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16/08/2025
 

Comunidade

UBS Prata tem obras paradas por falta de recursos no Fátima

Secretaria Municipal da Saúde afirma que governo federal não repassou totalidade da verba

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Obra da UBS Prata, no Fátima, não tem nenhuma parede levantada até o momento. Foto: Bruno Lara/OT

Obra da UBS Prata, no Fátima, não tem nenhuma parede levantada até o momento. Foto: Bruno Lara/OT

 

Por Bruno Lara

O Dia Mundial da Saúde, comemorado na última quinta-feira, 7, foi de decepção para os moradores do bairro Fátima que aguardam com ansiedade a conclusão das obras da Unidade Básica de Saúde (UBS) Prata, eleita no Orçamento Participativo, que começou a ser construída em 23 de março de 2015 e deveria ser entregue em 22 de março deste ano, mas não o foi. De responsabilidade da empresa Ecohpolis Construtora, a estrutura ainda está na fase de escora das vigas, sem sequer uma parede levantada até o momento.

Avaliada em R$ 1.175.642,31, proveniente do Programa Requalifica UBS, com recursos do Ministério da Saúde e da Prefeitura de Canoas, a UBS deveria ter 597,63m², com consultórios médicos e odontológicos, salas de curativos, de observação, de procedimentos, de utilidades e de esterilização, salas de espera e recepção, de inalação coletiva e de vacinas, entre outros espaços administrativos e funcionais.

 

O que diz a Prefeitura

A Secretaria Municipal da Saúde informou que a obra, orçada em R$ 1,19 milhão, “está parada, pois, dos R$ 266 mil que cabem ao governo federal, efetivamente, entraram apenas R$ 26 mil. Em função da queda de arrecadação de R$ 115 milhões em 2015, o Município, sozinho, não conseguiu assegurar a continuidade da obra. Diante deste cenário, a Secretaria priorizou dar seguimento e concluir outras unidades que estavam em estágio mais avançado de execução”, explicou.

A obra da UBS Prata, conforme informou órgão, “será retomada, assim que o Município entregar as unidades que estão em fase de conclusão”, garante.

 

Nereo Huff, de 74 anos, espera há cinco anos por exame. Foto: Bruno Lara/OT.

Nereo Huff, de 74 anos, espera há cinco anos por exame. Foto: Bruno Lara/OT.

Há cinco anos na espera de um exame

Enquanto obras como a UBS Prata não ficam prontas e leitos fecham no Hospital da Ulbra, Breno Nereo Huff, de 74 anos, é um dos que aguarda por um ecocardiograma, um exame de ultrassonografia do coração, há mais de cinco anos. “Os exames não são muito rápidos. Ligaram em outubro do ano passado para ver se eu estava vivo, mas não disseram a data do exame”, relata Breno, que é morador do bairro Niterói há 65 anos. Ele elogia o tratamento que recebe na Ulbra, onde trata de uma fibrose pulmonar.

Segundo a Prefeitura Municipal de Canoas, 525 pessoas estão aguardando no momento pelo mesmo exame. “O tempo de espera é regulado conforme prioridade justificada pelo técnico da área”, justifica.
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde informou que o mesmo realizará o exame no dia 19 de abril desde ano, às 11 horas. “Já estava agendado, avisamos os pacientes em torno de 15 dias antes da data agendada”, conclui.

 

Dois casos de Gripe A confirmados

Os primeiros casos de Gripe A na cidade já foram registrados. São duas crianças de 1 e 4 anos. Um atendido na Capital, Porto Alegre, e outro internado no Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), ambos sem a identidade divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde, que confirmou a informação. A informação que se tem é que ambas não foram vacinadas em 2015.

 

Vacinas

A Campanha anual de vacinação contra a Influenza (H1N1) se inicia em Canoas no dia 25 de abril. O prazo foi antecipado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), já que a campanha nacional tem início apenas no dia 30 deste mês. Essa vacinação será realizada por grupos prioritários como crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, mulheres que deram a luz (considerando 45 dias após o parto), trabalhador da área da saúde, indígenas, idosos, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, além portadores de doenças crônicas.

 

Estado

No Rio Grande do Sul já são duas as mortes registradas em Porto Alegre. Um menino de 7 anos e um homem de 35 anos foram vítimas do H1N1 que ainda não teve a campanha iniciada no território nacional.

 

País

Do início do ano até o final do mês de março, foram 444 casos de H1N1 registrados no país. Foram 71 óbitos segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. O estado mais preocupante é o de São Paulo. Dos 372 casos registrados, 55 já faleceram. O segundo estado com maior número de contaminados é Santa Catarina, com 22 infectados.

