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23/05/2025
 

Geral

Famílias canoenses seguem sendo atendidas pela Defesa Civil após temporal

Redação

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Famílias canoenses seguem sendo atendidas pela Defesa Civil após temporal - Foto: Thiago Guimarães

O Escritório de Resiliência Climática de Canoas (Eclima), em colaboração com a Defesa Civil, continua monitorando as condições meteorológicas e o nível dos rios que afetam diversos pontos do município.

Na Praia do Paquetá, na rua da Barca e na região da Fazendinha, observou-se um aumento no nível das águas da bacia do Rio do Sinos ao longo do dia da quarta-feira, 27.

Visita às famílias

De acordo com a Prefeitura, agentes da Defesa Civil estão realizando patrulhas regulares e esforços de conscientização junto aos moradores ribeirinhos para incentivá-los a evacuar as áreas afetadas. O fornecimento de energia elétrica já foi interrompido na região.

Famílias canoenses seguem sendo atendidas pela Defesa Civil após temporal - Foto: Thiago Guimarães

Famílias canoenses seguem sendo atendidas pela Defesa Civil após temporal – Foto: Thiago Guimarães

Nos bairros Rio Branco e Niterói, houve extravasamento das águas do Rio Gravataí em alguns pontos. O primeiro local a registrar extravasamento compreende uma área de aproximadamente 100 metros da rua Hermes da Fonseca, que é uma área vulnerável e situada abaixo do nível da via pública, ficando fora da zona protegida pelo dique, conforme explicou Guilherme Molin, Secretário de Obras.

Um dos residentes impactados pelo aumento do nível do rio, que resultou em extravasamento através das tubulações devido às inundações, é Marcos Fernando Job Ferreira, morador de Canoas há cerca de 55 anos.

Ele afirmou: “Moro neste endereço há cerca de 55 anos. Aqui, a rua é mais baixa, e não tivemos como bloquear essas tubulações para evitar a entrada da água”.

No bairro Niterói, algumas residências na rua General Sebastião Barreto também foram invadidas pelas águas.

Na Rua D, localizada no bairro Olaria, o Arroio Brigadeira também transbordou na noite de terça-feira, 26, e afetou algumas construções em uma área de invasão. Uma família composta por sete pessoas foi evacuada e recebeu assistência no abrigo estabelecido pela Prefeitura no bairro Mathias Velho.

No bairro Mato Grande, as ruas Antônio Wobeto e Elizabeth Finkler enfrentam inundações devido às águas de um banhado na região. A Diretoria de Trânsito, da Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade, providenciou a sinalização da área, e a Prefeitura disponibilizou um veículo coletivo para transportar os moradores das 5h às 23h30, levando-os a um local seguro onde podem acessar o transporte público ou caminhar com segurança.

A Guarda Municipal está ativamente envolvida em apoiar as demandas decorrentes das fortes chuvas que afetam a cidade. O foco principal de monitoramento está na Praia do Paquetá e na Vala da Madrinha, onde a GM mantém uma base móvel de apoio à comunidade e realiza patrulhamento contínuo.

As informações são de que o efetivo permanece em serviço 24 horas, com equipes alternando turnos. Na Vala da Madrinha, o objetivo é garantir que o trabalho das equipes da Prefeitura seja executado sem interrupções, ao mesmo tempo em que se protege os servidores e equipamentos.

Casos de emergência

Em casos de emergência relacionados às inundações, a Defesa Civil pode ser contatada pelos números (51) 3476-3400 e (51) 99322-5764, enquanto o Corpo de Bombeiros está disponível pelo telefone 193.

A Guarda Municipal (GM) de Canoas também está à disposição no telefone 153, e para relatar transtornos no trânsito, você pode ligar para a Diretoria de Trânsito no número 156.

Caso seja necessário, os ginásios das EMEFs Paulo VI (Av. Irineu Carvalho Braga, 2781, Fátima) e Thiago Würth (Av. Rio Grande Do Sul, 4240, Mathias Velho) estão preparados para receber famílias desabrigadas ou desalojadas.

Meio Ambiente

BRDE alcança R$ 4,7 bilhões em financiamentos em energia limpa na última década

Redação

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BRDE alcança R$ 4,7 bilhões em financiamentos em energia limpa na última década

Ao longo dos últimos dez anos, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) soma R$ 4,7 bilhões em financiamentos para projetos de geração e transmissão de energia com fontes renováveis e para ganhos de eficiência no consumo.

