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18/08/2025
 

Comunidade

Manifestação pró-shorts em escola da capital levanta discussão nas redes sociais

O Timoneiro foi a busca da opinião das canoenses sobre o papel da mulher na sociedade

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Você é contra ou a favor que meninas usem shorts nas escolas?

A questão parece simples, mas não é. Com a notícia de que jovens do Colégio Anchieta estavam manifestando pelo direito de usar shorts na escola surgiram comentários de todas as espécies nas redes sociais. Aqueles que eram contrários e os que eram favoráveis se digladiaram na tentativa de impor ao outro sua maneira de pensar.

Um abaixo assinado foi lançado pelas alunas com idade entre 13 e 17 anos, intitulado “vai ter shortinho, sim”, destinado aos coordenadores e diretores da escola, este arrecadou mais de quatro mil assinantes. Na internet, a petição ultrapassou os 13 mil apoios.

Para a professora Maria Rosane da Rosa, 54 anos, que se aposentou em 2012 após 30 anos trabalhando na rede municipal de ensino de Canoas, a profissão é uma das mais respeitosas para as mulheres. “Antigamente era mais fácil, tinha mais participação dos pais, dos alunos. Hoje em dia ainda tem, mas são poucos, tem que ir atrás. O número de alunos também mudou. No início era no máximo 30 alunos, no último ano que trabalhei tinha 40 alunos em sala de aula. A educação piorou”, aponta a canoense que conhece o município desde 1961.

Professora acredita que edução piorou. Foto: Bruno Lara/OT

Professora acredita que edução piorou. Foto: Bruno Lara/OT

 


 

A redação de O Timoneiro foi ouvir canoenses sobre a polêmica do shortinho:

Lizy Novo. Foto: Arquivo pessoal

Elizandra Novo. Foto: Arquivo pessoal

“Tendo em mente que o Colégio Anchieta é uma instituição Jesuíta, entendo suas preocupações quanto às vestimentas “ousadas” dos alunos, independente do sexo, e por este motivo não acho que precise ser feita a liberação geral do “shortinho” na escola, mas possa ser acordado com a instituição, até por respeito a ela e também as alunas, um tamanho ideal para a vestimenta que não prejudique o objetivo da instituição, a educação dos alunos, e claro, suas crenças. Apesar de o meu pensamento ser mais focado para a solução e acordo de ambas as partes, não podemos esquecer que dentro do protesto temos outras pautas a entrarem em debate, como a desobjetificação da mulher, visão que o homem tem sobre a mulher, respeito, julgamentos por vestimenta, machismo na sociedade/religião, diferença de direitos (para ambos os sexos), dentre outros. ”

Elizandra Novo da Rosa
Laboratorista de Apoio ao Ensino – Unisinos

 

Angela Berthon

Angela Berthon. Foto: Arquivo pessoal

“A campanha #vaitershortinhosim não é apenas sobre o direito de usar ou não shortinho na escola, mas também serve para promover a autonomia corporal de todas nós, e para que os homens sejam educados a respeitá-la. Bem vindas meninas ao pensamento feminista que precisa rebater o machismo que enfrentamos ate hoje, infelizmente.”

 
Angela Berthon
Jornalista e Relações Publicas

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Comunidade

XVI Conferência Municipal da Assistência Social reúne comunidade e entidades em Canoas

Redação

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XVI Conferência Municipal da Assistência Social reúne comunidade e entidades em Canoas

Na quinta-feira, 14, a Associação Pestalozzi de Canoas foi palco da XVI Conferência Municipal da Assistência Social, que teve como tema “20 anos do SUAS: Construção, Proteção Social e Resistência”. O evento reuniu usuários, trabalhadores, entidades e gestores da política de assistência social, promovendo debates e a troca de experiências.

O objetivo, conforme a gestão municipal, foi fortalecer as ações de assistência social no município, com espaço para discussão sobre políticas públicas municipais, estaduais e nacionais. Para Edina Aparecida Alegro, presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, “estamos aqui num momento muito importante de fala para tratar de políticas ligadas à assistência social em todas as esferas”.

Participante do encontro, Paola Estalamartes, integrante da Associação das Senhoras das Campanhas dos Bebês, destacou a relevância do apoio recebido: “Somos gratos pelo apoio da Prefeitura e de instituições parceiras. Nosso foco é trabalhar o fortalecimento do vínculo familiar”.

Representando a gestão municipal, o secretário de Assistência Social, Márcio Freitas, reforçou o compromisso com a área: “Estamos participando deste grande evento com o comprometimento de manter e ampliar as políticas públicas de assistência social, voltadas especialmente para a população que mais precisa”.

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Comunidade

Canoas retoma acordo para regulamentar comércio indígena no Centro

Redação

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Canoas retoma acordo para regulamentar comércio indígena no Centro

O comércio indígena no Centro de Canoas passará por mudanças nos próximos meses. Representantes de quatro aldeias, do Ministério Público Federal (MPF), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SMDEI) definiram a retomada do acordo firmado em 2019, que estabelece 12 pontos fixos para a comercialização de produtos.

O pacto original foi firmado após o Município relatar ao MPF a expansão das bancas indígenas, a venda de produtos industrializados e problemas de circulação de pedestres e veículos, especialmente na Rua Quinze de Janeiro. Na época, ficou determinado que, fora dos pontos autorizados, valeria a legislação municipal que proíbe o comércio transitório na área central.

Em vistoria realizada em julho deste ano, a SMDEI identificou 29 bancas ativas no Centro, número superior ao acordado. O levantamento motivou pedidos de providências de entidades empresariais e levou à retomada das negociações.

Com o novo entendimento, será mantido o limite de 12 bancas, que receberão placas e crachás de identificação para facilitar a fiscalização. Três boxes da Praça da Bíblia serão disponibilizados para depósito de materiais.

Segundo a SMDEI, a medida busca equilibrar a preservação do direito de comercialização dos povos indígenas com a organização do espaço público e o cumprimento da legislação municipal.

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Comunidade

Campanha do Agasalho 2025 de Canoas recebeu 28.340 peças e distribuiu 15.774

Redação

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Campanha do Agasalho 2025 de Canoas recebeu 28.340 peças e distribuiu 15.774

A Campanha do Agasalho deste ano em Canoas atingiu os quantitativos de 28.340 peças recebidas e 15.774 itens distribuídos. Nesta quarta-feira, 6, a ação ocorreu com parceria entre agentes da Defesa Civil do município e voluntários para estender solidariedade aos moradores do bairro Rio Branco.

Em uma busca cuidadosa, pilha após pilha, sem desdobrar nem desarrumar os itens separados sobre uma grande mesa, propiciou que a dona de casa Tânia de Jesus, 46 anos, encontrasse roupas para proteger seus quatro filhos, de 13, 11, 8 e dois anos de idade.

Conforme o secretário de Defesa Civil e Resiliência Climática de Canoas, Vanderlei Marcos, a ação é estratégica para fazer com que os bens doados pela comunidade cheguem efetivamente para quem precisa. “A parceria com lideranças e pessoas que são referências nas localidades é fundamental para ampliar o acesso daqueles que precisam dos agasalhos”, descreve o gestor.

Ao lado da parceira de voluntariado Celi Oliveira, Vera confirma que o elo se fortalece e a corrente de solidariedade estende sua proteção.

“Fazemos isso há dez anos. Abro minha casa para receber quem precisa da ajuda. Cada pessoa que sai daqui com uma roupinha para sua família faz valer o trabalho da gente”, define Vera.

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