Geral
Projetos terão R$ 11 milhões para fortalecer resiliência climática no RS

As instituições parcerias da chamada Teia de Soluções – Resiliência Climática para o Rio Grande do Sul divulgaram, nesta segunda-feira, 6, os 15 projetos selecionados com o objetivo de fortalecer a capacidade de resposta aos impactos dos eventos climáticos em diferentes regiões do estado.
Ao todo, serão repassados mais de R$ 11 milhões para ações inovadoras e alinhadas com o conceito de Soluções Baseadas na Natureza (SBN), tendo como foco estratégico atender os municípios costeiros e as áreas impactadas pelas enchentes do ano passado. As propostas terão entre 12 e 24 meses para serem executados.
A chamada pública é uma iniciativa da Fundação Grupo Boticário, em parceria com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o RegeneraRS, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do RS (FAPERGS) e a Fundação Araucária, com apoio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (SETI). O processo recebeu 174 propostas de diferentes setores da sociedade, contemplando ao menos dos seguintes desafios: “Adaptação climática em ação: natureza como aliada” e “Ciência para a adaptação climática: desvendando o potencial da natureza”.
Na definição do diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior, a parceria deixará um legado que vai além da proporia implementação de cada projeto. “Estamos resgatando o convívio da sociedade com a natureza. Por anos, ficamos numa disputa por espaços onde todos perderam, quando a solução sempre esteve no mais simples, que é o equilíbrio”, frisou Ranolfo. O aporte dos recursos por parte do banco ao Teia de Soluções é através do Fundo Verde. “É um mecanismo que veio para reforçar nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável da região Sul e, por consequência, do planeta”, acrescentou o presidente.
Cocriação
A estratégia busca, por meio da conservação e regeneração de ecossistemas, fortalecer a segurança hídrica e a resiliência costeiro-marinha, preparando o território gaúcho para os efeitos de eventos climáticos extremos. As iniciativas devem atuar, principalmente, em áreas fortemente impactadas por enchentes, deslizamentos de terra e outros desastres naturais que atingiram o estado no primeiro semestre de 2024.
Conforme o gerente de Conservação da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário, Emerson Antônio de Oliveira, a chamada pública se caracterizou por um processo de cocriação. “Cada parceiro fez o aporte de recursos, mas igualmente disponibilizou suas equipes técnicas. Há 35 anos que a Fundação Boticário apoia projetos de conservação em todo o país”, descreveu ele. Coube a Oliveira apresentar as soluções selecionadas pela Fundação.
Ao anunciar as cinco propostas selecionadas pelo BRDE, o diretor de Planejamento do banco, Leonardo Busatto, salientou que o Teia de Soluções é a primeira ação através do Fundo Verde no âmbito do Rio Grande do Sul, mas já com um diferencial. “Simboliza muito o que acreditamos como agente fomentador. Conseguimos reunir esforços e visões diferentes para construir projetos de impacto”, destacou Busatto.
O anúncio das soluções indicadas ocorreu no Espaço Multiuso do Instituto Caldeira, em Porto Alegre, e contou com também com as participações do diretor-administrativo da FAPERGS, Mauro Mastella; da gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Fundação Araucária, Fátima Padoan, e da coordenadora do Regenera RS, Manuela Fonseca.
Confira abaixo as 15 propostas indicadas para apoio pela Teia de Soluções:
Soluções apoiadas pela Fundação Grupo Boticário
● Corredores Bioclimáticos Porta de Torres: a solução criará corredores para conectar ecossistemas e ajudar na mitigação e adaptação de espécies humanas e silvestres aos efeitos do clima. Uma estratégia para a Região da Porta de Torres, junto ao Parque Itapeva, para proteger a biodiversidade e promover a resiliência climática.
● Tecendo Estratégias de Adaptação e Resiliência: a iniciativa apoia gestores públicos e técnicos do Rio Grande do Sul (dez municípios região metropolitana de Porto Alegre) com diagnósticos, capacitações e projetos-piloto para incluir Soluções Baseadas na Natureza no planejamento urbano. Uma rede de cooperação para fortalecer a resiliência nas cidades.
● Renascer do Rio Grande – sementes do futuro verde: o projeto envolve a produção de mudas, restauração de áreas degradadas e capacita comunidades para prevenir enchentes e regenerar ecossistemas na Bacia Taquari-Antas. Uma resposta direta aos impactos climáticos com foco em reconstrução e futuro.
Soluções apoiadas pelo BRDE
● SBN: Ferramenta de Saneamento e resiliência: a iniciativa, em Nova Santa Rita, pretende implantar um sistema piloto que trata o esgoto de forma mais sustentável, com reúso da água no próprio local. A ideia é que essa solução sirva de exemplo para outras cidades da Bacia do Rio dos Sinos, mostrando como o saneamento também pode ajudar na adaptação às mudanças do clima.
● Resiliência em comunidade tradicional pesqueira: o projeto, liderado pela prefeitura de Pelotas, busca reduzir os impactos das inundações na Barra de Pelotas, restaurando ecossistemas costeiros, melhorando habitações e fortalecendo a pesca artesanal, o turismo ecológico e a qualidade de vida local.
● Água e economia circular para revitalizar: a iniciativa visa a melhoria hídrica e vai utilizar a fitorremediação para tratar efluentes em bacias hidrográficas rurais. Utiliza os princípios da economia circular para aproveitar a biomassa produzida.
● LAB RUA – Laboratório de Resiliência Urbana Avançado: A ideia é usar redesenho urbano e Soluções Baseadas na Natureza para incentivar atores do Programa de Regeneração Urbana da cidade a enfrentar problemas recorrentes da região do Quarto Distrito (Porto Alegre), como alagamentos, degradação e a vulnerabilidade social.
● Caminhos do Rio: O projeto visa implementar infraestruturas verdes nas ruas do bairro Centro, na cidade de Estrela, qualificando o espaço para enfrentar os desafios urbanos e reconectar a população com a história local e o rio que deu origem à cidade.
Soluções apoiadas pela FAPERGS e Fundação Araucária
● Restauração ecológica para a resiliência climática: o projeto integra ciência e comunidades para elaborar um plano de restauração no Corredor Ecológico da Quarta Colônia, com base o potencial de regeneração natural, qualidade dos ecossistemas. A proposta inclui mapeando zonas prioritárias para restauração ecológica, colaborando com comunidades rurais e gestores na reconstrução da resiliência climática.
● SOMA-Mirim – Sistema de Observação e Monitoramento Ambiental da Lagoa Mirim: sistema integrado de monitoramento ambiental que ajuda gestores públicos e comunidades ribeirinhas a acompanharem, em tempo real, a qualidade da água, do ar e do clima na Lagoa Mirim, gerando alertas e mapas. A solução ajuda na tomada de decisões mais rápidas e conscientes diante das mudanças climáticas.
● CLIMATE-AI-SBN: IA para enfrentamento Climático: plataforma educacional que apoia escolas públicas na preparação para os efeitos da crise climática. Traz trilhas de aprendizagem, simulações e planos de ação com base na natureza, tudo alinhado à Base Nacional Comum Curricular.
● SACH-J – Sistema de Alerta de Cheias de Jaguarão: sistema integrado que combina monitoramento em tempo real e barreiras móveis de contenção para prevenir cheias em Jaguarão. Auxilia gestores e a comunidade, gerando alertas automáticos e respostas rápidas, protegendo a população e reduzindo danos.
● SBN para resiliência climática na Região Metropolitana de Porto Alegre: o projeto propõe corredores ecológicos e ações baseadas na natureza para guiar o planejamento metropolitano. Com mapas, índices e cartilhas, apoia gestores e comunidades na tomada de decisões para um futuro mais resiliente.
Soluções apoiadas pelo RegeneraRS
● Sementes da Vida Nova – Raiz e Resistência: a iniciativa visa apoiar comunidades periféricas de Porto Alegre no enfrentamento da crise climática, por meio da criação de hortas, jardins de chuva, compostagem e espaços públicos.
● Tamanduá Caminhos Vivos – A Força da Resiliência: o projeto apoia a reconstrução de uma comunidade do município de Marques de Souza, com envolvimento direto dos moradores, promove a restauração ambiental e oferece oficinas e atividades educativas, reforçando a força coletiva e a resiliência local.
Geral
Canoas recebe certificação do programa Desenvolve Município após apresentar Plano de Atração de Investimentos

