Geral
Opinião: In.compreensão
Rogério Ceratti Filho*
Na semana passada assisti o filme “A Chegada” com minha mãe. Achei extraordinário.
Trata-se de naves alienígenas que entram na órbita terrestre e ficam flutuando à espera de uma comunicação com os humanos.
A atriz Amy Adams interpreta uma Doutora em linguística que, com o suporte de uma equipe, pesquisa formas de compreender o que os extraterrestres vieram fazer na Terra.
A trama envolve as tentativas de contato e as dificuldades que os personagens encontram para obter algum êxito.
Não extraio apenas a ótima produção e a forma diferente que tratam dos demais filmes de “ET’s”. Este vai além. Para mim, ao menos.
É sobre a própria incompreensão do ser humano. Do quão difícil é fazer se entender ou de interpretar o que outras pessoas querem lhe transmitir. O filme remonta claramente as consequências por estas dificuldades.
Estavam prestes a entrar em colapso tanto entre si, como contra os “ET’s”, por não compreenderem a sua língua, o medo do desconhecido, de não entenderem o que os “invasores” queriam.
Traçando um paralelo entre o filme e a nossa vida, não acho muito diferente.
As pessoas possuem uma dificuldade em interpretar os outros. De se fazer compreender. Isso gera um enorme desgaste, por muitas vezes brigas.
Pessoas que não falam mais umas com as outras, que discutem não apenas por divergências de opinião, mas por não saberem expressar a sua, ou de alguma forma tentar impor sobre o outro aquilo que se pensa.
A linguagem gestual, falada ou escrita, aproxima uns dos outros, pois facilita a comunicação. Se usada de forma equivocada, ela afasta, por uma barreira que nós mesmos criamos.
A era digital só piorou essa comunicação falha. São conversas em redes sociais sem pontuação, sem finalização. Dá-se conotação errada ao texto, é interpretado diferente pelo leitor.
Conversas e brigas extensas que parecem não ter fim, muitas vezes sem fundamento algum.
A pessoa que não compreende os demais, e não se faz compreender, perde o afeto social. Fica estagnada, não evolui.
Essa realidade é mensurável e faz um estrago enorme nas relações das pessoas.
O filme é interessante e parece distante, em uma reflexão profunda não parece mais.
*Advogado e Escotista
Comunidade
XVI Conferência Municipal da Assistência Social reúne comunidade e entidades em Canoas

Na quinta-feira, 14, a Associação Pestalozzi de Canoas foi palco da XVI Conferência Municipal da Assistência Social, que teve como tema “20 anos do SUAS: Construção, Proteção Social e Resistência”. O evento reuniu usuários, trabalhadores, entidades e gestores da política de assistência social, promovendo debates e a troca de experiências.
O objetivo, conforme a gestão municipal, foi fortalecer as ações de assistência social no município, com espaço para discussão sobre políticas públicas municipais, estaduais e nacionais. Para Edina Aparecida Alegro, presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, “estamos aqui num momento muito importante de fala para tratar de políticas ligadas à assistência social em todas as esferas”.
Participante do encontro, Paola Estalamartes, integrante da Associação das Senhoras das Campanhas dos Bebês, destacou a relevância do apoio recebido: “Somos gratos pelo apoio da Prefeitura e de instituições parceiras. Nosso foco é trabalhar o fortalecimento do vínculo familiar”.
Representando a gestão municipal, o secretário de Assistência Social, Márcio Freitas, reforçou o compromisso com a área: “Estamos participando deste grande evento com o comprometimento de manter e ampliar as políticas públicas de assistência social, voltadas especialmente para a população que mais precisa”.
Comunidade
Canoas retoma acordo para regulamentar comércio indígena no Centro

O comércio indígena no Centro de Canoas passará por mudanças nos próximos meses. Representantes de quatro aldeias, do Ministério Público Federal (MPF), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SMDEI) definiram a retomada do acordo firmado em 2019, que estabelece 12 pontos fixos para a comercialização de produtos.
O pacto original foi firmado após o Município relatar ao MPF a expansão das bancas indígenas, a venda de produtos industrializados e problemas de circulação de pedestres e veículos, especialmente na Rua Quinze de Janeiro. Na época, ficou determinado que, fora dos pontos autorizados, valeria a legislação municipal que proíbe o comércio transitório na área central.
Em vistoria realizada em julho deste ano, a SMDEI identificou 29 bancas ativas no Centro, número superior ao acordado. O levantamento motivou pedidos de providências de entidades empresariais e levou à retomada das negociações.
Com o novo entendimento, será mantido o limite de 12 bancas, que receberão placas e crachás de identificação para facilitar a fiscalização. Três boxes da Praça da Bíblia serão disponibilizados para depósito de materiais.
Segundo a SMDEI, a medida busca equilibrar a preservação do direito de comercialização dos povos indígenas com a organização do espaço público e o cumprimento da legislação municipal.
Geral
Divulgado resultado preliminar do edital do RS Talentos voltado para universidades públicas

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) divulgou, na terça-feira, 12, o resultado preliminar do Programa RS Talentos voltado às universidades públicas. A partir de agora, as universidades têm cinco dias úteis de prazo para recursos.
O número definitivo de vagas para cada instituição será definido após este processo e publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), juntamente com o resultado final do edital. Após a publicação, as universidades públicas selecionarão estudantes interessados em participar do programa.
O investimento total da iniciativa, com até 400 bolsas, será de R$ 21,6 milhões, com recursos oriundos do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs).
Sobre o edital
Em 17 de junho, o governo do Estado lançou o Edital 05/2025, com até 200 bolsas para universidades públicas localizadas nos ecossistemas regionais de inovação diretamente afetados pelas enchentes de 2024 – Região Metropolitana e Litoral Norte, Região dos Vales, Região Sul, Região da Serra e Região Central.
As bolsas, de R$ 2 mil mensais pagas aos alunos por 18 meses, serão distribuídas entre os seguintes cursos: Ciência da Computação ou de Dados; Engenharia de Computação ou de Software; Engenharia de Controle e Automação; Engenharia Elétrica ou Eletrônica; Engenharia Mecânica; e Engenharia Química.
Anteriormente, o Estado, por meio da Sict, havia lançado o Edital RS Talentos 04/2025, que concedeu 200 bolsas para engenharias e ciência da computação em Instituições Comunitárias de Educação Superior (Ices). As bolsas consistem em R$ 2 mil em taxas administrativas, pagas às Ices, e R$ 2 mil, pagos ao aluno, pelo período de 18 meses.
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