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37ª Feira do Livro de Canoas é encerrada nesta terça-feira, 12, com mensagem de esperança

A 37ª Feira do Livro de Canoas se encerrou nesta terça-feira, 12, Dia das Crianças, com a apresentação do Coral de Canoas (COCAN), escritores, artistas e autoridades municipais. Conforme publicação feira pela Prefeitura de Canoas, durante 12 dias, 17 bancas de livreiros comercializaram diferentes obras literárias na Praça da Bandeira, no coração da cidade. Centenas de estudantes, pessoas da comunidade e de municípios vizinhos circularam pelas sessões de autógrafos, bate-papos com autores, oficinas e shows musicais realizados durante a festa dos livros. Além disso, o público teve a opção de acompanhar a programação cultural pelas páginas da Prefeitura de Canoas no Youtube e Facebook.
Palavras do prefeito Jairo
“Neste 12 de outubro, Dia de Nossa Senhora Aparecida, encerramos com muita alegria essa Feira do Livro. Aproveito para lembrar Franz Kafka: ‘o livro é como o machado, que rompe os mares gelados da alma’. O livro tem o poder da transformação, da libertação, e esse é o papel da cultura”, destacou o prefeito de Canoas, Jairo Jorge. Ele ainda esclareceu que o mais fácil teria sido realizar apenas uma Feira online ou não realizar o evento em função da pandemia. “Mas nós escolhemos o caminho mais difícil e, por isso, estamos aqui para celebrar os resultados. Quero parabenizar a Lilian, a patrona, que esteve todos os dias participando com encantamento pela cultura e pelos livros”, completou o prefeito.
Secretário da Cultura, Pinheiro Neto
O secretário municipal da Cultura, Pinheiro Neto avaliou o balanço da Feira como muito positivo. “Ficou evidente que as pessoas estavam com saudade de frequentar a Feira, passear pelas bancas, pegar os livros nas mãos, viver a cultura. O grande destaque foi o bônus-livro. Um investimento do poder público para estimular a leitura e incentivar a economia do setor dos livreiros. Foram 1.700 bônus-livros para alunos e professores, no valor de R$ 60 cada, distribuídos nas 85 escolas da rede municipal de ensino”.
Lilian Rocha, patrona
A patrona da 37ª Feira do Livro de Canoas, Lilian Rocha, destacou que foi uma grande alegria perceber a Praça da Bandeira cheia, com canoenses e pessoas de fora, além de muitos estudantes. “A Feira está de parabéns, por todo o processo de valorização da cultura e da arte. Agradeço e faço uma homenagem aos meus pais, que sempre me incentivaram a ler”. Além de escritora e farmacêutica, Lilian é musicista e brindou o público com um pouquinho do seu canto. Ela recitou: “Quando escutares o meu canto, não esqueças que te entrego o meu sopro de vida. O meu canto que se expressa pelo meu corpo, pelo meu olhar, em cada palavra dita, em cada momento vivido”.
Luciano Alabarse, curador da edição
Para o curador Luciano Alabarse, a Feira do Livro se encerra com uma sensação de alegria. “A Feira, promovida pela Prefeitura de Canoas, trouxe a esperança de diferentes formas. Os escritores participaram de forma emocionada depois de um longo período só de atividades oline, em função da pandemia”, pontuou. Ele lembrou que a missão era devolver a Feira do Livro para Canoas, com toda a grandiosidade que a cidade merece.
Encerramento
O último dia da 37ª Feira do Livro de Canoas teve oficina de escrita criativa para crianças e adolescentes. Contou também com a terceira edição do Anime Multi Geek, com concurso de cosplay e diferentes personagens inspirados nos super-heróis. Toda a programação também contou com a presença do xerife, o ator Jairo Klein, que tocou o sino para avisar que a Feira estava se encerrando.
Organizada pela Secretaria Municipal da Cultura, com apoio da Secretaria Municipal da Educação, a Feira do Livro deste ano contou com o patrocínio Master da Corsan, patrocínio do Banrisul Vero e apoio do SESC. Todas as atividades foram gratuitas. Com o tema literário “Centenário de Josué Guimarães”, teve como escritores homenageados Diana Corso e Mário Corso.
Dados da feira
– Público de circulação na Feira: 16.000 pessoas;
– Número de livros vendidos: 6.180 obras;
– Venda dos livreiros : R$ 148.453,00:
– Bônus-livros: 1.700:
– Visitação de estudantes da Rede Municipal: 1.350 alunos:
– Estudantes online: 11 escolas – 233 alunos assistiram de forma virtual a Feira;
– Estudantes presenciais: 61 escolas;
– Visualizações da programação pelo Youtube e Facebook: 337.528;
– Público presencial e online: 353.528 pessoas.
