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Motoristas em greve: Sogal pede que sindicato repense e cita crise

Por Simone Dutra
Na manhã desta segunda-feira, 21, os funcionários da empresa de transporte de ônibus de Canoas, a Sogal, paralisaram suas atividades, deixando milhares de usuários esperando nas paradas de ônibus. O manifesto iniciou às 8hs desta manhã, com protestos em frente à empresa.
Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Canoas (Sintrocan), emitiu a seguinte nota explicando os motivos.
“Seguindo a decisão de Estado de Greve definida na assembleia geral da categoria metalúrgica de Canoas e Nova Santa Rita na semana passada e a vontade de todos os trabalhadores da Maxiforja, está sendo realizada hoje uma paralisação que vai atingir os três turnos da empresa. O dia de protesto faz parte das mobilizações da campanha salarial e é em protesto à proposta patronal de parcelar as perdas salariais, sendo 5% retroativos à data-base (maio) e o restante pra completar os 8,34%, em dezembro. Várias empresas da categoria já concederam reajustes repondo as perdas inflacionárias e até concedendo aumento real, mas o sindicato patronal, mais uma vez, cumpre o papel de ser intransigente na mesa de negociações, não atendendo o clamor daqueles que geram a riqueza de suas empresas. Outras paralisações podem ser feitas durante o mês e o sindicato não descarta a possibilidade de realizar uma greve geral na categoria caso a reivindicação salarial não seja atendida”.
Em conversa com representantes da Sogal, no mesmo dia, obtivemos a informação de que empresa estava buscando de forma emergencial uma mediação junto ao ministério público do trabalho, na intenção de chegarem a algum acordo com o sindicato dos trabalhadores. “Prejuízo do sistema de transporte coletivo acumula perdas durante esta pandemia na casa dos R$ 15 milhões de reais, resultado da perda de passageiros que o sistema enfrenta pelos aplicativos de transporte e também pelas restrições impostas do distanciamento social”, disseram.
Nesta quarta-feira, 23, a Sogal enviou à nossa equipe o posicionamento oficial da empresa, na qual pede compreensão e cita crise grave. Confira trechos abaixo:
“A empresa Sogal, através de sua diretoria, vem por meio desta mensagem manifestar sua posição para a comunidade canoense, frente à possibilidade de realização de movimento grevista no sistema de transporte coletivo. Antes de mais, importante reafirmar que o ano de 2020 foi e está sendo muito difícil para todos, em especial para a classe trabalhadora e os setores considerados essenciais, como o transporte coletivo. Enfrentamos esta pandemia e conseguimos chegar até este momento, mas precisamos esclarecer alguns pontos para que não pairem dúvidas sobre a real situação do transporte coletivo em nossa cidade. Com efeito, é forçoso reconhecer que o 13° salário não será pago na integralidade até o final do ano, como ocorreu ultimamente. O Município de Canoas, sensível ao problema, assumiu o compromisso de destinar R$ 200.000,00 na próxima segunda-feira para pagamento desta parcela, que corresponde a cerca de 25% da verba devida aos funcionários, assumindo a empresa a obrigação de pagar o restante em 2021. A proposta, porém, não foi acolhida pelos trabalhadores, contrariando vários outros acordos coletivos de trabalho formalizados entre outras categorias funcionais, cujo pagamento se dará, na maioria dos casos, em até 6 parcelas ao longo do ano de 2021, havendo consenso entre as partes envolvidas. A Prefeitura de Canoas assumiu este compromisso porque reconhece o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão do transporte coletivo, processo este que tramita no ministério público estadual (PA 00739.000018/2019), com este montante devido a empresa, poderemos quitar estas parcelas de forma antecipada já em janeiro de 2021 e equilibrar o contrato de concessão . A situação vivenciada pela Sogal não se diferencia das demais empresas do setor, a exemplo de Porto Alegre, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo ,Sapucaia do Sul, Dois Irmãos e demais cidades da região metropolitana, que foram auxiliadas com o aporte financeiro público para fazer frente as debilidades econômicas dos contratos de concessão. Para deixar clara a grave situação do sistema de ônibus, importante dizer que estamos operando com somente 45% da demanda de passageiros, cuja arrecadação não cobre os custos da folha dos funcionários, aquisição de combustível, pneus e demais insumos. Com esta receita não há como pagar o 13° salário integralmente até o final do ano. O quadro mais dramático é o do confronto, da greve, da paralisação dos serviços, que determinará um grave abalo na arrecadação da empresa, inviabilizando, por completo, a programação de pagamentos do mês de dezembro. Entendemos, assim, que a decisão de paralisação deve ser melhor refletida pela maioria dos trabalhadores. Primeiro porque causa grave colapso na comunidade canoense, que ficará desprovida de atendimento essencial para deslocamento aos serviços básicos, com nefastos reflexos no comércio, indústria e demais serviços locais, impactando negativamente toda cadeia de consumo, frustrando legítimas expectativas. Depois, porque a greve não gerará os recursos financeiros para pagamento do 13° salário, ao contrário, agravará a situação da empresa e pode colocar em risco os empregos dos nossos 680 funcionários. O quadro que se desenha é grave e exige compreensão de todos os envolvidos, pelo que contamos com o apoio e consideração neste momento tão difícil”.
