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16/08/2025
 

Comunidade

Escolas Infantis tem obras abandonadas no Mato Grande

Empresa responsável pelas obras informou que não há “mão de obra especializada”

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EMEI abandonada no Mato Grande não tem previsão de retorno dos trabalhos. Foto: Bruno Lara/OT.

EMEI abandonada no Mato Grande não tem previsão de retorno dos trabalhos. Foto: Bruno Lara/OT.

 

Por Bruno Lara

Uma estrutura abandonada, servindo para acúmulo de lixo, proliferação do mosquito Aedes aegypt e de estadia para moradores de rua e foragidos que ocupam o que era para ser salas de aula de uma escola infantil da “Escola Proinfância B”, desfrutando de toda a segurança e privacidade que as divisórias instaladas lhes conferem.
A MVC Componentes Plásticos Ltda, empresa contrata através do Regime Diferenciado de Contratações por R$ 1.511.310,41 para a execução da obra, abandonou a estrutura alegando “dificuldade na contratação de mão de obra especializada”. Segundo a Prefeitura, um dos argumentos é de que o sistema construtivo é diferenciado e houve descompasso de caixa da empresa, em razão do grande número de obras, as quais ficou responsável, após vencer o Pregão Eletrônico do FNDE/MEC.

 

Vagas

Passando pelo local, uma canoense, que não quis se identificar, conversou com a equipe presente no local enquanto seu filho brincava no terreno da escolhinha. Segundo ela, o menino que acaba de completar três anos chegou a se inscrever para a creche que nunca começou a funcionar. “No final de 2015, a Prefeitura garantiu que agora, em abril de 2016, ia abrir vaga ali, pois a obra já estaria finalmente concluída”, conta.

 

Estrutura comprometida

Segundo a atual administração, para a conclusão da escola restam apenas “a execução do telhamento, instalação de painéis Wall System internos e forros, instalações elétricas e luminárias, pisos internos e acabamentos finais, como instalação de esquadrias, vidros e pintura”, mas quem circula pelo local não acredita. Isso porque algumas paredes foram queimadas ou quebradas e precisarão ser substituídas.
Um morador do bairro, que preferiu não ser identificado, informou que a obra está parada há pelo menos dois anos e que “a gurizada usa a quadra pra jogar bola, mesmo no meio do lixo”, o que considerou perigoso.

 

Mesma empresa, outra obra

A Prefeitura informou, por meio de nota, que a atual administração “concluirá, até junho deste ano, sua 12ª Escola de Educação Infantil, a obra localizada na rua Joaquim Caetano, s/nº, no Campo do Veronese, bairro Fátima. Trata-se da mesma empresa e do mesmo tipo de obra, a qual, após sua conclusão, possibilitará a retomada da obra no bairro Mato Grande”.

A insegurança se dá em função de o contrato com a escola abandonada ter sido, conforme informou o órgão, “paralisado em 29/05/2015, com Ordem de Suspensão de Contagem de Prazo de Execução de Serviços”. Fora isso, a Escola Municipal de Ensino Infantil (EMEI) Central Park, localizada na Av. A, 408, Loteamento Central Park “foi paralisada também em 29/05/2015 e será retomada em conjunto com a EMEI Mato Grande”.
O município informou, ainda, que mantêm rondas da Guarda Municipal, “diariamente, na região e, em especial, na obra paralisada, com o intuito de coibir ações de vandalismo ou outras que venham a prejudicar a comunidade do entorno”.

 

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Comunidade

XVI Conferência Municipal da Assistência Social reúne comunidade e entidades em Canoas

Redação

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XVI Conferência Municipal da Assistência Social reúne comunidade e entidades em Canoas

Na quinta-feira, 14, a Associação Pestalozzi de Canoas foi palco da XVI Conferência Municipal da Assistência Social, que teve como tema “20 anos do SUAS: Construção, Proteção Social e Resistência”. O evento reuniu usuários, trabalhadores, entidades e gestores da política de assistência social, promovendo debates e a troca de experiências.

