (26), se espalha e ganha força com as redes sociais”. Ele tranquiliza a comunidade e reafirma que as escolas seguirão funcionando normalmente, assim como os demais serviços públicos da região.

Nota da BM

Assim que o boato do toque de recolher se espalhou, a Brigada Militar divulgou nota negando o fato: “A Brigada Militar está atenta e acompanhando a situação neste e nos demais bairros da cidade, e juntamente com a Polícia Civil e Guarda Municipal trabalhando para garantir a segurança da comunidade. Informamos que NÃO existe “toque de recolher” na cidade de Canoas. E NÃO há lugar que a Brigada Militar durante seus 180 anos não atue.”

Conexão

Sobre a relação do boato com o crime ocorrido na madrugada do dia 25 de junho, quando adolescentes foram mortos em uma festa no bairro Mathias Velho, Ranolfo afirma que pode existir conexão, mas que esse não é o maior problema: “o importante não é saber o motivo da boataria. O importante é dizer que não será admitido isso em Canoas.”

Números

O secretário de Segurança ainda afirma que, após reunião do GGIM, foi verificada uma redução no número de crimes patrimoniais, furto e roubo de veículos. “Até quarta-feira da semana passada estávamos com um dos menores indicadores de homicídios da história de Canoas. Eram só 3 no mês. Daí aconteceram estas mortes no final de semana, passou para seis, e agora a localização desta menina, estamos com 7. Hoje estamos com o mesmo número de homicídios que junho de 2016.”, explica o titular da pasta.

Ações

Ainda no sentido de coibir o crime, as operações integradas de segurança pública continuam, segundo o secretário. Na última semana, a ação ocorreu na Santos Ferreira com Inconfidência, Santos Ferreira com Farroupilha, Perdigão e Boqueirão com a Liberdade. “Foram 12 horas de operação de sexta-feira para sábado e sábado para domingo. Vai ser repetido nesta semana e vai ser repetido enquanto for necessário”, afirma Ranolfo. Até agora já foram realizadas 25 operações neste ano.

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Atualização do cronograma de coleta de lixo orgânico em Canoas

Redação

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Atualização do cronograma de coleta de lixo orgânico em Canoas

A coleta de lixo orgânico em Canoas voltou ao normal após as alterações causadas pela enchente de maio. O serviço ocorre regularmente em todos os bairros, seguindo o cronograma estabelecido pela Secretaria de Serviços Urbanos.

Diurno

Segunda, Quarta e Sexta-feira:

– Rio Branco / Elo Perdido
– Central Park / Morart
– Santo Operário / Vila Cerne
– Porto Belo / Natal / Mato Grande
– Mathias Velho / Santo Operário
– Mathias Velho

Terça-feira, Quinta e Sábado:

– Niterói / João de Barro
– Olaria / Jardim Atlântico / Estância Velha
– Estância Velha / Sete de Outubro / Nova Estância
– São João / Planalto / Boqueirão / Olaria
– Guajuviras / Contel
– Ozanan / Guajuviras
– Guajuviras / Residencial dos Jardins

Noturno

Segunda, Quarta e Sexta-feira:

– Centro / Marechal Rondon
– Nossa Senhora das Graças
– Harmonia / Mathias
– Mathias / São Luis
– São José / Parque Universitário / Ulbra
– Fátima
– Cinco Colônias / Vila Cerne

Terça-feira, Quinta e Sábado:

– Centro / Marechal Rondon
– Nossa Senhora das Graças
– Ideal / Cidade Nova / N S Graças
– Niterói / Vila Fernandes
– Niterói
– Bela Vista / Moinhos
– Igara
– Rio Branco / Elo Perdido
– Central Park / Morart
– Santo Operário / Vila Cerne
– Porto Belo / Natal / Mato Grande
– Mathias Velho / Santo Operário
– Mathias Velho

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Canoas 85 anos

LADO OESTE: Como as características do terreno definem a relação de Canoas com as águas

Redação

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Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

Muitos canoenses se relacionam com o território da cidade como uma área dividida. Há a Canoas a Leste dos trilhos da Trensurb e da BR-116, e há a Canoas do lado Oeste.

Essa última chegou nos noticiários ao redor do mundo com as enchentes de maio de 2024, por ter sido uma das regiões mais atingidas da Região Metropolitana. A água chegou a marcas históricas por conta do volume de chuvas e das falhas no sistema de diques, nos bairros Fátima, Rio Branco e Mathias Velho.

Mas essa dualidade entre os polos da cidade é, de fato, um processo histórico. “Essa lateralidade vem desde os processos de formação urbana da cidade, no século 19”, afirma o historiador Airan Milititsky Aguiar, chefe da unidade de Museu e Arquivo do Arquivo Histórico Municipal de Canoas.

