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13/11/2025
 

Policial

Juiz do trabalho de Canoas tem R$ 20 milhões de bens bloqueados por suspeita de fraude de leilões

Redação

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Juiz do trabalho é preso por suspeita de fraude de leilões em Canoas

A Polícia Federal cumpriu, nesta terça-feira, 11, mandados de apreensão e sequestro de bens contra o juiz do trabalho Luiz Fernando Bonn Henzel, investigado por envolvimento em fraudes de leilões judiciais em Canoas.

Foram bloqueados 14 imóveis, no valor de mais de R$ 20 milhões, e três carros. O juiz, afastado desde dezembro de 2024, é suspeito de receber R$ 6 milhões em propinas de leiloeiros em troca de favorecimento em processos trabalhistas.

A investigação, iniciada pela Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, revelou que o juiz teria manipulado execuções trabalhistas para beneficiar os leiloeiros, que fraudavam os arremates. A operação é a segunda fase da “Erga Omnes”, que já havia resultando no afastamento do magistrado e na prisão de dois leiloeiros.

O Tribunal Regional do Trabalho esclareceu que instaurou um Processo Administrativo Disciplinar, com tramitação sigilosa, e reafirmou seu compromisso com a transparência e a apuração rigorosa das irregularidades.

Nota do Tribunal Regional do Trabalho

“A respeito da deflagração da segunda fase da operação Erga Omnes, da Polícia Federal, o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) reforça que segue à disposição das autoridades para colaborar nas investigações.

Assim como informado no início da operação, em 10 de dezembro de 2024, a própria Corregedoria do TRT-RS iniciou a investigação de possíveis irregularidades envolvendo leilões na 3ª Vara do Trabalho de Canoas. O material analisado pela Corregedoria foi encaminhado à Polícia Federal.

O procedimento administrativo disciplinar relacionado ao juiz do Trabalho envolvido no caso segue em tramitação, com observância das regras próprias ao devido processo legal. O magistrado continua afastado de suas funções.

O TRT-RS reafirma seu compromisso com a lisura e a transparência na condução de suas atividades e com a apuração rigorosa de quaisquer condutas incompatíveis com os princípios éticos e legais que regem a Magistratura e a jurisdição”.

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Homem é preso em Canoas pela GM após ser flagrado vendendo drogas no bairro Harmonia

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Um homem de 19 anos foi preso pela Guarda Municipal de Canoas na noite de quarta-feira, 5, após ser flagrado comercializando drogas em uma praça do bairro Harmonia. A ação ocorreu por volta das 18h, na Praça Martin Luther King, localizada próxima a uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI).

De acordo com informações da corporação, os agentes realizavam patrulhamento quando foram abordados por moradores que relataram a presença de um homem vendendo drogas no local. Conforme a denúncia, pessoas se aproximavam do suspeito a pé e de carro ao longo do dia para comprar entorpecentes.

Com base nas características repassadas, os guardas localizaram o homem na Rua Romeu Morsch, em frente à praça. Durante a revista, os agentes encontraram uma garrafa pet contendo 25 pinos de cocaína.

O suspeito recebeu voz de prisão e, segundo a Guarda Municipal, foi algemado por resistir à abordagem. Ele foi encaminhado à UPA Caçapava para atendimento médico e, posteriormente, à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde o caso foi registrado.

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Governo do RJ confirma 121 mortos em megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha; 4 eram policiais

Redação

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Governo do RJ confirma 121 mortos em megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha; 4 eram policiais

O governo do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira, 29, que 121 pessoas morreram durante a megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital. Segundo o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, entre as vítimas estão quatro policiais e 117 suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas. A ação é considerada a mais letal da história do estado.

Moradores da Penha afirmam ter encontrado dezenas de corpos em áreas de mata, que foram levados para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas. A Polícia Civil informou que 63 corpos foram localizados na região da Vacaria, na Serra da Misericórdia, local de intensos confrontos entre agentes e criminosos.

