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07/09/2024
 

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Estação Cultural #26 – 18.02.16 – Entrevista com Maria Luci Cardoso

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O programa Estação Cultural, da Rádio Web O Timoneiro, recebeu a presidenta da Casa do Poeta de Canoas Maria Luci Cardoso Leite divulgando as atividades da casa que já começaram no dia 10 de fevereiro com a primeira reunião de planejamento de atividades.

Ouça o programa com a entrevista!

1º bloco:

2º bloco:

 

No dia 17 de fevereiro, teve ainda a intervenção cultural  “A poesia pede passagem”, no SESC-Canoas. “Tivemos a grata satisfação de receber o convite para levar algumas atividades para dentro do Sesc, e para nós é muito importante, pois nós temos muitas dificuldades de espaços para a realização de eventos”, ressaltou. “Não é todo dia que a gente recebe um convite para usar um espaço tão nobre assim como o do Sesc”.

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A Casa do Poeta é uma entidade sem fins lucrativos e começou suas atividades no Instituto Pestalozzi. Após isso, teve vários locais, inclusive um alugado em uma galeria no centro. “Mas, como somos uma entidade sem fins lucrativos, os recursos são escassos pagar aluguel, fica muito difícil. Muitas vezes a gente pagava do próprio bolso. Após isso, tivemos o convite da AABB (Associação Atlética Banco do Brasil) para levar a Casa do Poeta para dentro da sua sede e fazermos lá nossos eventos”, conta.

Duas das principais atividades da entidade são realizadas no auditório da Secretaria Municipal de Cultura, uma delas e o Cafezinho Poético. A presidenta ressaltou que “todo mundo quer ser protagonista , e não existia um palco para os artistas apresentarem seus trabalhos , e ali no Cafezinho Poético nós oferecemos o palco para todos: poetas, músicos, cantores, escritores, que gostam de mostrar o seu trabalho e não tinham onde mostrar. Ali todos têm oportunidade de mostrar o seu trabalho. Por isso tem dado muito certo”, avaliou.

A entidade agora está realizando uma coleta de assinaturas com o objetivo de que o Poder Público ceda o espaço construído ao lado da banca de revistas no calçadão da rua Tiradentes para exposição e comercialização permanente da produção de artistas canoenses. A contrapartida seria a distribuição de livros arrecadados em campanhas feitas pela Casa do Poeta e a ACE (associação canoense de escritores). “Já é uma reivindicação antiga dos escritores canoenses um espaço no calçadão de Canoas, sabemos que é uma área mais voltada para o comércio, mas em vez de Canoas ser conhecida como Cidade do Xis, poderia ser conhecida como a Cidade do Livro. Todos os que quiserem abraçar essa idéia procurem a Casa do Poeta de Canoas para assinar a petição, nos vamos lutar por aquele espaço ali”, afirma.

Maria Luci Cardoso em entrevista ao jornal O Timoneiro. Foto: Bruno Lara

Maria Luci Cardoso em entrevista ao jornal O Timoneiro. Foto: Bruno Lara

Quem quiser mais informação sobre as atividades da Casa do Poeta de Canoas pode acessar o site http://casadopoetadecanoas.blogspot.com.br/

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro

Redação

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro - Enchente 67
por Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

A cidade de Canoas completa 85 anos de emancipação política no dia 27 de junho, enquanto ainda se recupera da maior tragédia de sua história.

As chuvas que atingiram o RS entre o final de abril e o começo de maio de 2024 entraram para a história em todo o Estado. Em Canoas, entretanto, mais de 60% da área urbana da cidade ficou debaixo d’água.

O Grupo O Timoneiro, no objetivo de discutir os rumos do município e para que a importância desse assunto não seja esquecida, foi atrás de histórias anteriores a que os canoenses vivem hoje.

Fala-se muito nas enchentes de 1941, que definiram políticas para as décadas seguintes em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Entretanto, os mais antigos lembram-se também de 1967, quando muitos dos bairros que alagaram no mês passado.

Falamos com algumas dessas pessoas que já sabem, a 57 anos, o que é passar por uma enchente.

Primeiras memórias

Zenona Muzykant, de 85 anos, havia chegado a Canoas, vinda de Dom Feliciano, a menos de dois anos quando as águas atingiram a cidade.

Então moradora do Mathias Velho, ela se recorda de ficar confusa ao receber informações, já que pouco conhecia Canoas à época. “A gente ficava sabendo das coisas por quem passava na rua”, relata.

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

A água chegou até a metade das janelas da sua casa, na Rua Maceió. “O pessoal levantou tudo, não perdemos muita coisa. Mas muitos parentes meus perderam tudo que tinha em casa”, aponta Zenona.

A sensação que ela tem com a enchente de 2024 é bem diferente. “Parece que muito mais gente foi atingida dessa vez”, diz.

Entretanto, para a moradora do bairro Igara, o mais importante é a manutenção da vida. “O resto se batalha e consegue com garra, vontade e fé.”

Socorrista e resgatado

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert nasceu no bairro Rio Branco e, como ele mesmo diz, cresceu na beira do Rio Gravataí. Os diques estavam em construção, e a estrutura que foi afetada em 2024 não estava pronta em 1967.

Então com 23 anos, o professor aposentado saiu pelas ruas junto com seu pai, Douglas, fazendo o que muitos canoenses fizeram em 2024: o resgate dos vizinhos e amigos que não tinham como fazê-lo.

“Naquele momento, os lugares seguros eram dois: a Praça da Igreja ou os trilhos do trem. As pessoas acampavam por lá”, relembra.

Com menos informações a respeito dos rios do que hoje em dia, Samuel diz que não era possível prever o que aconteceria em seguida. “Auxiliávamos e esperávamos. Eu conhecia o terreno, mas nunca tinha visto algo assim”, explica.

Em 2024, o professor Samuca, como muitos ex-alunos o chamam, esteve do outro lado da mesma situação. No mês passado, ele foi resgatado em sua casa por um grupo de jovens em um barco.

“Me senti da mesma forma quando eu resgatava, lá em 67. A juventude salva”, afirma.

Samuel acredita que, assim como no passado, os fatos recentes farão com que os rios não se comportem mais da mesma forma. “A gente precisa que o poder público se prepare de outras formas agora”, diz.

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Prefeitura de Canoas disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Redação

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Prefeitura disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Todos os canoenses que residem em regiões atingidas pela enchente já podem se cadastrar no formulário disponível pela Prefeitura, para terem acesso ao Auxílio Reconstrução do Governo Federal.

A iniciativa vai garantir R$ 5,1 mil diretamente à população, com pagamento realizado pela Caixa Econômica Federal, via PIX. O município cadastrou todos os CEPs das áreas afetadas. O programa não possui nenhum corte ou limitação de renda, nem a necessidade de inscrição no CadÚnico.

Os canoenses devem realizar o cadastro neste link.

Após o cadastro, a pessoa indicada como responsável deve acessar um sistema do Governo Federal, que será aberto na próxima segunda-feira (27/05), para confirmar o pedido. É necessário ter uma conta GovBr. Quem já possui conta na Caixa receberá o dinheiro diretamente nela. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma poupança, onde será depositado o benefício.

No momento do cadastro, os canoenses devem preencher as seguintes informações:

– Nome completo e CPF do responsável da família;
– Nome completo e CPF de todos os outros membros da família;
– Endereço completo e CEP.
– Telefone de contato

*Após a inscrição, o morador deve assinar uma autodeclaração se responsabilizando pelas informações prestadas.

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

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