“Trata-se de um volume de recursos que é representativo, pois são investimentos com enorme impacto em favor do meio ambiente, o que reforça o nosso compromisso com o tema da transição energética sustentável”, apontou o diretor de Planejamento do BRDE, Leonardo Busatto, durante a Fiema Brasil 2025, em Bento Gonçalves.

Como painelista convidado do espaço Arena de Inovação, Busatto elencou as diferentes modalidades de atuação do banco para a geração de energia limpa e renovável. Segundo o diretor, as parcerias multilaterais que o BRDE vem incrementando nos últimos anos é um fator que reforça a presença do banco neste segmento. “Não se encontra dinheiro disponível no mundo que não esteja alinhado aos compromissos da preservação ambiental”, frisou.

Ao longo do ano passado, o BRDE financiou um total de 220 projetos de geração de energia limpa na região Sul, incluindo diferentes modalidades, desde a biomassa, biocombustíveis, eólica e hídrica. Os financiamentos somaram R$ 365 milhões em 2024 no Sul do país. O diretor apresentou, ainda, principais projetos financiados pelo banco na última década, considerando também os impactos em termos volume de energia produzida e a respectiva redução na emissão do gás carbônico.

O painel contou, ainda, com a participação do CEO da Phama Energias Renováveis, Luiz Paulo Hauth, que apresentou o projeto de produção de fertilizantes descarbonizados e uma fábrica de ração animal a partir do hidrogênio verde.

A iniciativa já está em implementação da primeira unidade em Passo Fundo e prevê mais duas fábricas nos municípios de Tio Hugo e Condor. O debate foi moderado pelo diretor do Departamento de Energia da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA/RS), Rodrigo Huguenin.

Já na sua 10ª edição, a Fiema Brasil prosseguirá até esta quinta-feira (22/5), no Parque de Exposições de Bento Gonçalves. Além de patrocinador oficial, o BRDE tem estande próprio na feira, que é promovida pela Fundação Proamb.

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Segundo Grande Debate do Fórum Democrático vai discutir cultura e crise climática com Mia Couto

Redação

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Segundo Grande Debate do Fórum Democrático vai discutir cultura e crise climática com Mia Couto

O Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional (FDDR) da Assembleia Legislativa do RS realiza, na quinta-feira, 29 de maio, o seu segundo Grande Debate, no Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

A partir das 18 horas, o encontro vai reunir o escritor moçambicano Mia Couto, o presidente da Assembleia Legislativa, Pepe Vargas (PT), e a reitora da UFRGS, Márcia Barbosa, em torno do tema Diálogo com Mia Couto: cultura e crise climática. A atividade terá entrada franca com reserva de ingressos pela plataforma Sympla (https://bit.ly/43of4xc)

Espaço institucional da ALRS, o Fórum Democrático propicia o diálogo do Legislativo com a sociedade. O presidente Pepe Vargas destaca que a retomada do crescimento econômico do RS passa pela adoção de um novo modelo de desenvolvimento, baseado na sustentabilidade. Enfrentar a crise climática depende, segundo Pepe, de uma construção coletiva que envolva todos os atores da sociedade, de forma a avançar na direção de uma transição ecológica justa.

Com o lema Pacto RS 25, o Crescimento Sustentável é Agora, a gestão 2025 da AL pretende definir as diretrizes para o desenvolvimento sustentável a partir de quatro Grandes Debates, realizados na capital, que terão como base os seguintes eixos temáticos:

  1. Transição ecológica e seu financiamento;
  2. Sustentabilidade na indústria, no comércio e nos serviços;
  3. Sustentabilidade na agricultura e pecuária, e
  4. Desigualdades regionais e sociais.

As discussões continuarão em nove encontros pelo interior do estado, de forma a discutir os temas delimitados pelos eixos nas especificidades das regiões do Rio Grande do Sul. Ao longo de todo o processo, a população também terá voz nas discussões através de uma plataforma digital participativa.

A atração cultural de abertura será o gaiteiro popular Lipsen, conhecido como Gaiteiro do Brique da Redenção.

Sobre Mia Couto

Mia Couto é considerado um dos autores mais importantes da literatura africana contemporânea. Sua obra se destaca pela fusão entre oralidade, tradição africana e inovação linguística, criando um estilo que desafia convenções narrativas e explora a identidade, a memória e as cicatrizes do colonialismo e da guerra em Moçambique.

