Meio Ambiente
Entenda fenômeno que destelhou milhares de residências em São Luiz Gonzaga
No sábado, 15, por volta de 22h30, ocorreu, na cidade de São Luiz Gonzaga, um fenômeno classificado pela Sala de Situação do Estado como uma microexplosão, decorrente de uma intensa instabilidade associada a uma frente-fria estacionária, juntamente com o fluxo de umidade do norte do país.
A Defesa Civil do Estado deslocou uma equipe até a cidade no início da madrugada de domingo para apoiar a administração municipal.
De acordo com o levantamento da prefeitura, cerca de 1200 residências, quatro escolas, dois postos de saúde, o prédio da Secretaria municipal da Saúde, o Museu Arqueológico e diversos estabelecimentos comerciais foram destelhados por ventos fortes e queda de granizo.
Microexplosão
Além da Defesa Civil estadual e municipal, atuam na cidade guarnições da Brigada Militar, Corpo de Bombeiros Militar e equipes da administração municipal. A microexplosão trata-se de um fenômeno que pode ocorrer quando existem tempestades intensas com muitas descargas elétricas, granizo e muita água na sua base.
Quando a nuvem não suporta mais a quantidade de água, ela “despeja” toda essa quantidade significativa de chuva em direção ao solo, fazendo com que ocorra muita precipitação em pouco tempo, geralmente sendo acompanhada de rajadas de vento que podem chegar a 150km por hora.
Levando-se em conta o tipo de danos ocorridos na cidade de São Luiz Gonzaga, e as imagens captadas do local pela Brigada Militar (14°BPM), a Sala de Situação do RS concluiu que foi um fenômeno dessa natureza que ocorreu na cidade.
Meio Ambiente
RSDP entrega sementes às pessoas colaboradoras no Dia Mundial do Meio Ambiente
A Congregação das Irmãs da Divina Providência tem especial ligação e compromisso com o Meio Ambiente. Uma de suas causas diz respeito à ecologia integral e ao cuidado com a Casa Comum.
“Cuidar do meio ambiente é cuidar do mundo oferecido por Deus, para vivermos como sociedade solidária e amorosa. Que tenhamos cada vez mais consciência que o ambiente nos devolve o que damos a ele”, é externado pelas irmãs.
A Rede de Saúde da Divina Providência traz uma importante reflexão, em especial por este momento de tragédia climática que vivemos em nosso Estado, sobre o cuidado com o nosso planeta.
Para marcar a data, as comissões de gestão ambiental da RSDP, estão promovendo neste Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, a entrega de sementes de girassol às pessoas colaboradoras dos hospitais pertencentes à RSDP – São José, Estrela e Santa Isabel, no Vale do Taquari.
Já em Porto Alegre, no Hospital Independência haverá palestra sobre meio ambiente e o plantio coletivo de uma árvore, enquanto no Divina, está prevista a entrega das sementinhas aos colaboradores durante esta semana.
Meio Ambiente
Prefeitura assina termo de cooperação técnica com RGE para implantação do programa em Canoas
A Prefeitura de Canoas assinou, na terça-feira, 9, termo de compromisso de cooperação técnica com a RGE para implantar no município o programa Arborização Mais Segura.
De acordo com a atual gestão, a iniciativa tem o objetivo de identificar e substituir árvores que apresentam riscos à segurança da população, seja por seu estado fitossanitário comprometido ou pela interferência acentuada nas estruturas urbanas, como obstrução e dano ao calçamento, obstrução da iluminação pública, interferência nas redes de água, esgoto e energia elétrica, além de árvores de característica exótica invasora.
Para o prefeito Jairo Jorge, este é um momento importante, pois Canoas, uma das cidades mais arborizadas da região metropolitana, precisa de um olhar mais atento a esta área.
“Tivemos eventos climáticos significativos em 2023 e 2024 e percebemos que precisamos pensar a cidade de uma forma a reduzir estes eventos. Não podemos mais plantar uma árvore por ser bela como fazíamos em outros tempos. Hoje precisamos de um olhar mais técnico quanto às espécies mais adequadas para o plantio em local adequado”, ponderou.
Programa Arborização Mais Segura
Um projeto desenvolvido entre a Prefeitura e RGE, com estudos técnicos em conjunto, foi o que resultou no Programa Arborização Mais Segura.
“Este cuidado com o ambiente urbano é recente e este olhar mais atento só começou nas últimas décadas. Há mais de um ano estamos dialogando e buscando alternativas para Canoas”, salientou o secretário municipal de Meio Ambiente, Bernardo Caron.
Cássio Lima, consultor da RGE Canoas, ressaltou que “este é um projeto que busca harmonização entre arborização urbana e a rede elétrica da cidade, fazendo o mapeamento dos vegetais que mais danos causam ao município”.
Meio Ambiente
Oscilações climáticas devem provocar queda na colheita do arroz em Nova Santa Rita
Nova Santa Rita é conhecida pelas grandes áreas de plantação de arroz. De acordo com dados da Emater, o município conta com uma área de 4,5 mil hectares plantados, sendo de 3,7 mil hectares de arroz tradicional e 800 hectares de orgânico.
Devido ao excesso de chuva e os longo períodos de seca fizeram com que os números da produção fossem impactados. O cálculo de quanto será a perda das lavouras ainda é levantado junto aos produtores.
Consequências
Até agora, cerca de 30% da área semeada já foi colhida. O término dos trabalhos é estimado para o final de maio. De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater, Igor de Bearzi, o atraso dos trabalhos se deve ao plantio tardio, em decorrência dos fatores climáticos.
“Normalmente, a colheita ocorria entre os meses de março e abril. Se compararmos com ano passado, tivemos uma diminuição nas lavouras. São cerca de 200 hectares a menos”.
Ele explica que a média histórica de produtividade é 100 sacas para o orgânico e 160 para o convencional, o que foi colhido na última:
“Neste ano, as perdas acentuadas na produtividade são em decorrência de fenômenos climáticos”.
De Bearzi mostra os números.
“As chuvas de novembro atrasaram a semeadura e mais de 300 hectares, dos 4.500 hectares geralmente utilizados na cultura no município, não foram utilizados, pois a janela de plantio foi perdida”.
Segundo o engenheiro, temperaturas acima de 35º afetam a formação dos grãos, quando registradas no momento de florescimento do arroz, o que aconteceu durante o último período.
“Tivemos uma das maiores enchentes dos últimos 70 anos. A colheita será muito impactada”.
Produtores falam das perdas
Entre os meses de março e abril, o clima comprometeu diretamente as plantações de arroz no Rio Grande do Sul. Como apontado pela Emater, o período utilizado para o plantio da cultura, teve um excesso de chuvas e vento, o que causará perdas na produtividade pela não realização no melhor período.
O agricultor Marcos Kraeski diz que, com plantação de arroz convencional, foi registrada uma perda de 10% a 15%.
“Os números são comparados com a safra do último ano. Hoje, estou retirando de 150 a 170 sacas do grão, por hectare”.
As lavouras de arroz, embora necessitem de água, quando chove em excesso na semeadura, o produtor não consegue preparar o solo, não consegue realizar o plantio e, consequentemente, no momento da colheita, o que foi plantado tem perdas na produtividade e na produção.
“Nós tivemos uma das maiores enchentes dos últimos 50 anos, a colheita está muito diluída. O cenário é atípico em todo Estado”, frisa o conselheiro do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Silvio Lopes, que também é representante dos arrozeiros no município de Nova Santa Rita.
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