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29/10/2025
 

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Mês da Mulher: metroviárias ocupam as mais diversas funções na Trensurb

Redação

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Chega ao fim mais um mês de março, aquele em que se celebram conquistas das mulheres e se intensificam outra lutas em busca de igualdade. A questão de empregos e equiparação salarial sempre foram marcas da data de 8 de março, e atualmente enxergamos alguns avanços na tentativa de igualdade entre os gêneros.

Importante veículos entre a capital e cidades da Região Metropolitana, a Trensurb, há 36 anos, em 2 de março de 1985, teve sua cerimônia de inauguração da linha metroviária. Quem conduziu o trem na viagem inaugural foi Rubia de Barros, considerada a primeira mulher a operar um trem no Brasil. Na época, o quadro de empregados da Trensurb contava com cerca de 750 pessoas, sendo 129 mulheres.

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Hoje, são 250 – 23% de um total de 1.090 empregados –, 36 delas, operadoras de trem e supervisoras de tráfego – de um total de 147 pessoas no setor. Hoje, Rubia tem 66 anos e está aposentada. Seu pioneirismo em uma profissão tradicionalmente dominada por homens segue sendo motivo de orgulho. “Ter sido a primeira mulher a pilotar um trem foi algo muito importante para mim, porque acredito que ficou marcado na história da empresa e do Brasil”, afirma ela.

Na segurança, são 15 de um total de 165 agentes e supervisores. Unidade organizacional mais numerosa da Trensurb, o Setor de Operações – no qual se inclui a segurança – é o que tem mais mulheres em números absolutos – 98 de 457 empregados. Nas áreas administrativas, são 93 mulheres de um total de 237 empregados. As funções em que elas são maioria são a de contador – nove mulheres e um homem –, técnico de contabilidade – sete mulheres e cinco homens – e técnico de administração – 22 mulheres e dez homens. Dentre as 46 funções de chefia e gerência, as mulheres ocupam nove.

Conheça algumas mulheres

Foi em agosto de 2010 que a Trensurb admitiu as duas primeiras mulheres para a segurança metroviária. Uma delas foi Vanessa Rossetto, que ingressou na empresa com apenas 20 anos e segue na Trensurb até hoje. Nesse período, conseguiu alcançar os objetivos de concluir a graduação e ter seu próprio apartamento. Ela foi também a primeira mulher a atuar na função de controladora de segurança da Trensurb – cargo de supervisão que ocupou por quatro anos –, além de participar de iniciativas internas da empresa em prol da igualdade de gênero e do combate à discriminação. “Posso dizer que a Trensurb me proporcionou grandes oportunidades e sou muito grata a isso”, afirma. Para Vanessa, “é muito importante a participação das mulheres em áreas ‘tipicamente masculinas’, porque mostra que nós, mulheres, somos tão capazes quanto os homens para realizar o serviço, além de trazer uma nova perspectiva na realização do trabalho”. Segundo ela, sua experiência na segurança “foi bem desafiadora e repleta de aprendizados, tanto de minha parte, como um primeiro emprego em uma área com só mais uma colega mulher em meio a muitos homens, quanto por parte dos colegas homens ao terem que dividir o ambiente de trabalho com mulheres e confiar que podemos ser tão capazes quanto um homem”.

Claudia Nogueira, 29 anos, é uma das 14 colegas de Vanessa na segurança metroviária. Graduada em design de moda e administração de empresas – e cursando pós-graduação em marketing digital – ela almeja conciliar o trabalho de segurança com uma atuação na área da moda. Na Trensurb desde 2017, Claudia diz que o ambiente na empresa “é muito acolhedor”. “Com os colegas com os quais trabalho, não vejo dificuldade por ser mulher, mas acredito sim que ainda existem barreiras a serem quebradas para que as mulheres ocupem cada vez mais esses cargos”, afirma. Ela destaca ainda que, no seu trabalho, a presença de mulheres não só é possível, mas fundamental em diversos casos: “A figura feminina é essencial na área de segurança, quando existem situações em que há a necessidade de realizar revista pessoal ou mesmo nos pertences das mulheres, a fim de evitar constrangimentos”.

