Política
Ezequiel Vargas (PL) é o segundo vereador cassado em Canoas em sete meses de Legislatura

Após sessão tumultuada e longa, os vereadores de Canoas cassaram o vereador Ezequiel Vargas (PL) por 18 votos a 3. Os trabalhos foram interrompidos diversas vezes, e na mais grave foi quando durante a apresentação de defesa do parlamentar foi anunciado que ele e seu gabinete já tinham sido exonerados e que estava no Diário Oficial da casa desde a manhã de quinta-feira, 6. A transmissão ao vivo no canal da Câmara no Youtube foi pausada e diversos vídeos nos perfis do advogado de defesa e do próprio vereador acusado começaram a divulgar que tudo se tratava de um teatro.
Ezequiel é o segundo vereador cassado pelos seus pares em sete meses de legislatura. Em abril, Giovani Rocha (PSD) também teve seu mandato retirado pelos seus colegas em denúncia de que ele tinha três assessores que cumpriam carga horária em uma instituição.
Entenda o caso
No final de maio, a Câmara Municipal de Canoas aprovou a abertura de uma Comissão Processante para apurar uma denúncia apresentada contra o vereador Ezequiel Vargas Rodrigues (PL). O pedido foi protocolado por Ágata Vieira Mostardeiro, bióloga, e Mayara Luciana Terra Alves, estudante, ambas eleitoras do município.
De acordo com a denúncia, o parlamentar teria publicado, em maio de 2025, conteúdos em suas redes sociais que, segundo as autoras, apresentariam linguagem ofensiva e discriminatória contra mulheres de Canoas. As publicações teriam sido feitas no contexto do Dia das Mães e, conforme alegado no documento, incluiriam manifestações consideradas pelas denunciantes como ideológicas, misóginas e transfóbicas.
Entre os trechos mencionados no texto, estão declarações em que o vereador teria afirmado que “não admira mulheres de esquerda”, além de responder a postagens de cidadãs com comentários classificados pelas denunciantes como depreciativos. Também é citada, segundo o documento, uma publicação com referência a “militância para matar crianças no ventre”.
As autoras alegam que os conteúdos foram direcionados a eleitoras “de esquerda” do município, incluindo uma das signatárias da denúncia. A denúncia também apresenta o que as autoras descrevem como histórico de condutas públicas do vereador, mencionando situações envolvendo profissionais da saúde, da educação e do Detran-RS.
Com base nessas informações, as autoras sustentam que o vereador teria, em tese, incorrido em infração político-administrativa prevista no artigo 7º, inciso III, do Decreto-Lei 201/1967 e no artigo 23, inciso III, da Lei Orgânica do Município de Canoas, por possível quebra de decoro parlamentar. O pedido também faz menção a artigos do Código Penal e a entendimentos do Supremo Tribunal Federal, no que se refere a injúria, transfobia e violência psicológica contra a mulher.
A denúncia foi arquivada pela Polícia Civil, onde também foi feita a denúncia, mas seguiu seu trâmite na Câmara de Vereadores resultando na cassação nesta quinta-feira, 6.
Política
Canoas terá monitoramento em tempo real em áreas com risco de alagamentos

