Política
Educação Infantil municipal ganha 480 novas vagas
A Educação em Canoas começa a ser ampliada com o anúncio na quinta-feira, 14, pela administração municipal, da abertura de 480 novas vagas para Educação Infantil. Um processo, conforme a vice-prefeita Gisele Uequed, concretizado através de melhoria de gestão dentro do executivo. Desde janeiro, uma Comissão da Educação Infantil foi criada para buscar formas de oportunizar novas matrículas o mais rápido possível. Desta maneira, no nono mês da atual administração, é anunciado um incremento de 9% das vagas. O Timoneiro conversou com a vice-prefeita, coordenadora da Comissão, e ela revelou que, em breve, mais anúncios vão ocorrer:
OT – Como será possível esse aumento de vagas?
Gisele Uequed – O principal foi montar uma gestão eficiente. Para atender a demanda criamos uma comissão composta, além da equipe do nosso Gabinete e da Secretaria da Educação, por vários outros órgãos da Prefeitura. Assim, fizemos uma análise ampla e minuciosa das Escolas de Educação Infantil e dentro delas quais os locais que poderíamos aproveitar. Com isso, sem levantar paredes, mas com gestão, chamamento de novos professores e investimentos em infraestrutura, vamos ampliar o número de crianças na escola.
OT – A Prefeitura vai construir escolas?
Gisele – Sim, mas esse anúncio dessa semana são para vagas nas escolas municipais atuais, que faremos ampliações, melhorias e adequações. Essas obras, além de atenderem essa demanda de 480 novos alunos vão melhorar a infraestrutura para os atuais alunos já matriculados. Ou seja, o benefício acabará atingindo a muito mais crianças. Além disso, o prefeito Luiz Carlos Busato foi pessoalmente à Brasília e renegociou com o Governo Federal a retomada de quatro obras que foram paralisadas no governo passado. Essas sim, serão novas escolas e o incremento deve ser de 1200 crianças, além destas vagas deste ano. Nosso objetivo é alto, mas com muito trabalho e dedicação vamos atingir.
OT – E como será a ocupação das vagas?
Gisele – Para essas 480, as matrículas seguirão a ordem do sorteio estabelecido para este ano de quem se inscreveu em 2016. Assim que as vagas começarem a ser disponibilizadas, faremos um novo chamamento. Estamos ainda, dentro deste processo de gestão, buscando democratizar ao máximo o acesso às vagas municipais disponíveis. São estudos que vamos apresentar à comunidade.
OT – Foram anunciados 91 novos professores, como será a distribuição?
Gisele – Agora, estamos chamando esses 91 educadores. Serão 43 para a Educação Infantil e 48 para o Ensino Fundamental. Já havíamos chamado 73 professores aprovados no concurso. Com esse novo chamamento, serão nesses nove meses de governo 164 novos professores na rede. É um processo de melhoria contínua.
OT – O que levou o município a ampliar a rede própria e não comprar novas vagas?
Gisele – Será mais barato para o contribuinte. Durante o trabalho realizado pela Comissão, identificamos que a partir do ano que vem o Governo Federal não repassará mais verbas para vagas compradas na pré-escola. A escolha anterior por comprar essas vagas fará com que o município deixe de receber de retorno do FUNDEB, em 2018, R$ 10 milhões, que poderiam ser reinvestidos na educação. Construir escolas e abrir vagas na rede própria custa menos para a Prefeitura e para o cidadão que paga impostos. Pelos cálculos médios atuais dos valores, um aluno da pré-escola com vaga comprada gera uma despesa aos cofres do município correspondente a 12 crianças em uma Escola Municipal.
Projetos na Educação
Além das reformas e ampliações que serão realizadas nas EMEIs para possibilitar o recebimento dos 480 novos alunos, a Administração Municipal criou dois programas para garantir a modernização das escolas da rede municipal. Um deles, o Prefeitura Mais Perto, investe mais de R$ 150 mil em melhorias nas escolas que sediam atividades do projeto, uma ação que ocorre de dois em dois meses. Já o Canoas Mãos à Obra garante a reestruturação nas dependências de todas as escolas municipais. São obras permanentes até 2020.
Política
NOVO e PL iniciam articulação para projeto conjunto no RS

