Estado
Governador anuncia novos concursos para contratação de 2,7 mil servidores da Segurança Pública

O governador Eduardo Leite anunciou, na tarde de terça-feira, 5, que serão abertos novos concursos para contratação de servidores das corporações vinculadas à Secretaria da Segurança Pública (SSP), com investimento financeiro de R$ 280.538.622 até o final de 2026.
No total, serão preenchidas 2.774 vagas na Brigada Militar (BM), na Polícia Civil (PC), no Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS) e no Instituto-Geral de Perícias (IGP).
Com os chamamentos previstos para ocorrerem até abril de 2026, o Rio Grande do Sul alcançará o seu maior efetivo das forças de segurança na última década, atingido a ocupação de 72% das vagas do quadro da Segurança Pública, ante os 61% registrados no início de 2019, primeiro ano do governo Leite.
“Nesta semana, em que já tivemos um anúncio importante na Segurança Pública, com a estratégia para redução de homicídios cometidos por organizações criminosas, a confirmação da abertura de concursos é mais uma boa notícia.” afirmou Leite.
Editais
Os novos certames serão organizados pelas vinculadas da SSP em parceria com a Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPPG), responsável pelos procedimentos de gestão de pessoal do Poder Executivo.
Os editais, com regramentos específicos para concorrência às vagas de cada corporação, bem como as datas e etapas dos processos seletivos serão divulgados em breve, de acordo com o avanço do processo de preparação dos certames.
“A realização desses concursos ocorre após a reestruturação promovida pelo governo do Estado, que modernizou o desenvolvimento das carreiras e garantiu regras mais claras para promoções e progressões”, destacou a titular da SPGG, Danielle Calazans.
Vagas nos novos concursos
– Brigada Militar: 1.200 soldados e 150 oficiais
– Corpo de Bombeiros Militar: 400 soldados
– Polícia Civil: 720 agentes (escrivães e inspetores) e 30 delegados
– Instituto-Geral de Perícias: 274 servidores (peritos criminais e legistas, técnicos em perícias e papiloscopistas)

Política de reposição programada de efetivo
Os chamamentos darão continuidade à política de reposição programada de efetivos das forças de Segurança, adotada desde o início do primeiro ciclo de governo Leite, em 2019.
Com chamamentos contínuos e gradativos de novos servidores, o Estado confere previsibilidade ao processo, tanto para os próprios aprovados quanto para as instituições, que conseguem manter uma programação responsável em relação ao contingente disponível e ao impacto dos custos de pessoal nas contas públicas.
Essa dinâmica facilita a preparação escalonada dos cursos de formação, com divisão em turmas, o que garante a qualidade na inserção dos efetivos e evita que, no futuro, um grande número de servidores complete ao mesmo tempo o período necessário de atividade para aposentadoria.
Assim, o ritmo de ingressos e saídas se mantém equilibrado, reduzindo o déficit histórico dos quadros das corporações. O primeiro mandato do governo Leite voltou, depois de vários anos de ampliação na defasagem, a registrar aumento real de efetivo na Segurança Pública, ou seja, com mais ingressos do que aposentadorias ou baixas em quatro anos.
“O Rio Grande do Sul hoje está mais seguro do que em anos anteriores e o resultado disso vem da atuação firme e combativa dos homens e mulheres que fazem a segurança pública do Estado. Por esse motivo, mais servidores vão ajudar para que os números continuem em queda”, afirmou o titular da SSP, Sandro Caron.
Em 2023, o Rio Grande do Sul registrou o ano mais seguro da década, com os menores indicadores criminais das séries históricas de praticamente todos os tipos de delito, e a retração dos índices tem sido observada ao longo de 2024.
Desde a implementação do programa RS Seguro, em 2019, o governo estima, entre outros resultados, que a ação das forças de segurança preservou 4.806 vidas (contingente superior à população de 288 municípios do RS, segundo o Censo de 2022) e evitou 51.581 roubos de veículos.
Enquanto a soma de crimes violentos letais intencionais (delitos que resultam em morte da vítima), entre 2014 e 2018, foi de 15.333, no mesmo período de cinco anos entre 2019 e 2023, o número caiu para 10.527, redução de 31,3%.
Na mesma comparação entre os períodos de 2014 a 2018 e de 2019 a 2023, o número de roubos de veículos despencou de 83.535 para 31.954.
Estado
Fábia Richter toma posse como primeira secretária da Mulher do Estado

