A CCR ViaSul deu início nesta semana às obras de implantação dos novos viadutos no km 434,8 e 435,5 da BR-386, em Nova Santa Rita. O início das atividades marca um avanço significativo para a cidade, que há anos aguardava essa melhoria. Durante as etapas dos serviços, o fluxo da rodovia será impactado, podendo gerar lentidão de até 30 minutos nos horários de pico.

Para minimizar os transtornos, a Concessionária elaborou um cronograma em etapas, com previsão de conclusão total até o início de 2027.

Obras no km 434,8

Inicialmente, os trabalhos estarão concentrados no dispositivo do km 434,8, com a instalação do canteiro de obras e mobilização inicial de trabalhadores e máquinas. Os serviços iniciais, como supressão vegetal e construção das alças do novo dispositivo, ocorrerão sem interferência no trânsito durante os primeiros oito meses.

A partir do nono mês (novembro de 2025), terá início a segunda fase da obra, que implicará restrições no fluxo da rodovia devido ao fechamento da rotatória e do acesso à Estrada Sanga Funda. A previsão é que todas as atividades nesse trecho sejam concluídas até junho de 2026.

Durante esse período, os acessos sofrerão alterações:

Rotatória: O retorno pela pista Norte (sentido interior) será feito pelo dispositivo no km 425,7, enquanto o acesso pela pista contrária (sentido capital) será realizado pelo retorno no km 435,5.

Estrada Sanga Funda: O novo acesso será feito por uma alça provisória localizada na Rua Dr. Lourenço Záccaro, no km 435,5.

Obras no km 435,5

Os trabalhos iniciais no km 435,5 também não impactarão o trânsito nos primeiros oito meses. No entanto, a partir de outubro de 2025, com o início da segunda fase, haverá fechamento da rotatória e do acesso à Rua Santa Rita ao Caju.

Nesse trecho, a previsão de conclusão é para o início de 2027. Durante as obras, o trânsito será ajustado da seguinte forma:

Rotatória: O retorno pela pista Norte (sentido interior) será feito pelo novo dispositivo no km 434,8, enquanto o acesso pela pista contrária (sentido capital) será pelo retorno no km 440,4.

Rua Santa Rita ao Caju: O novo acesso poderá ser feito pela Estrada da Pedreira, no km 439, ou pela Avenida Santa Rita, utilizando o dispositivo no km 434,8.

Atividades simultâneas

A partir de outubro de 2025, as obras dos dois viadutos acontecerão simultaneamente, podendo gerar maior lentidão nos horários de maior movimento. Motoristas deverão estar atentos à sinalização e planejar seus trajetos com antecedência.

Mais segurança e fluidez

O prefeito Rodrigo Battistella celebrou o início das obras, ressaltando a importância dessa conquista para a cidade:

“A tão sonhada obra dos dois viadutos está iniciando. Foram muitos anos de lutas, idas até a ANTT, cobranças à CCR e denúncia ao MPF. Hoje vemos o resultado. Teremos uma outra cidade com esses viadutos. Acidentes que acontecem quase todos os dias, e que levaram a vida de tantas pessoas, deixarão de existir. Agora, poderemos atravessar nossa cidade com segurança. Essa é uma grande vitória e um presente para nosso município.”

Segundo a CCR ViaSul, cerca de 200 trabalhadores atuarão nas obras, distribuídos em 12 frentes de trabalho, utilizando mais de 100 máquinas. O investimento total supera R$ 100 milhões.

A Secretaria Municipal de Defesa Civil e Resiliência Climática abriram cadastramento para voluntários que desejam apoiar as ações da Defesa Civil.

Interessados em participar da Teia de Soluções – Resiliência Climática para o Rio Grande do Sul, chamada pública que irá selecionar iniciativas para fortalecer a capacidade de resposta aos impactos dos eventos climáticos no estado, terão mais duas semanas para encaminhar seus projetos. Inicialmente previsto para encerrar nesta sexta-feira, 21, o prazo de inscrições agora vai até o dia 7 de abril.

Serão destinados ao todo de R$ 10 milhões para ações inovadoras e alinhadas com o conceito de Soluções Baseadas na Natureza (SBN), quando a conservação ambiental serve de alicerce para adaptação da sociedade às alterações do clima cada vez mais frequentes.

A chamada pública é uma iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, em parceria com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o RegeneraRS, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) e a Fundação Araucária, com apoio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (SETI).

As propostas devem ser encaminhados através de formulário disponível no site do processo (https://chamada.teiadesolucoes.com.br/). As iniciativas inscritas serão analisadas por especialistas e por um comitê formado por representantes indicados pelas instituições organizadoras. As melhores seguirão para uma etapa de detalhamento da proposta. Depois, passarão por análise final para concorrer ao apoio financeiro. O resultado das propostas apoiadas está previsto para até julho de 2025.

Com foco estratégico para fortalecer os municípios costeiros e as áreas impactadas pelas enchentes, as soluções apresentadas devem atender à realidade local e a um dos desafios propostos: “Adaptação climática em Ação: Natureza como Aliada” e “Ciência para a Adaptação Climática: Desvendando o Potencial da Natureza”. Todos os projetos terão entre 12 e 24 meses para serem executados a partir da finalização da chamada.

É a primeira ação do BRDE através do Fundo Verde voltado ao RS, o que reafirma o compromisso com o desenvolvimento sustentável em toda a região Sul do país. O edital é voltado a diferentes setores da sociedade, como empresas, organizações da sociedade civil, terceiro setor, universidades, entre outros.

Serviço:

Chamada da Teia de Soluções – Resiliência Climática para o Rio Grande do Sul
Período de inscrição: 7 de fevereiro até às 18 horas de 7 de abril de 2025
Mais informações e inscrição: acesse o site da Chamada da Teia de Soluções