Habitação
Primeiras famílias de Canoas recebem chaves dos imóveis da Compra Assistida
“É vida nova, oportunidade de recomeçar.” Assim, a diarista Rosimeri dos Santos Pereira, 58 anos, celebrou o seu novo apartamento, adquirido através da Compra Assistida do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) Reconstrução, do governo federal. Junto da manicure Shana Vilanova, 46, elas foram as primeiras moradoras de Canoas a receber as chaves dos imóveis de até R$ 200 mil, subsidiados pela Caixa Econômica Federal.
O ato simbólico aconteceu na agência localizada na Rua Fioravante Milanês, no Centro. A instituição já assinou outros 26 contratos e analisa 50 imóveis no município, que tem 217 habilitados pelo programa até agora.
O prefeito Jairo Jorge relembrou a destruição que a enchente provocou em maio.
“As famílias viveram perdas das casas, das memórias, dos objetos, das roupas, das lembranças. Mas não perderam a fé e a esperança. Tivemos mais de 4 mil famílias que perderam a casa e vão ser atendidas pelos programas habitacionais. Vamos honrar o compromisso do presidente Lula, que, quando esteve no Estado, na época da enchente, garantiu que as famílias teriam casas novas”, destacou.
Rosimeri lembra que quando a enchente aconteceu, estava em casa e foi salva pelos inquilinos.
“Morava na Rua Curitiba e a água foi até o teto. Minha casa, que era de madeira, caiu, e o brechó que eu tinha foi destruído. Não sobrou nada”, recordou Rosimeri, emocionada, e que agora vai para um apartamento na Avenida Guarujá, no Mathias Velho. Já Shana vai morar na Avenida Rio dos Sinos, no bairro Harmonia.
“No primeiro dia em que fui habilitada, já escolhi o apartamento”, contou, ressaltando que prepara a mudança para o novo endereço.
Para o secretário da Reconstrução do RS, Maneco Hassen, a entrega das chaves é uma alegria, pois representa a recuperação depois da enchente.
“Nós estamos entregando casas, porque o Brasil tem um banco público dando o suporte. Por isso, agradecemos o apoio da Caixa, que colocou equipes para auxiliar as famílias atingidas pela catástrofe. Estamos cumprindo com o que o governo federal prometeu”, acrescentou.
O superintendente-executivo de Habitação da Caixa no Vale do Sinos, Ricardo Darós, disse que mais do que entregar chaves, foram entregues bens para as famílias. E o superintendente de Rede da Caixa no Vale do Sinos, Marcos Tavaniello, ressaltou que todas as agências atingidas pela enchente já foram reabertas.
Enchente 2024 Canoas
Atingidos pela enchente em Canoas recebem orientação para a compra assistida de imóveis
Os primeiros 198 beneficiados pela compra assistida de imóveis pelo Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) Reconstrução receberam orientações na sexta-feira, 8, para adquirir seu novo lar totalmente custeado pelo governo federal.
Agentes da Caixa Econômica Federal (CEF), do Ministério das Cidades, da Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SMDUH) explicaram todos os passos para que as famílias tenham acesso às moradias de até R$ 200 mil, em mutirão realizado no salão da Paróquia São Pio X, no bairro Mathias Velho.
O prefeito Jairo Jorge salientou que o Município já realizou mais de 15 mil vistorias nos imóveis atingidos pela enchente de maio e deve concluir esse trabalho em breve. Ele estima que cerca de um terço dos imóveis atingidos não são mais habitáveis.
“É nesses casos de perda total que as pessoas vão ganhar um imóvel novo. Temos cerca de 1,4 mil famílias em áreas de risco, o que deve somar cerca de 6,5 mil unidades habitacionais para os canoenses”, calculou o prefeito. Jairo Jorge acrescentou que busca com o governo federal recursos para a construção de moradias no próprio terreno de quem não quer deixar seu endereço e destaca que Canoas já está habilitada para construir 3,4 mil unidades habitacionais.
A titular da SMDUH, Roberta Togni, salientou que o Município está trabalhando para que as famílias possam reconstruir suas vidas.
“Todas as pessoas aqui precisam virar a página da enchente e seguir”, afirmou.
Presentes
Também estiveram presentes ao evento o diretor de Habitação da Secretaria de Apoio à Reconstrução do RS, Carlos Comassetto; o assessor da Diretoria de Habitação da Secretaria para Apoio à Reconstrução do RS, Guilherme Genro; e os superintendentes de Rede da Caixa no Vale do Sinos, Marcos Tavaniello, e executivo de Habitação da Caixa no Vale do Sinos, Ricardo Darós; e de Governo em exercício da Caixa no Vale do Sinos, Juliana Alaniz Soares.
