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18/10/2024
 

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Governo do Estado enfrenta crise e parcela salário dos servidores

Brigada Militar e Corpo de Bombeiros pedem que população não saia de casa na segunda-feira

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O governo de José Ivo Sartori começou turbulento no estado. Segundo ele, a dívida com a União deixada pelo antigo gestor, Tarso Genro (PT) é gigantesca. Em tentativa de negociar a dívida com a presidente da república, Dilma Rousseff (PT), o governo federal não amenizou a situação e o Rio Grande do Sul ainda não conseguiu saldar seu débito.

O primeiro programa da web rádio O Timoneiro, que foi ao ar das 10 horas até as 11h30min desta sexta-feira, comentou sobre o parcelamento dos salários dos servidores do Governo do Estado. O secretário da fazenda, Giovani Feltes, em entrevista coletiva, foi o responsável por confirmar a informação de que o parcelamento será efetuado de forma parcelada. Os servidores do poder Executivo receberão o salário do mês de julho em três parcelas no mês de agosto.

Segundo Feltes, faltaram R$ 360 milhões para pagar a folha em dia. Nesta sexta-feira, os servidores receberam R$ 2.150. Para tranquilizar os ânimos, no entanto, a primeira parcela será no dia 13 de agosto, com o valor de R$ 1 mil. O restante, para os servidores que recebem além de R$ 3.150,00, será efetuado nos dias 20 e 25 de agosto.

Brigada Militar e Bombeiros entram em greve

“Orientamos a população do Rio Grande do Sul, que vê a criminalidade se alastrar diariamente, que não saiam de suas residências na 2ª feira(03 de agosto)”, assim diz a nota conjunta das entidades representativas dos servidores de nível médio da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militares.

Na edição impressa de O Timoneiro desta semana, publicamos matéria a respeito do roubo de celulares na cidade de Canoas. Segundo dados do aplicativo “onde fui roubado”, o município é o sexto de todos os 1.191 municípios da região sul, em assaltos a celulares.

Ao menos 213 crimes foram registrados nos 10 quilômetros da cidade, entre a BR-448, a BR-290, a RS-020 e a RS-118. Segundo o site, o prejuízo aproximado é de R$ 1.647.278,00 direto da população. Na plataforma é possível observar que 64% das vítimas não registram boletim de ocorrência. São 67% homens e 33% mulheres vítimas. Ao menos 59% das ocorrências acontecem no período noturno.

Mapa de roubos de carros em Canoas. Foto: Divulgação BM.

Mapa de roubos de carros em Canoas. Foto: Divulgação BM.

O último registro, em julho, mostra um assalto a mão armada em frente a um shopping do município. “Fui roubada a mão armada por dois homens, levaram minha mochila com meus documentos, roupas, dinheiro e várias outras coisas”, justifica a usuária do aplicativo, marcando a avenida Guilherme Schell, no Mathias Velho. Os episódios se diversificam entre assaltos, arrombamentos de estabelecimentos comerciais, entre outros. “Os homens tinham fuzis de assalto de calibre restrito, atiraram umas 12 vezes em meu veiculo”, registra outro em junho deste ano, na rua Rui Barbosa, no bairro Fátima.

“Não podemos receber ordens de quem não cumpre a lei e comete crime de desobediência”, diz o documento das entidades representativas da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado, intitulada como “Movimento salário parcelado, serviço parcelado!”.

 Relembre matéria de roubo de celulares

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro

Redação

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro - Enchente 67
por Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

A cidade de Canoas completa 85 anos de emancipação política no dia 27 de junho, enquanto ainda se recupera da maior tragédia de sua história.

As chuvas que atingiram o RS entre o final de abril e o começo de maio de 2024 entraram para a história em todo o Estado. Em Canoas, entretanto, mais de 60% da área urbana da cidade ficou debaixo d’água.

