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08/10/2025
 

Opinião

Fabiano Vencato: “O retorno de um símbolo, a Estátua do Laçador”

Redação

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em

Fabiano Vencato – Agenda Tradicionalista

O RETORNO DE UM SÍMBOLO

No da 11/01 (Terça-feira) o maior símbolo de nosso estado voltou a sua moradia, a Estátua do Laçador é um monumento histórico de Porto Alegre que representa o gaúcho pilchado (em trajes típicos). A obra é de autoria do escultor gaúcho Antônio Caringi (1905-1981) que venceu diversos concursos e produziu diversos monumentos, em geral, ligados à história e à cultura gaúcha, se para toda a população gaúcha este simbolismo possui grande estima, para nós tradicionalistas o sentimento é maior ainda dado a grande importância que este que é o cartão de visita do nosso Rio Grande possui. A obra “O Laçador” foi criada em gesso, em 1954, como resultado de um concurso vencido por Caringi para executar uma escultura que identificasse o homem riograndense na Exposição do IV Centenário de Fundação de São Paulo. Como modelo de indumentária, o artista utilizou Paixão Côrtes, um dos fundadores do Movimento Tradicionalista Gaúcho. Em 1958, a escultura foi adquirida pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre e foi, então, a partir da matriz em gesso, fundida em bronze e transportada para ser instalada sobre um pedestal no antigo Largo do Bombeiro. Em 2007, em função da construção do Viaduto Leonel Brizola, a estátua foi transferida para o Sítio do Laçador, em frente ao primeiro terminal do Aeroporto Internacional Salgado Filho, onde permanece nos dias atuais. Em 1992, a Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou a Lei Complementar nº 279, instituindo, oficialmente, o Monumento do Laçador como símbolo oficial da cidade. Em 2008, a Lei Estadual nº 12.992, declara a Estátua do Laçador integrante do patrimônio histórico e cultural e escultura-símbolo do Estado do Rio Grande do Sul. Infelizmente, o laço original da estátua em bronze foi furtado a muitos anos. Para evitar novos furtos, foi confeccionado um novo laço em aço que recebeu o devido acabamento para imitar o bronze. Assim, a partir dos dados da digitalização, o novo laço foi modelado no software 3D Studio Max e agregado ao modelo 3D. A digitalização foi realizada sem captura de cores. No modelo disponível online, foram aplicados mapas de texturas imitando o bronze e a coloração da superfície estátua, apenas para efeito de visualização. Após 48 anos no local original, situado na avenida dos Estados, bairro São João, zona norte da cidade, a estátua foi deslocada. No dia 11 de março de 2007, a estátua foi transferida para o Sítio do Laçador, (onde ainda está localizada) em frente ao primeiro terminal do Aeroporto Internacional Salgado Filho, na mesma avenida, mas a uma distância de seiscentos metros do seu antigo local. O motivo para a transferência do símbolo de Porto Alegre foi a previsão de construção do viaduto Leonel Brizola, no local onde a estátua se encontrava. Nosso estimado e saudoso Paixão Côrtes na época não pôde assistir à transposição da estátua no dia da mudança, pois foi hospitalizado devido ao seu estado emocional. Em setembro de 2021 a estátua foi retirada para um trabalho de restauro devido a apresentação de diversas rachaduras, esta semana nosso laçador voltou a sua moradia e a fazer parte do cotidiano de todos os gaúchos. O Sítio do Laçador como assim foi denominado, possui quatro mil metros quadrados de área. A estátua volta a seu espaço elevado, no topo de uma coxilha que lhe serve de base. Sendo visível a todas as pessoas que chegam a Porto Alegre pela BR-116. Segundo informações o local também passará por uma revitalização onde será utilizado para eventos e manifestações mais variadas. O fato é que nosso Laçador seguirá, ao longo dos anos, recebendo quem chega à nossa capital. Como um velho amigo, ele abraça a todos com o laço da hospitalidade do nosso Estado, cuja capital, fundada, em 26 de março de 1772, está completando este ano 50 anos.

