Saúde
18 canoenses perdem a vida para o coronavírus nos últimos quatro dias
A Prefeitura de Canoas informa que entre os dias 24 e 27 de julho, 18 canoenses perderam suas vidas em decorrência de infecção pelo novo coranavírus.
Durante estes dias, faleceram 11 mulheres, com as seguintes idades: 59, 72, 73, 73, 73, 76, 78, 82, 83, 88 e 89 anos. Já dentre os homens, os 7 pacientes que perderam a vida tinham 52, 67, 77, 79, 83, 84 e 86 anos.
Com estes novos casos, a cidade registra 84 óbitos até o momento.
Nota de pesar
Aos familiares e amigos das vítimas, a Prefeitura expressa seu pesar. “Reforçamos, como sempre, a toda a população o pedido para que só saia de casa quem precisar e que, caso exista essa necessidade, saia usando máscara. Familiares e pessoas que tiveram contato com as vítimas serão monitorados pela equipe de vigilância epidemiológica do município”.
Números gerais do coronavírus no município
- Negativados: 5.201
- Recuperados: 1.658
- Confirmados: 2.240
- Óbitos: 84
- Total de leitos em UTI: 104
- Leitos em UTI ocupados: 85,3%
- Total de leitos Covid-19: 44
- Leitos de UTI Covid-19 ocupados: 100%
Saúde
Hospital para casos suspeitos de dengue já atendeu mais de 350 pacientes
Desde o o começo do sábado, 27 até o início da noite de domingo, 28, o hospital de campanha montado em Canoas contabilizou mais de 350 pacientes atendidos. A estrutura, montada ao lado da UPA Boqueirão, recebe pacientes com sintomas compatíveis com a dengue e funciona 24 horas, todos os dias, assim como as demais unidades de pronto atendimento da cidade.
Na sexta-feira, 26, os serviços das UPAs Rio Branco e Mathias Velho registraram, respectivamente, 284 e 237 atendimentos, enquanto a Boqueirão recebeu 330 pacientes. No sábado, 27, com o início da operação da nova estrutura, os números de atendimentos reduziram para de 269 na Rio Branco e 202 na Mathias. No domingo, ambas registraram 230 e 163, respectivamente.
Na UPA Boqueirão, foram realizados 435 atendimentos no sábado, sendo 250 apenas no Hospital de Campanha. No domingo, a procura foi de 340 pacientes, 94 deles acolhidos na nova estrutura até às 18 horas.
Redução no tempo de espera
Na avaliação da Secretaria da Saúde de Canoas, houve melhoras em relação ao tempo de espera para o primeiro atendimento. Na sexta-feira, a média era de quase 3 horas, enquanto no domingo chegava a pouco mais de 1 hora.
“Este primeiro final de semana foi importante para entendermos alguns fluxos que precisavam ser acertados, para que o atendimento seja mais rápido e eficiente. Mesmo assim, percebemos, com a alta procura, como essa estrutura era necessária para desafogar os demais equipamentos de saúde”, avaliou o secretário municipal, Mauro Sparta.
O atendimento foi aprovado por Kelly Araújo, moradora do bairro Guajuviras. Ela procurou o local porque os filhos apresentavam sintomas de dengue. Com o resultado dos testes em mãos, saiu aliviada porque o diagnóstico não se confirmou. “O hospital de campanha facilitou, vai ajudar bastante. É importante ter esse espaço por causa da superlotação que está tendo por causa da H1N1, muitos conhecidos meus estão com influenza. Acho muito importante essa separação. E vai agilizar bastante o atendimento”, afirmou.
Serviço
O Hospital de Campanha conta com três consultórios médicos, 14 salas de atendimento e observação e uma sala para medicação. No local, é feito o acolhimento dos pacientes para diminuir a pressão dos atendimentos na UPA Boqueirão, que registra o maior número de casos de dengue em Canoas. A estrutura funcionará por 90 dias no local. A Prefeitura de Canoas afirma que o atendimento nas UPAs é prioritário para casos de alta e média complexidade. Pacientes com sintomas leves devem procurar as unidades básicas de saúde.
Saúde
Canoas pede mudança no critério para envio de vacinas da dengue
Devido aos mais de 3,4 mil casos de dengue confirmados em Canoas, mais os altos números nas cidades da Região do Vale do Sinos, o governo municipal enviou ofício ao Ministério da Saúde solicitando que os critérios para distribuição das vacinas sejam a infestação existente nas cidades e o número de óbitos.
Nos dados presentes no Painel de Casos de Dengue do Governo do Estado, Canoas registra, nesta sexta-feira, 26, 2.035 casos confirmados. Já nos números reais, computados pela Secretaria Municipal de Saúde, apontam um total de 3.434 casos. A Região 8 — Vale do Caí e Região Metropolitana, da qual a cidade é integrante, apresenta 3.988 casos confirmados e sete óbitos.
Já a Região 10, Capital e Vale do Gravataí, que foi priorizada no momento do envio, apresenta 3.054 casos e cinco óbitos. Esse número é menor que o registrado em Canoas e outras regiões, como a do Vale do Sinos, que tem 21.361 casos e 23 óbitos e a Fronteira Noroeste, com 18.467 confirmações e 23 mortes.
Saúde
Pressão alta é responsável por 80% dos AVCs no mundo
O 26 de abril é marcado como o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Segundo os dados mais recentes da Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2019, os estados com maiores prevalências de diagnóstico médico de pressão alta são Rio de Janeiro (28,1%), Minas Gerais (27,7%) e Rio Grande do Sul (26,6%).
Os dados foram levantados pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde.
O relatório mostra ainda um aumento na prevalência do indicador entre os homens, variando 5,9% para mais. De acordo com o cardiologista do Hospital Divina, da Rede de Saúde da Divina Providência, Cristian Rafael Sloczinski, a hipertensão é responsável por 80% dos AVCs e 60% dos infartos agudos do miocárdio no mundo.
O médico alerta que, somente no Brasil, ocorrem mais de 350 mil óbitos por causa cardiovascular todos os anos, e a hipertensão é a principal responsável por essas mortes. “Não bastasse o fato de aproximadamente 30% da população brasileira ser hipertensa, é uma doença em crescimento: nos últimos 10 anos tivemos um aumento de 15% no número de hipertensos no Brasil”, informa o cardiologista.
Além de causas hereditárias, a pressão alta tem relação com o estilo de vida. “Sobrepeso, sedentarismo, consumo excessivo de sal e estresse estão diretamente ligados a chance de desenvolvê-la”, explica Cristian. O cardiologista complementa que, na maioria das vezes, não há cura, mas a hipertensão arterial pode ser tratada, e o paciente pode ter uma vida normal.
“É importante manter o acompanhamento médico. O tratamento inclui medicamentos e modificações no estilo de vida, como reduzir peso, exercitar-se, parar de fumar, reduzir o consumo de bebidas alcoólicas, reduzir o sal na dieta e evitar o estresse”, recomenda o profissional.
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