Saúde
Fepam conclui análise da contaminação no Niterói

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) concluiu a análise do estudo que apurou a extensão da área contaminada com cromo no município de Canoas. O relatório apresentado pela empresa, que avaliou a área, demonstrou o dimensionamento da pluma de contaminação que será alvo de remediação.
Foram analisadas amostras de oito poços de monitoramento e seis amostras de solo. Os resultados indicaram que a presença de cromo em concentração acima do permitido pela legislação ficou restrita a quatro lotes localizados no entorno da sede da empresa, que correspondem à área delimitada pelo retângulo vermelho. A remediação ocorrerá inicialmente nesta área diretamente afetada.
Os poços mais distantes (PM04, PM05 e PM06) não apresentaram contaminação. O monitoramento será mantido até o final da remediação em um raio de 35 metros do ponto central da contaminação, onde não há poços de captação de água identificados.
A Fepam orienta que a população deve evitar o consumo de vegetais cultivados no solo dentro do raio de 35 metros e não realizar obras de escavação na região demarcada pelo círculo.
A empresa tem prazo de 30 dias para protocolar o processo de licença com a proposta de remediação. Precisa, também, comunicar os proprietários dos lotes diretamente afetados quanto à presença da contaminação. O secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos Júnior destacou a importância do trabalho da Fepam, que atuou com celeridade na busca de uma solução para o problema. A diretora presidente da Fepam Marjorie Kauffmann lamentou o dano ambiental causado pelo vazamento de cromo, mas destaca que o importante é que a área foi delimitada e as tratativas para descontaminação do solo impactado estão em andamento.
Saúde
Ana Regina Boll assume a Secretaria Municipal da Saúde de Canoas

A Secretaria Municipal da Saúde de Canoas tem uma nova titular desde a segunda-feira, 11. A enfermeira Ana Regina Boll assume o cargo de secretária municipal da Saúde após ajustes internos da gestão municipal.
A nova secretária é enfermeira de formação, graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e especialista em Saúde Coletiva, Gestão Hospitalar e Projetos Sociais e Culturais. Antes de assumir a secretaria em Canoas, ocupava a direção da Fundação de Saúde Pública São Camilo, em Esteio. Em Canoas, Ana foi secretária adjunta de Saúde entre 2013 e 2016.
Titular da Saúde até o final da semana passada, Marcelo Reis passa a ser superintendente executivo da Fundação Municipal de Saúde de Canoas. A médica Raquel Caetano, ex-diretora-geral do Hospital Universitário, assume como diretora-presidente da fundação.
Saúde
Volta às aulas após recesso de inverno acende alerta para risco de reintrodução do sarampo no Estado

