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01/05/2025
 

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Opinião: Coluna Momento Político

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PADRE FLÁVIO
Várias lideranças políticas conversam sobre o nome do pároco da Igreja Nossa Senhora das Graças para ser candidato a administrador da cidade, ou seja, procuram um candidato que goste de Canoas, e que venha para administrar a cidade na Prefeitura sem fazer política partidária ou politicagem eleitoreira.
O padre resiste à ideia, dizendo que não é político e que sua dedicação é a Igreja católica e a Paróquia.
Os interlocutores alegam que as dificuldades da cidade, o declínio administrativo do governo Jairo Jorge na utilização da Prefeitura com interesses pessoais e marketing pessoal precisam ter um fim, e buscam um administrador que pense em Canoas e nos canoenses, com aplicação dos recursos públicos para as necessidades da população.
Buscam alguém que não seja político partidário, que não queira fazer projeção pessoal, e que administre com os olhos voltados para Canoas, pois colocando fim aos cargos partidários em comissão, deixando as festas e a propaganda de lado, evitando as viagens nacionais e internacionais para amigos, e o custo do marketing, os recursos existentes serão suficientes para pagar a herança maldita (mais de R$1 bilhão e quinhentos milhões de reais) que o atual governo vai deixar.
Esses proponentes dizem “queremos um administrador, não um político partidário na Prefeitura”.
Padre Flávio diz não, mas os proponentes continuam a insistir na busca de um exemplo administrativo para todo o Brasil, numa nova era em que Canoas vai ser o case nacional de gestão pública exercida pela comunidade.

MAIS UM
O número de “estrangeiros” refugiados do desmonte da máquina petista no governo Tarso Genro continua a chegar em Canoas, foi nomeado para secretário de Transportes o senhor Luiz Carlos Bertotto, aquele que já ocupou a  secretaria de 2009 a 2012, e em reunião com associação de moradores perguntou aonde ficava a rua Florianópolis. O influente líder do PT em Porto Alegre conhece pouco da cidade, na primeira saída não deixou saudade alguma, agora volta ao governo Jairo Jorge, para montar máquina eleitoral.

PRACINHA CARA
O Timoneiro publicou matéria sobre a praça inundada, recém-inaugurada no Loteamento Prata. A falta de gestão técnica e administrativa só é pior que o custo milionário da praça. QUASE R$ 4 MILHÕES para a construção da pracinha.
Ninguém pode imaginar que isto é uma boa aplicação do dinheiro público e todo mundo tem o direito de suspeitar de superfaturamento.
Este comportamento de gastos excessivos determina o endividamento da Prefeitura de Canoas e a falta de dinheiro para saúde e educação. Milhares de crianças poderiam ser atendidas nas creches públicas ou conveniadas. Falta visão e respeito ao dinheiro público na atual administração.

RIO DE JANEIRO
A imprensa publica que o governador do Rio de Janeiro gastou R$ 14 milhões de publicidade em 2015 e propõe para este ano R$ 42 milhões.
Parece piada, mas não é: a Prefeitura de Canoas gastou R$ 16 milhões em 2015.
Não dá para comparar o estado e o município.

SAÚDE
O fracasso da administração Jairo Jorge na gestão da saúde pública deixa Canoas num quadro ridículo. Uma das cidades mais ricas do Estado, que gasta milhões em mordomias, marketing, propaganda e viagens, não tem dinheiro para manter um quadro razoável de atendimento à saúde. Além disso, meteu-se a administrar o antigo hospital a Ulbra, delegou a terceiros a função, e só traz prejuízos para os canoenses. O próprio Hospital de Pronto Socorro, que já foi referência nacional, hoje oferece serviços que não atendem às necessidades e à demanda.
Na saúde, fracassou o modelo petista e os recursos que são gastos sem o devido planejamento prejudicam o interesse público.

MARCO MAIA
Setores petistas e sindicalistas estão trabalhando para que o deputado federal Marco Maia aceite concorrer à Prefeitura de Canoas.
Ele já foi candidato a prefeito em duas outras ocasiões e, agora que o prefeito Jairo Jorge do PT perdeu o controle do processo eleitoral e age como macaco em loja de louça, quebrando tudo, os líderes petistas entendem que o partido necessita ter um candidato próprio, para ganhar ou marcar posição.

PDT
Os trabalhistas estão fugindo do garrote do prefeito Jairo Jorge. Depois da saída do PMDB, eles agora se sublevaram contra a decisão de entregarem os cargos e decidirem apoiar a candidata Beth Colombo “ex-PP e futura PRB”. Os trabalhistas decidiram que só vão tomar decisão em abril.
Jairo, no seu conhecido estilo de prepotência, quer que a decisão seja nessa semana.
No final de governo, ninguém obedece mais, até o cafezinho é frio e as pesquisas encomendadas passam a ter pouco efeito.

