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Fundação Gerações abre inscrições para apoio a OSCs de POA e Canoas atingidas pela enchente

Estão abertas as inscrições para Chamada Pública Emergencial, realizada pela Fundação Gerações (FG), via Fundo Comunitário Porto de Todos (FCPT), com o objetivo de apoiar organizações da sociedade civil (OSC) de Porto Alegre e de Canoas que tenham sofrido danos em suas estruturas de serviços comunitários.
O apoio será realizado com recursos mobilizados via Linha emergencial do Fundo Porto de Todos, lançada pela Fundação Gerações para enfrentamento da crise provocada pela enchente.
Serão selecionadas até cinco OSCs com sede nos bairros Arquipélago, Navegantes e Humaitá em Porto Alegre e Mathias Velho e Harmonia em Canoas para receberem o apoio técnico e capital semente de R$ 20 mil para reformas e melhorias nos espaços.
“Nosso propósito é, com ações ágeis, estar ao lado das organizações que estão necessitando de ajuda para retomar as atividades em apoio as suas comunidades”, explica a coordenadora-geral da FG, Karine Ruy.
As inscrições podem ser feitas até o dia 16 de junho, e a divulgação das selecionadas está programada para ocorrer na metade do mês a fim de que as OSCs possam receber os recursos a partir do início de julho.
O FCPT foi lançado no final de 2023 a partir da experiência da FG no programa Transformando Territórios, iniciativa do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), financiada pela Charles Stewart Mott Foundation.
É um instrumento para mobilização contínua de recursos e investimento em demandas estratégicas mapeadas de forma colaborativa pela FG, organizações sociais e lideranças comunitárias de Porto Alegre e Região Metropolitana.
O que será oferecido:
- Apoio para a limpeza dos espaços da OSC com pessoal técnico profissional, quando necessário;
- Laudo técnico de vistoria dos espaços da OSC realizado por profissionais de engenharia e arquitetura com orientações de medidas a serem tomadas quando necessário;
- Aporte de R$ 20.000,00 de capital semente destinado às reformas e melhorias do espaço físico da sede da OSC.
Como participar:
As solicitações serão feitas exclusivamente por formulário online até as 23h59min do dia 16 de junho de 2024 por meio de formulário no https://fundacaogeracoes.org.br/chamada-publica-emergencial-01-2024
Mais informações no site da FG https://fundacaogeracoes.org.br/
Sobre a Fundação Gerações
A Fundação Gerações é uma organização social criada em 2008 com o propósito de fomentar iniciativas, processos e projetos que fortaleçam o ambiente do terceiro setor na sociedade gaúcha, gerando desenvolvimento humano e social.
Atua por meio da mobilização de investimentos, potencialização das organizações e idealização de soluções de inovação social.
Tem no seu portfólio duas tecnologias sociais direcionadas às juventudes: o programa Geração DUX – Lideranças inspiradoras, realizado entre 2016 e 2021, que formou mais de 120 lideranças jovens, e o DUXtec – Rede de inovação social, que atua no fomento a negócios de impacto social periférico.
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Famílias do RS afetadas pelas enchentes de 2024 podem solicitar reinstalação gratuita de suas parabólicas digitais até 30 de junho

“A nova parabólica digital garante acesso à TV aberta com mais qualidade e estabilidade. Em um momento de tantas perdas, nossa intenção foi ajudar as famílias a manterem o vínculo com a informação, a cultura e a sensação de normalidade. Nosso compromisso segue firme com o povo gaúcho”, afirma Leandro Guerra, presidente da Siga Antenado.
“No dia da enchente, saí de casa sem nada. Aos poucos estamos recuperando tudo que foi perdido”, conta.
Como fazer a solicitação
Sobre a Siga Antenado
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Governo inicia transferência de abrigados no Centro Humanitário de Acolhimento em Porto Alegre