A greve foi decidida em assembleia no último sábado, 19, e, de acordo com os sindicalistas, só será retomado após um acordo.
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CHUVAS: Mais de 7 mil pessoas desalojadas, quatro mortos e 146 municípios afetados no RS

Devido às fortes chuvas que causam estragos em diversas cidades do Rio Grande do Sul, o governo do Estado passou a divulgar boletins com informações para a população.
Confira abaixo o relatório mais recente
- Municípios afetados: 146
- Pessoas em abrigos
- Pessoas desalojadas: 7098
- Pessoas desaparecidas: 1
- Óbitos confirmados: 4
- Feridos: 2
- Pessoas resgatadas*: 733
- Animais resgatados*: 139
- Município com decreto de estado de calamidade pública: 1
Jaguari - Municípios com decreto de situação de emergência: 26
Dona Francisca
Cerro Branco
Agudo
Nova Palma
Cruzeiro do Sul
Passa Sete
São Sebastião do Caí
Cacequi
Rosário do Sul
Tupanciretã
Nova Santa Rita
São Francisco de Assis
Liberato Salzano
Amaral Ferrador
Toropi
Montenegro
Silveira Martins
São Vicente do Sul
Júlio de Castilhos
Paraíso do Sul
Dilermando de Aguiar
Canoas
General Câmara
São Gerônimo
Capão do Cipó
*Apenas as pessoas e os animais resgatados pelas forças de segurança do Estado.
Nível dos rios e lagos
A chuva deixou rios e lagos do Estado em situação de atenção, alguns inclusive atingindo cota de inundação. Confira:
- Rios retornando à normalidade:
Taquari (Santa Tereza a Bom Retiro do Sul) – Declínio dos níveis até o retorno para normalidade, com pequenas elevações em função das chuvas das últimas 24h.
Quaraí – Tendência de declínio.
Dona Francisca – Já declinou até retornar aos níveis normais. - Rios em cota de atenção:
Taquari (Encantado) – tendência de declínio.
Caí (Nova Palmira e Costa do Rio Cadeia) – Tendência de declínio em Nova Palmira e estabilidade em Costa do Rio Cadeia. - Rios em cota de alerta:
Taquari à montante de Encantado (entre Santa Tereza a Muçum) – Tendência de lento declínio dos níveis.
Taquari à jusante de Encantado (de Estrela/Lajeado a Porto Mariante) – Tendência de lento declínio em Estrela/Lajeado, devendo entrar em estabilidade entre Bom Retiro e Porto Mariante.
Caí (São Sebastião do Caí) – Tendência de lento declínio.
Guaíba – Tendência segue em estabilidade, devendo manter os níveis elevados durante os próximos dias, não tendo previsão de que os níveis atinjam as cotas de inundação do Cais Mauá (3 metros) ou da Usina do Gasômetro (3,6 metros).
Gravataí (Gravataí e Alvorada) – Tendência de estabilidade, mantendo os níveis elevados.
Paranhana (Taquara) – Tendência de lento declínio. - Rios em cota de inundação:
Uruguai (São Borja a Uruguaiana) – Tendência de estabilidade entre São Borja e Itaqui e lenta elevação em Uruguaiana.
Ibirapuitã (Alegrete) – Tendência de declínio, com níveis ainda em inundação ao longo do dia.
Ibicuí (Manoel Viana) – Tendência de lento declínio, com níveis ainda em inundação ao longo do dia.
Caí (Montenegro) – Tendência de estabilidade.
Taquari (Taquari) – Tendência de lenta elevação, devendo entrar em estabilidade ao longo do dia.
Jacuí (Cachoeira do Sul até São Jerônimo) – Constante declínio em Cachoeira do Sul e Rio Pardo, e variando entre estabilidade e lenta elevação em São Jerônimo.
Jacuí (Ilhas da RMPOA) – Tendência entre estabilidade e lenta elevação, mantendo os níveis elevados nos próximos dias.
Sinos (Campo Bom e São Leopoldo) – Tendência de lento declínio, já retornando para cota de alerta em Campo Bom. - Nível de rios e lagos
Mais informações
Informações sobre os pontos com bloqueios parciais e totais nas estradas do RS e situação das barragens, além dos avisos e alertas da Defesa Civil e imagens do radar meteorológico podem ser conferidas nos links abaixo.
Alertas
Para aumentar o nível de prevenção, as pessoas podem se cadastrar para receberem os alertas meteorológicos da Defesa Civil estadual. Para isso, é necessário enviar o CEP da localidade por SMS para o número 40199. Em seguida, uma confirmação é enviada, tornando o número disponível para receber as informações sempre que elas forem divulgadas.
