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28/06/2025
 

Geral

Entornos de estações da Trensurb esperam por soluções

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Marcelo Grisa

A Empresa de Trens Urbanos Porto Alegre S.A., a popular Trensurb, constitui uma das principais formas de transporte de passageiros na Capital e na Região Metropolitana. Apenas em 2016, foram mais 185 mil passageiros diários, totalizando um número de acessos às estações que ultrapassou os 56 milhões durante o ano.

Piso quebrado

A Estação Canoas/LaSalle, no Centro da cidade, é a segunda mais movimentada da linha que vai de Porto Alegre até Novo Hamburgo. Só ali ocorreram 5.404.407 embarques em 2016. Perde somente para a Estação Mercado (8.528.337 passageiros), uma das pontas da linha, no Centro da Capital.
Depois de muitas promessas e de uma obra que demorou muito mais do que o prometido, a Praça da Bandeira, ao lado da Estação Canoas, recebeu uma série de reformas nos últimos anos. Com o Largo da Bandeira, a região foi revitalizada para o passeio público, com calçamento de pedras e reorganização do espaço.
O problema é que, quando da instalação deste calçamento, a gestão anterior não pensou no impacto da intensa passagem de carros na faixa da esquerda da passarela. Onde antes havia uma rua, continuam passando os veículos que ficavam em estacionamentos, um prédio residencial e um Centro de Formação de Condutores.

Tudo isso, somado ao retorno dos taxistas a uma parte do espaço que outrora ocupavam, deteriorou fortemente o piso. Há buracos e muitas pedras quebradas. O barulho de várias outras partes soltas é o sinal de que ainda mais danos virão.
Um dos proprietários de um estacionamento do local, protocolou um pedido a respeito do problema em fevereiro para que a nova administração municipal resolvesse o problema. Algum tempo mais tarde, dado o não atendimento da demanda, os condôminos do edifício ao lado protocolaram novamente, anexando inclusive o pedido primeiro para demonstrar a urgência. “Chegaram a vir aqui. Fizeram medida, tinha gente da Prefeitura e da empresa que fez a obra. Só para tirar fotos do buraco aqui na frente vieram umas três vezes, e nada” alega.

Sem banheiros

FOTO 2Na Estação Mathias Velho, próxima ao viaduto da Avenida Boqueirão, a situação também inspira cuidados no entorno da passarela que dá acesso ao terminal de ônibus. Os produtos vendidos nas dezenas de lojas, além dos camelôs em crescente número, são mais coloridos que a estrutura, onde as tintas acinzentadas pelo tempo imperam. Há pontos onde não é possível distinguir onde está a rua, a calçada e a entrada de alguns dos estabelecimentos. “Faltam banheiros também. Um negócio básico pra gente e pra quem está passando”, argumenta Edilson Nogueira, proprietário de uma pequena loja embaixo da passarela.

Para a estudante Ana Cristina Meyer, há também uma preocupação com a situação de passageiros em dias de chuva. Várias goteiras dificultam a passagem, criando gargalos no fluxo de pessoas. “Vieram uma vez aqui arrumar, mas bem em um dia de chuva. Pararam porque aí todo mundo se molhava. Se terminassem, ajudava bastante.”

O que diz a Prefeitura

Contatada pela nossa equipe de reportagem, a Prefeitura de Canoas informou que tem o projeto de revitalizar o calçamento. O local já passou pela avaliação da Secretaria Municipal de Obras e do Escritório de Engenharia e Arquitetura. No entanto, ainda não há prazo definido para o início da obra.

A respeito da árvore caída na Praça da Bandeira, a Diretoria de Praças e Parques da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) estuda fazer o ajardinamento no entorno da árvore caída na Praça da Bandeira. O diretor Érico Inda esclarece que o caule já está enraizado e que uma eventual retirada provocaria a morte do vegetal. Quanto aos tocos de plantas menores, o diretor afirma que não podem ser removidos no momento, pois as raízes estão abaixo do calçamento, que seria danificado. A SMMA estuda fazer o rebaixamento dos tocos e deve aguardar o apodrecimento para fazer a remoção segura.

Sobre o camelódromo da Mathias Velho, a prefeitura informou que projeto da administração anterior, parado desde 2013, está sendo repensado com cautela pela atual gestão. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Felipe Martini, explica que a prefeitura atualmente está em busca de novas alternativas que agradem tanto os comerciantes quanto o público que circula na região. A base da construção deve ser a partir de uma parceria público-privada, e por isso depende de investidores interessados para dar continuidade no projeto.

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Geral

CIEE-RS oferece oportunidades com bolsas de até R$ 1,5 mil

Redação

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CIEE-RS oferece oportunidades com bolsas de até R$ 1,5 mil

Estudantes do Ensino Médio e de cursos superiores têm um motivo a mais para começar bem a semana: o CIEE-RS está com processos seletivos abertos para mais de 3.900 vagas de estágio em todas as regiões do Rio Grande do Sul. As bolsas variam conforme a área e a cidade, podendo chegar a até R$ 1.500,00.

As oportunidades abrangem diversas áreas de atuação, com destaque para cursos como Engenharia, Design, Administração, Marketing e Jornalismo. As inscrições devem ser feitas pelo site cieers.org.br/conjuntos, onde também é possível buscar vagas por cidade e curso de interesse.

Importante: anotar o código da vaga desejada para facilitar a busca no sistema.

