Clima
Defesa Civil de Canoas alerta para risco de temporais e chuva forte entre a tarde e início da noite de sexta-feira, 9

A Secretaria de Defesa Civil e Resiliência Climática de Canoas está em alerta para as previsões meteorológicas que apontam para risco de temporais e chuva de forte a torrencial, entre a tarde e o início da noite de sexta-feira, 9, com potenciais de transtornos no município.
Os prognósticos dos institutos de meteorologia indicam que, a partir do final da tarde, os volumes podem oscilar de 50 a 70 milímetros de precipitações, enquanto as rajadas de vento, já na metade da tarde, podem atingir velocidade entre 70 a 100 km/h, o que pode resultar em problemas como destelhamentos, queda de árvores e falta de energia elétrica. O nível de chuva, mesmo que de forma torrencial, não deve refletir em nova situação de enchente nas bacias do Rio do Sinos, do Rio Gravataí ou mesmo da Delta do Jacuí.
Em reunião ainda na manhã desta quinta-feira, 8, na sede da Segurança Pública de Canoas, com presença do prefeito Airton Souza e do secretário da Defesa Civil, Vanderlei Marcos, o gabinete de crise junto ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) discutiu o cenário e organizou ações para combater possíveis danos resultantes do evento climático por meio da mobilização de diversas secretarias.
O encontro contou ainda com a presença de um representante da RGE, a fim de alinhar canais e formas de contato com a companhia caso sejam demandados diante de quedas de árvores na rede ou fios caídos necessitando desligamento da energia.
“Quero dizer que as nossas Casas de Bombas estão funcionando e receberam recentemente reforma e manutenção de todas elas. Aqui está nosso grupo do governo, com secretarias e Subprefeituras, se organizando e preparando para estar atendendo e auxiliando nossa comunidade. Nada de pânico. É uma previsão de chuva densa, que não irá nem surtir efeito se esses volumes de chuva previstos forem diluídos em dois dias. Se ela tiver uma densidade espalhada e não cair num momento apenas, não teremos problemas”, afirma o prefeito Airton, acrescentando a importância do monitoramento dos prognósticos.
“A Defesa Civil e a Prefeitura estão com todos os seus órgãos preparados para dar uma resposta rápida para a população, caso seja necessário. É importante informar que o volume que está previsto para a nossa cidade, para a Região Metropolitana, não causará evento de inundação ou enchente das bacias dos rios como no mês de maio do ano passado. Equipes da Secretaria de Serviços Urbanos e Obras passarão o dia (quinta) juntamente com os subprefeitos fazendo ações de prevenção naqueles pontos que tradicionalmente alagam”, afirma o secretário Vanderlei.
Emergências
Situações de emergência relacionados a chuva, ventos, quedas de árvores ou outras intempéres podem ser comunicados nos telefones 190, 193 ou no (51) 98255 0805. A Guarda Municipal (GM) de Canoas também estará de prontidão no telefone 153, enquanto que as demandas de sinalização devem ser comunicadas à Diretoria de Trânsito, no número 156.
Os canoenses que tiverem problemas com desabastecimento de energia elétrica podem entrar em contato com a RGE pelo telefone WhatsApp (51) 99955 0002, aplicativo CPFL Energia ou então enviar um SMS com o código (presente na conta), para o número 27350.
Clima
Frente fria deve provocar chuva forte, frio intenso e possibilidade de neve no RS

O Rio Grande do Sul é um dos estados mais impactados pela frente fria que chega nesta segunda-feira, 23. O sistema deve provocar chuva em diversas áreas, com risco de temporais localizados, especialmente no norte do estado. O avanço do ar frio marcará mais um episódio de friagem no estado — o quarto registrado neste ano.
Com a combinação de ar frio e umidade, há expectativa para ocorrência de neve em pontos isolados da Serra Gaúcha, principalmente durante a noite de segunda-feira, 23.
Na terça-feira, 24, o frio se intensifica ainda mais. Durante a madrugada e o início da manhã, há previsão de geada generalizada em grande parte do estado. A geada pode ocorrer com intensidade moderada a forte nas áreas serranas.