O número de mortos foi atualizado ao longo dos últimos dias. Na terça-feira (28), o governo havia informado 64 mortes. Já na manhã desta quarta, o governador Cláudio Castro (PL) confirmou 58 óbitos, sem explicar a divergência. Mais tarde, a cúpula da Segurança Pública consolidou o número em 121 mortos.

Durante entrevista coletiva, o governador classificou a operação como “um sucesso” e afirmou que apenas os quatro policiais mortos são “vítimas”. Ele destacou que os dados oficiais consideram apenas os corpos registrados no Instituto Médico-Legal (IML).

O secretário da Polícia Militar, Marcelo de Menezes, explicou que a estratégia da operação envolveu o cerco de criminosos na Serra da Misericórdia por meio de uma tática chamada “Muro do Bope”. Já o secretário de Segurança Pública, Victor Santos, disse que o “dano colateral” foi “muito pequeno”, mencionando quatro mortes de civis sem envolvimento com o crime.

Ao todo, 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar participaram da ação, que também resultou em 113 prisões — incluindo 33 suspeitos de outros estados, como Amazonas, Ceará, Pará e Pernambuco. A perícia vai apurar se os corpos encontrados pelos moradores têm relação direta com os confrontos da operação.

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Polícia aponta que ex-secretária de Canoas autorizou o dobro de eutanásias em cães e gatos do que foi registrado oficialmente

Redação

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Polícia aponta que ex-secretária de Canoas autorizou o dobro de eutanásias em cães e gatos do que foi registrado oficialmente

A Polícia Civil revelou que o número real de eutanásias de cães e gatos autorizadas pela ex-secretária de Bem-Estar Animal de Canoas, Paula Lopes, é quase o dobro do que consta nos registros oficiais da prefeitura.

Dados apontam 478 eutanásias entre janeiro e julho de 2025, enquanto os registros oficiais indicavam apenas 239. As informações foram obtidas a partir de um caderno mantido por uma servidora, que anotava os procedimentos de forma paralela.

Paula Lopes é investigada por estelionato e maus-tratos a animais, sob suspeita de utilizar animais resgatados para campanhas de arrecadação via PIX e depois realizar eutanásias, muitas vezes de forma indevida.

O que dizem os depoimentos

Uma veterinária que atuou na gestão relatou à RBS TV que havia pressão para realizar eutanásias em animais com possibilidade de tratamento. Além disso:

  • Veterinários eram orientados a não registrar a data do óbito;

  • Havia ordens para sacrificar animais com doenças tratáveis, como FIV, FELV e cinomose;

  • Profissionais eram pressionados a assinar atestados de óbito em branco;

  • Um caso relatado envolveu a sugestão de amputar membros de um cão com fraturas, em vez de operá-lo — por questão de economia.

“Era, no mínimo, uma eutanásia por dia. Isso não é normal”, relatou a veterinária.

Motivo: economia?

Segundo a delegada Luciane Bertoletti, responsável pela investigação, o custo foi um dos fatores considerados para a decisão de sacrificar animais.

“Tratar um gato com esporotricose custa cerca de R$ 300 por mês, por até seis meses. A eutanásia custa de R$ 50 a R$ 100”, explicou a delegada.

Investigação

A ex-secretária Paula Lopes foi exonerada em agosto de 2024. Até agora, 17 pessoas já foram ouvidas, incluindo uma tratadora e tutores que levaram animais à secretaria e não sabiam que seriam sacrificados.

A Polícia Civil também deve ouvir gestores da empresa terceirizada que prestava serviços ao órgão.

O que diz Paula Lopes

Em depoimento, Paula Lopes negou todas as acusações. Sobre os R$ 77 mil em dinheiro vivo encontrados em sua casa, alegou que o valor seria fruto da venda de um apartamento. A polícia investiga a origem do dinheiro.

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