O Grupo O Timoneiro, no objetivo de discutir os rumos do município e para que a importância desse assunto não seja esquecida, foi atrás de histórias anteriores a que os canoenses vivem hoje.

Fala-se muito nas enchentes de 1941, que definiram políticas para as décadas seguintes em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Entretanto, os mais antigos lembram-se também de 1967, quando muitos dos bairros que alagaram no mês passado.

Falamos com algumas dessas pessoas que já sabem, a 57 anos, o que é passar por uma enchente.

Primeiras memórias

Zenona Muzykant, de 85 anos, havia chegado a Canoas, vinda de Dom Feliciano, a menos de dois anos quando as águas atingiram a cidade.

Então moradora do Mathias Velho, ela se recorda de ficar confusa ao receber informações, já que pouco conhecia Canoas à época. “A gente ficava sabendo das coisas por quem passava na rua”, relata.

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

A água chegou até a metade das janelas da sua casa, na Rua Maceió. “O pessoal levantou tudo, não perdemos muita coisa. Mas muitos parentes meus perderam tudo que tinha em casa”, aponta Zenona.

A sensação que ela tem com a enchente de 2024 é bem diferente. “Parece que muito mais gente foi atingida dessa vez”, diz.

Entretanto, para a moradora do bairro Igara, o mais importante é a manutenção da vida. “O resto se batalha e consegue com garra, vontade e fé.”

Socorrista e resgatado

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert nasceu no bairro Rio Branco e, como ele mesmo diz, cresceu na beira do Rio Gravataí. Os diques estavam em construção, e a estrutura que foi afetada em 2024 não estava pronta em 1967.

Então com 23 anos, o professor aposentado saiu pelas ruas junto com seu pai, Douglas, fazendo o que muitos canoenses fizeram em 2024: o resgate dos vizinhos e amigos que não tinham como fazê-lo.

“Naquele momento, os lugares seguros eram dois: a Praça da Igreja ou os trilhos do trem. As pessoas acampavam por lá”, relembra.

Com menos informações a respeito dos rios do que hoje em dia, Samuel diz que não era possível prever o que aconteceria em seguida. “Auxiliávamos e esperávamos. Eu conhecia o terreno, mas nunca tinha visto algo assim”, explica.

Em 2024, o professor Samuca, como muitos ex-alunos o chamam, esteve do outro lado da mesma situação. No mês passado, ele foi resgatado em sua casa por um grupo de jovens em um barco.

“Me senti da mesma forma quando eu resgatava, lá em 67. A juventude salva”, afirma.

Samuel acredita que, assim como no passado, os fatos recentes farão com que os rios não se comportem mais da mesma forma. “A gente precisa que o poder público se prepare de outras formas agora”, diz.

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Prefeitura de Canoas disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Redação

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Prefeitura disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Todos os canoenses que residem em regiões atingidas pela enchente já podem se cadastrar no formulário disponível pela Prefeitura, para terem acesso ao Auxílio Reconstrução do Governo Federal.

A iniciativa vai garantir R$ 5,1 mil diretamente à população, com pagamento realizado pela Caixa Econômica Federal, via PIX. O município cadastrou todos os CEPs das áreas afetadas. O programa não possui nenhum corte ou limitação de renda, nem a necessidade de inscrição no CadÚnico.

Os canoenses devem realizar o cadastro neste link.

Após o cadastro, a pessoa indicada como responsável deve acessar um sistema do Governo Federal, que será aberto na próxima segunda-feira (27/05), para confirmar o pedido. É necessário ter uma conta GovBr. Quem já possui conta na Caixa receberá o dinheiro diretamente nela. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma poupança, onde será depositado o benefício.

No momento do cadastro, os canoenses devem preencher as seguintes informações:

– Nome completo e CPF do responsável da família;
– Nome completo e CPF de todos os outros membros da família;
– Endereço completo e CEP.
– Telefone de contato

*Após a inscrição, o morador deve assinar uma autodeclaração se responsabilizando pelas informações prestadas.

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

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