A Prefeitura de Canoas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SMDEI), recebeu a certificação do programa Desenvolve Município, iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio Grande do Sul (SEDEC), em parceria com a Agência InvestRS, Famurs e Unisinos. O programa tem como objetivo fortalecer a gestão pública e promover o desenvolvimento econômico local.
A certificação foi obtida após oito semanas de atividades, incluindo aulas, mentorias e trabalhos técnicos. Durante o processo, a equipe da SMDEI elaborou diagnósticos, análises e estratégias de longo prazo voltadas ao crescimento do município. O resultado foi o Plano Municipal de Atração de Investimentos, com mais de 80 páginas, entregue às instituições promotoras do programa.
O plano reúne indicadores econômicos, diretrizes estratégicas, mapeamento de vocações, propostas de políticas públicas e ações voltadas à competitividade de Canoas nos próximos anos. Segundo a SMDEI, o documento também contém informações que orientam a atuação do município baseada em dados, planejamento e cooperação com o setor produtivo.
A secretária de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Patrícia Augsten, afirmou que a certificação representa um avanço para o município e destacou que o plano foi construído coletivamente com a participação de diferentes setores.
Com a certificação, Canoas passa a integrar os municípios do estado que participam do programa, que busca implementar planejamento estratégico e iniciativas voltadas ao desenvolvimento econômico.
Comunidade
Prefeitura na Tua Casa será neste sábado, 6 de dezembro, no bairro São José

