Geral
Entenda como funciona a contagem de casos de coronavírus no Estado

Os novos casos confirmados de coronavírus no Rio Grande do Sul são divulgados diariamente em um Informe Epidemiológico na página da Secretaria Estadual da Saúde (SES) na internet. Nesse levantamento constam os casos confirmados até a hora da publicação, que é realizada em consonância com o boletim nacional do Ministério da Saúde.
De acordo com a chefe da vigilância epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri, casos suspeitos de todo o Estado são testados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (Lacen) e também por laboratórios da rede privada. “Os testes realizados na rede privada precisam passar por uma contraprova no Lacen para serem reconhecidos”, explica Tani. Depois que um laboratório privado tem o primeiro teste aprovado pelo Lacen, os próximos realizados no estabelecimento passam a ser validados automaticamente.
O Lacen realiza cerca de 150 análises por dia, em rodadas de 30 amostras cada. A cada uma dessas rodadas o laboratório informa casos que sejam confirmados. Mesmo após a publicação do informe diário da SES, os testes continuam sendo realizados e as confirmações que tenham ficado de fora do boletim são informadas nos perfis oficiais da secretaria nas redes sociais. Por isso pode haver divergência entre o dado do informe e o último levantamento da noite.
Os municípios que tiveram resultado positivo em amostras testadas de moradores são notificados pela vigilância epidemiológica estadual. Assim, o pacientes, já em isolamento desde que há a suspeita, devem permanecer isolados por 14 dias.
Divulgação de prefeituras e Estado podem divergir
Os números de casos confirmados divulgados pelos boletins das secretarias de Saúde municipais podem divergir do informe estadual em razão dos testes realizados em laboratórios privados, como já ocorreu em Porto Alegre.
”Testes realizados na rede privada são notificados à vigilância sanitária do município e só depois ao Estado, o que pode provocar a diferença entre os boletins” explica Tani. Para evitar o desencontro de informação, está sendo elaborada uma nova sistemática. “Isso será corrigido nos próximos dias. Estamos organizando, através dos municípios, um fluxo para que esses laboratórios também notifiquem ao Estado em casos positivos, porque hoje, algumas vezes, essa informação acaba vazando antes de chegar ao conhecimento do Estado”, afirma.
Comunidade
XVI Conferência Municipal da Assistência Social reúne comunidade e entidades em Canoas

Na quinta-feira, 14, a Associação Pestalozzi de Canoas foi palco da XVI Conferência Municipal da Assistência Social, que teve como tema “20 anos do SUAS: Construção, Proteção Social e Resistência”. O evento reuniu usuários, trabalhadores, entidades e gestores da política de assistência social, promovendo debates e a troca de experiências.
O objetivo, conforme a gestão municipal, foi fortalecer as ações de assistência social no município, com espaço para discussão sobre políticas públicas municipais, estaduais e nacionais. Para Edina Aparecida Alegro, presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, “estamos aqui num momento muito importante de fala para tratar de políticas ligadas à assistência social em todas as esferas”.
Participante do encontro, Paola Estalamartes, integrante da Associação das Senhoras das Campanhas dos Bebês, destacou a relevância do apoio recebido: “Somos gratos pelo apoio da Prefeitura e de instituições parceiras. Nosso foco é trabalhar o fortalecimento do vínculo familiar”.
Representando a gestão municipal, o secretário de Assistência Social, Márcio Freitas, reforçou o compromisso com a área: “Estamos participando deste grande evento com o comprometimento de manter e ampliar as políticas públicas de assistência social, voltadas especialmente para a população que mais precisa”.
Comunidade
Canoas retoma acordo para regulamentar comércio indígena no Centro

O comércio indígena no Centro de Canoas passará por mudanças nos próximos meses. Representantes de quatro aldeias, do Ministério Público Federal (MPF), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SMDEI) definiram a retomada do acordo firmado em 2019, que estabelece 12 pontos fixos para a comercialização de produtos.
O pacto original foi firmado após o Município relatar ao MPF a expansão das bancas indígenas, a venda de produtos industrializados e problemas de circulação de pedestres e veículos, especialmente na Rua Quinze de Janeiro. Na época, ficou determinado que, fora dos pontos autorizados, valeria a legislação municipal que proíbe o comércio transitório na área central.
Em vistoria realizada em julho deste ano, a SMDEI identificou 29 bancas ativas no Centro, número superior ao acordado. O levantamento motivou pedidos de providências de entidades empresariais e levou à retomada das negociações.
Com o novo entendimento, será mantido o limite de 12 bancas, que receberão placas e crachás de identificação para facilitar a fiscalização. Três boxes da Praça da Bíblia serão disponibilizados para depósito de materiais.
Segundo a SMDEI, a medida busca equilibrar a preservação do direito de comercialização dos povos indígenas com a organização do espaço público e o cumprimento da legislação municipal.
Geral
Divulgado resultado preliminar do edital do RS Talentos voltado para universidades públicas

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) divulgou, na terça-feira, 12, o resultado preliminar do Programa RS Talentos voltado às universidades públicas. A partir de agora, as universidades têm cinco dias úteis de prazo para recursos.
O número definitivo de vagas para cada instituição será definido após este processo e publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), juntamente com o resultado final do edital. Após a publicação, as universidades públicas selecionarão estudantes interessados em participar do programa.
O investimento total da iniciativa, com até 400 bolsas, será de R$ 21,6 milhões, com recursos oriundos do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs).
Sobre o edital
Em 17 de junho, o governo do Estado lançou o Edital 05/2025, com até 200 bolsas para universidades públicas localizadas nos ecossistemas regionais de inovação diretamente afetados pelas enchentes de 2024 – Região Metropolitana e Litoral Norte, Região dos Vales, Região Sul, Região da Serra e Região Central.
As bolsas, de R$ 2 mil mensais pagas aos alunos por 18 meses, serão distribuídas entre os seguintes cursos: Ciência da Computação ou de Dados; Engenharia de Computação ou de Software; Engenharia de Controle e Automação; Engenharia Elétrica ou Eletrônica; Engenharia Mecânica; e Engenharia Química.
Anteriormente, o Estado, por meio da Sict, havia lançado o Edital RS Talentos 04/2025, que concedeu 200 bolsas para engenharias e ciência da computação em Instituições Comunitárias de Educação Superior (Ices). As bolsas consistem em R$ 2 mil em taxas administrativas, pagas às Ices, e R$ 2 mil, pagos ao aluno, pelo período de 18 meses.
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