O governo do Estado iniciou a última etapa de desmobilização do Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) do Centro Vida, em Porto Alegre, no domingo, 25.
A Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária (Sehab) esteve com a prefeitura de Porto Alegre e com a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Migrações (OIM) acompanhando a transferência das primeiras famílias para as moradias temporárias, instaladas no bairro Santa Rosa de Lima, zona norte da capital.
As transferências seguem gradativamente durante a próxima semana até a desmobilização total do CHA. Cerca de 116 pessoas ainda estavam no Centro de Acolhimento e, neste primeiro dia, foram transferidas 20 famílias. As mudanças seguirão ao longo da semana. Ao todo, em Porto Alegre, estão instaladas 80 casas temporárias.
Essas soluções habitacionais fazem parte do Plano Rio Grande, um programa de Estado liderado pelo governador Eduardo Leite para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.
“O Estado trabalha na reconstrução e na criação de alternativas para dar mais dignidade no morar para as famílias, que perderam suas casas na enchente. A busca de moradia para as pessoas atingidas é o caminho que percorreremos cotidianamente, enfrentando os desafios que batem a nossa porta”, afirmou o secretário da Habitação, Carlos Gomes. “Buscamos transformar o Rio Grande do Sul em um Estado mais forte para o futuro, por meio da consolidação de uma política habitacional capaz de transformar vidas“, completou.
Para as moradias temporárias, a OIM, agência da ONU para as Migrações, acompanha o processo final das obras, junto ao governo do Estado e às prefeituras, assegurando a realocação digna de todas as famílias acolhidas nos CHAs. A organização oferece transporte, vale-alimentação de três meses e suporte financeiro para compra de móveis e utensílios domésticos para todas as pessoas em processo de realocação.
“Ao longo desses dez meses, os Centros Humanitários cumpriram seu papel no acolhimento das pessoas afetadas pelas enchentes. Agora, para as famílias que ainda necessitam, nosso trabalho continua no acompanhamento desse processo de reintegração e retomada do cotidiano”, destacou o coordenador de Operações da OIM no RS, Eugênio Guimarães.
Centros Humanitários de Acolhimento
Os Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs), implantados pelo governo do Estado com apoio da Fecomércio e gestão da agência da ONU para Migrações, foram inaugurados em julho de 2024 em Porto Alegre e em Canoas para acolher famílias atingidas pelas enchentes.
Criados como solução emergencial na estratégia de resposta às cheias, os locais se tornaram referência em acolhimento humanitário, oferecendo estrutura digna com cômodos separados, brinquedoteca, lavanderia, espaços de lazer, quatro refeições diárias e atendimento psicossocial, médico e de empregabilidade.
Foram instaladas três unidades – duas em Canoas e uma em Porto Alegre – e, desde sua abertura, acolheram um total de 1.184 pessoas, com pico de aproximadamente 800 abrigados simultaneamente. Em dezembro, o CHA Recomeço, em Canoas, encerrou suas atividades. Até junho de 2025, todos os Centros serão fechados.
Moradias temporárias
A política habitacional de emergência, com amparo na lei 16.138 de 2024, se desdobra, inicialmente, pela disponibilização de casas temporárias, destinadas a municípios que demandam para desativar seus abrigos coletivos. Concomitantemente à instalação das casas temporárias, a Sehab trabalha na seleção de terrenos para a construção de moradias definitivas.
Cada unidade possui 27 metros quadrados e é composta por dormitório, sala e cozinha conjugadas e banheiro, além de possuir mobiliário sob medida e eletrodomésticos da linha branca. A estrutura de aço galvanizado e concreto ganhou elementos que garantem resistência e conforto para os moradores.
Com investimento de R$ 83,3 milhões, o governo do Estado, por meio da Sehab, adquiriu 625 Módulos Habitacionais Transportáveis (MHTs), que são retirados, higienizados após o uso e reaproveitados sempre que houver necessidade de atendimento emergencial de habitação. Após as 80 de Porto Alegre, serão entregues 105 em Eldorado do Sul e 20 em Rio Pardo.
Casas definitivas
Com investimento de R$ 7,1 milhões, o município de Canoas receberá 51 moradias definitivas por meio do programa A Casa é Sua-Calamidade, do governo do Estado. O terreno está sendo preparado pela prefeitura. Após a entrega do local, as casas serão concluídas em 120 dias.
Essas soluções habitacionais fazem parte do Plano Rio Grande, um programa de Estado liderado pelo governador Eduardo Leite para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.
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MEIs afetados pela enchente podem participar da segunda edição do programa de auxílio

Desde a quarta-feira, 7, Microempreendedores Individuais (MEIs) que foram afetados pela enchente de 2024 podem se inscrever no programa MEI RS Calamidades 2, programa do Governo do Estado do RS que destinará mais de R$ 30 milhões para 12 mil MEIs gaúchos.
Os requisitos para participar são:
- Ter o endereço cadastrado em município com estado de calamidade decretado e na mancha de inundação;
- Estar com o CNPJ ativo;
- Ter faturamento nos anos de 2023 ou 2024 verificados na base de dados da Receita Estadual e Federal;
- Estar com o CPF regular;
- Não ter sido beneficiado previamente por outro programa do Estado para atingidos pelos eventos meteorológicos, inclusive a primeira edição do MEI RS Calamidades.
Além disso, a Secretária de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SMDEI), Patrícia Augsten, conta que os interessados podem procurar ajuda para realizar o cadastro no programa, na Sala MEI, na sede da SMDEI, localizada na Rua Doutor Barcelos, 969, no Centro.
“A exemplo da primeira edição do auxílio, a Secretaria mobilizará uma equipe para realizar busca ativa dos potenciais beneficiários, garantindo que recebam o apoio necessário e informações detalhadas sobre o programa”, completa Patrícia.
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