0 governador Eduardo Leite deu posse a Fábia Richter como primeira secretária da Mulher do Estado, na manhã desta segunda-feira, 6, no Palácio Piratini, em Porto Alegre. Ao lado dela, assumiu como secretária-adjunta a delegada de Polícia Viviane Viegas.
“A criação da Secretaria da Mulher e a posse da Fábia e da Viviane representam muito mais do que a instalação de uma nova estrutura de governo. Elas simbolizam um chamamento a toda a sociedade gaúcha. Um convite para que cada um de nós se engaje, de forma concreta e cotidiana, na causa da proteção, do respeito e do empoderamento feminino. O enfrentamento à violência contra a mulher não é responsabilidade apenas de uma secretaria ou de um governo, mas de todos nós, como sociedade, que precisamos romper com séculos de desigualdade e construir um Rio Grande do Sul verdadeiramente inclusivo, onde cada mulher possa ser tudo o que quiser ser, em liberdade e em paz”, destacou o governador.
Foco é evitar a violência em todos os níveis
A secretária Fábia Ritcher disse que a pasta reforçará medidas preventivas e o diálogo com todos os atores da sociedade. “O nosso foco será evitar que a violência ocorra, em todos os níveis. Sabemos que, em 75% dos casos de feminicídio, não havia medida protetiva, ou seja, o caso não havia chegado ao conhecimento da Segurança Pública. Então, precisamos agir preventivamente. Vamos conversar com toda a sociedade, envolvendo diferentes setores e realidades. Usaremos estratégias educativas, reforçaremos o monitoramento e estimularemos a população a denunciar mais”, ressaltou.
A nova secretaria consolida as políticas públicas para mulheres, fortalece a coordenação transversal dos temas e terá a gestão baseada em dados e evidências. Além do enfrentamento da violência, a pasta vem para articular e ampliar ações já concretas em áreas como promoção da autonomia econômica, cuidado integral em saúde e fortalecimento das redes de acolhimento. Para isso, a pasta tem dois departamentos estruturados em sete eixos de atuação: prevenção; proteção; acolhimento; cuidado integral; inclusão produtiva e preparação para o mercado de trabalho; articulação e informação; e identificação.
Antes mesmo da criação da secretaria, o governo do Estado vinha ampliando de forma significativa a rede de proteção e promoção de direitos das mulheres. Entre as ações implementadas, estão o Programa de Monitoramento do Agressor, que utiliza tornozeleiras eletrônicas para fiscalizar o cumprimento de medidas protetivas; criação das Salas das Margaridas, espaços humanizados em delegacias para acolhimento de vítimas; e expansão da Patrulha Maria da Penha em diferentes municípios.
Sobre Fábia Richter
Ex-prefeita de Cristal por dois mandatos, Fábia Richter foi uma escolha estratégica como titular por sua vivência na gestão pública municipal e seu engajamento social. É enfermeira, especialista em Gestão Hospitalar e outros serviços de saúde e mestranda em Recursos Humanos e Gestão do Conhecimento. Também é integrante do He For She da Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres.
A adjunta da pasta, delegada de Polícia Viviane Nery Viegas, estava à frente do Departamento de Justiça na Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado. É mestre em Direito Público pela Universidade do Vale do Sinos (Unisinos) e doutoranda em Direito pela Universidade de Salamanca, Espanha.
Estado
RS inaugura nova Cadeia Pública de Porto Alegre após reestruturação completa

