Habitação
Governo e Caixa fazem Mutirão para Compra Assistida do MCMV Reconstrução do RS
Nesta semana, nos dias 24, 25 e 26 de setembro, em Porto Alegre, será realizado um mutirão de orientação para a Compra Assistida.
Nesta modalidade, integrante do Programa Minha Casa, Minha Vida Reconstrução, as unidades habitacionais previamente avaliadas pela Caixa Econômica Federal estão disponíveis para destinação às famílias que perderam as casas na enchente.
Os imóveis têm um limite de preço de R$ 200 mil e não podem estar localizados em zona alagável. Além das unidades já avaliadas pela Caixa, o beneficiário poderá optar pela vinculação direta, com negociação de unidades ainda não cadastradas no portal.
Por meio desta modalidade, criada com exclusividade em resposta à catástrofe que assolou o Rio Grande do Sul, o Governo Federal busca atender à demanda habitacional, agregando a outras medidas já anunciadas.
As famílias habilitadas pelo Ministério das Cidades para recebimento das unidades habitacionais estão sendo convocadas para escolher as moradias cadastradas no portal, com expectativa de mudança, após o registro e formalidades cartoriais.
Esses imóveis são destinados aos beneficiários das faixas 1 e 2 do Programa, com renda de até R$ 4.700.
“Este talvez seja um dos momentos mais aguardados desse nosso trabalho de reconstrução do nosso Rio Grande do Sul. Há pouco mais de quatro meses nós vimos tantas pessoas perderem seus lares para as águas da tragédia que se abateu sobre nós. Agora, essas pessoas vão escolher onde vão morar com o apoio do Governo Federal”, pontua o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, que acompanha as ações de reconstrução do estado.
Os habilitados participarão do mutirão de orientação da seguinte forma:
Primeira turma, no dia 24/09
Das 14 até 17 horas.
85 famílias elegíveis com estimativa de 149 pessoas.
Segunda turma, 25/09 das 9 até 12 horas
82 famílias elegíveis com estimativa de 137 pessoas.
Terceira turma, dia 25/09 das 14 até 17 horas
92 famílias elegíveis com estimativa de 192 pessoas.
Quarta e última turma, 26/09 das 9 até 12 horas
92 familias elegíveis com estimativa de 197 pessoas.
Para serem consideradas elegíveis para o benefício, as famílias atendidas precisaram se encaixar em alguns requisitos:
•Constar na lista de demanda habitacional encaminhada pelo ente público municipal para a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (SEDEC/MIDR), por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD), conforme fluxo previsto na Portaria Conjunta MCID/MIDR nº 1, de 24 de junho de 2024
•Ter sua moradia, própria ou alugada, destruída ou interditada definitivamente em decorrência do evento de calamidade ocorrido
•Enquadrar-se nos limites de renda das faixas 1, 2 do programa (até R$ 4,4 mil de renda mensal familiar bruta).
Além disso, a família beneficiária deve realizar a doação do imóvel atingido (destruído ou interditado definitivamente) ao ente público municipal, para que este tome providências para impedir sua reocupação, com a possibilidade de pleitear intervenções junto à Sedec/MIDR com essa finalidade.
Mutirão
O Mutirão contará com a presença de representantes do Conselho Regional de Corretores Imobiliários do Rio Grande do Sul (Creci-RS) com atendimento especializado de corretores para escolha dos imóveis.
Adicionalmente, participam construtoras ofertando imóveis novos, além do Departamento Municipal de Habitação de Porto Alegre (DEMHAB), a Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC), a Guarda Municipal de Porto Alegre, a Defensoria Pública e o Tribunal de Contas da União.
Habitação
Prefeitura de Canoas prepara terrenos para 51 moradias para vítimas das enchentes
A prefeitura de Canoas trabalha na preparação do terreno no bairro São José que receberá a construção, pelo governo do Estado, de 51 novas casas para famílias vítimas das enchentes de maio do ano passado. As moradias, que serão construídas em duas áreas na Rua José Antônio Lucchese Gusmão, fazem parte do programa A Casa é Sua do governo do Estado.
A participação do município de Canoas na obra é a indicação da área para receber as casas e a preparação dos terrenos. O município fará a supressão de árvores e arbustos e a terraplanagem das duas áreas.
Na semana passada, o prefeito Airton Souza visitou os terrenos acompanhado de secretários municipais e do chefe de gabinete da Secretaria Estadual da Habitação e Regularização Fundiária, Pedro Quintanilha.
“Temos o compromisso de entregar 6 mil casas no nosso governo”, destacou o prefeito, sobre o trabalho da administração municipal para viabilizar obras em vários pontos da cidade.
De acordo com dados da Secretaria Estadual da Habitação e Regularização Fundiária, as casas terão 53 metros quadrados de área e a construção será em steel frame, um tipo de estrutura metálica pré-fabricada.
O custo de cada edificação será de R$ 154 mil e a previsão é de que sejam entregues aos beneficiados pelo programa no mês de abril.
“Assim que o município nos entregar o terreno, a gente já dá ordem de início para as obras”, disse Pedro Quintanilha.
Habitação
Projetos aprovados pelo Legislativo garantirão moradia para 179 famílias de Nova Santa Rita
Quatro projetos de lei encaminhados à Câmara Municipal de Nova Santa Rita foram aprovados na sessão de terça-feira, 21, três deles diretamente ligados a projetos habitacionais.
São eles: a redução de impostos, doação de materiais e facilitação no recebimento do empreendimento, para que as famílias possam habitar o condomínio montado no bairro Caju, que está sem a infraestrutura completa. Diretamente, 179 famílias serão beneficiadas.