Entre os beneficiados nessa primeira convocação da CEF está o vendedor Paulo Xavier, 43 anos. Ele foi ao mutirão para entender os procedimentos para recomeçar, já que a casa dele e dos dois filhos foram destruídas pela enchente. A família vai ganhar três imóveis e eles gostariam que fossem próximos.
“Vamos procurar pelos bairros Estância Velha ou Olaria, sair do Mathias Velho”, contou. A dona de casa Letícia Rosa, 34 anos, também foi atrás de informações e entender como funciona o programa.
Mutirão
No mutirão, as famílias foram atendidas em quatro horários no salão da Paróquia São Pio X, no bairro Mathias Velho. Nesse programa, as famílias habilitadas pelo Ministério das Cidades escolhem e recebem moradias de até R$ 200 mil subsidiadas pelo governo federal.
Esses imóveis são destinados aos beneficiários das faixas 1 e 2 do programa, com renda bruta familiar de até R$ 4.700.
Ao ser contemplada pelas novas moradias, a família que tiver imóvel próprio precisa doar o imóvel atingido pela enchente à Prefeitura, que tomará providências para que o local não possa vir a ser ocupado novamente.
Habitação
Mutirão vai orientar a compra assistida de imóveis para vítimas da enchente em Canoas
Será realizado na sexta-feira, 8, em parceria com a Caixa Econômica Federal, com o Ministério das Cidades, com a Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul e com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Canoas, o mutirão do Programa Minha Casa Minha Vida Reconstrução para instruir sobre a compra assistida de imóveis.
Subsídios do governo federal
O objetivo do evento é orientar as famílias beneficiadas pelo programa, apresentando o fluxo de escolha das moradias subsidiadas integralmente pelo governo federal. O encontro será no salão da Paróquia São Pio X, no bairro Mathias Velho, e devem ser atendidas 176 famílias. Serão quatro turmas nos seguintes horários: 8h30,11h, 14h e 16h
Nesse programa, as famílias habilitadas pelo Ministério das Cidades escolhem e recebem moradias de até R$ 200 mil subsidiadas pela União. Esses imóveis são destinados aos beneficiários das faixas 1 e 2 do programa, com renda bruta familiar de até R$ 4.700.
Ao ser contemplada pelas novas moradias, a família que tiver imóvel próprio precisa doar o que foi atingido pela enchente à Prefeitura, que tomará providências para que o local não possa vir a ser ocupado novamente.
A listagem de beneficiários já habilitados está disponível no site da Caixa (https://www.caixa.gov.br/voce/habitacao/minha-casa-minha-vida/mcmv-reconstrucao).
Serviço
– O quê: mutirão da Compra Assistida do MCMV Reconstrução em Canoas
– Quando: sexta-feira (8 de novembro), das 8h às 17h
– Onde: salão da Paróquia São Pio X (Av. Rio Grande do Sul, 414, bairro Mathias Velho, em Canoas)
Habitação
Prefeitura de Canoas anuncia que irá promover regularização fundiária de mais 6 mil lotes
A Prefeitura de Canoas informou nesta quarta-feira, 29, que está trabalhando para ajudar cerca de 6 mil famílias, ao promover a regularização fundiária em 32 locais da cidade.
Áreas em processo de regularização
Entre as áreas em processo de regularização, com levantamentos em andamento, estão: triângulo da Comtel, triângulo da Nazário, Alameda 2, Alameda 4 e as áreas verde 5 e 11, no bairro Guajuviras; Parque União, Parque São Jorge, Bandeirantes, Boa Vista e Palmitinho, no bairro Rio Branco e União dos Operários, no bairro Mathias Velho.
Também existe a previsão de novo contrato para regularização das áreas Elizabeth Finkler, Eucalipto Velho, Esperança, Quadra LL, Loteamento Torres e Beco do Molinha. Outros 12 mil lotes já foram regularizados pela atual gestão.
A secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Roberta Togni explica que as etapas seguintes para o processo incluirão o cadastramento social das famílias, a fim de terem encaminhadas suas escrituras.
“A regularização fundiária é a garantia de acesso à titulação do terreno que as famílias ocupam há muito anos e, mais que isso, a viabilidade de urbanização, espaços adequados ao pleno desenvolvimento de todas as regiões da cidade”, reforça Roberta.
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