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18/10/2025
 

Destaques

A VOLTA POR CIMA: O árduo caminho para vencer as drogas

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Leandro Magalhães Correa, 20 anos. Foto: Bruno Lara/OT

Leandro Magalhães Correa, 20 anos. Foto: Bruno Lara/OT

Bruno Lara

O caminho é intenso até o Centro de Recuperação e Ressocialização de Dependentes Químicos Bom Samaritano, na estrada dos Ramires, em Sapucaia do Sul. O trecho compreende ladeiras, a falta de sinalização e uma estrada de terra batida traiçoeira. Mas o trajeto é ainda pior para aqueles que há anos convivem com as drogas.
Uma das piores drogas da contemporaneidade é, sem dúvida, o crack. A substância facilmente encontrada em todos os municípios leva cerca de 10 minutos para fazer efeito, gerando euforia e excitação em quem a consome. É o efeito da cocaína, de cinco a sete vezes mais potente por ser misturada com bicabornato de sódio. O efeito curto, de aproximadamente cinco minutos, leva a ser uma demanda recorrente. Leandro precisou de anos para se livrar.

Morador do Guajuviras
Morador do bairro Guajuviras, um dos mais perigosos da cidade, Leandro Magalhães Correa, 20 anos, trabalhador no ramo da construção civil, conheceu o crack em 2014, mas a sua história com os entorpecentes começou muito antes. “Eu conheci o crack ainda em 2014, onde eu morava, no Guajuviras. Trabalhava e estudava de noite, fazendo o (Ensino de Jovens e Adultos) EJA na escola Nancy Pancera. Comecei a não ir à aula, ficava na rua. Como trabalhava, comprava as coisas com o meu dinheiro. Então fui me aprofundando. Comecei usando cocaína e parei de usar depois de três anos. Comecei a usar maconha. Depois da maconha comecei com o crack. Cheguei a um estado crítico, onde tinha saído do convívio com a família e com as minhas filhas. Uma de quatro e outra de cinco anos. Letícia e Larissa”, explica arrumando a gravata. No momento, não tem contato com as meninas que moram com a mãe no bairro Estância Velha.

Leandro Magalhães Correa, 20 anos, venceram o crack. Foto: Bruno Lara/OT

Leandro Magalhães Correa, 20 anos, venceram o crack. Foto: Bruno Lara/OT

Perda da família
Para a vendedora Graziele Magalhães Correa, 18 anos, irmã do ex-viciado, a história se desenrola em função de uma família já abalada pelos vícios. “Foi um processo bem difícil. Como a gente já teve uma história bem difícil de vida, pai e mãe nada a se espelhar, ao decorrer do tempo, acabou gerando que nos perdemos. Já tive um irmão assassinado por conta das drogas. A nossa família, de unida, não era mais nada”, conta, lembrando que o irmão estava perdido dos outros três irmãos.
No dia 14 de novembro de 2015, mais um choque. A mãe havia falecido. “Foi muito mais difícil lidar com isso, muitas perdas. É muita coisa para aguentar, para leva nas costas. Talvez não o teríamos o encontrado”, conta Graziele que desde os sete anos de idade não convive com o pai, também usuário de tóxicos.

“Me pegaram no portão”
“Continuei me envolvendo com o Crack, que é a pedra de hoje em dia. Morei um pouco na casa do meu pai, mas por questões familiares entre ele e a mulher, saí e fui morar com um amigo que arrumei aqui em Sapucaia”, explica. O amigo pertencia a uma igreja Assembleia de Deus e o convenceu a ir para o retiro. “Ele então me trouxe para cá no dia seguinte, de manhã, eles me pegaram no portão, me aceitaram, me internaram e eu estou seguindo. Já estou há seis meses, quase sete, para vencer”, aponta.
Ele se refere ao Crer Bom Samaritano, Centro que atualmente atende 35 residentes que buscam uma mudança em suas vidas através da fé e da psicologia. O tratamento, gratuito, dura em torno de um ano e, segundo o diretor geral da instituição, Roberto Silva, 31 anos, sem o uso de medicação. “É um trabalho social, sem fins lucrativos. Trabalhamos com a ajuda da igreja (Universal) e da comunidade. A maioria vem das ruas. Hoje, cerca de 90% são moradores de rua”, explica.
O tratamento consiste em uma rotina de nove meses de intenso trabalho e mais três meses de ressocialização, tudo isso seguindo um norte com três pilares: Espiritualidade, psicologia e trabalho. “Estamos reeducando eles para voltarem a sociedade”, comenta o diretor. A primeira e mais dura fase, que dura os primeiros 15 a 30 dias, os internos passam em um espaço em grupo preparado para a desintoxicação.