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Opinião

Artigo: “CESSAR FOGO JÁ!!!” (por Carlos Marun – ex-Ministro de Estado)

Redação

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Artigo CESSAR FOGO JÁ!!! (por Carlos Marun - ex-Ministro de Estado)

CESSAR FOGO JÁ!!!

*por Carlos Marun

Desejo a aceitação pela Resistência Palestina do plano de trégua proposto por Trump. É óbvio que existem razões de sobra para a desconfiança em torno das intenções da besta-fera genocida chamada Nethaniahu. E confiar em garantias oferecidas pela metamorfose ambulante chamada Trump é coisa difícil. Mas é o que temos. E é urgente uma trégua que possa avançar para a paz antes que todos os habitantes de Gaza encontrem a morte provocada por bombas, fome, sede ou falta de remédios.

Os habitantes de Gaza já ofereceram ao mundo um inédito exemplo de resiliência, de coragem e de amor a sua terra. Mas agora merecem uma chance de sobreviver. E Nethaniahu já demonstrou que é suficiente mau para levar a efeito uma “Solução Final” para os Palestinos, coisa que Hitler tentou e felizmente foi impedido de concluir em relação aos Judeus.

Além dos Palestinos, os reféns ainda vivos também merecem sobreviver e os jovens soldados israelenses merecem parar de morrer. Já são 913 os militares israelenses mortos em enfrentamentos terrestres, tudo isto para a libertação de somente 7 reféns em combates.

A reação interna em Israel, onde os israelenses de bem que são muitos repudiam este massacre e exigem a volta dos reféns vivos, os últimos reconhecimentos ao Estado Palestino e o vexame imposto a Nethaniahu com a saída de diversas delegações do plenário da ONU no momento da sua fala pelo jeito abriram os olhos de Trump. E os interresses dos EUA na região são muitos e maiores do que simplesmente permanecer sustentando e apoiando o sanguinarismo de Bibi.

Pelo menos a perspectiva de retirada das tropas israelenses de Gaza e da instalação do Estado da Palestina estão presentes no documento proposto e este é o único caminho para a Paz.

Na sequência será hora de os homens e mulheres de bem que vivem na Terra buscarmos a punição de Nethaniahu. Os líderes do bárbaro atentado terrorista de 07/10/2023 já estão mortos. Falta agora a punição daqueles que desde aquele dia praticaram o Terrorismo de Estado matando e esfolando civis em uma Gaza onde não existe sequer uma única arma anti-aérea.

Julgamento e cadeia para Nethaniahu!!!
O Mundo precisa deste exemplo…

*Ex-ministro de Estado

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Opinião

“Sapatão com orgulho: nossa existência não pede licença” (por: Isabela Luzardo – Miss diversidade de Canoas 2025)

Redação

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por Isabela Luzardo*

Desde cedo, a sociedade tentou me enquadrar em um molde que nunca me serviu: brincar de boneca, não jogar futebol, usar vestido, maquiagem e roupas apertadas. Quebrei cada uma dessas imposições ainda na infância. E deixo a pergunta: por que seguimos insistindo que certas práticas, comportamentos ou desejos pertencem a um “gênero exclusivo”? A resposta é simples: não pertencem.

A construção da minha identidade passou por etapas de compreensão, dúvida e coragem. Entender a diferença entre ser lésbica ou bissexual, assumir a palavra “sapatão” com orgulho, e principalmente, mostrar que amar livremente é um direito inegociável. Não é apenas sobre minha vida — é sobre tantas outras mulheres que ainda enfrentam medo, violência e silêncio para existir.

Hoje, eu vivo meu amor com transparência. Sou noiva da Taciana, estamos de casamento marcado, temos casa, emprego, uma gata e, ao lado da minha companheira, formo uma família. Essa normalidade, para muitos banal, é para nós uma conquista política. Porque quando mulheres que amam mulheres afirmam sua existência, elas desafiam séculos de invisibilização.