O governo do Rio Grande do Sul inaugurou nesta quarta-feira, 10, em Porto Alegre, a nova estrutura da Cadeia Pública da capital (CPPA), após uma obra de readequação considerada histórica. A unidade substitui o antigo Presídio Central, por anos apontado como uma das piores prisões da América Latina devido à superlotação e às precárias condições estruturais.
Com investimento de R$ 139 milhões, a obra foi executada pela empresa Verdi Sistemas Construtivos, com coordenação da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS) e fiscalização da Secretaria de Obras Públicas (SOP). As reformas iniciaram em julho de 2022, após a demolição de estruturas construídas originalmente em 1959.
A nova unidade conta com 1.884 vagas distribuídas em nove módulos de vivência. As celas, feitas com concreto de alto desempenho e fibras de polipropileno, oferecem maior resistência, segurança e durabilidade. A estrutura inclui ainda celas acessíveis, sistemas de videomonitoramento, corredores de segurança que evitam o contato direto entre internos e servidores, e rede de proteção contra o arremesso de objetos por drones.
A cerimônia de entrega contou com a presença do governador Eduardo Leite, secretários de Estado, autoridades da segurança pública e representantes da sociedade civil. Leite destacou que o projeto simboliza uma mudança estrutural na forma como o Estado lida com o sistema prisional.
Desde 2019, o governo do Estado já investiu mais de R$ 1,4 bilhão no sistema prisional. Deste total, R$ 1,3 bilhão foi destinado a obras, o que deve resultar na criação de mais de 12 mil vagas até o fim de 2026. Outros R$ 210 milhões foram aplicados em tecnologias de segurança, equipamentos e viaturas.
A última etapa da obra da CPPA ainda está em andamento. O pavilhão E, da antiga estrutura, será reformado para abrigar as atividades de trabalho prisional. O projeto está em fase de licitação.
A nova Cadeia Pública substitui uma estrutura que, segundo o documentarista Renato Dornelles, autor do filme Central, representava um cenário de degradação e violação de direitos. Agora, com a entrega da nova unidade, o governo afirma estar promovendo uma abordagem mais segura, eficiente e humanizada no sistema penitenciário.
Estado
Agronegócio representa cerca de 40% do PIB do RS, aponta nova edição da Radiografia da Agropecuária Gaúcha

O agronegócio continua sendo o principal setor da economia do Rio Grande do Sul, respondendo por aproximadamente 40% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. O dado faz parte da edição 2025 da revista Radiografia da Agropecuária Gaúcha, lançada nesta terça-feira, 2, durante a 48ª Expointer, no estande do Governo do Estado, no Pavilhão Internacional.
A publicação é elaborada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e reúne informações atualizadas sobre a produção agropecuária gaúcha, incluindo dados sobre culturas agrícolas, cadeias pecuárias, irrigação, armazenagem, comércio exterior e outros temas relevantes para o setor.
Com 43 páginas, a revista está disponível em português e inglês. Os dados foram coletados entre 2024 e 2025 e abrangem 65 culturas agrícolas – como grãos, frutas e hortaliças – além das principais cadeias produtivas de proteína animal, incluindo bovinos, suínos, aves, ovinos, caprinos, bubalinos, equinos, apicultura e piscicultura.
De acordo com a Seapi, o objetivo da publicação é oferecer um panorama da diversidade produtiva no Estado, apontando também os desafios enfrentados pelo setor, como a dependência do clima, gargalos logísticos e a necessidade de acesso a crédito rural em condições mais favoráveis.
O secretário Edivilson Brum destacou que a diversidade produtiva do Estado contribui para a segurança alimentar e impulsiona a economia local, com potencial para agregar valor por meio da agroindustrialização. Já o chefe da Divisão Agropecuária da Seapi, Paulo Lipp João, ressaltou que a revista, publicada desde 2019, oferece um retrato da realidade produtiva do Estado, agora com versão bilíngue para ampliar seu alcance.
Durante o lançamento, o diretor do Departamento de Governança dos Sistemas Produtivos, Paulo Roberto da Silva, enfatizou o trabalho conjunto envolvido na elaboração do material.
Produção mantém relevância nacional
Mesmo diante de adversidades climáticas, o Rio Grande do Sul permanece entre os principais produtores de grãos, carnes e leite do país. O Estado lidera a produção nacional de arroz e se mantém entre os maiores produtores de soja, milho, carne bovina, suína e de frango, além de leite.
A publicação também chama atenção para os obstáculos enfrentados pelo setor, como as oscilações climáticas, a infraestrutura logística limitada e a instabilidade no acesso a financiamento, considerados fatores que impactam a competitividade do agronegócio gaúcho.
Projeções para 2025
A Radiografia projeta uma retomada do crescimento para 2025, impulsionada por investimentos em inovação, pesquisa e diversificação produtiva. Cadeias emergentes, como a olivicultura e a fruticultura, são apontadas como oportunidades para ampliar a base econômica e agregar valor às exportações.
Além do desempenho econômico, a publicação destaca o papel social e estratégico da agropecuária no desenvolvimento sustentável do Estado, ressaltando a importância de políticas públicas e parcerias para garantir maior resiliência e competitividade ao setor.

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