Semáforo na entrada do retiro marca o início de uma nova fase. Foto: Bruno Lara/OT

Semáforo na entrada do retiro marca o início de uma nova fase. Foto: Bruno Lara/OT

Vida nada fácil
A vida na rua não é nada fácil e Leandro sentiu isso na pele. “A gente passa por bastantes dificuldades, bastantes lutas. Lá fora não era nada agradável, não era uma vida que precisávamos ter na questão de perdas, de falta de familiar, falta de afeto. Muitas vezes a falta de compromisso nos faz perder os valores. E aqui a gente encontra os valores. Aprendemos a ser honesto, a ter um caráter verdadeiro. Aprende a virar um ser humano, ter família, buscar conquistas, objetivos e permanecer. Ser forte e cumprir o tratamento. Mostrar que a gente pode mudar sim. Que as drogas não matam a pessoa, que as drogas não destroem a vida da pessoa se ela quiser mudar. Tem solução e a solução está em Jesus, está na nossa fé e nas pessoas que nos ajudam”, motiva.
A falta da família foi um fator decisivo. “Para mim era muito difícil encontrar minha família. Nem sabia onde minha irmã estava morando. Fiquei sabendo que poderiam ter vendido a nossa casa. Graças a Deus, aqui, gerou o encontro da minha família. Tudo indo para o caminho certo”, agradece.

Droga avassaladora
O relatório mensal de atividades do mês de junho de 2015 do Centro Pop, órgão ligado a Diretoria de Vigilância Socioassistencial e Gestão da informação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento social de Canoas, o qual O Timoneiro teve acesso com exclusividade, mostrava um número alarmante. Das 68 (sendo apenas seis mulheres) pessoas atendidas no mês, 54 eram usuários de drogas ilícitas (como o crack) e 60 de drogas lícitas (como o álcool).
Segundo relatório, 38 destas pessoas foram para as ruas em função das drogas. Seguida dos desentendimentos familiares, que tirou 19 deles de casa, e o desemprego, que levou mais 11. De todos os internos, naquele mês, cinco voltaram para o mercado de trabalho e três para o vínculo familiar.

Um futuro
Um dos cinco canoenses internados no Crer Bom Samaritano, Leandro, que desacreditava em um futuro muito melhor do que o presente, passou a orar por uma carreira e uma família de sucesso. “No futuro eu quero estudar, ter uma boa profissão, ter uma família abençoada com meus irmãos comigo. Quero seguir uma vida boa, com a presença de Deus, uma vida religiosa e aprender a ter a honestidade que estou aprendendo aqui hoje e poder compartilhar com as outras pessoas. Assim como as pessoas que me estenderam a mão quando eu precisei, que eu possa estender a mão no futuro para as que precisarem também”, faz o último pedido.

Só chegar no portão
O ingresso não é difícil. “É só chegar no portão. Basta dizer que quer mudar de vida, que quer sair daquela situação. Isso é o que nos motiva”, lembra Roberto. Assim, ao longo dos sete anos de vida do retiro, mais de 1.500 pessoas já passaram pela estrutura. “As pessoas chegam aqui sem uma perspectiva de vida. Entram aqui sem nada. Nestes nove meses trabalhamos para reeducá-los e os entregamos. Temos empresas parceiras. Eles saem daqui prontos para trabalhar, uns em padarias, oficinas, empreiteiras”, conta. A mudança é radical. “Quando eles chegam aqui fazem uma entrevista. Depois de três meses, quando fazem a entrevista novamente, o pensamento é outro, querem vencer, estão motivados”, se orgulha.