FELIPE MARTIN
O advogado canoense estará assumindo, na próxima semana, o diretório municipal do PSDB. Ele é o candidato do partido a prefeito.

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Prefeitura de Canoas decreta situação de emergência em decorrência do temporal desta semana

Redação

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Prefeitura de Canoas decreta situação de emergência em decorrência do temporal desta semana

Depois de mais uma ocorrência de chuva intensa e ventania que causou danos a cerca de 300 residências na última segunda-feira, 31, o prefeito de Canoas Airton Souza assinou, nesta quinta-feira, 3, o decreto que declara situação de emergência nas áreas afetadas pelo evento climático.

Foi registrado um acumulado de chuva superior a 78 mm em curto período de tempo e rajadas de ventos que chegaram a 100 Km/h.

O Decreto Nº89 levou em consideração danos como queda de árvores e de postes, além de prejuízos generalizados na rede elétrica, prédios públicos e privados.

“É uma ação importante para que a cidade consiga recursos que ajudarão centenas de famílias afetadas pelo temporal”, explica o prefeito Airton Souza.

Em consequência do temporal, os efeitos ambientais, materiais, sociais e econômicos serão relatados no Formulário de Informações do Desastre (FIDE), quando forem apurados todos os danos.

A sugestão para o decreto de emergência partiu do secretário municipal de Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos.

“Basta circular pela cidade para verificarmos os danos no município, nas escolas, postos de saúde e residências das pessoas. Muitos que sofreram agora estavam reconstruindo suas casas devido às enchentes do ano passado”, comentou.

O governo municipal buscará, a partir da publicação do decreto, nesta quinta-feira, 3, o reconhecimento por parte das administrações estadual e federal.

“Nossa cidade ainda está se recuperando da tragédia de maio passado e este temporal causou novos custos. Vamos buscar recursos para reestabelecimento e para que a população de Canoas tenha acesso a programas estaduais e nacionais destinados aos afetados do temporal”, reitera o secretário, que começa a trabalhar na sexta-feira, 4, em reuniões em busca do reconhecimento da situação de emergência.

Cerca de 120 mil pessoas foram afetadas por falta de energia elétrica ou abastecimento de água em Canoas e cerca de 1.200 pessoas que tiveram suas casas danificadas. Após a publicação do decreto, o documento terá validade de até 180 dias.

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“Nunca trabalhei na vida, eu faço o que me dá prazer”; morre Jesus Pfeil aos 85 anos

Redação

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“Nunca trabalhei na vida, eu faço o que me dá prazer”; morre Jesus Pfeil aos 85 anos

Morreu no domingo, 24, o cineasta, historiador e escritor, e figura ilustre de Canoas, Antonio Jesus Pfeil. O prefeito de Canoas, Jairo Jorge, decretou três dias de luto oficial. O velório acontece nesta segunda-feira, até 17 horas, no Crematório de Cemitério São Vicente, em Canoas.

Antonio Jesus Pfeil nasceu em 7 de outubro de 1939, na área de Canoas que posteriormente foi emancipada e se tornou Nova Santa Rita. Cineasta, historiador e pesquisador do cinema gaúcho, estudou no Colégio La Salle e passou pelo serviço militar. Em 1960, atuou como ator no Teatro Brasileiro de Comédias, que estava com uma peça em cartaz no Theatro São Pedro. Na ocasião, subiu ao palco ao lado de Nathália Timberg e Leonardo Villar.

Seu primeiro curta-metragem, Cinema Gaúcho dos Anos 20, participou da mostra do Festival de Cinema Brasileiro de Gramado e, em 1974, recebeu um prêmio especial no mesmo festival. Além da carreira como cineasta, Jesus também conquistou espaço como pesquisador, autor de artigos e, paralelamente, atua como participante de conferências e de comissões julgadoras em festivais e outros eventos ligados à História do Cinema Gaúcho e Brasileiro.

Resgate

Como escritor e historiador, Jesus tem profunda contribuição para o resgate histórico da cidade. Ele é autor da coleção Canoas: Anatomia de Uma Cidade, e organizador do livro Origens de Canoas, que conta com artigos de Edgar Braga da Fontoura, primeiro prefeito do município. Estas são apenas algumas dentre muitas obras de Jesus no cinema e na literatura.

No ano 2000, Jesus recebeu uma justa homenagem pela sua contribuição para a cultura na cidade.  A biblioteca da Escola Municipal Ícaro foi inaugurada e, desde então, se chama Biblioteca Antonio Jesus Pfeil.