As condições para geada devem se manter na quarta-feira, 25, especialmente nas regiões mais elevadas e no interior do estado. A partir desse dia, a massa de ar frio começará a perder força gradualmente, mas o frio ainda será sentido.
Clima
Tempestades provocam estragos, desalojam famílias e causam bloqueios em rodovias no RS

Fortes temporais atingem o Rio Grande do Sul desde a noite de segunda-feira, 16, especialmente nas regiões Central e Oeste do estado. A intensidade das chuvas, acompanhadas por ventos de até 80 km/h, granizo e grande incidência de raios, provocou alagamentos, suspensão de aulas, interdições em rodovias e obrigou dezenas de famílias a deixarem suas casas.
Em Santa Maria, choveu mais de 100 mm em 24 horas — quase todo o volume esperado para o mês de junho. O fenômeno causou alagamentos e danos em diversos bairros. Segundo a Defesa Civil, 56 famílias foram afetadas, sendo que 24 estão desalojadas e duas desabrigadas, acolhidas no Centro Desportivo Municipal. Mais de 1.300 raios foram registrados na cidade em apenas oito horas, conforme o Bate-Papo Astronômico.
Na cidade de Mata, a cerca de 88 km de Santa Maria, a chuva e o granizo também causaram transtornos, com pelo menos 30 pessoas removidas de suas residências. Em Santana do Livramento, na Fronteira Oeste, houve registro de granizo.
Rodovias interditadas
As fortes chuvas provocaram deslizamentos de terra e transbordamento de arroios, bloqueando trechos de importantes vias estaduais:
RSC-153 (Vale do Sol) – bloqueio parcial por deslizamento
RSC-287 (Novo Cabrais) – bloqueio total por transbordamento do Arroio Barriga
RSC-377 (São Francisco de Assis e Santiago) – bloqueios parciais e totais por deslizamento
ERS-502 (entre Cachoeira do Sul e Novo Cabrais) – pista coberta por água
ERS-511 (Santa Maria) – bloqueio parcial por alagamento
Aulas suspensas e famílias removidas
Em Agudo, escolas municipais tiveram as aulas suspensas. Já em São Sepé, o transporte escolar foi interrompido por conta do tempo severo. Em Encruzilhada do Sul, o Arroio Lava Pés transbordou e inundou residências. O mesmo ocorreu com o Arroio Rondinha, afetando diretamente ao menos 11 famílias, que foram levadas a abrigos municipais.
Em Cachoeira do Sul, o transbordamento do Arroio Piquiri exigiu o resgate de sete famílias, que foram levadas para um salão comunitário. Já no município de Segredo, o volume de chuva, que chegou a 112 mm, isolou completamente a cidade, com todas as saídas bloqueadas.
Condições seguem críticas
De acordo com o Inmet e a Climatempo, a instabilidade é causada por um sistema de baixa pressão aliado a uma frente fria que avança lentamente sobre o Sul do país. As condições para novos temporais, com raios, ventos fortes e granizo, permanecem até pelo menos quinta-feira, 19. Regiões como Missões, Fronteira Oeste, Sul e a área metropolitana de Porto Alegre devem continuar em alerta.
Há risco elevado de enchentes, transbordamento de córregos e alagamentos, especialmente nesta quarta, 18, e quinta-feira, 19, com previsão de ventos que podem chegar a 60 km/h em algumas áreas.
Clima
Defesa Civil alerta para chuvas fortes no Rio Grande do Sul até quinta-feira, 19

A Defesa Civil estadual alerta a população para a previsão de chuvas fortes, volumosas e persistentes ao longo de quase toda a semana no Rio Grande do Sul. Entre a tarde desta segunda, 16, e a quinta-feira, 19, deve haver instabilidades na maioria das regiões do Estado. As precipitações virão acompanhadas de raios, temporais isolados, queda de granizo e rajadas de vento.