Roberto Silva, diretor geral do Crer Bom Samaritano. Foto: Bruno Lara/OT

Roberto Silva, diretor geral do Crer Bom Samaritano. Foto: Bruno Lara/OT

Mas o trabalho não para por aí. Para Roberto, a família é um ponto importante na recuperação dos viciados, pois ela também fica doente. “A nossa missão não é somente o interno, é também a família. Nesta altura do campeonato a família também está sofrida, doente, passando por dificuldades. Então amparamos a família e o interno”, aponta.
Doações e parcerias são bem vindas. No domingo, 31, houve a inauguração da pedra fundamental que marca a construção do Alojamento e Centro de Eventos que receberá mais internos, tendo em vista que uma grande lista de espera aguarda sua oportunidade. Mais 100 jovens dependentes terão ali um lugar para repensar o futuro. “A gente fica triste por não poder dar o amparo. Por isso vimos a necessidade e buscamos parceiros para poder fazer essa obra. Muitos não querem ir embora. Seis dos que estão aqui não querem mais ir embora”, ostenta. No local, tudo o que é feito tem a participação dos internos, inclusive uma horta, útil nas refeições e no dia a dia.
O caminho de volta, no entanto, promete ser mais perigoso que o da chegada. Uma luta diária que Leandro e todos os outros internos, familiares, funcionários e curiosos não se esquecerão jamais.

Horta feita pelos internos é utilizada nas refeições e para auxiliar no trabalho dos internos. Foto: Bruno Lara/OT

Horta feita pelos internos é utilizada nas refeições e para auxiliar no trabalho dos internos. Foto: Bruno Lara/OT

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STF define pena de 27 anos e três meses para Jair Bolsonaro em processo sobre trama golpista

Redação

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STF define pena de 27 anos e três meses para Jair Bolsonaro em processo sobre trama golpista

Na quinta-feira, 11, a Primeira Turma do STF decidiu condenar o ex-presidente da República Jair Bolsonaro por cinco crimes no contexto da trama liderada por ele para tentar se manter no poder.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) fixou a pena de 27 anos e três meses de prisão para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela trama golpista. Desse total, a Primeira Turma fixou 24 anos e 9 meses de reclusão e 2 anos e 9 meses de detenção.

A pena fixada foi proposta pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo penal contra o chamado núcleo crucial da trama golpista.

A sugestão de Moraes foi acompanhada pelos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. O ministro Luiz Fux, que propôs a absolvição de Jair Bolsonaro durante o julgamento, não votou.

Crimes

  • Organização criminosa: 7 anos e 7 meses.
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 6 anos e 6 meses.
  • Golpe de Estado: 8 anos e 2 meses.
  • Dano qualificado: 2 anos e 6 meses.
  • Deterioração de Patrimônio: 2 anos e 6 meses.
  • TOTAL: 27 anos e 3 meses, 124 dias multa, cada um no valor de dois salários mínimos.

A denúncia da PGR apontou que o núcleo crucial da trama – formado por Bolsonaro e sete ex-ministros e militares – organizou e executou uma série de ações, entre 2021 e 2023, para tentar impedir a posse e o exercício de mandato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Para os ministros que votaram pela condenação, as provas apresentadas — como lives, reuniões, documentos, planos golpistas e atos violentos — configuram uma tentativa concreta de ruptura da ordem democrática.

A maioria dos ministros entendeu que a PGR apresentou provas suficientes para condenar o ex-presidente e seus aliados.

Demais condenações

Braga Netto: 26 anos – Seguindo o voto do relator Alexandre de Moraes, a maioria da Primeira Turma do STF determinou pena de 26 anos, inicialmente em reclusão, para o general Walter Braga Netto.

Anderson Torres: 24 anos – Os ministros formaram maioria pela pena de 24 anos de reclusão e multa para Anderson Torres.

Almir Garnier: 24 anos – Seguindo voto do relator Alexandre de Moraes, a maioria da Primeira Turma confirmou pena de 24 anos para o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha. Foi determinado 21 anos e 6 meses de reclusão e 2 anos e 6 meses de detenção.

Augusto Heleno: 21 anos – Seguindo o voto do relator Alexandre de Moraes, a Primeira Turma do Supremo condenou o general Augusto Heleno a 21 anos de reclusão e multa.

General Paulo Sérgio Nogueira: 19 anos – A maioria da Primeira Turma confirmou pena de 19 anos para o general Paulo Sérgio Nogueira — ministro da Defesa no último ano do governo Bolsonaro.

Alexandre Ramagem: 17 anos – O ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, pediu pena de 17 anos para Alexandre Ramagem, que foi diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro. Ramagem é o único réu no julgamento que foi acusado e condenado por três crimes, e não cinco.

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Estado inicia repasse de R$ 179,7 milhões para sistemas de proteção contra cheias de Canoas

Redação

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Estado inicia repasse de R$ 179,7 milhões para sistemas de proteção contra cheias de Canoas

Foi efetivado pelo governador Eduardo Leite na quinta-feira, 24, o início do repasse que terá um total de R$ 179,7 milhões para o município de Canoas, por meio do programa Fundo a Fundo da Reconstrução, que integra o Plano Rio Grande.