Por unanimidade, os vereadores de Canoas aprovaram, na sessão ordinária desta terça-feira, 23, o projeto de lei de autoria do vereador Eric Douglas (União), que institui um sistema de monitoramento informatizado em tempo real em áreas de risco de enchentes. A proposta determina a instalação de câmeras nas casas de bombas, nas beiradas de rios e arroios do município, além da realização de inspeções técnicas bimestrais nesses locais.
A medida surge como resposta direta aos eventos climáticos extremos que atingiram Canoas nos últimos anos, em especial à enchente histórica de maio de 2024, que alagou aproximadamente dois terços da cidade e deixou milhares de pessoas desabrigadas. Conforme destacou Eric Douglas durante a sessão, o projeto foi construído a partir da escuta da comunidade.
“Quem viveu, sabe o que aconteceu, a gente quase teve outra enchente meses atrás e os próprios moradores instalaram uma câmera com recursos próprios, e funcionou”. “A partir disso, conversamos com o Executivo, apresentamos a ideia e agora ela se concretiza com este projeto que é do povo, não meu”, afirmou o vereador, que também preside a Câmara.
Pelo texto aprovado, o sistema deverá contar com sensores, equipamentos de coleta e transmissão de dados e publicação das informações no site da Prefeitura, garantindo acesso público e em tempo real à situação dos pontos monitorados. O objetivo é permitir que tanto os moradores quanto os órgãos responsáveis possam acompanhar, de forma transparente, o comportamento dos corpos hídricos da cidade.
Além da instalação das câmeras, o projeto obriga a realização de inspeções técnicas a cada dois meses. As equipes deverão avaliar o nível de assoreamento, poluição e erosão dos arroios, identificando pontos críticos e recomendando ações corretivas ou preventivas. Os relatórios dessas vistorias também deverão ser divulgados de forma pública.
A justificativa da proposta reforça que o comportamento das chuvas mudou, com registros de até 300 mm de precipitação em um único mês, e que o município precisa se adaptar a essa nova realidade climática. “Essa é uma realidade que veio para ficar. Precisamos evitar novas tragédias”, defende o texto.
Eric Douglas também destacou a importância da união entre os parlamentares na aprovação da proposta: “Agradeço aos colegas que entenderam a urgência. Hoje o projeto foi aprovado por unanimidade, porque é da Casa do povo. Que sirva como mais um passo na reconstrução de Canoas”.
Ainda durante sua fala, o vereador antecipou que deve apresentar outro projeto voltado à transparência na saúde pública. Segundo Eric, a ideia é instalar câmeras nas recepções das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), permitindo à Secretaria Municipal de Saúde monitorar a lotação das unidades em tempo real e aprimorar o atendimento. O projeto aprovado agora segue para sanção do prefeito Airton Souza. Caso sancionado, entra em vigor na data de sua publicação.
Política
União Brasil realiza encontro com lideranças e militância em Canoas

O partido União Brasil promoveu, na segunda-feira, 15, um encontro no CTG Rancho Crioulo, em Canoas, reunindo cerca de 200 pessoas, entre lideranças políticas e militantes de diversas cidades do Rio Grande do Sul. O evento teve como objetivo discutir estratégias para as eleições de 2026 e fortalecer a presença da sigla no cenário político estadual e federal.
Durante o encontro, foram apresentados balanços de atuação parlamentar, perspectivas de crescimento do partido e articulações visando ampliar a representação do União Brasil na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.
O deputado federal Luiz Carlos Busato, presidente estadual da legenda, destacou o desempenho do partido na última eleição, na qual foram eleitos quatro parlamentares federais e estaduais, e apontou a meta de ampliar essa participação. Segundo ele, o fortalecimento das bases e a formação de novas lideranças são prioridades para o próximo ciclo eleitoral.
O vice-prefeito de Canoas, Rodrigo Busato, ressaltou a parceria com o atual governo municipal e defendeu a proximidade com a população como forma de atuação política. Já o presidente da Câmara de Vereadores de Canoas, Eric Douglas, comentou sobre os desafios do Legislativo e a busca por políticas públicas que estimulem o desenvolvimento do município.
O presidente municipal do União Brasil em Canoas, Ricardo Spiercart, avaliou o evento como um indicativo de mobilização da militância e afirmou que a cidade tem potencial para ampliar a representatividade do partido. Lideranças de outros municípios também participaram do encontro, entre elas o presidente do União Brasil em Alvorada, Professor Borba, e o deputado estadual Dr. Thiago, presidente do diretório de Porto Alegre.
O evento foi encerrado com manifestações de apoio à ampliação da bancada do partido no Estado e na Câmara Federal, além de reafirmações sobre a importância de articulação conjunta para o fortalecimento da legenda nos próximos pleitos.
Política
Partido do MBL deve disputar as eleições de 2026 no Rio Grande do Sul

O partido Missão, em vias de ser homologado pela Justiça Eleitoral (TSE), após cumprir a meta exigida de 547.042 mil assinaturas validadas, dpretende disputar as eleições em 2026. Criada em aproximadamente 18 meses de coleta de fichas de apoio, a legenda será uma alternativa para os eleitores gaúchos.
A Missão é o partido que representa o grupo político Movimento Brasil Livre, que liderou o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
O comunicador e porta-voz nacional da iniciativa, Jota Júnior, garante essa participação no próximo pleito.
“A nossa primeira Missão será garantir uma ruptura com o período incubado no qual o Rio Grande do Sul está, em função da irresponsabilidade fiscal, do descompromisso e ausência de perspectiva em recolocar o Estado no cenário que merece, que é de protagonista nacional”, ressaltou.
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