Neste Dia do Orgulho Lésbico, lembrar do Levante do Ferro’s Bar é lembrar que nossa liberdade foi arrancada com luta. Em plena ditadura, mulheres lésbicas se recusaram a aceitar a exclusão e o apagamento. Elas nos abriram caminho. Se hoje podemos falar em orgulho, é porque ontem houve resistência.

Ser sapatão é muito mais do que uma identidade. É enfrentar o machismo e a lesbofobia. É se recusar a ser apagada. É afirmar que amar mulheres não é desvio, mas potência.

Por isso, neste 19 de agosto, afirmo com toda força: orgulhem-se, mulheres que amam mulheres. Nossa existência é política, nosso amor é resistência.

*Miss diversidade de Canoas 2025

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Opinião

Artigo: “CORAGEM” (por Carlos Marun – advogado e ex-Ministro de Estado)

Redação

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em

Artigo CORAGEM (por Carlos Marun)

CORAGEM

“A maior de todas
as virtudes é a
Coragem, até
porque sem ela
nenhuma das
outras pode ser
praticada”
Maya Angelou
Poetisa

Alexandre de Moraes é uma figura singular. Penso até que errou ao determinar a prisão, mesmo que domiciliar, de Jair Bolsonaro. Não vi descumprimento claro pelo ex-presidente das medidas restritivas determinadas por ele próprio na decisão anterior que impôs ao Capitão o uso de tornozeleira eletrônica. Penso ainda que as penas que estão sendo aplicadas aos vandalos golpistas do 08/01/2023 são demasiadamente elevadas, especialmente quando comparadas àquelas aplicadas aos autores de outras crimes, aparentemente mais graves. Porém, isto não desfaz o imenso trabalho relalizado pelo STF em defesa da nossa Democracia, trabalho este que teve como como líder o próprio Ministro.

Todos na vida erramos e acertamos. Os inimigos querem nos medir por nossos erros. Os amigos por nossos acertos. Eu já prefiro medir as pessoas pelo saldo médio. E sem nenhuma dúvida, o saldo médio da atuação de Alexandre de Moraes é altamente positivo.

Uma das características que mais admiro em um ser humano é a coragem. E isto inegavelmente Alexandre possui de sobra.

Enfrentou internamente um movimento político dos mais raivosos da nossa existência enquanto nação que é o Bolsonarismo Fanático. Esteve, hoje se sabe, na lista de alvos da operação “Punhal verde-amarelo” tramada dentro do Palácio do Planalto por auxiliares próximos do ex-presidente. Esteve até sob a mira dos fuzis dos militantes desta seita política que haviam sido escolhidos para por em prática a operação. E nada disto o fez recuar.

Agora, enfrenta sem vacilações o mais poderoso e nefasto ser que existe sobre a terra que é Trump, que ataca nosso país sob aplausos dos entreguistas, que insistem em manter os dentes arreganhados diante desta ameaça a nossa soberania e deste bombardeio a nossa economia.

Há mais de 200 anos conquistamos, não sem luta, a nossa Independência. Hoje assistimos brasileiros apoiarem e até desejarem o retorno do Brasil à condição de colônia. Não existem outros termos. E nem meio termo. Aplaudir ou desejar que ordens de Trump sejam aceitas pelo nosso Judiciário é desejar que o Brasil volte a ser colônia, agora americana no lugar de portuguesa.

E esta conspiração interna sobre a nossa Soberania é feita às claras, sem pudores ou subterfúgios. Há alguns dias discuti isto em um grupo de zap e ouvi de um empresário que nos transformarmos em um protetorado americano não seria um “mau negocio”. Não é fácil lutar contra adversários externos apoiados por americanófilos internos.

A coragem é a primeira qualidade que deve possuir um Advogado. Escrevi este artigo no “Dia do Advogado” e por isto este 11 de Agosto é dia também de homenagearmos Alexandre de Moraes.

Concluo rogando, como nos ensinou o colega Advogado João de Almeida Neto na bela canção “Vozes Rurais”, Que não falte coragem a estes Homens, contra o tempo e aguentando o repuxo, e que diante de estranhas tendências preservem as nossas Independência e Soberania!

CARLOS MARUN – Advogado e ex-Ministro de Estado

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