O investimento se dará em diversas frentes de ação, como o hidrojateamento de redes de água e esgoto, a modernização de oito casas de bombas do município e a recuperação dos diques de proteção da cidade, danificados durante o evento meteorológico de 2024. Do valor total destinado a Canoas, R$ 62,8 milhões já foram depositados como primeira parcela. O restante será encaminhado conforme as entregas e obras forem sendo realizadas pela prefeitura.

“Não estamos apenas assinando um convênio, mas efetivamente depositando os recursos. Hoje, o Estado já transferiu R$ 62,8 milhões à conta do Fundo de Reconstrução do município. É a primeira parte dos R$ 179,7 milhões aprovados. A liberação é feita por etapas, à medida em que os projetos são executados”, afirmou Leite.

A destinação do Funrigs prioriza a recuperação de sistemas de proteção existentes, como forma de garantir eficácia e execução dentro do prazo previsto até 2027.

“Temos muito cuidado com a aplicação dos recursos. Cada projeto é analisado tecnicamente e validado pelo Comitê Científico, para assegurar que estamos financiando soluções consistentes e que protejam a população”, completou.

Obras vão minimizar o impacto das chuvas

O hidrojateamento permitirá a limpeza e desobstrução das redes pluviais e de esgoto, reduzindo entupimentos e prevenindo problemas futuros nas tubulações, especialmente em períodos de chuvas intensas.

A modernização das casas de bombas também está entre os projetos aprovados pelo governo do Estado. Os recursos serão utilizados na melhoria dos equipamentos e na realização de manutenções necessárias para garantir o funcionamento adequado das estruturas. Os diques que fazem a contenção da água no município receberão obras de recuperação.

“Essas obras são complexas e envolvem várias frentes e regiões densamente povoadas da cidade. Com esse apoio do Estado, vamos acelerar o ritmo e avançar nas etapas que já estavam preparadas. Estávamos tocando com recursos próprios e da venda da Corsan, mas agora podemos acelerar com segurança. O mais importante é devolver a tranquilidade às pessoas”, destacou o prefeito de Canoas, Airton de Souza.

Diques

Entre os projetos contemplados, estão a recuperação do dique da Niterói, com R$ 500 mil para contratação de projetos, e a reestruturação dos diques do Rio Branco e Matias Velho, com valores de R$ 62 milhões e R$ 34,2 milhões, respectivamente. As casas de bombas, que tiveram seu funcionamento comprometido durante a enchente, receberão R$ 78,7 milhões em obras estruturais, eletromecânicas e de automação.

O secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, reforçou que a liberação para Canoas é resultado de intenso trabalho técnico e colaboração entre as equipes estaduais e municipais. “Essa entrega só foi possível porque tivemos um esforço conjunto, com muito diálogo, ajustes de projeto e foco na solução. Canoas tem papel estratégico na proteção da Região Metropolitana, e o Estado está fazendo sua parte para garantir essa segurança”, pontuou.

Além de Porto Alegre e Canoas, que já tiveram repasses confirmados, cerca de 30 municípios manifestaram interesse e estão em diálogo com o Executivo Estadual para receber recursos do programa Fundo a Fundo da Reconstrução.

Também participaram da reunião o secretário em exercício da Fazenda, Itanielson Cruz, o vice-prefeito Rodrigo Busato e secretários municipais.

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CHUVAS: Mais de 7 mil pessoas desalojadas, quatro mortos e 146 municípios afetados no RS

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CHUVAS: Mais de 7 mil pessoas desalojadas, quatro mortos e 146 municípios afetados no RS

Devido às fortes chuvas que causam estragos em diversas cidades do Rio Grande do Sul, o governo do Estado passou a divulgar boletins com informações para a população.