Isenção de impostos para impulsionar habitação
Entre os projetos aprovados, o que estabelece condições especiais para a Cooperativa Habitacional Cooperhabitar, vinculada ao programa federal “Minha Casa, Minha Vida – Entidade”.
As medidas incluem a isenção do IPTU por dois anos, a redução do ITBI para apenas 0,5% e a isenção de ISSQN e taxas municipais. Segundo o prefeito Rodrigo Battistella, essas medidas são imprescindíveis para garantir a continuidade do projeto e permitir que as famílias possam ocupar suas residências ainda neste semestre.
“Estamos trabalhando para fazer valer o direito à moradia, assegurado pela Constituição Federal. Não mediremos esforços para que essas famílias finalmente tenham acesso à casa própria, com dignidade e qualidade de vida”.
Infraestrutura para garantir bem-estar
Outro projeto destacado pela Administração trata da doação de 8.000 m² de blocos intertravados para a pavimentação das vias do Loteamento Cooperhabitar. Com um investimento de R$ 447.760, a medida visa melhorar a infraestrutura do local, garantindo trafegabilidade e segurança para as famílias.
“A pavimentação não é apenas uma questão de infraestrutura, mas também de dignidade. Essas vias pavimentadas serão o caminho para um futuro mais justo e igualitário para quem viver no local”, destacou Battistella.
Entrega imediata e condições para ocupação
As 179 unidades habitacionais localizadas no bairro Caju já estão concluídas. No entanto, parte da infraestrutura complementar ainda está em fase de finalização. Apesar disso, já há viabilidade técnica para a ligação de água e energia elétrica, permitindo que as pessoas beneficiadas possam se mudar de imediato.
O titular da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Juliano Furquim, o recebimento parcial do loteamento será formalizado junto à Cooperativa Habitacional São Leopoldo, responsável pelo projeto.
“Não estamos abrindo mão da qualidade e da responsabilidade. O compromisso é garantir habitação digna, mas também assegurar que a cooperativa cumpra suas obrigações legais”, frisou.
De acordo com o gestor, a facilitação é para que as pessoas possam habitar o local rapidamente, visto que as casas já estão prontas, mas o empreendimento não está concluído. Faltam detalhes na infraestrutura completa.
“É importante frisar que, embora haja a facilitação, a medida imposta no projeto de lei não exime que a construtora finalize o projeto. A construtora seguirá com as obrigações de finalizar a obra, conforme prevista inicialmente”.
Impactos sociais e urbanísticos
A aprovação dos projetos contribui para a redução do déficit habitacional e o desenvolvimento urbano sustentável de Nova Santa Rita. O Loteamento Cooperhabitar passará a integrar plenamente a malha urbana do município, promovendo inclusão social e melhorias na qualidade de vida da população.
Habitação
Autorizado início das obras dos Residenciais Quero Quero e Jacuí, direcionados a atingidos pela enchente
A prefeitura de Canoas realizou na tarde desta sexta-feira, 10, o ato oficial de entrega dos alvarás para o início das obras dos residenciais Quero Quero e Jacuí. Os dois empreendimentos terão 400 habitações e deverão ser concluídos dentro de 18 meses.
Os alvarás foram entregues pelo prefeito Airton Souza para o diretor da 2MS Engenharia, Sérgio de Deus, e o ato contou com a participação do vice-prefeito Rodrigo Busato, secretários municipais e vereadores. O valor total do investimento nas obras será de R$ 70 milhões.
Deste total, R$ 34.025.021,59 serão investidos no Residencial Quero Quero, onde foi realizado o ato oficial de entrega dos alvarás. O Residencial Jacuí receberá investimentos de R$ 35.984.639,64. As habitações serão entregues a pessoas afetadas pelas enchentes de maio de 2024. Os critérios para a seleção dos beneficiados com as moradias serão definidos nos próximos meses.
O prefeito Airton Souza destacou que a meta da administração municipal é de entregar 6 mil moradias à população canoense, muito afetada pelas enchentes.
“A gente caminha pela Mathias Velho, pelo Rio Branco, e vê que muita gente não retornou para as suas casas”, disse o prefeito. “Sabemos o quanto isso é importante na vida das famílias. A moradia é uma coisa que dignifica a vida as pessoas.”
O vice-prefeito Rodrigo Busato afirmou que a administração municipal está ciente das demandas da cidade e tem enfrentado os problemas com soluções.
“Já estamos tendo resultados nesses primeiros dias”, disse Busato, referindo-se ao início das obras do Residencial Quero Quero.
Primeira etapa
De acordo com Rodrigo Campos, representante regional da 2MS Engenharia, empresa responsável pelas obras, a primeira etapa foi iniciada na segunda-feira (6) com a remoção da vegetação no terreno onde será construído o Residencial Quero Quero.
A área na Rua Pistóia, 1410, no bairro Fátima, tem 9 mil metros quadrados e receberá 13 torres, totalizando 200 unidades habitacionais. O Residencial Jacuí, na Rua Itamar de Mattos Maia, 1381, no bairro Niterói, será um empreendimento similar, também com 200 habitações, totalizando as 400 unidades anunciadas no ato oficial.
“Serão apartamentos de 46 metros quadrados de área privativa, com dois quartos, varanda, cerâmicas, no padrão Minha Casa, Minha Vida”, explica o diretor da 2MS Engenharia, Sérgio de Deus. Os dois residenciais contarão ainda com centro comunitário, biblioteca e bicicletário, de acordo com Rodrigo Campos.
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