Há, pelo menos, registro de quatro grandes enchentes na história da Região Metropolitana e na capital, Porto Alegre. Além de 2024, há outras em 1967 e em 1941.

A primeira, entretanto, ocorreu antes mesmo do estabelecimento da estrada de ferro que daria origem a Canoas, em 1874. Um ano antes, em 1873, registros históricos apontam que a construção da malha ferroviária foram atrasadas por uma grande cheia dos rios do Sinos, Gravataí e do lago Guaíba.

Formação católica

Segundo Airan, as estruturas que possiblitaram a consolidação do município que começou como um povoado em torno da linha férrea se originaram todas do lado Leste. A Paróquia São Luís Gonzaga cuja matriz hoje está junto à Praça da Bandeira, no Centro, inicialmente foi construída na Av. Santos Ferreira.

Inaugurada em 21 de julho de 1898 com construção em estilo barroco, a igreja precede a chega dos irmãos lassalistas, em 1908, e das freiras do que viria a ser o Colégio Maria Auxiliadora, em 1944. Sua mudança de endereço está ligada a disputas pelo terreno da igreja e suas adjacências.

Com a demolilção do antigo prédio, as pedras fundamentais que simbolizam a sede religiosa foram movidas para a atual base, já do lado Oeste de Canoas, na Rua Cônego José Leão Hartmann. A nova igreja, feita em estilo gótico, começou a ser feita em 1926, com a primeira missa celebrada em 1931.

A rua leva o nome do padre, natural do município de Harmonia, que comandou a paróquia de 1941 até 1975, e ainda auxiliou párocos subsequentes até 1986, dois anos antes de seu falecimento. Ele foi sepultado no antigo Cemitério Católico de Canoas, em cerimônia celebrada por mais de vinte padres e presença de grande público.

A Igreja São Luiz Gonzaga fica numa das regiões altas do Lado Oeste

Terreno difícil

A vulnerabilidade da parte mais baixa da cidade em relação aos rios, em especial no lado Oeste, passou a ficar mais evidente depois da emancipação, ocorrida em 1939.

Entretanto, há registros de que já se sabia do potencial para que as cheias ocorressem ali há mais de 100 anos. “Em estudos recentes do invetário, ficou claro que há mapas que delimitam a área de enchente da região ainda no século 19”, explica Airan. Essas marcas, segundo ele, são semelhantes às regiões que foram atingidas do lado Oeste no mês de maio.

Há, também nos arquivos municipais, registros de como a área desses bairros, antes ocupados por plantações de arroz, eram problemáticas para o estabelecimento de construções. Devido à dinâmica hídrica, o solo acumulava inclusive material orgânico.

Por isso que, ao longo dos anos, grandes edifícios não foram construídos na parte Oeste. “Temos relatos do prefeito Hugo Simões Lagranha, ainda em primeiro mandato, falando sobre como esses acúmulos às vezes produziam fogo, porque realmente esses depósitos podem sofrer combustão espontânea”, contorna Airan.

Plano Diretor

O desenvolvimento de projetos urbanos de habitação em áreas como o Harmonia e Mathias Velho começou entre as décadas de 1950 e 1960.

O históriador do Arquivo Público Municipal aponta que, naquela época, a cidade ainda não dispunha de um Plano Diretor, o que permitiu que as construtoras pudessem fazer o que fosse possível na região sem restrições. “Na ausência do regramento, isso podia acontecer”, diz Airan.

Os contratos originais com as construtoras para a construção de casa no Mathias, foram assinados por Walter Peracchi Barcelos, governador do Rio Grande do Sul entre 1966 e 1971, no começo da ditadura militar. Esses contratos apontavam que tudo deveria ser feito conforme o Plano Diretor de Canoas. Entretanto, o documento não existia nessa época.

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Nova Santa Rita tem aulas normalizadas em todas as escolas municipais

Redação

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Nova Santa Rita tem aulas normalizadas em todas as escolas municipais

A rede Municipal de Educação de Nova Santa Rita está com as aulas retomadas em todas as 18 escolas da cidade a partir desta segunda-feira, 10.

São 13 de Ensino Fundamental e cinco de Educação Infantil. Hoje, as EMEFs Miguel Couto e Álvaro Almeida retomaram as atividades no período de uma semana depois das outras, pois ainda estavam sendo utilizadas como alojamentos para pessoas desabrigadas pela enchente.

Conforme a Secretaria Municipal de Educação, nesta semana ainda será de acolhida aos mais de 5 mil alunos matriculados na rede.

“Termos hoje 100% das escolas funcionando após todo o estrago causado por esta enchente histórica é motivo de alegria para todos nós”, enfatizou o prefeito Rodrigo Battistella.

A estimativa é de 90% de presença dos alunos neste reinício de ano letivo somente hoje. Quem perdeu uniforme ou material escolar pela enchente recebeu novos kits organizados pela Prefeitura.

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