Conecte-se conosco

header-top







 

16/08/2025
 

Comunidade

Autoescolas tiram sossego de moradores no Centro

Avatar

Publicado

em

Esquina da rua Guilherme Schell com a rua Victor Kessler. Foto: Internet.

Esquina da rua Guilherme Schell com a rua Victor Kessler. Foto: Internet.

Por Émerson Vasconcelos

 

Em 2014 iniciamos uma reportagem a respeito do mesmo tema dizendo: “Esta é uma história que os leitores de O Timoneiro já conhecem muito bem e que os moradores das ruas Doutor Barcelos e Vitor Kessler, infelizmente, conhecem de forma mais intensa e aprofundada”. É inacreditável, mas estamos em 2016 e absolutamente nada foi feito para solucionar, reduzir ou amenizar o problema.

 

Sossego quebrado

Aqueles que residem em casas ou apartamentos na área próxima ao encontro destas duas ruas continuam vivendo o problema relatado já diversas vezes nas páginas de O Timoneiro. Segundo eles, autoescolas realizam aulas práticas diariamente até depois da meia noite. Começamos a relatar o problema em 2012 (os moradores relatam que ele ocorre desde 2010), mas já estamos em meados de 2016 e a situação permanece igual, ou até pior, pelo que relatam alguns dos vizinhos ao local.
Segundo os moradores o problema segue o mesmo. Ou seja, o barulho é insuportável principalmente à noite, pois quando os alunos cometem erros, os instrutores colocam o pé no freio bruscamente a todo momento. Assim como relatamos em pelo menos quatro reportagens entre 2012 e 2014, além de se sentirem incomodados pelo barulho, os vizinhos relatam que sentem medo de serem atropelados, risco que, segundo eles, é ainda maior por ameaçar crianças que andam pela calçada.

 

Sem solução

Os moradores da região afetada pelo problema contam que buscam desde 2012 uma solução junto aos órgãos competentes, mas que nunca viram estas conversas surtirem efeito. Uma comitiva de moradores chegou a encaminhar um abaixo-assinado à Prefeitura, na esperança de que fossem ouvidos, mas também não receberam a atenção que esperavam. Muitos atribuem a continuidade do problema às trocas de secretários que ocorreram na atual gestão municipal, pois sempre que entra um novo secretário titular, ele afirma que não está sabendo da situação e tudo volta à estaca zero.

 

Promessas furadas

Na ocasião de uma das reportagens, a Prefeitura afirmou à equipe de OT que não seria possível a retirada das aulas do local, devido à dificuldade de se encontrar outra área com características similares para a realização de exercícios específicos. Posteriormente, quando nossa equipe voltou a abordar o problema, já em 2013, a administração municipal informou que realizaria uma reunião com as autoescolas, para cobrar o cumprimento dos horários determinados para a realização de aulas práticas. Em 2014 a administração municipal chegou a prometer aumentar a fiscalização. No mesmo ano, em nota, o Executivo Municipal se disse ciente dos problemas que ocorrem em algumas vias de Canoas, por conta das aulas práticas de autoescolas. A secretaria de Transportes prometeu também que implantaria algumas modificações nesse sentido, incluindo as ruas citadas, Doutor Barcelos e Vitor Kessler. Segundo a Prefeitura, esse processo já estaria em andamento e, para isso, já teriam sido realizadas reuniões com o Detran/RS e CFCs de Canoas. Se alguma medida foi tomada desde então, não chegou a ser suficiente para ter algum efeito na vida dos afetados.

 

O que diz a Prefeitura

Em nota, a Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade (SMTM) informou que “irá comunicar a denúncia ao Detran, que deverá notificar os CFCs para tomar as devidas providências, já que o local citado não tem autorização da SMTM para prática de autoescola”.

Continuar a ler
Clique em Comentário

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Comunidade

XVI Conferência Municipal da Assistência Social reúne comunidade e entidades em Canoas

Redação

Publicado

em

XVI Conferência Municipal da Assistência Social reúne comunidade e entidades em Canoas

Na quinta-feira, 14, a Associação Pestalozzi de Canoas foi palco da XVI Conferência Municipal da Assistência Social, que teve como tema “20 anos do SUAS: Construção, Proteção Social e Resistência”. O evento reuniu usuários, trabalhadores, entidades e gestores da política de assistência social, promovendo debates e a troca de experiências.