Destaques da semana

Curso

Cidade

Bolsa

Código da Vaga

Farmácia

Lajeado

R$ 1.200,00

25/47944-0 01

Engenharia Civil

Porto Alegre

R$ 1.500,00

25/48564-5 01

Design (Interiores, Produto)

Caxias do Sul

R$ 1.500,00

25/47496-1 01

Eng. Mecânica / Produção

Guaíba

R$ 1.500,00

25/40486-6 01

Marketing

Pelotas

R$ 1.000,00

25/47564-0 01

RH / Técnico em Administração

Novo Hamburgo

R$ 1.500,00

25/47180-6 01

Jornalismo / RP / Marketing

Passo Fundo

R$ 1.199,03

25/42621-5 01

Administração (Superior e Técnico)

Santa Rosa

R$ 1.110,00

25/47214-4 01

Vagas por região

Além desses destaques, no site Conjuntos é possível pesquisar vagas disponíveis em até cinco cidades e por até cinco cursos ou áreas de atuação.

Confira o número de vagas por unidade operacional do CIEE-RS:

  • Porto Alegre: 1.958

  • Gravataí: 550

  • Caxias do Sul: 381

  • Novo Hamburgo: 366

  • Passo Fundo: 225

  • Lajeado: 162

  • Pelotas: 132

  • Santa Maria: 130

  • Santo Ângelo: 90

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Comunidade

Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

Redação

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Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

De acordo com a gestão municipal, desde a quinta-feira, 19, quando as águas começaram a subir na Praia do Paquetá, a comunidade local começou a receber suporte da Prefeitura de Canoas, com coordenação da Defesa Civil e contando com a ação integrada entre diversas secretarias.

Entre as ações voltadas a quem optou por permanecer no local, ocorreram entregas de cestas básicas e suporte com acolhimento a famílias atingidas, além de resgate de pets encontrados na região. Na localidade vivem 120 famílias, das quais 100 optaram por permanecer nas suas casas.

Para o secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, a estratégia prioritária é antecipar o suporte humanitário, mitigando o impacto sobre a vida das pessoas. Além da entrega de ranchos completos, a Defesa Civil atuou no alerta sobre riscos e na oferta de transporte para quem necessitasse buscar segurança por decorrência da cheia.

Já o secretário da Assistência Social, Márcio Freitas, trabalhou na entrega de alimentos e comandou o serviço de abrigos públicos para desalojados. A secretária de Bem-estar Animal, Paula Lopes, liderou o resgate de bichinhos de estimação para castração e encaminhamento a tutores. As atividades prosseguirão ao longo do final de semana.

“A nossa comunidade vive da pesca e do turismo. Com o tempo adverso, não tem como pescar, nem tem pessoas para comprar nosso pescado. Esse alimento garante segurança para estes dias difíceis”, pontuou o presidente da Associação de Moradores e Pescadores da Praia de Paquetá, Paulo Denilto.

Moradora de Paquetá, Elisabete Saroba agradeceu o donativo que irá manter a família formada por sete pessoas, cujos adultos trabalham na pesca e na construção, pelas próximas semanas. A Defesa Civil mantém plantão na entrada do bairro para orientar e transportar pessoas para acolhimento. As demais áreas da cidade não apresentam mais zonas de alagamento.

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Com previsão de mais de 300mm de chuva, Prefeitura de Nova Santa Rita intensifica acolhimento e arrecada doações para famílias afetadas

Redação

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Com previsão de mais de 300mm de chuva, Prefeitura de Nova Santa Rita intensifica acolhimento e arrecada doações para famílias afetadas

Diante do volume de 280 milímetros de chuva registrados nos últimos três dias — com previsão de ultrapassar os 300mm nas próximas horas — a Prefeitura de Nova Santa Rita segue mobilizada para atender a população afetada pelos alagamentos em diversos pontos da cidade. Entre as áreas mais atingidas estão a Vila Esperança, no bairro Berto Círio; o Porto da Figueira, no bairro Sanga Funda; e o loteamento Maria José, no bairro Caju.

Até o momento, 16 famílias — totalizando 47 pessoas — estão acolhidas no Centro Humanitário de Acolhimento, localizado na Rua Porto da Farinha, 245, bairro Caju. O espaço permanece aberto a todos que precisarem de abrigo, alimentação e apoio. Animais de estimação também estão sendo recebidos e acolhidos no local.

Além do acolhimento, a Prefeitura está deslocando caminhões para ajudar no transporte de móveis e eletrodomésticos, garantindo mais segurança e agilidade às famílias atingidas.

O prefeito Rodrigo Battistella destacou a união da cidade no enfrentamento das consequências da chuva. “Nossa prioridade é proteger e cuidar das pessoas. Nova Santa Rita está de prontidão com todas as equipes atuando nas ruas, e contamos com o apoio da comunidade para juntos superarmos mais esse desafio. A solidariedade do nosso povo faz a diferença.”

Doações e ajuda

A administração municipal, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, também está recebendo doações de itens essenciais, especialmente toalhas, roupas de cama e mantimentos. As doações podem ser entregues no próprio Centro Humanitário ou em pontos de apoio organizados pelas secretarias municipais.

A secretária de Desenvolvimento Social, Solange Laubine, reforça a importância da solidariedade. “Estamos vivendo um momento muito delicado. Estamos trabalhando com todo o empenho para acolher as famílias com dignidade, mas toda ajuda é fundamental para que possamos ampliar esse cuidado.”

O secretário de Segurança Pública, Moacir Godoi, também ressaltou o papel das forças municipais na resposta rápida.

“Estamos com a Defesa Civil, Guarda Municipal e demais equipes trabalhando em plantão permanente. A população pode ter certeza de que ninguém ficará sem atendimento. Nosso compromisso é garantir segurança e acolhimento a todos que necessitam.”

Defesa Civil Municipal

A Defesa Civil segue monitorando os pontos críticos e pode ser contatada pelo número (51) 98922-8949 para situações de emergência ou pedidos de apoio.

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