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14/08/2025
 

Política

Deputado Nereu Crispim é investigado por suspeitas de Caixa-2

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A sigla PSL – Partido Social Liberal, do presidente da república Jair Bolsonaro, tem enfrentado instabilidade em todo o país diante de acusações e brigas internas entre seus partidários recém-eleitos. Tais fatos também ocorreram com o canoense Nereu Crispim, deputado federal eleito com mais de 30 mil votos. Seu nome circulou nos principais veículos de comunicação do estado na última semana por suspeitas de que tenha usado Caixa-2 em sua campanha. Tramita no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ação conta Nereu alegando suspeitas de irregularidades no período eleitoral de 2018.

Ação

O processo contra o parlamentar foi protocolado no início do ano pelo segundo suplente de deputado federal, Marco Marchand (PSL). A ação de impugnação de mandato eletivo (Aime) tramita no TRE em sigilo, mas, segundo informações do portal gaúchazh, versa sobre suposto abuso de poder econômico, omissão de receitas e despesas na campanha e captação ilícita de votos. O relator do caso é o desembargador eleitoral João Batista Pinto Silveira. Ainda, segundo o veículo, parte da peça se baseia em extratos de depósitos e pedidos de quebra de sigilo bancário e telemático.

Acusações

A ação também envolve registros feitos pelo sargento reformado Julio Cesar Doze (PSL), candidato a deputado estadual não eleito. Ele e Crispim eram colegas e formaram uma dobradinha nas eleições. Em 20 de dezembro de 2018, o sargento reconheceu sua assinatura em uma declaração por escrito onde relata que Crispim haveria prometido investimento de R$ 33 mil na campanha. Ainda, segundo o texto, o deputado federal não teria utilizado a conta oficial de campanha de Doze, conforme manda a lei.

Sargento

Após a divulgação do ocorrido, o Sargento Julio Cesar Doze divulgou nota onde negou as informações contidas no texto assinado em dezembro de 2018. Ele afirma que foi “atraído por uma cilada de um sem moral, sem escrúpulos, honra, caráter e nenhuma dignidade” e pede perdão ao deputado: “Nereu Crispim provará nos autos sua inocência”.

O que diz Crispim

Em nota divulgada nas redes sociais, Crispim afirma que está plenamente tranquilo e disponível pra prestar contas à Justiça, à imprensa e aos meus eleitores. O parlamentar ainda diz que é vítima de uma atitude desonesta e esclarece que a declaração do Sargento Doze foi assinou sob coação, assédio e extorsão de “um grupo de marginais travestidos na figura de políticos”. Crispim ainda promete que medidas judiciais serão adotadas contra as pessoas que teriam forjado a declaração. “Reafirmo minha serenidade, absoluta inocência e total disponibilidade para quaisquer esclarecimentos. Sigo meu trabalho parlamentar focado na produtividade e transparência, com integral prestação de contas através das redes sociais”, completa o deputado.

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Política

NOVO e PL iniciam articulação para projeto conjunto no RS

Redação

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NOVO e PL iniciam articulação para projeto conjunto no RS

Representantes do partido NOVO no Rio Grande do Sul e o pré-candidato ao governo do Estado, deputado federal Luciano Zucco (PL), realizaram nesta sexta-feira, 8, a primeira reunião de trabalho após o anúncio de aliança entre as siglas. O encontro, realizado em um auditório com presença de filiados do NOVO de diversas regiões, marcou o início das discussões para a elaboração de um projeto conjunto para as eleições de 2026.

Durante o evento, Zucco afirmou que a parceria entre PL e NOVO busca promover mudanças no Estado e destacou a importância de união em torno de objetivos comuns. Já o deputado estadual Felipe Camozzato (NOVO) declarou que a aliança pretende apresentar propostas para impulsionar o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, ressaltando a convergência de valores entre as legendas.

Segundo os organizadores, novas reuniões estão previstas para aprofundar o plano de governo que será apresentado aos eleitores.