A Prefeitura de Canoas realiza, neste sábado, 22, mais uma edição do programa Prefeitura na Tua Casa, das 9h às 12h, na Rua Ramiro Barcellos, 1450, em frente a EMEF Leonel Brizola, no bairro São José. A iniciativa, promovida em datas específicas, leva serviços públicos diretamente às comunidades, ampliando o acesso da população a atendimentos essenciais.
Entre os serviços disponibilizados ao público estão habitação, saúde, vacinação, orientação de testes rápidos, ouvidoria e atendimentos de assistência social. Também haverá suporte para compra assistida e orientações de diversas áreas da administração municipal.
A programação contará ainda com doações e recebimentos de roupas, Orientação e encaminhamento para confecção das carteiras CIPTEA e CIPFIBRO, doação de mudas, banco de oportunidades, coleta de recicláveis, doação de livros, confecção de currículos. Diversos outros serviços estarão à disposição da comunidade ao longo da manhã.
Geral
Canoas leva conscientização sobre violência contra a mulher para escolas municipais

Dentro da programação dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, a cidade de Canoas tem investido em ações de prevenção dentro das escolas. O projeto Educar para Proteger: Uma Visão Escolar sobre a Violência contra Meninas e Mulheres, coordenado pela Secretaria da Mulher, Cidadania e Inclusão, aborda tipos de violência, canais de denúncia e o trabalho da rede de apoio junto a estudantes do 9º ano e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) das escolas municipais.
A primeira edição da iniciativa começou na segunda-feira, 1, e segue até a próxima terça-feira, 9, percorrendo quatro escolas da cidade. Em cada palestra, servidoras da secretaria e representantes da rede de apoio conversam por cerca de uma hora e meia com os estudantes, compartilhando informações e ouvindo relatos e experiências dos alunos. Na quarta-feira, 3, a ação ocorreu na Escola Municipal de Ensino Fundamental Coronel Francisco Pinto Bandeira, no bairro Rio Branco, com a participação de soldados da Patrulha Maria da Penha do 15º Batalhão de Polícia Militar (15º BPM).
“Estamos aqui para trazermos e expormos esse tema da violência contra a mulher para as meninas, para que a conscientização aconteça desde cedo, na escola, para que elas saibam onde buscar apoio, para que conheçam a rede de apoio, a ampla extensão desta rede, e saibam que elas não estão sozinhas, que nós estamos aqui para ajudarmos no que elas precisarem”, comenta a soldado da Patrulha Maria da Penha do 15º BPM, Suzamara Müller Lages.
Diretora da Diretoria da Mulher, Sara Amaral Alves explica que a ideia é, no ano que vem, intensificar a ação, realizando as visitas durante todo o ano nas escolas e não apenas durante a campanha dos 21 Dias de Ativismo.
“Nossa avaliação tem sido muito positiva destas primeiras palestras. Percebemos que a maioria dos jovens não tem informação de onde procurar ajuda e é isto que estamos fazendo, disseminando a informação e a nossa rede de apoio”, diz.
Professora do 9º ano, Lisete Terezinha Pires Garcia aprovou a iniciativa.
“É algo importantíssimo de se tratar dentro da sala de aula, sobretudo diante da grande incidência de ocorrências de violência contra a mulher. Muitas vezes os alunos vivenciam isso dentro de casa e não sabem a quem recorrer, onde procurar ajuda”, conta.
O estudante Jackson Sousa Trindade, 15, também aprovou a discussão do tema com a turma.
“Acho importante porque muitos tipos de violência não são muito conhecidos e acabam sendo normalizados, como a violência psicológica. Também os motivos que acabam fazendo com que as mulheres continuem com os agressores, como medo e dependência emocional ou financeira”, destaca.
O projeto seguirá nesta sexta-feira, 5, na EMEF Rio Grande do Sul, no bairro Mato Grande, das 8h15 às 10h, e na terça-feira, 9, na EMEF Santos Dumont, no bairro Niterói, das 19h às 20h30. A campanha dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher é um evento global que visa sensibilizar, mobilizar e engajar a sociedade na luta contra todas as formas de violência, acontecendo de 20 de novembro a 10 de dezembro.

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