Geral
Preserve a saúde bucal sem deixar o chocolate de lado
MONIQUE LEOTE MENDES*
Com a passagem da Páscoa é inevitável o aumento do consumo de chocolates, mas junto com a alegria da data, também podem chegar as cáries e doenças gengivais em virtude do alto consumo de açúcar.
Para a cirurgiã-dentista especialista em Odontopediatria, Margarete Sgarioni, o problema não está apenas no consumo de chocolate durante a Páscoa, mas nos cuidados com a saúde bucal e alimentação durante o ano todo.
“Quando pensamos em dentes saudáveis, devemos pensar primeiro numa dieta equilibrada, com frutas e verduras, alimentos integrais e evitar o excesso de açúcar no decorrer do dia.” Devemos, também, manter cuidados básicos de higiene como escovar os dentes com escova macia no mínimo três vezes ao dia e passar fio dental.
Uma das principais recomendações dos especialistas está relacionada ao cuidado com os horários que escolhemos comer doces. “Não existe um momento ideal para o consumo de chocolates, o que devemos evitar é consumir durante o dia inteiro sem que haja uma escovação eficiente entre estes períodos”, afirma a cirurgiã-dentista, Christine Costamilan Marcon Russi.
Já para a cirurgiã-dentista Caroline Scheeren Piffer Severo, o horário mais indicado para o consumo de doces é logo após as refeições como uma sobremesa, e em seguida fazer a escovação dos dentes. “Não devemos ficar comendo um pouquinho de cada vez, durante todo o dia, essa alta frequência de ingestão é que favorece o aparecimento das cáries.”
Escolhendo o melhor chocolate
Conforme a indicação dos especialistas, prefira chocolates com um percentual maior de cacau e menor de açúcar. São mais saudáveis e estimulam a secreção de dopamina e de serotonina, hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar. “Outro hormônio liberado pelo chocolate é feniletilamina, “o hormônio da “paixão”, por isso o chocolate é considerado um alimento afrodisíaco”, diz Christine Costamilan Marcon Russi.
O chocolate meio amargo é o mais indicado devido a alta concentração de cacau e a adição de açúcar não é tanta como nos outros chocolates.
Recomendações dos dentistas
Christine Costamilan Marcon Russi – Cirurgião-dentista, Especialista em Ortodontia e Sócia-Proprietária da Clínica BHEM+ (CRO-RS 13408)
“Importante sempre é manter uma alimentação saudável, balanceada. Ingerir bastante água durante o dia. Realizar a higiene dental com escova de dentes, fio dental e creme dental da sua preferência.”
Caroline Scheeren Piffer Severo- Cirurgiã-Dentista, Especialista em Implantodontia e Mestre em Prótese Dentária. (CRO-RS 16.683)
“Para termos uma boa saúde geral e bucal devemos nos alimentar bem, com alimentos saudáveis, e os doces apenas após as refeições, de forma moderada. Fazer a higiene adequada logo após, e visitar o dentista a cada 6 meses no mínimo, para avaliar se está tudo bem, e fazer profilaxia se necessário. A prevenção é a melhor forma de manter seu sorriso bonito e saudável.”
Margarete Sgarioni -Cirurgiã-Dentista, especialista em Odontopediatra (CRO 9048)
“Quando se pensa em dentes saudáveis devemos primeiro pensar numa dieta equilibrada, com frutas e verduras, de preferência com alimentos integrais como bolachas ou salgados integrais. Devemos também ter cuidados com a gengiva para evitar gengivites e periodontites, em que pode se levar até a perda dentária. E claro, não esquecer dos cuidados básicos como o uso do fio dental, higienização correta diária no mínimo três vezes ao dia, o uso de flúor e a consulta ao dentista pelo menos de seis em seis meses.”
Priscila Helena Zanatta Brilem – Cirurgiã dentista, responsável técnica da Acertemed Consultas médicas (CRO-RS 18011)
“A saúde bucal interfere diretamente na saúde geral, precisamos ter uma boa escovação, manter os dentes limpos, gengivas saudáveis para estar livre de doenças com gengivites, periodontites e cáries, além disso, necessitamos consultar regularmente o dentista, já que essa é a parte mais econômica e menos dolorosa. Os dentista podem estar descobrindo e evitando diversos problemas que interferem na sua saúde.”