Angélica de Oliveira, 31 anos, é engenheira civil e atua no Setor de Via Permanente da Trensurb. É uma das três engenheiras mulheres da empresa – no total, são 50 engenheiros de ambos os sexos. Em seu setor, há 22 empregados e três são mulheres. Angélica é responsável pela gestão do contrato de manutenção da via do metrô e atua na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes da empresa. “Entrei na empresa em 2017 e foi um ambiente bastante novo. Desde então tenho trabalhado com uma equipe predominantemente masculina e com muitos anos de experiência”, conta. Ela acredita que o fato de pelo menos uma outra engenheira já ter trabalhado anteriormente no setor “contribuiu para a recepção acolhedora e respeitosa dos colegas”. Angélica afirma que a equipe “sempre me tratou muito bem e não senti dificuldades com eles quanto a questões de gênero. Construímos neste tempo uma relação de confiança e respeito mútuo”.

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Canoas lança projeto para se tornar referência nacional em sustentabilidade e resiliência urbana

Redação

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Canoas lança projeto para se tornar referência nacional em sustentabilidade e resiliência urbana

O projeto Canoas Resiliente e Sustentável será lançado oficialmente na quinta-feira, 30, das 7h30 ao meio-dia, na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CICS Canoas), localizada na Rua Ipiranga, 95, no Centro da cidade.

A iniciativa é uma proposição do Fórum das Entidades de Canoas, desenvolvida em parceria com o Instituto Nia Hub e outras organizações, e conta com a promoção do Grupo O Timoneiro. O projeto foi selecionado para integrar o Circuito Urbano 2025 do ONU-Habitat, programa das Nações Unidas voltado à construção de cidades preparadas para os desafios climáticos.

O Canoas Resiliente e Sustentável nasceu durante as enchentes de 2024, em meio aos esforços de reconstrução do município. A proposta surge como resposta ao impacto da tragédia e pretende estimular uma ampla reflexão sobre o futuro de Canoas, com foco em certificação ambiental, sustentabilidade e atração de investimentos de longo prazo.

O evento de lançamento contará com as presenças da presidente do Fórum das Entidades, Maria Isabel Viegas, da diretora do Instituto Nia Hub, Helena Grundig, do prefeito de Canoas, Airton de Souza, do vice-prefeito Rodrigo Busato, do diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior, do deputado federal Luiz Carlos Busato e do vereador Eric Douglas.

Segundo a organização, o projeto posiciona Canoas como piloto nacional de transformação sustentável, com o propósito de se tornar a primeira cidade brasileira a conquistar a certificação LEED for Cities, concedida a municípios que adotam políticas avançadas de sustentabilidade e gestão climática.

A programação contará com abertura institucional e três painéis temáticos, abordando:

  • o papel das cidades como ecossistemas resilientes,

  • os caminhos da economia do amanhã, e

  • a convergência entre governança e financiamento.

Entre as instituições participantes estão o Ministério do Meio Ambiente e da Cidade, FINEP, Petrobras, Corsan e o Parque Canoas de Inovação, além de palestra com Ricardo Cappra, fundador do Cappra Institute e parceiro estratégico da iniciativa.

O encontro também prevê a assinatura de memorandos de entendimento com universidades locais e a convocação de instituições, investidores e comunidade para aderirem ao projeto. Com foco em inovação, competitividade e justiça climática, o evento busca engajar lideranças e cidadãos na construção de um modelo replicável para o Rio Grande do Sul e o Brasil, consolidando Canoas como referência internacional em sustentabilidade e resiliência urbana.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link: bit.ly/LancamentoCanoasResilienteSustentavel.

Programação

  • Abertura Institucional e Formalização de governança da iniciativa
  • Painel 1: Cidade como ecossistema. Como integrar meio ambiente, planejamento urbano e soluções baseadas na natureza para construir uma cidade resiliente, inclusiva e preparada para os desafios climáticos.
    Painel 2: Economia do amanhã. Inovação, novas vocações econômicas e parcerias tecnológicas capazes de impulsionar a transição energética e o desenvolvimento sustentável e competitivo de cidades.
  • Painel 3: Convergência e financiamento para governança local. O papel das universidades, setor produtivo e organizações financeiras na governança e arranjos inovadores de financiamento para transformação urbana.
  • Talk: Cultura Analítica e Construção de futuros para cidades
  • Encerramento
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Jovens do programa Partiu Futuro Reconstrução concluem intercâmbio na Espanha

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Crédito das imagens: Andressa Dorneles / Divulgação Demà

Após oito dias de atividades em Barcelona e Valência, estudantes de Porto Alegre e Canoas retornaram ao Rio Grande do Sul nesta terça-feira, 28, encerrando o intercâmbio do programa Partiu Futuro Reconstrução, voltado à formação e à troca de experiências sobre reconstrução social e climática.