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OAB Canoas volta a realizar jantar-baile da advocacia depois de mais uma década

A OAB Subseção Canoas retoma, passados mais de dez anos, uma das mais tradicionais celebrações da advocacia local: o Jantar-Baile da Advocacia. O evento será realizado no dia 16 de outubro de 2025, com início às 19h30min, no Salão Blue Moon, reunindo colegas, familiares e convidados em uma noite de confraternização e celebração.
A ocasião terá um significado ainda mais especial, pois marcará também a comemoração dos 45 anos de instalação da Subseção Canoas, ocorrida em 14 de outubro de 1980. Trata-se, portanto, de um momento que une história e tradição, resgatando a memória da advocacia local e reafirmando a força da classe na região de Canoas e Nova Santa Rita.
A retomada do jantar-baile é mais uma iniciativa da atual gestão no sentido de promover uma agenda social mais intensa e integrativa, reforçando a união da advocacia e aproximando ainda mais a instituição de seus membros. Mais do que uma festividade, o reencontro simboliza o espírito de coletividade que sempre pautou a atuação da OAB Canoas ao longo de sua trajetória.
O evento promete ser um marco para todos os advogados e advogadas que diariamente dignificam a profissão, honrando a história da Subseção e projetando o futuro da advocacia em nossa comunidade.
Os convites, que são limitados, estão à venda na plataforma Sympla, em www.sympla.com.br e para localizá-los, basta procurar por “OAB Canoas” no site.
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Governo divulga lista de 477 novos contemplados no Programa CNH Social

Foi publicada nesta segunda-feira, 15, no Diário Oficial do Estado (DOE) a lista de contemplados na segunda chamada do programa gaúcho da CNH Social, programa social mantido pelo governo Eduardo Leite. Ao todo, são 477 pessoas, que têm até o próximo dia 30 de outubro para abrir seus processos de habilitação em um Centro de Formação de Condutores (CFC) do Estado.
A segunda chamada ocorre, conforme cronograma, para preencher as vagas remanescentes, até o total de 3 mil, número de vagas da edição 2025 da iniciativa.
Dúvidas e mais informações
Para mais informações, os candidatos podem contatar o DetranRS pelos canais de atendimento:
- Disque-Detran (0800-905-5555);
- WhatsApp (800-905-5555);
- chat on-line no site;
- Fale Conosco e Ouvidoria no site;
- atendimentos presenciais em unidades do TudoFácil.
Os Centros de Formação de Condutores credenciados também estão aptos a prestar informações e esclarecer dúvidas.
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23% das crianças e adolescentes dizem ter sofrido violência sexual na internet

O Governo do Brasil apresentou o resumo executivo da etapa de pesquisa do projeto Diagnóstico da Violência Sexual Online – Crianças e Adolescentes. Produzido em parceria do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania com a Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o estudo revela que 23% das crianças e adolescentes entrevistados sofreram algum tipo de violência sexual online, entre 2022 e 2023.
O Diagnóstico registra ainda que 76% das crianças e adolescentes que são vitimizadas com esse tipo de violência são meninas. A ampla maioria dos predadores, 87%, ainda segundo o estudo, é composta por homens.
A proporção de crianças e adolescentes que afirmam ter sofrido algum tipo de ataque sexual na internet pode ser menor que o que de fato ocorre. Essa hipótese é reforçada por outro dado trazido pelo diagnóstico: 65% dos participantes de pesquisa internacional afirmam que, quando eram menores de idade e conversaram com adultos desconhecidos, experimentaram solicitação sexual por parte desses últimos.
Isso faz supor que falar de tal experiência é mais fácil quando a vítima atingiu a idade adulta, daí a maior percentagem de casos relatados.
Outro sinal de que crianças e adolescentes podem ocultar eventos de agressão sexual na internet é que a maior parte das denúncias desse tipo de violação são realizadas por terceiros (93,9%).
Novas e melhores leis
O estudo não pretende apenas revelar o quadro das violências sexuais praticadas na internet, mas também propor ferramentas para o enfrentamento e um guia de boas práticas.
Uma das conclusões do estudo aponta o óbvio: é preciso construir e aprovar legalmente legislação que regulamente as plataformas digitais e o uso delas.
O relatório preconiza a necessidade de “visibilizar, no sistema jurídico brasileiro, a responsabilização para provedores de serviços de internet, plataformas e afins, incluindo sobre a obrigatoriedade de denúncias, detecção e exclusão de conteúdos”.