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OAB Canoas volta a realizar jantar-baile da advocacia depois de mais uma década

A OAB Subseção Canoas retoma, passados mais de dez anos, uma das mais tradicionais celebrações da advocacia local: o Jantar-Baile da Advocacia. O evento será realizado no dia 16 de outubro de 2025, com início às 19h30min, no Salão Blue Moon, reunindo colegas, familiares e convidados em uma noite de confraternização e celebração.
A ocasião terá um significado ainda mais especial, pois marcará também a comemoração dos 45 anos de instalação da Subseção Canoas, ocorrida em 14 de outubro de 1980. Trata-se, portanto, de um momento que une história e tradição, resgatando a memória da advocacia local e reafirmando a força da classe na região de Canoas e Nova Santa Rita.
A retomada do jantar-baile é mais uma iniciativa da atual gestão no sentido de promover uma agenda social mais intensa e integrativa, reforçando a união da advocacia e aproximando ainda mais a instituição de seus membros. Mais do que uma festividade, o reencontro simboliza o espírito de coletividade que sempre pautou a atuação da OAB Canoas ao longo de sua trajetória.
O evento promete ser um marco para todos os advogados e advogadas que diariamente dignificam a profissão, honrando a história da Subseção e projetando o futuro da advocacia em nossa comunidade.
Os convites, que são limitados, estão à venda na plataforma Sympla, em www.sympla.com.br e para localizá-los, basta procurar por “OAB Canoas” no site.
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Governo divulga lista de 477 novos contemplados no Programa CNH Social

Foi publicada nesta segunda-feira, 15, no Diário Oficial do Estado (DOE) a lista de contemplados na segunda chamada do programa gaúcho da CNH Social, programa social mantido pelo governo Eduardo Leite. Ao todo, são 477 pessoas, que têm até o próximo dia 30 de outubro para abrir seus processos de habilitação em um Centro de Formação de Condutores (CFC) do Estado.
A segunda chamada ocorre, conforme cronograma, para preencher as vagas remanescentes, até o total de 3 mil, número de vagas da edição 2025 da iniciativa.
Dúvidas e mais informações
Para mais informações, os candidatos podem contatar o DetranRS pelos canais de atendimento:
- Disque-Detran (0800-905-5555);
- WhatsApp (800-905-5555);
- chat on-line no site;
- Fale Conosco e Ouvidoria no site;
- atendimentos presenciais em unidades do TudoFácil.
Os Centros de Formação de Condutores credenciados também estão aptos a prestar informações e esclarecer dúvidas.
Geral
23% das crianças e adolescentes dizem ter sofrido violência sexual na internet

O Governo do Brasil apresentou o resumo executivo da etapa de pesquisa do projeto Diagnóstico da Violência Sexual Online – Crianças e Adolescentes. Produzido em parceria do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania com a Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o estudo revela que 23% das crianças e adolescentes entrevistados sofreram algum tipo de violência sexual online, entre 2022 e 2023.
O Diagnóstico registra ainda que 76% das crianças e adolescentes que são vitimizadas com esse tipo de violência são meninas. A ampla maioria dos predadores, 87%, ainda segundo o estudo, é composta por homens.
A proporção de crianças e adolescentes que afirmam ter sofrido algum tipo de ataque sexual na internet pode ser menor que o que de fato ocorre. Essa hipótese é reforçada por outro dado trazido pelo diagnóstico: 65% dos participantes de pesquisa internacional afirmam que, quando eram menores de idade e conversaram com adultos desconhecidos, experimentaram solicitação sexual por parte desses últimos.
Isso faz supor que falar de tal experiência é mais fácil quando a vítima atingiu a idade adulta, daí a maior percentagem de casos relatados.
Outro sinal de que crianças e adolescentes podem ocultar eventos de agressão sexual na internet é que a maior parte das denúncias desse tipo de violação são realizadas por terceiros (93,9%).
Novas e melhores leis
O estudo não pretende apenas revelar o quadro das violências sexuais praticadas na internet, mas também propor ferramentas para o enfrentamento e um guia de boas práticas.
Uma das conclusões do estudo aponta o óbvio: é preciso construir e aprovar legalmente legislação que regulamente as plataformas digitais e o uso delas.
O relatório preconiza a necessidade de “visibilizar, no sistema jurídico brasileiro, a responsabilização para provedores de serviços de internet, plataformas e afins, incluindo sobre a obrigatoriedade de denúncias, detecção e exclusão de conteúdos”.