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Larissa Rodrigues toma posse como vereadora no Legislativo canoense

Redação

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Larissa Rodrigues toma posse como vereadora no Legislativo canoense

Tomou posse como vereadora na quinta-feira, 7, a primeira suplente do PL, Larissa Rodrigues. Ela assume a vaga deixada por Ezequiel Vargas, que teve seu mandato cassado. Larissa já havia exercido o cargo anteriormente, quando apresentou e articulou a aprovação da lei municipal que instituiu o Maio Laranja — campanha voltada à prevenção do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes.

Aos 25 anos, ela estuda administração e se define como cristã e conservadora. Atualmente, estava lotada na Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, atuando como adjunta de trânsito. Segundo a vereadora, “é uma honra e um privilégio enorme voltar a essa casa como uma representante do povo, escolhida 1473 vezes por pessoas que acreditam em uma Canoas melhor. “Assumo para construir pontes e não muros. Sem demagogia, apenas o trabalho honesto e a fé em Deus”, disse Larissa.

“Quero salientar também o trabalho sério que essa Câmara vem desempenhando e o meu compromisso com as pessoas, com a família canoense, com as nossas crianças. Minha declaração hoje é de agradecimento. Contem comigo para fazer esta casa e Canoas ainda mais fortes”, concluiu a representante do PL.

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Ezequiel Vargas (PL) é o segundo vereador cassado em Canoas em sete meses de Legislatura

Redação

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Ezequiel Vargas (PL) é o segundo vereador cassado em Canoas em sete meses de Legislatura

Após sessão tumultuada e longa, os vereadores de Canoas cassaram o vereador Ezequiel Vargas (PL) por 18 votos a 3. Os trabalhos foram interrompidos diversas vezes, e na mais grave foi quando durante a apresentação de defesa do parlamentar foi anunciado que ele e seu gabinete já tinham sido exonerados e que estava no Diário Oficial da casa desde a manhã de quinta-feira, 6. A transmissão ao vivo no canal da Câmara no Youtube foi pausada e diversos vídeos nos perfis do advogado de defesa e do próprio vereador acusado começaram a divulgar que tudo se tratava de um teatro.

Ezequiel é o segundo vereador cassado pelos seus pares em sete meses de legislatura. Em abril, Giovani Rocha (PSD) também teve seu mandato retirado pelos seus colegas em denúncia de que ele tinha três assessores que cumpriam carga horária em uma instituição.

Entenda o caso

No final de maio, a Câmara Municipal de Canoas aprovou a abertura de uma Comissão Processante para apurar uma denúncia apresentada contra o vereador Ezequiel Vargas Rodrigues (PL). O pedido foi protocolado por Ágata Vieira Mostardeiro, bióloga, e Mayara Luciana Terra Alves, estudante, ambas eleitoras do município.

De acordo com a denúncia, o parlamentar teria publicado, em maio de 2025, conteúdos em suas redes sociais que, segundo as autoras, apresentariam linguagem ofensiva e discriminatória contra mulheres de Canoas. As publicações teriam sido feitas no contexto do Dia das Mães e, conforme alegado no documento, incluiriam manifestações consideradas pelas denunciantes como ideológicas, misóginas e transfóbicas.

Entre os trechos mencionados no texto, estão declarações em que o vereador teria afirmado que “não admira mulheres de esquerda”, além de responder a postagens de cidadãs com comentários classificados pelas denunciantes como depreciativos. Também é citada, segundo o documento, uma publicação com referência a “militância para matar crianças no ventre”.

As autoras alegam que os conteúdos foram direcionados a eleitoras “de esquerda” do município, incluindo uma das signatárias da denúncia. A denúncia também apresenta o que as autoras descrevem como histórico de condutas públicas do vereador, mencionando situações envolvendo profissionais da saúde, da educação e do Detran-RS.

Com base nessas informações, as autoras sustentam que o vereador teria, em tese, incorrido em infração político-administrativa prevista no artigo 7º, inciso III, do Decreto-Lei 201/1967 e no artigo 23, inciso III, da Lei Orgânica do Município de Canoas, por possível quebra de decoro parlamentar. O pedido também faz menção a artigos do Código Penal e a entendimentos do Supremo Tribunal Federal, no que se refere a injúria, transfobia e violência psicológica contra a mulher.

A denúncia foi arquivada pela Polícia Civil, onde também foi feita a denúncia, mas seguiu seu trâmite na Câmara de Vereadores resultando na cassação nesta quinta-feira, 6.

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