Diante das previsões para os próximos dias, a Defesa Civil realizou, nesta segunda, uma reunião preparatória com seu efetivo e as forças de resposta. Além disso, está trabalhando na articulação com os municípios onde há riscos de alagamentos e inundações para que acionem seus Planos de Contingência e estabeleçam medidas de prevenção. Os últimos avisos e alertas da Defesa Civil podem ser conferidos no site do órgão.
Dede a tarde desta segunda, a atuação de uma região de baixa pressão aliada ao fluxo de umidade vindo do norte do país favorece chuva moderada a forte, acompanhada de raios e temporais isolados com queda de granizo no Oeste, nas Missões, na Campanha e em parte do Centro.
Nessas regiões, os acumulados de chuva devem variar entre 40 e 90 mm/dia, enquanto na Costa Doce e Sul devem ficar abaixo de 40 mm/dia. As rajadas de vento variam entre 60 e 80 km/h na metade norte do Estado, ocorrendo antes das instabilidades.
Durante a terça-feira, 17, devem acontecer chuvas fortes a intensas em grande parte do RS, com raios e temporais acompanhados de queda de granizo. Esse cenário será causado pelo aprofundamento do sistema de baixa pressão aliado ao fluxo de umidade proveniente do norte do país.
Os volumes devem variar entre 40 e 80 mm/dia no Sul, na Costa Doce, nos Vales, na Região Metropolitana, no Litoral Médio e na Campanha, podendo atingir 90 mm/dia na região das Missões, em parte do Oeste, no Centro, no Noroeste e no Vale do Rio Pardo. As rajadas de vento ficarão entre 60 e 80 km/h em áreas da metade norte, na Campanha e na Costa Doce, podendo, isoladamente, ultrapassar os 90 km/h antes e durante as instabilidades.
Na quarta, 18, a chuva intensa e persistente continuará, acompanhada de raios, temporais isolados e rajadas de vento de 50 a 80 km/h, associadas às instabilidades. Os acumulados devem variar entre 40 e 90 mm/dia na Costa Doce, no Centro, na Região Metropolitana, no Litoral Médio e no Litoral Norte, podendo atingir os 120 mm/dia no Noroeste, nas Missões, em parte do Centro e no Vale do Rio Pardo. Nas demais regiões, os acumulados ficam abaixo de 40 mm/dia.
Na quinta, 19, o tempo permanecerá instável na maioria das regiões, com acumulados abaixo dos 30 mm/dia. Na região Norte, a chuva forte e contínua, acompanhada de raios, favorecerá volumes de 60 a 90 mm/dia, podendo atingir isoladamente os 100 mm/dia.
A tendência é que, na sexta-feira, 20, as chuvas sigam no Estado, com volumes entre 30 e 50 mm/dia na Campanha, no Sul, no Norte e na Serra.
Riscos de alagamentos e inundações
Ao final desse período, os acumulados de precipitação deverão variar entre 160 e 250 mm no Oeste, nas Missões, no Noroeste, no Centro, na Campanha e no Sudeste. Já na Costa Doce, no Litoral Médio e em parte dos Vales e da Região Metropolitana, ficarão entre 100 e 150 mm. Nas áreas de fronteira com o Uruguai, Sul e Nordeste, os acumulados deverão variar entre 40 e 100 mm.
Em função da previsão de altos volumes de chuva nos próximos dias, principalmente na faixa Central do Estado, no Oeste, no Noroeste e na Costa Doce, há risco de ocorrências de alagamentos em perímetros urbanos e enxurradas, cheias e inundações de arroios e pequenos rios que não possuem monitoramento, além de elevação em rios maiores, que devem variar entre limiares de normalidade e atenção para inundação.
A partir de quarta, há risco de inundação para os rios Ibirapuitã (em Alegrete), Santa Maria (em Rosário do Sul) e Jacuí (em Cachoeira do Sul).
Confira os comportamentos esperados para cada situação
Os alertas da Defesa Civil têm as seguintes cores, representando sua gravidade:
- Verde para situações de normalidade;
- Amarelo para alerta moderado;
- Laranja para alerta alto;
- Vermelho para alerta muito alto;
- Roxo para alertas de ação imediata.