A viagem fez parte das ações de capacitação do programa, que atende jovens em situação de vulnerabilidade social, especialmente os afetados pelas enchentes de 2024. Participaram da missão Evelin Staczak de Oliveira, Lukas Scheibler Kalkmann e Nyara Victoria Prudencio Romero, de Porto Alegre, além de Monica Letícia da Rosa Schmidt e Vitor Eduardo Moraes dos Santos, de Canoas.

Durante o período na Espanha, o grupo conheceu projetos de recuperação urbana, ambientais e comunitários em Barcelona e Valência, além de participar de encontros sobre juventude, clima e políticas públicas. A atividade teve coordenação da entidade qualificadora Demà, parceira do governo do Estado.

Segundo o vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, a experiência contribui para ampliar a visão dos participantes sobre oportunidades de formação e inserção profissional. O secretário de Desenvolvimento Social, Beto Fantinel, destacou que o programa integra as iniciativas de reconstrução social e de valorização da juventude promovidas pelo governo estadual.

Em Valência, os jovens visitaram áreas afetadas pela DANA, fenômeno climático que provocou fortes chuvas e inundações em outubro de 2024, atingindo 78 cidades e resultando em 229 mortes. A programação incluiu visitas à cidade de Paiporta e à Fundació Horta Sud, instituição voltada ao desenvolvimento comunitário há mais de cinco décadas.

Na ocasião, os estudantes conheceram projetos de mobilização social e de recuperação de bens culturais, como o laboratório que restaura fotografias danificadas por enchentes. Também participaram de reuniões com representantes da Câmara de Comércio de Valência e da Fundação Horta Sud, com quem trocaram experiências sobre voluntariado e reconstrução de comunidades.

Em Barcelona, o grupo participou de workshops e visitas técnicas a projetos de inovação e sustentabilidade, entre eles o distrito 22@, modelo reconhecido de regeneração urbana e economia criativa.

O programa Partiu Futuro Reconstrução é desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e do Gabinete de Projetos Especiais, com execução da Demà. A iniciativa oferece formação teórica e prática a 750 jovens de Porto Alegre e Canoas, com contratos de aprendizagem em órgãos públicos municipais e estaduais.

Destinado a jovens de 14 a 22 anos matriculados ou egressos da rede pública e inscritos no Cadastro Único, o programa busca qualificar e inserir no mercado de trabalho estudantes em vulnerabilidade social, especialmente os atingidos pelas enchentes de 2024.

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BRDE cria novo programa voltado ao desenvolvimento de startups

Redação

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Entre os principais desafios das startups está o de transformar a ideia em um produto ou serviço viável para o mercado. É com esse objetivo que o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) está lançando, na próxima quinta-feira, 30, um novo programa voltado para apoiar startups que já passaram por processos de aceleração. O BRDE Labs RS 2.0 contará com a parceria do Tecnopuc na sua implementação e terá como foco gerar oportunidades de negócios junto a empresas que também atuaram como âncoras dos programas de aceleração que o banco já desenvolve há seis anos.

A apresentação do novo programa acontecerá durante o Tecnopuc Experience, festival de inovação e empreendedorismo gratuito e aberto ao público que chega à sua 8ª edição e integra a Semana Acadêmica Integrada da PUCRS. Haverá um painel a partir das 9h30min, no Palco Café Coworking (Prédio 97B), com as participações do diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior; do reitor da PUCRS, professor Manuir José Mentges, e do diretor de Planejamento do banco, Leonardo Busatto.

Na oportunidade, o Tecnopuc irá divulgar a plataforma com informações sobre a iniciativa e o caminho para as inscrições, que estarão disponíveis aos interessados a partir do dia 10 de novembro. Serão apenas 20 vagas e a execução do programa ocorrerá no primeiro semestre de 2026.

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