Prazeres

Ao ser indagado pelo O Timoneiro, em 2018, sobre como enxerga a importância de seu trabalho para o meio cultural e para Canoas, Jesus, sempre bem-humorado, brinca: “Trabalho? Que trabalho? Eu nunca trabalhei na vida, eu só tenho prazeres, só faço o que me dá prazer”.

“As pessoas me perguntam ‘Jesus, qual é a novidade hoje?’, e eu respondo: ‘Olha, de manhã eu abri os olhos e estava vivo, não morri dormindo. Vamos ver o que acontece hoje’. Eu sempre digo, e disse no filme Jesus – O Verdadeiro, é que meu futuro foi ontem e não tem como saber o que vai acontecer hoje. Sobre o que eu já vivi, eu posso falar. Meu primeiro Kikito em gramado eu ganhei em 1974 e foi o primeiro Kikito gaúcho do festival. Eu gosto de trabalhar com História porque filme de ficção todo mundo faz e faz igual hoje em dia, só muda o nome dos personagens e o título, é sempre o mesmo roteiro. Um filme que eu fiz e gosto de destacar é o Porto Alegre, Adeus…! É uma carta que eu escrevi ao Glauber Rocha. E o Glauber Rocha tinha aquela frase que dizia que tinha que ter uma câmera na mão e uma ideia na cabeça. Pensando bem, hoje em dia as pessoas, muitas vezes, têm a câmera na mão, mas não têm a ideia na cabeça, por isso fazem tanta coisa igual”.

 

 

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro

Redação

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro - Enchente 67
por Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

A cidade de Canoas completa 85 anos de emancipação política no dia 27 de junho, enquanto ainda se recupera da maior tragédia de sua história.

As chuvas que atingiram o RS entre o final de abril e o começo de maio de 2024 entraram para a história em todo o Estado. Em Canoas, entretanto, mais de 60% da área urbana da cidade ficou debaixo d’água.

O Grupo O Timoneiro, no objetivo de discutir os rumos do município e para que a importância desse assunto não seja esquecida, foi atrás de histórias anteriores a que os canoenses vivem hoje.

Fala-se muito nas enchentes de 1941, que definiram políticas para as décadas seguintes em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Entretanto, os mais antigos lembram-se também de 1967, quando muitos dos bairros que alagaram no mês passado.

Falamos com algumas dessas pessoas que já sabem, a 57 anos, o que é passar por uma enchente.

Primeiras memórias

Zenona Muzykant, de 85 anos, havia chegado a Canoas, vinda de Dom Feliciano, a menos de dois anos quando as águas atingiram a cidade.

Então moradora do Mathias Velho, ela se recorda de ficar confusa ao receber informações, já que pouco conhecia Canoas à época. “A gente ficava sabendo das coisas por quem passava na rua”, relata.

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

A água chegou até a metade das janelas da sua casa, na Rua Maceió. “O pessoal levantou tudo, não perdemos muita coisa. Mas muitos parentes meus perderam tudo que tinha em casa”, aponta Zenona.

A sensação que ela tem com a enchente de 2024 é bem diferente. “Parece que muito mais gente foi atingida dessa vez”, diz.

Entretanto, para a moradora do bairro Igara, o mais importante é a manutenção da vida. “O resto se batalha e consegue com garra, vontade e fé.”

Socorrista e resgatado

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert nasceu no bairro Rio Branco e, como ele mesmo diz, cresceu na beira do Rio Gravataí. Os diques estavam em construção, e a estrutura que foi afetada em 2024 não estava pronta em 1967.

Então com 23 anos, o professor aposentado saiu pelas ruas junto com seu pai, Douglas, fazendo o que muitos canoenses fizeram em 2024: o resgate dos vizinhos e amigos que não tinham como fazê-lo.

“Naquele momento, os lugares seguros eram dois: a Praça da Igreja ou os trilhos do trem. As pessoas acampavam por lá”, relembra.

Com menos informações a respeito dos rios do que hoje em dia, Samuel diz que não era possível prever o que aconteceria em seguida. “Auxiliávamos e esperávamos. Eu conhecia o terreno, mas nunca tinha visto algo assim”, explica.

Em 2024, o professor Samuca, como muitos ex-alunos o chamam, esteve do outro lado da mesma situação. No mês passado, ele foi resgatado em sua casa por um grupo de jovens em um barco.

“Me senti da mesma forma quando eu resgatava, lá em 67. A juventude salva”, afirma.

Samuel acredita que, assim como no passado, os fatos recentes farão com que os rios não se comportem mais da mesma forma. “A gente precisa que o poder público se prepare de outras formas agora”, diz.

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Graduação Lasallediadamulher

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