Outro dado do relatório aponta um conjunto de 16 iniciativas nacionais de âmbito federal correlacionadas à violência sexual online contra crianças e adolescentes. Por outro lado, segundo o documento, “nos 26 estados e DF, não foram identificadas iniciativas estruturadas e visibilizadas sobre o tema”.
Ainda segundo o Diagnóstico produzido pelo MDHC e a PNUD, “as principais dificuldades para o enfrentamento à problemática seriam a falta de regulação e monitoramento efetivo das plataformas digitais e conteúdos hospedados, as condições socioeconômicas da população, apontadas como fatores de risco à produção e compartilhamento de imagens abusivas e o déficit de letramento digital das famílias para acompanhamento de crianças e adolescentes e delas próprias para a sua autoproteção”.
A base de dados da pesquisa inclui, entre as fontes, relatório do Disque 100, coordenado pelo MDHC. Entre 2022 e 2023,o Disque 100 registrou 6.364 denúncias relacionadas a violência sexual online contra crianças e adolescentes.
A iniciativa do MDHC tem o objetivo de avaliar a atuação do Brasil no enfrentamento da violência sexual em ambientes digitais, envolvendo sociedade civil, União, estados, municípios e Distrito Federal. Outra prioridade é promover ações de engajamento e capacitação de organizações governamentais e não-governamentais nessa pauta.
O estudo busca contribuir para o fortalecimento de políticas públicas e iniciativas privadas voltadas à proteção integral de crianças e adolescentes na internet. O diagnóstico mostra que, apesar dos avanços no marco legal e nas ações de prevenção, o Brasil ainda enfrenta graves desafios para proteger esse público no ambiente digital. Segundo o documento, a violência sexual online apresenta características próprias que exigem novos marcos regulatórios, respostas tecnológicas e estratégias de acolhimento específicas.
Entre os avanços mapeados, o levantamento destaca o papel da sociedade civil na prevenção e mobilização social. Ressalta, ainda, que em todos os setores é necessária atuação mais colaborativa.
A análise identificou lacunas a partir de seis domínios:
- Políticas públicas e governança : com foco em proteção, reparação e/ou intervenção frente à violência sexual online.
- Justiça criminal : reúne experiências voltadas ao sistema de justiça, incluindo acolhimento de denúncias, investigações, responsabilização de autores e apoio às vítimas e suas famílias.
- Priorização da vítima : com foco em ações centradas no cuidado e proteção de crianças e adolescentes vítimas, bem como de seus familiares.
- Responsabilidade da sociedade : inclui experiências promovidas por organizações da sociedade civil que contribuem para o enfrentamento da violência sexual online.
- Responsabilidade do mundo corporativo : práticas desenvolvidas por empresas e instituições do setor privado no âmbito da responsabilidade social empresarial.
- Atuação da mídia e comunicação : estratégias midiáticas e comunicacionais comprometidas com a ética e os direitos da infância e adolescência.
Parcerias
O projeto é coordenado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e execução da Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC).
A iniciativa integra o Projeto PNUD BRA/18/024 – “Fortalecimento da garantia do direito à vida e da redução da violência contra crianças e adolescentes no Brasil” e foi conduzido pelo Observatório da População Infantojuvenil em Contextos de Violência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (OBIJUV/UFRN).
A coordenadora-geral de Enfrentamento às Violências da SNDCA, Célia Nahas, explicou que o estudo não se limita a mapear a violência sexual, mas ajuda a ampliar o olhar para outras violações no ambiente digital. “É preciso compreender que a internet, além de espaço de oportunidades, também pode ser um território de riscos. Crianças e adolescentes enfrentam situações de exploração, aliciamento, trabalho infantil e até incentivo à automutilação”, avaliou.
Banco de Boas Práticas
Também foi apresentado o Banco de Boas Práticas, plataforma que reúne experiências bem-sucedidas no enfrentamento à violência sexual online, selecionadas com base em critérios como efetividade, impacto, inovação e alinhamento com tratados internacionais de direitos humanos. O objetivo é compartilhar conhecimentos e fortalecer ações para proteger crianças e adolescentes nesse contexto.
Iniciativa conjunta da SNDCA, do PNUD e do OBIJUV/UFRN, a agenda foi promovida em conjunto pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), pela Comissão Intersetorial de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (CIEVSCA) e pelo Comitê Interministerial de Proteção às Crianças e Adolescentes no Ambiente Digital.
Fonte: Agência Brasil
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