Confira abaixo o relatório mais recente

  • Municípios afetados: 146
  • Pessoas em abrigos
  • Pessoas desalojadas: 7098
  • Pessoas desaparecidas: 1
  • Óbitos confirmados: 4
  • Feridos: 2
  • Pessoas resgatadas*: 733
  • Animais resgatados*: 139
  • Município com decreto de estado de calamidade pública: 1
    Jaguari
  • Municípios com decreto de situação de emergência: 26
    Dona Francisca
    Cerro Branco
    Agudo
    Nova Palma
    Cruzeiro do Sul
    Passa Sete
    São Sebastião do Caí
    Cacequi
    Rosário do Sul
    Tupanciretã
    Nova Santa Rita
    São Francisco de Assis
    Liberato Salzano
    Amaral Ferrador
    Toropi
    Montenegro
    Silveira Martins
    São Vicente do Sul
    Júlio de Castilhos
    Paraíso do Sul
    Dilermando de Aguiar
    Canoas
    General Câmara
    São Gerônimo
    Capão do Cipó

*Apenas as pessoas e os animais resgatados pelas forças de segurança do Estado.

Nível dos rios e lagos

A chuva deixou rios e lagos do Estado em situação de atenção, alguns inclusive atingindo cota de inundação. Confira:

  • Rios retornando à normalidade:
    Taquari (Santa Tereza a Bom Retiro do Sul) – Declínio dos níveis até o retorno para normalidade, com pequenas elevações em função das chuvas das últimas 24h.
    Quaraí – Tendência de declínio.
    Dona Francisca – Já declinou até retornar aos níveis normais.
  • Rios em cota de atenção:
    Taquari (Encantado) – tendência de declínio.
    Caí (Nova Palmira e Costa do Rio Cadeia) – Tendência de declínio em Nova Palmira e estabilidade em Costa do Rio Cadeia.
  • Rios em cota de alerta:
    Taquari à montante de Encantado (entre Santa Tereza a Muçum) – Tendência de lento declínio dos níveis.
    Taquari à jusante de Encantado (de Estrela/Lajeado a Porto Mariante) – Tendência de lento declínio em Estrela/Lajeado, devendo entrar em estabilidade entre Bom Retiro e Porto Mariante.
    Caí (São Sebastião do Caí) – Tendência de lento declínio.
    Guaíba – Tendência segue em estabilidade, devendo manter os níveis elevados durante os próximos dias, não tendo previsão de que os níveis atinjam as cotas de inundação do Cais Mauá (3 metros) ou da Usina do Gasômetro (3,6 metros).
    Gravataí (Gravataí e Alvorada) – Tendência de estabilidade, mantendo os níveis elevados.
    Paranhana (Taquara) – Tendência de lento declínio.
  • Rios em cota de inundação:
    Uruguai (São Borja a Uruguaiana) – Tendência de estabilidade entre São Borja e Itaqui e lenta elevação em Uruguaiana.
    Ibirapuitã (Alegrete) – Tendência de declínio, com níveis ainda em inundação ao longo do dia.
    Ibicuí (Manoel Viana) – Tendência de lento declínio, com níveis ainda em inundação ao longo do dia.
    Caí (Montenegro) – Tendência de estabilidade.
    Taquari (Taquari) – Tendência de lenta elevação, devendo entrar em estabilidade ao longo do dia.
    Jacuí (Cachoeira do Sul até São Jerônimo) – Constante declínio em Cachoeira do Sul e Rio Pardo, e variando entre estabilidade e lenta elevação em São Jerônimo.
    Jacuí (Ilhas da RMPOA) – Tendência entre estabilidade e lenta elevação, mantendo os níveis elevados nos próximos dias.
    Sinos (Campo Bom e São Leopoldo) – Tendência de lento declínio, já retornando para cota de alerta em Campo Bom.
  • Nível de rios e lagos

Mais informações

Informações sobre os pontos com bloqueios parciais e totais nas estradas do RS e situação das barragens, além dos avisos e alertas da Defesa Civil e imagens do radar meteorológico podem ser conferidas nos links abaixo.

Alertas

Para aumentar o nível de prevenção, as pessoas podem se cadastrar para receberem os alertas meteorológicos da Defesa Civil estadual. Para isso, é necessário enviar o CEP da localidade por SMS para o número 40199. Em seguida, uma confirmação é enviada, tornando o número disponível para receber as informações sempre que elas forem divulgadas.

Também é possível se cadastrar via aplicativo Whatsapp. Para ter acesso ao serviço, é necessário se registrar pelo telefone (61) 2034-4611 ou clicando aqui. Em seguida, é preciso interagir com o robô de atendimento enviando um simples “Oi”.

Após a primeira interação, o usuário pode compartilhar sua localização atual ou qualquer outra do seu interesse para, dessa forma, receber as mensagens que serão encaminhadas pela Defesa Civil estadual.

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