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XVI Conferência Municipal da Assistência Social reúne comunidade e entidades em Canoas

Redação

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XVI Conferência Municipal da Assistência Social reúne comunidade e entidades em Canoas

Na quinta-feira, 14, a Associação Pestalozzi de Canoas foi palco da XVI Conferência Municipal da Assistência Social, que teve como tema “20 anos do SUAS: Construção, Proteção Social e Resistência”. O evento reuniu usuários, trabalhadores, entidades e gestores da política de assistência social, promovendo debates e a troca de experiências.

O objetivo, conforme a gestão municipal, foi fortalecer as ações de assistência social no município, com espaço para discussão sobre políticas públicas municipais, estaduais e nacionais. Para Edina Aparecida Alegro, presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, “estamos aqui num momento muito importante de fala para tratar de políticas ligadas à assistência social em todas as esferas”.

Participante do encontro, Paola Estalamartes, integrante da Associação das Senhoras das Campanhas dos Bebês, destacou a relevância do apoio recebido: “Somos gratos pelo apoio da Prefeitura e de instituições parceiras. Nosso foco é trabalhar o fortalecimento do vínculo familiar”.

Representando a gestão municipal, o secretário de Assistência Social, Márcio Freitas, reforçou o compromisso com a área: “Estamos participando deste grande evento com o comprometimento de manter e ampliar as políticas públicas de assistência social, voltadas especialmente para a população que mais precisa”.

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Canoas retoma acordo para regulamentar comércio indígena no Centro

Redação

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Canoas retoma acordo para regulamentar comércio indígena no Centro

O comércio indígena no Centro de Canoas passará por mudanças nos próximos meses. Representantes de quatro aldeias, do Ministério Público Federal (MPF), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SMDEI) definiram a retomada do acordo firmado em 2019, que estabelece 12 pontos fixos para a comercialização de produtos.

O pacto original foi firmado após o Município relatar ao MPF a expansão das bancas indígenas, a venda de produtos industrializados e problemas de circulação de pedestres e veículos, especialmente na Rua Quinze de Janeiro. Na época, ficou determinado que, fora dos pontos autorizados, valeria a legislação municipal que proíbe o comércio transitório na área central.

Em vistoria realizada em julho deste ano, a SMDEI identificou 29 bancas ativas no Centro, número superior ao acordado. O levantamento motivou pedidos de providências de entidades empresariais e levou à retomada das negociações.

Com o novo entendimento, será mantido o limite de 12 bancas, que receberão placas e crachás de identificação para facilitar a fiscalização. Três boxes da Praça da Bíblia serão disponibilizados para depósito de materiais.

Segundo a SMDEI, a medida busca equilibrar a preservação do direito de comercialização dos povos indígenas com a organização do espaço público e o cumprimento da legislação municipal.

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Campanha do Agasalho 2025 de Canoas recebeu 28.340 peças e distribuiu 15.774

Redação

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Campanha do Agasalho 2025 de Canoas recebeu 28.340 peças e distribuiu 15.774

A Campanha do Agasalho deste ano em Canoas atingiu os quantitativos de 28.340 peças recebidas e 15.774 itens distribuídos. Nesta quarta-feira, 6, a ação ocorreu com parceria entre agentes da Defesa Civil do município e voluntários para estender solidariedade aos moradores do bairro Rio Branco.

Em uma busca cuidadosa, pilha após pilha, sem desdobrar nem desarrumar os itens separados sobre uma grande mesa, propiciou que a dona de casa Tânia de Jesus, 46 anos, encontrasse roupas para proteger seus quatro filhos, de 13, 11, 8 e dois anos de idade.

Conforme o secretário de Defesa Civil e Resiliência Climática de Canoas, Vanderlei Marcos, a ação é estratégica para fazer com que os bens doados pela comunidade cheguem efetivamente para quem precisa. “A parceria com lideranças e pessoas que são referências nas localidades é fundamental para ampliar o acesso daqueles que precisam dos agasalhos”, descreve o gestor.

Ao lado da parceira de voluntariado Celi Oliveira, Vera confirma que o elo se fortalece e a corrente de solidariedade estende sua proteção.

“Fazemos isso há dez anos. Abro minha casa para receber quem precisa da ajuda. Cada pessoa que sai daqui com uma roupinha para sua família faz valer o trabalho da gente”, define Vera.

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