Com o retorno de milhares de estudantes às escolas após o recesso de inverno, a Secretaria da Saúde (SES) reforça o alerta para a possibilidade de reintrodução do sarampo no Rio Grande do Sul. Este é um dos períodos do ano considerados de maior atenção para a vigilância em saúde, especialmente devido à circulação de pessoas que estiveram em viagem a outros Estados ou países onde o vírus ainda está presente.
Apesar de o Brasil ter obtido novamente a certificação de eliminação do sarampo em novembro de 2024, o risco de reintrodução da doença permanece elevado, devido à circulação do vírus em países das Américas, da Europa e de outras regiões do mundo.
A principal medida de prevenção continua sendo a vacinação. A enfermeira do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Lara Crescente, destaca a importância da atenção redobrada neste momento do ano:
“Precisamos nos manter em alerta para casos suspeitos de doenças exantemáticas (que causam manchas vermelhas na pele) como o sarampo, que causam febre e sintomas respiratórios, especialmente quando há histórico de deslocamento ou contato com viajantes que estiveram em áreas com casos confirmados, sobretudo neste período pós-férias de inverno.”
Casos importados e risco de transmissão
Em abril deste ano, Porto Alegre registrou um caso importado de sarampo em uma mulher adulta, sem comprovante de vacinação, que havia retornado de viagem aos Estados Unidos. Com ações de bloqueio, rastreamento de contatos e reforço vacinal com a tríplice viral, foi possível evitar novos casos.
O cenário nacional também preocupa. O Estado do Tocantins confirmou 17 casos de sarampo nas últimas semanas, todos em pessoas não vacinadas e com histórico de viagem internacional ou de contato com viajantes. Também foram registrados casos no Rio de Janeiro (2), no Distrito Federal (1) e em São Paulo (1).
Nas Américas, já são quase 10 mil ocorrências em 2025, com destaque para o Canadá (4,3 mil casos e um óbito), México (3,9 mil casos e 14 óbitos) e Estados Unidos (1,3 mil casos e três óbitos). Na América do Sul, também houve confirmações na Bolívia (222), Argentina (35), Peru (4) e Paraguai (4).
Na União Europeia, mais de 14 mil casos foram confirmados nos últimos 12 meses. Os países com maior número de registros são: Romênia (10.171), França (868), Itália (726), Países Baixos (551) e Alemanha (511). Na Inglaterra, são 674 casos confirmados neste ano.
Dose zero para crianças em cidades de alto risco
Desde junho, a SES está executando um plano de intensificação vacinal para reforçar a prevenção contra o sarampo em 35 municípios considerados de alto risco para a reintrodução do vírus. A medida foi motivada pela confirmação de um caso importado em Porto Alegre, no mês de abril. A estratégia inclui ações específicas voltadas à ampliação da cobertura vacinal e à resposta rápida diante de casos suspeitos.
Entre as medidas adotadas está a aplicação da chamada dose zero da vacina em crianças de 6 meses a 11 meses nos municípios prioritários. A dose adicional não substitui as doses do calendário de rotina (aos 12 meses e 15 meses), mas oferece proteção antecipada em regiões com risco aumentado de exposição ao vírus.
Outras ações previstas no plano incluem:
- Bloqueio vacinal seletivo em até 72 horas após a identificação de casos suspeitos;
- Busca ativa e vacinação seletiva em locais de grande circulação, como escolas, aeroportos, estações de transporte e eventos de massa;
- Revisão da situação vacinal de trabalhadores da saúde e da educação;
- Registro nominal das doses aplicadas nos sistemas oficiais de informação.
A seleção dos municípios levou em conta fatores como localização fronteiriça, baixa cobertura vacinal, alto fluxo de turistas e intensa mobilidade populacional. Estão incluídas cidades de fronteira com a Argentina e o Uruguai, destinos turísticos da região da Serra e Porto Alegre.
Os municípios prioritários são: Porto Alegre, Barra do Quaraí, Itaqui, Quaraí, Sant’Ana do Livramento, Uruguaiana, Garruchos, Pirapó, Porto Xavier, Roque Gonzales, São Borja, São Nicolau, Novo Machado, Porto Lucena, Porto Mauá, Porto Vera Cruz, Derrubadas, Tiradentes do Sul, Chuí, Jaguarão, Aceguá, Canela, Caxias do Sul, Gramado, Nova Petrópolis, Picada Café, São José dos Ausentes, Vacaria, Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Garibaldi, Guaporé, Nova Prata, Veranópolis e Farroupilha.
O que é o sarampo e como se prevenir
O sarampo é uma doença infecciosa altamente contagiosa. Uma pessoa infectada pode transmitir o vírus para até 90% das pessoas próximas que não estejam com o esquema vacinal completo.
Os principais sinais e sintomas incluem o aparecimento de manchas vermelhas no corpo e febre alta (acima de 38,5 °C), acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse seca, irritação nos olhos (conjuntivite) e coriza.
A transmissão ocorre pelo ar, por meio de gotículas expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. A pessoa pode transmitir o vírus desde seis dias antes do surgimento das manchas até quatro dias após o aparecimento delas.
A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A cobertura vacinal ideal é de pelo menos 95% para se evitar surtos. No entanto, os dados parciais de 2025 mostram que o Rio Grande do Sul ainda não atingiu essa meta. Os números atuais são: 92,36% para a primeira dose e 77,69% para a segunda.
Quem deve se vacinar
- Dose zero em crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias nos municípios prioritários;
- Crianças de 12 meses a menores de 5 anos: primeira dose aos 12 meses (tríplice viral) e segunda dose aos 15 meses (tetraviral ou tríplice viral + varicela);
- Pessoas de 5 anos a 29 anos: duas doses da tríplice viral;
- Pessoas de 30 anos a 59 anos: uma dose da tríplice viral;
- Trabalhadores da saúde: duas doses da tríplice viral.
Quem não possui registro ou esquema completo deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima para regularizar sua situação vacinal.
Sarampo no RS
Os últimos casos ocorridos no Rio Grande do Sul, sem histórico de viagem, foram registrados entre 2018 e 2020, com 185 confirmações no período. Após três anos sem registros (2021 a 2023), o Estado confirmou dois casos importados: um em 2024 e outro em 2025. A série histórica de casos, iniciada em 2010 é a seguinte:
- 2025: 1 caso importado
- 2024: 1 caso importado
- 2021–2023: sem casos registrados
- 2020: 37 casos
- 2019: 101 casos
- 2018: 47 casos
- 2012–2017: sem casos registrados
- 2011: 8 casos
- 2010: 7 casos
Saúde
Canoas reduz filas na saúde no primeiro semestre de 2025

A cidade de Canoas registrou queda nas filas de espera por consultas e exames médicos nos seis primeiros meses de 2025. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, houve redução de 26,54% na fila para consultas e de 21,42% para exames, mesmo com a entrada de novos pacientes no sistema.
O número de pacientes aguardando por exames caiu de 19.372 em janeiro para 15.222 em julho. Já nas consultas, a fila passou de 54.143 para 39.771. De acordo com o levantamento, 20.936 consultas foram realizadas no período. A redução é atribuída a medidas como reorganização da gestão, mutirões e busca ativa de pacientes.
O Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) também apresentou dados de atendimento no semestre. Foram 103.395 pessoas atendidas entre 1º de janeiro e 30 de junho, com destaque para 33.146 atendimentos de emergência, 11.832 consultas ambulatoriais, 6.671 cirurgias, 52,2 mil exames de imagem e mais de 100 mil exames laboratoriais.
Os mutirões têm sido apontados como um dos principais fatores para os avanços. A fila para mamografias, por exemplo, foi zerada em fevereiro. Ações semelhantes foram realizadas para espirografias, cateterismos e cirurgias específicas. Em julho, teve início um mutirão para colonoscopias, com meta de 500 exames no HNSG.
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