Em suas obras, apresenta a relação entre seres humanos e o meio ambiente, e a interdependência ecológica está presente em muitos textos, refletindo uma preocupação com a preservação dos ecossistemas e dos saberes tradicionais ligados à terra. Muitos contos de Mia Couto abordam a natureza como força viva e mágica. A paisagem africana aparece como personagem e os protagonistas frequentemente têm relações de respeito e temor com a terra, os rios, os animais e as árvores.

São temas ambientais constantes a preservação da natureza, a espiritualidade ecológica e a sabedoria ancestral. Fora da ficção, Mia Couto também atua como biólogo e defensor ambiental. Ele já escreveu textos, deu palestras e participou de projetos sobre conservação da biodiversidade. Recebeu o Prêmio Camões (2013), considerado o mais importante prêmio literário da língua portuguesa, concedido por Portugal e Brasil a autores que contribuem para a projeção da língua portuguesa.

Algumas obras

  • Terra Sonâmbula (1992) considerado seu romance mais emblemático. Ambientado durante a guerra civil moçambicana, a obra mistura realismo e fantasia para refletir sobre a destruição da identidade nacional e pessoal.
  • A Confissão da Leoa (2012) trata de ataques de leões a uma aldeia em Moçambique. A história é inspirada em fatos reais, mas vai além do realismo, abordando a destruição do equilíbrio entre humanos e natureza.
  • Venenos de Deus, Remédios do Diabo (2008) O romance se passa numa aldeia onde os conhecimentos tradicionais sobre plantas medicinais entram em conflito com a medicina ocidental. Mostra a importância dos saberes populares e da biodiversidade.

* Com informações de Erenice de Oliveira, da assessoria do Fórum Democrático

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Legislativo canoense aprova REFIS 2025 e projeto que estende Gestão Compartilhada aos CEIA

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Legislativo canoense aprova REFIS 2025 e projeto que estende Gestão Compartilhada aos CEIA

Em sessão ordinária realizada na terça-feira, 20, a Câmara Municipal de Canoas aprovou dois projetos de lei encaminhados pelo Executivo que integram o plano de reconstrução do município. As propostas tratam da criação do Programa de Refinanciamento de Dívidas (REFIS 2025) e da ampliação do Programa de Gestão Compartilhada para os Centros de Educação Inclusiva e Acessibilidade (CEIA).

O Projeto de Lei nº 15/2025 institui o REFIS 2025, programa que permitirá a regularização de créditos tributários e não tributários junto ao município. Segundo o projeto, a medida visa aumentar a arrecadação municipal e reduzir o déficit público, além de incentivar a recuperação econômica dos contribuintes e diminuir a judicialização de cobranças.

Conforme a proposta, os débitos vencidos até 31 de dezembro de 2024 e inscritos em dívida ativa poderão ser pagos com descontos significativos em multas e juros. O contribuinte terá a opção de quitação à vista, com 100% de abatimento nas penalidades, ou parcelamento em até 120 vezes: neste caso, com redução de até 50% para grandes dívidas acima de R$ 1 milhão.

Segundo o projeto, “a urgência e relevância da medida se fundamentam no atual cenário econômico e financeiro, que demanda aumento de recursos nos cofres públicos e maior eficiência na gestão da dívida ativa”.

Gestão Compartilhada será estendida aos CEIA

O outro projeto aprovado, o PL nº 14/2025, altera a Lei Municipal nº 5.968/2015, permitindo que os Centros de Capacitação em Educação Inclusiva e Acessibilidade (CEIA) também recebam recursos do Programa de Gestão Compartilhada (PGC), já vigente nas escolas municipais.

A mudança pretende dar maior autonomia financeira aos centros, que atualmente atendem cerca de 230 crianças cada e realizam mais de 8 mil atendimentos anuais nas áreas de psicopedagogia, fonoaudiologia, psicologia e psicomotricidade. De acordo com o Executivo, a ausência de repasses diretos tem dificultado a aquisição de materiais pedagógicos e a realização de pequenos reparos emergenciais.

Conforme o texto, “a inclusão dos CEIA no Programa de Gestão Compartilhada permitirá o atendimento mais ágil de demandas pontuais, especialmente na aquisição de materiais sensoriais, brinquedos adaptados e serviços de manutenção, essenciais para o atendimento educacional especializado”.

Os recursos repassados serão calculados com base no número de alunos atendidos no ano anterior, com valor mínimo fixado em 21 unidades de referência monetária (URM) por aluno/ano.

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