Esteja atento – Alerta Amarelo
- Acompanhe sempre as informações nos canais oficiais da Defesa Civil Estadual e da sua cidade;
- Verifique com a Defesa Civil da sua cidade se o status do risco é direcionado para a área onde você mora ou transita;
- Informe-se sobre histórico de alagamentos/inundações/deslizamentos de terra na sua região;
- Adote medidas de prevenção como verificar condições de telhados e árvores, em caso de previsão de ventos e temporais;
- Acione a Defesa Civil municipal se você identificar bueiros entupidos ou com a tampa danificada;
- Antes da época de chuvas, mantenha em dia a manutenção de calhas e ralos da sua casa;
- Conheça o Plano de Contingência da sua cidade e os riscos aos quais você pode estar exposto, bem como as orientações sobre locais seguros e como agir.
Esteja preparado – Alerta Laranja
- Considere ajustar sua rotina para evitar estar exposto durante os fenômenos;
- Caso vá sair, feche sua casa e informe-se sobre as condições dos trajetos que geralmente utiliza;
- Abrigue e/ou solte guias e correntes dos animais domésticos antes de sair de casa, mantendo-os no pátio;
- Avalie o local onde irá estacionar seu veículo (presença de placas, árvores e postes);
- Mantenha lanternas e pilhas em local acessível e em condições de uso;
- Tenha preparado um kit (documentos, muda de roupas, medicamentos, garrafa de água etc.) para sair imediatamente, caso necessário;
- Se você mora em locais com histórico de alagamentos ou inundações, verifique com a Defesa Civil municipal a necessidade da retirada de móveis e outros objetos;
- Se você mora em locais com histórico de alagamentos/inundações/deslizamentos de terra, informe-se com a Defesa Civil municipal se é necessário sair dessas áreas de risco;
- Busque informações sobre o Plano de Contingência da sua cidade e os riscos aos quais você pode estar exposto, e siga as orientações locais sobre como agir.
Tome uma atitude – Alerta Vermelho
- Mantenha-se informado sobre a evolução do evento, inclusive durante a noite;
- Se observar quaisquer sinais de deslizamentos de terra (tais como rachaduras no terreno ou nas paredes; inclinação em postes e árvores; barulhos ou vibrações nas paredes, no piso ou no teto), saia imediatamente;
- Comunique às autoridades (Defesa Civil municipal, Corpo de Bombeiros) sobre os sinais constatados a respeito de deslizamento de terra;
- Esteja pronto para sair ou saia de locais com riscos de alagamentos, inundações, enxurradas, deslizamentos de terra;
- Não atravesse áreas inundadas ou alagadas (a pé ou de carro);
- Busque abrigo ou permaneça em locais de segurança até cessarem as fontes de risco;
- Não exponha a si mesmo e seus familiares a riscos;
- Colabore com as pessoas com dificuldade de mobilidade, como crianças e idosos, caso precisem sair rapidamente;
- Se possível, compartilhe informações com moradores próximos;
- Obedeça às orientações do Plano de Contingência da sua cidade e as informações locais sobre como agir;
- Se precisar sair rapidamente, garanta a segurança dos animais domésticos levando-os consigo ou deixando-os soltos de guias, coleiras e gaiolas;
- Não retorne para as áreas que foram evacuadas até que os órgãos oficiais informem que o local é seguro.
Ação imediata – Alerta Roxo
- Saia imediatamente de locais da área identificada como área de risco;
- Se estiver em local seguro, permaneça até cessarem os fenômenos;
- Não transite em áreas alagadas ou inundadas (a pé ou de carro);
- Saia imediatamente de locais com risco de deslizamento de terra;
- Apoie a saída de pessoas com problemas de mobilidade e vulneráveis sob seus cuidados;
- Siga as orientações da Defesa Civil da sua cidade;
- Não retorne para as áreas que foram evacuadas até que os órgãos oficiais informem que o local é seguro;
- Se possível, compartilhe informações com moradores próximos.
Riscos identificados a partir dos fenômenos mais comuns no RS: chuvas intensas, alagamentos, inundações, enxurradas, vendaval, granizo, movimentos de massa.
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