Representantes do partido NOVO no Rio Grande do Sul e o pré-candidato ao governo do Estado, deputado federal Luciano Zucco (PL), realizaram nesta sexta-feira, 8, a primeira reunião de trabalho após o anúncio de aliança entre as siglas. O encontro, realizado em um auditório com presença de filiados do NOVO de diversas regiões, marcou o início das discussões para a elaboração de um projeto conjunto para as eleições de 2026.
Durante o evento, Zucco afirmou que a parceria entre PL e NOVO busca promover mudanças no Estado e destacou a importância de união em torno de objetivos comuns. Já o deputado estadual Felipe Camozzato (NOVO) declarou que a aliança pretende apresentar propostas para impulsionar o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, ressaltando a convergência de valores entre as legendas.
Segundo os organizadores, novas reuniões estão previstas para aprofundar o plano de governo que será apresentado aos eleitores.
Política
Larissa Rodrigues toma posse como vereadora no Legislativo canoense

Tomou posse como vereadora na quinta-feira, 7, a primeira suplente do PL, Larissa Rodrigues. Ela assume a vaga deixada por Ezequiel Vargas, que teve seu mandato cassado. Larissa já havia exercido o cargo anteriormente, quando apresentou e articulou a aprovação da lei municipal que instituiu o Maio Laranja — campanha voltada à prevenção do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes.
Aos 25 anos, ela estuda administração e se define como cristã e conservadora. Atualmente, estava lotada na Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, atuando como adjunta de trânsito. Segundo a vereadora, “é uma honra e um privilégio enorme voltar a essa casa como uma representante do povo, escolhida 1473 vezes por pessoas que acreditam em uma Canoas melhor. “Assumo para construir pontes e não muros. Sem demagogia, apenas o trabalho honesto e a fé em Deus”, disse Larissa.
“Quero salientar também o trabalho sério que essa Câmara vem desempenhando e o meu compromisso com as pessoas, com a família canoense, com as nossas crianças. Minha declaração hoje é de agradecimento. Contem comigo para fazer esta casa e Canoas ainda mais fortes”, concluiu a representante do PL.
Política
Ezequiel Vargas (PL) é o segundo vereador cassado em Canoas em sete meses de Legislatura

Após sessão tumultuada e longa, os vereadores de Canoas cassaram o vereador Ezequiel Vargas (PL) por 18 votos a 3. Os trabalhos foram interrompidos diversas vezes, e na mais grave foi quando durante a apresentação de defesa do parlamentar foi anunciado que ele e seu gabinete já tinham sido exonerados e que estava no Diário Oficial da casa desde a manhã de quinta-feira, 6. A transmissão ao vivo no canal da Câmara no Youtube foi pausada e diversos vídeos nos perfis do advogado de defesa e do próprio vereador acusado começaram a divulgar que tudo se tratava de um teatro.
Ezequiel é o segundo vereador cassado pelos seus pares em sete meses de legislatura. Em abril, Giovani Rocha (PSD) também teve seu mandato retirado pelos seus colegas em denúncia de que ele tinha três assessores que cumpriam carga horária em uma instituição.
Entenda o caso
No final de maio, a Câmara Municipal de Canoas aprovou a abertura de uma Comissão Processante para apurar uma denúncia apresentada contra o vereador Ezequiel Vargas Rodrigues (PL). O pedido foi protocolado por Ágata Vieira Mostardeiro, bióloga, e Mayara Luciana Terra Alves, estudante, ambas eleitoras do município.
De acordo com a denúncia, o parlamentar teria publicado, em maio de 2025, conteúdos em suas redes sociais que, segundo as autoras, apresentariam linguagem ofensiva e discriminatória contra mulheres de Canoas. As publicações teriam sido feitas no contexto do Dia das Mães e, conforme alegado no documento, incluiriam manifestações consideradas pelas denunciantes como ideológicas, misóginas e transfóbicas.
Entre os trechos mencionados no texto, estão declarações em que o vereador teria afirmado que “não admira mulheres de esquerda”, além de responder a postagens de cidadãs com comentários classificados pelas denunciantes como depreciativos. Também é citada, segundo o documento, uma publicação com referência a “militância para matar crianças no ventre”.
As autoras alegam que os conteúdos foram direcionados a eleitoras “de esquerda” do município, incluindo uma das signatárias da denúncia. A denúncia também apresenta o que as autoras descrevem como histórico de condutas públicas do vereador, mencionando situações envolvendo profissionais da saúde, da educação e do Detran-RS.
Com base nessas informações, as autoras sustentam que o vereador teria, em tese, incorrido em infração político-administrativa prevista no artigo 7º, inciso III, do Decreto-Lei 201/1967 e no artigo 23, inciso III, da Lei Orgânica do Município de Canoas, por possível quebra de decoro parlamentar. O pedido também faz menção a artigos do Código Penal e a entendimentos do Supremo Tribunal Federal, no que se refere a injúria, transfobia e violência psicológica contra a mulher.
A denúncia foi arquivada pela Polícia Civil, onde também foi feita a denúncia, mas seguiu seu trâmite na Câmara de Vereadores resultando na cassação nesta quinta-feira, 6.
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