O objetivo, conforme a gestão municipal, foi fortalecer as ações de assistência social no município, com espaço para discussão sobre políticas públicas municipais, estaduais e nacionais. Para Edina Aparecida Alegro, presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, “estamos aqui num momento muito importante de fala para tratar de políticas ligadas à assistência social em todas as esferas”.

Participante do encontro, Paola Estalamartes, integrante da Associação das Senhoras das Campanhas dos Bebês, destacou a relevância do apoio recebido: “Somos gratos pelo apoio da Prefeitura e de instituições parceiras. Nosso foco é trabalhar o fortalecimento do vínculo familiar”.

Representando a gestão municipal, o secretário de Assistência Social, Márcio Freitas, reforçou o compromisso com a área: “Estamos participando deste grande evento com o comprometimento de manter e ampliar as políticas públicas de assistência social, voltadas especialmente para a população que mais precisa”.

Continuar a ler

Comunidade

Canoas retoma acordo para regulamentar comércio indígena no Centro

Redação

Publicado

em

Canoas retoma acordo para regulamentar comércio indígena no Centro

O comércio indígena no Centro de Canoas passará por mudanças nos próximos meses. Representantes de quatro aldeias, do Ministério Público Federal (MPF), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SMDEI) definiram a retomada do acordo firmado em 2019, que estabelece 12 pontos fixos para a comercialização de produtos.

O pacto original foi firmado após o Município relatar ao MPF a expansão das bancas indígenas, a venda de produtos industrializados e problemas de circulação de pedestres e veículos, especialmente na Rua Quinze de Janeiro. Na época, ficou determinado que, fora dos pontos autorizados, valeria a legislação municipal que proíbe o comércio transitório na área central.

Em vistoria realizada em julho deste ano, a SMDEI identificou 29 bancas ativas no Centro, número superior ao acordado. O levantamento motivou pedidos de providências de entidades empresariais e levou à retomada das negociações.

Com o novo entendimento, será mantido o limite de 12 bancas, que receberão placas e crachás de identificação para facilitar a fiscalização. Três boxes da Praça da Bíblia serão disponibilizados para depósito de materiais.

Segundo a SMDEI, a medida busca equilibrar a preservação do direito de comercialização dos povos indígenas com a organização do espaço público e o cumprimento da legislação municipal.

Continuar a ler

Comunidade

Campanha do Agasalho 2025 de Canoas recebeu 28.340 peças e distribuiu 15.774

Redação

Publicado

em

Campanha do Agasalho 2025 de Canoas recebeu 28.340 peças e distribuiu 15.774

A Campanha do Agasalho deste ano em Canoas atingiu os quantitativos de 28.340 peças recebidas e 15.774 itens distribuídos. Nesta quarta-feira, 6, a ação ocorreu com parceria entre agentes da Defesa Civil do município e voluntários para estender solidariedade aos moradores do bairro Rio Branco.

Em uma busca cuidadosa, pilha após pilha, sem desdobrar nem desarrumar os itens separados sobre uma grande mesa, propiciou que a dona de casa Tânia de Jesus, 46 anos, encontrasse roupas para proteger seus quatro filhos, de 13, 11, 8 e dois anos de idade.

Conforme o secretário de Defesa Civil e Resiliência Climática de Canoas, Vanderlei Marcos, a ação é estratégica para fazer com que os bens doados pela comunidade cheguem efetivamente para quem precisa. “A parceria com lideranças e pessoas que são referências nas localidades é fundamental para ampliar o acesso daqueles que precisam dos agasalhos”, descreve o gestor.

Ao lado da parceira de voluntariado Celi Oliveira, Vera confirma que o elo se fortalece e a corrente de solidariedade estende sua proteção.

“Fazemos isso há dez anos. Abro minha casa para receber quem precisa da ajuda. Cada pessoa que sai daqui com uma roupinha para sua família faz valer o trabalho da gente”, define Vera.

Continuar a ler
publicidade
Graduação Lasalle

Destaques