O objetivo, conforme a gestão municipal, foi fortalecer as ações de assistência social no município, com espaço para discussão sobre políticas públicas municipais, estaduais e nacionais. Para Edina Aparecida Alegro, presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, “estamos aqui num momento muito importante de fala para tratar de políticas ligadas à assistência social em todas as esferas”.

Participante do encontro, Paola Estalamartes, integrante da Associação das Senhoras das Campanhas dos Bebês, destacou a relevância do apoio recebido: “Somos gratos pelo apoio da Prefeitura e de instituições parceiras. Nosso foco é trabalhar o fortalecimento do vínculo familiar”.

Representando a gestão municipal, o secretário de Assistência Social, Márcio Freitas, reforçou o compromisso com a área: “Estamos participando deste grande evento com o comprometimento de manter e ampliar as políticas públicas de assistência social, voltadas especialmente para a população que mais precisa”.

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Comunidade

Canoas retoma acordo para regulamentar comércio indígena no Centro

Redação

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Canoas retoma acordo para regulamentar comércio indígena no Centro

O comércio indígena no Centro de Canoas passará por mudanças nos próximos meses. Representantes de quatro aldeias, do Ministério Público Federal (MPF), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SMDEI) definiram a retomada do acordo firmado em 2019, que estabelece 12 pontos fixos para a comercialização de produtos.

O pacto original foi firmado após o Município relatar ao MPF a expansão das bancas indígenas, a venda de produtos industrializados e problemas de circulação de pedestres e veículos, especialmente na Rua Quinze de Janeiro. Na época, ficou determinado que, fora dos pontos autorizados, valeria a legislação municipal que proíbe o comércio transitório na área central.

Em vistoria realizada em julho deste ano, a SMDEI identificou 29 bancas ativas no Centro, número superior ao acordado. O levantamento motivou pedidos de providências de entidades empresariais e levou à retomada das negociações.

Com o novo entendimento, será mantido o limite de 12 bancas, que receberão placas e crachás de identificação para facilitar a fiscalização. Três boxes da Praça da Bíblia serão disponibilizados para depósito de materiais.

Segundo a SMDEI, a medida busca equilibrar a preservação do direito de comercialização dos povos indígenas com a organização do espaço público e o cumprimento da legislação municipal.

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Comunidade

Campanha do Agasalho 2025 de Canoas recebeu 28.340 peças e distribuiu 15.774

Redação

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Campanha do Agasalho 2025 de Canoas recebeu 28.340 peças e distribuiu 15.774

A Campanha do Agasalho deste ano em Canoas atingiu os quantitativos de 28.340 peças recebidas e 15.774 itens distribuídos. Nesta quarta-feira, 6, a ação ocorreu com parceria entre agentes da Defesa Civil do município e voluntários para estender solidariedade aos moradores do bairro Rio Branco.

Em uma busca cuidadosa, pilha após pilha, sem desdobrar nem desarrumar os itens separados sobre uma grande mesa, propiciou que a dona de casa Tânia de Jesus, 46 anos, encontrasse roupas para proteger seus quatro filhos, de 13, 11, 8 e dois anos de idade.

Conforme o secretário de Defesa Civil e Resiliência Climática de Canoas, Vanderlei Marcos, a ação é estratégica para fazer com que os bens doados pela comunidade cheguem efetivamente para quem precisa. “A parceria com lideranças e pessoas que são referências nas localidades é fundamental para ampliar o acesso daqueles que precisam dos agasalhos”, descreve o gestor.

Ao lado da parceira de voluntariado Celi Oliveira, Vera confirma que o elo se fortalece e a corrente de solidariedade estende sua proteção.

“Fazemos isso há dez anos. Abro minha casa para receber quem precisa da ajuda. Cada pessoa que sai daqui com uma roupinha para sua família faz valer o trabalho da gente”, define Vera.

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