Também é possível se cadastrar via aplicativo Whatsapp. Para ter acesso ao serviço, é necessário se registrar pelo telefone (61) 2034-4611 ou clicando aqui. Em seguida, é preciso interagir com o robô de atendimento enviando um simples “Oi”.
Após a primeira interação, o usuário pode compartilhar sua localização atual ou qualquer outra do seu interesse para, dessa forma, receber as mensagens que serão encaminhadas pela Defesa Civil estadual.
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CHUVAS: Sobe para quatro o número de mortos e mais de 130 municípios afetados no Rio Grande do Sul

As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul na última semana já causaram quatro mortes, segundo confirmou a Defesa Civil estadual no domingo, 22. A vítima mais recente é um homem de 59 anos, encontrado sem vida dentro de um carro no Rio Dourado, no município de Aratiba, no norte do estado.
A principal suspeita é de que o veículo tenha sido arrastado pela correnteza na última quinta-feira, 19, enquanto o homem tentava atravessar uma ponte. O desaparecimento foi registrado pela família no sábado, 21, à noite.
Além das vítimas fatais, um homem de 65 anos continua desaparecido em Candelária, na Região dos Vales. Ele estava em um carro com a esposa quando o veículo foi levado pela água na terça-feira, 17. O corpo da mulher já foi localizado.
De acordo com o boletim mais recente da Defesa Civil, divulgado na manhã desta segunda-feira, 23, 132 municípios relataram prejuízos em decorrência das chuvas. Ao todo, 6.258 pessoas estão desalojadas, e 1.071 estão abrigadas em 41 locais de acolhimento.
Destaques
Sobe para três o número de mortos em decorrência das chuvas no RS; mais de 6 mil deixaram suas casas

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou nesta sexta-feira, 20, uma terceira vítima fatal em decorrência das fortes chuvas que afetam o estado desde a segunda-feira, 16. Trata-se de um idoso,de 72 anos, que foi atingido por uma árvore que caiu sobre o carro da família, em Sapucaia do Sul.
De acordo com informações da Prefeitura de Sapucaia do Sul, ele foi identificado como Mauro Perfeito da Silva, que estava com a filha no banco do carona, que ficou apenas ferida.
Na terça-feira, 17 a Defesa Civil confirmou a morte de Geneci da Rosa, de 54 anos, na cidade de Candelária. O carro em que ela estava foi arrastado pela correnteza. O marido, de 65 anos, que estava com ela no momento do acidente, segue desaparecido.
A outra morte também teve encolvimento com um carro, na quarta-feira, 18, após o veículo cair de um ponte que cedeu em um arroio entre as cidades de Caxias do Sul e Nova Petrópolis. A vítima foi identificada como Mario César Trielweiler Gonçalves, de 21 anos.
Confira abaixo o relatório mais recente
- Municípios afetados: 98
- Pessoas em abrigos: 2005
- Pessoas desalojadas: 4011
- Pessoas desaparecidas: 1
- Óbitos confirmados: 3
- Pessoas resgatadas*: 552
- Animais resgatados*: 125
- Município com decreto de estado de calamidade pública: 1Jaguari
- Municípios com decreto de situação de emergência: 8Dona Francisca
Cerro Branco
Agudo
Nova Palma
Cruzeiro do Sul
Passa Sete
São Sebastião do Caí
Cacequi
Lista de municípios que reportaram danos ou intercorrências à Defesa Civil estadual
*Apenas as pessoas e os animais resgatados pelas forças de segurança do Estado.
Hospitais
O Hospital Paraíso, no município de Paraíso do Sul, a energia elétrica e o abastecimento de água já foram restabelecidos. Localizado na Vila Paraíso, os moradores da cidade seguem sem acesso ao hospital.
Em Rolante, por causa do risco de alagamento, 11 pacientes foram transferidos da Fundação Hospitalar e seguem internados no Hospital de Santo Antônio da Patrulha.
Educação
As escolas estaduais estão com feriado-ponte na quinta, 19, e esta sexta-feira, 20, situação já prevista no calendário escolar.
Mais informações
Informações sobre o nível de rios e lagos, os pontos com bloqueios parciais e totais nas estradas do RS, além dos avisos e alertas da Defesa Civil e imagens do radar meteorológico podem ser conferidas nos links abaixo.
Alertas
Para aumentar o nível de prevenção, as pessoas podem se cadastrar para receberem os alertas meteorológicos da Defesa Civil estadual. Para isso, é necessário enviar o CEP da localidade por SMS para o número 40199. Em seguida, uma confirmação é enviada, tornando o número disponível para receber as informações sempre que elas forem divulgadas.
Também é possível se cadastrar via aplicativo Whatsapp. Para ter acesso ao serviço, é necessário se registrar pelo telefone (61) 2034-4611 ou clicando aqui. Em seguida, é preciso interagir com o robô de atendimento enviando um simples “Oi”. Após a primeira interação, o usuário pode compartilhar sua localização atual ou qualquer outra do seu interesse para, dessa forma, receber as mensagens que serão encaminhadas pela Defesa Civil estadual.
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