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22/11/2024
 

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Unilasalle receberá encontro acadêmico sobre HQs

Evento voltado a professores e público em geral acontecerá em abril

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A arte sequencial, como fenômeno cultural, vem sendo cada vez mais objeto de pesquisa no meio acadêmico e chamado a atenção por seu potencial pedagógico. O tema vem ganhando espaço em eventos da área e neste ano ganhará, em Canoas, mais uma convenção dedicada a este debate e à formação de educadores. Esta é a Universos Paralelos, evento gratuito, promovido pelo Unilasalle Canoas, que já tem inscrições abertas e data marcada: 8 e 9 de abril.

O evento marcará o início do semestre letivo da área de Educação e Cultura e do PPG em Memória Social e Bens Culturais do Unilasalle e conta com o apoio do Grupo Interdisciplinar em Artes Sequenciais, Mídia e Cultura pop (EST/Unilasalle), Liga Comics e Cult de Cultura. A convenção pretende fomentar o diálogo através da imersão de professores e alunos no universo da cultura pop (especialmente das HQs) e do contato de profissionais da área dos quadrinhos com as escolas. Além da formação docente, o evento irá reunir todo o público interessado no tema e convidá-los refletir sobre o uso dos quadrinhos na formação social. De acordo com o coordenador do evento, Prof. Dr. Renato Ferreira Machado, a academia pode tratar temas de forma teórica, mas não chata. “Já foi o tempo em que o professor detinha o conhecimento. Hoje, ele é muito mais um mediador cultural. A ideia é fazer a sala de aula um ambiente de formação de cidadãos críticos e reflexivos de forma lúdica, afinal, a partir dos quadrinhos é possível debater inúmeros assuntos”, destaca.

Unilasalle incentiva a pesquisa em quadrinhos

O Unilasalle, que já sediou o Anime Extreme e o Anime RS, tem aberto espaço para a pesquisa sobre arte sequencial e fomentado projetos que envolvem quadrinhos na ressignificação do saber. O Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Bens Culturais acolheu uma pesquisa sobre quadrinhos e Teologia e o PPG em Educação tem, em desenvolvimento, uma tese sobre resiliência e quadrinhos, além de já ter produzido uma dissertação de mestrado sobre o tema.

Além disso, a área de Educação e Cultura vem pautando suas ações e reflexões pelo viés da hermenêutica cultural, onde a análise de produções da cultura pop tem se feito presente no cotidiano das aulas. O Unilasalle têm acolhido artigos sobre o tema em seus periódicos, promovido eventos para discussão do tema e co-sedia o Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Artes Sequenciais, Mídia e Cultura pop EST/Unilasalle.

Confira a programação completa e inscreva-se no site do evento: www.bit.ly/universos-paralelos

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro

Redação

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro - Enchente 67
por Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

A cidade de Canoas completa 85 anos de emancipação política no dia 27 de junho, enquanto ainda se recupera da maior tragédia de sua história.

As chuvas que atingiram o RS entre o final de abril e o começo de maio de 2024 entraram para a história em todo o Estado. Em Canoas, entretanto, mais de 60% da área urbana da cidade ficou debaixo d’água.

O Grupo O Timoneiro, no objetivo de discutir os rumos do município e para que a importância desse assunto não seja esquecida, foi atrás de histórias anteriores a que os canoenses vivem hoje.

Fala-se muito nas enchentes de 1941, que definiram políticas para as décadas seguintes em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Entretanto, os mais antigos lembram-se também de 1967, quando muitos dos bairros que alagaram no mês passado.

Falamos com algumas dessas pessoas que já sabem, a 57 anos, o que é passar por uma enchente.

Primeiras memórias

Zenona Muzykant, de 85 anos, havia chegado a Canoas, vinda de Dom Feliciano, a menos de dois anos quando as águas atingiram a cidade.

Então moradora do Mathias Velho, ela se recorda de ficar confusa ao receber informações, já que pouco conhecia Canoas à época. “A gente ficava sabendo das coisas por quem passava na rua”, relata.

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

A água chegou até a metade das janelas da sua casa, na Rua Maceió. “O pessoal levantou tudo, não perdemos muita coisa. Mas muitos parentes meus perderam tudo que tinha em casa”, aponta Zenona.

A sensação que ela tem com a enchente de 2024 é bem diferente. “Parece que muito mais gente foi atingida dessa vez”, diz.

Entretanto, para a moradora do bairro Igara, o mais importante é a manutenção da vida. “O resto se batalha e consegue com garra, vontade e fé.”

Socorrista e resgatado

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert nasceu no bairro Rio Branco e, como ele mesmo diz, cresceu na beira do Rio Gravataí. Os diques estavam em construção, e a estrutura que foi afetada em 2024 não estava pronta em 1967.

Então com 23 anos, o professor aposentado saiu pelas ruas junto com seu pai, Douglas, fazendo o que muitos canoenses fizeram em 2024: o resgate dos vizinhos e amigos que não tinham como fazê-lo.

“Naquele momento, os lugares seguros eram dois: a Praça da Igreja ou os trilhos do trem. As pessoas acampavam por lá”, relembra.

Com menos informações a respeito dos rios do que hoje em dia, Samuel diz que não era possível prever o que aconteceria em seguida. “Auxiliávamos e esperávamos. Eu conhecia o terreno, mas nunca tinha visto algo assim”, explica.

Em 2024, o professor Samuca, como muitos ex-alunos o chamam, esteve do outro lado da mesma situação. No mês passado, ele foi resgatado em sua casa por um grupo de jovens em um barco.

“Me senti da mesma forma quando eu resgatava, lá em 67. A juventude salva”, afirma.

Samuel acredita que, assim como no passado, os fatos recentes farão com que os rios não se comportem mais da mesma forma. “A gente precisa que o poder público se prepare de outras formas agora”, diz.

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Prefeitura de Canoas disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Redação

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Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Canoas alerta sobre tentativa de golpe contra empreendedores

Todos os canoenses que residem em regiões atingidas pela enchente já podem se cadastrar no formulário disponível pela Prefeitura, para terem acesso ao Auxílio Reconstrução do Governo Federal.

A iniciativa vai garantir R$ 5,1 mil diretamente à população, com pagamento realizado pela Caixa Econômica Federal, via PIX. O município cadastrou todos os CEPs das áreas afetadas. O programa não possui nenhum corte ou limitação de renda, nem a necessidade de inscrição no CadÚnico.

Os canoenses devem realizar o cadastro neste link.

Após o cadastro, a pessoa indicada como responsável deve acessar um sistema do Governo Federal, que será aberto na próxima segunda-feira (27/05), para confirmar o pedido. É necessário ter uma conta GovBr. Quem já possui conta na Caixa receberá o dinheiro diretamente nela. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma poupança, onde será depositado o benefício.

No momento do cadastro, os canoenses devem preencher as seguintes informações:

– Nome completo e CPF do responsável da família;
– Nome completo e CPF de todos os outros membros da família;
– Endereço completo e CEP.
– Telefone de contato

*Após a inscrição, o morador deve assinar uma autodeclaração se responsabilizando pelas informações prestadas.

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

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