Outro dado do relatório aponta um conjunto de 16 iniciativas nacionais de âmbito federal correlacionadas à violência sexual online contra crianças e adolescentes. Por outro lado, segundo o documento, “nos 26 estados e DF, não foram identificadas iniciativas estruturadas e visibilizadas sobre o tema”.
Ainda segundo o Diagnóstico produzido pelo MDHC e a PNUD, “as principais dificuldades para o enfrentamento à problemática seriam a falta de regulação e monitoramento efetivo das plataformas digitais e conteúdos hospedados, as condições socioeconômicas da população, apontadas como fatores de risco à produção e compartilhamento de imagens abusivas e o déficit de letramento digital das famílias para acompanhamento de crianças e adolescentes e delas próprias para a sua autoproteção”.
A base de dados da pesquisa inclui, entre as fontes, relatório do Disque 100, coordenado pelo MDHC. Entre 2022 e 2023,o Disque 100 registrou 6.364 denúncias relacionadas a violência sexual online contra crianças e adolescentes.
A iniciativa do MDHC tem o objetivo de avaliar a atuação do Brasil no enfrentamento da violência sexual em ambientes digitais, envolvendo sociedade civil, União, estados, municípios e Distrito Federal. Outra prioridade é promover ações de engajamento e capacitação de organizações governamentais e não-governamentais nessa pauta.
O estudo busca contribuir para o fortalecimento de políticas públicas e iniciativas privadas voltadas à proteção integral de crianças e adolescentes na internet. O diagnóstico mostra que, apesar dos avanços no marco legal e nas ações de prevenção, o Brasil ainda enfrenta graves desafios para proteger esse público no ambiente digital. Segundo o documento, a violência sexual online apresenta características próprias que exigem novos marcos regulatórios, respostas tecnológicas e estratégias de acolhimento específicas.
Entre os avanços mapeados, o levantamento destaca o papel da sociedade civil na prevenção e mobilização social. Ressalta, ainda, que em todos os setores é necessária atuação mais colaborativa.
A análise identificou lacunas a partir de seis domínios:
- Políticas públicas e governança : com foco em proteção, reparação e/ou intervenção frente à violência sexual online.
- Justiça criminal : reúne experiências voltadas ao sistema de justiça, incluindo acolhimento de denúncias, investigações, responsabilização de autores e apoio às vítimas e suas famílias.
- Priorização da vítima : com foco em ações centradas no cuidado e proteção de crianças e adolescentes vítimas, bem como de seus familiares.
- Responsabilidade da sociedade : inclui experiências promovidas por organizações da sociedade civil que contribuem para o enfrentamento da violência sexual online.
- Responsabilidade do mundo corporativo : práticas desenvolvidas por empresas e instituições do setor privado no âmbito da responsabilidade social empresarial.
- Atuação da mídia e comunicação : estratégias midiáticas e comunicacionais comprometidas com a ética e os direitos da infância e adolescência.
Parcerias
O projeto é coordenado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e execução da Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC).
A iniciativa integra o Projeto PNUD BRA/18/024 – “Fortalecimento da garantia do direito à vida e da redução da violência contra crianças e adolescentes no Brasil” e foi conduzido pelo Observatório da População Infantojuvenil em Contextos de Violência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (OBIJUV/UFRN).
A coordenadora-geral de Enfrentamento às Violências da SNDCA, Célia Nahas, explicou que o estudo não se limita a mapear a violência sexual, mas ajuda a ampliar o olhar para outras violações no ambiente digital. “É preciso compreender que a internet, além de espaço de oportunidades, também pode ser um território de riscos. Crianças e adolescentes enfrentam situações de exploração, aliciamento, trabalho infantil e até incentivo à automutilação”, avaliou.
Banco de Boas Práticas
Também foi apresentado o Banco de Boas Práticas, plataforma que reúne experiências bem-sucedidas no enfrentamento à violência sexual online, selecionadas com base em critérios como efetividade, impacto, inovação e alinhamento com tratados internacionais de direitos humanos. O objetivo é compartilhar conhecimentos e fortalecer ações para proteger crianças e adolescentes nesse contexto.
Iniciativa conjunta da SNDCA, do PNUD e do OBIJUV/UFRN, a agenda foi promovida em conjunto pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), pela Comissão Intersetorial de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (CIEVSCA) e pelo Comitê Interministerial de Proteção às Crianças e Adolescentes no Ambiente Digital.
Fonte: Agência Brasil
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